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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Missões Mundiais na Rio 2016

Para a obra missionária, a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 abre oportunidades de fazer missões mundiais sem sair do país e, por tabela, mobilizar um exército de evangelistas. Os cerca de 2.400 dias até a abertura dos Jogos representam a contagem regressiva para a invasão da maior "delegação" de voluntários já vista na história. Esta é uma das maiores conquistas brasileiras dos últimos anos no cenário esportivo mundial. Entretanto, para nós, que há décadas militamos no uso desta linguagem universal do esporte como ferramenta evangelística, a Rio 2016 tem um enfoque mais relevante que o aspecto meramente esportivo e econômico.

Com esta escolha, o Brasil se projeta, em definitivo, no mapa do esporte mundial. Serão seis anos de grandes eventos esportivos no país, começando em 2011 com os Jogos Militares Mundiais, também na cidade do Rio de Janeiro, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, sem contar um sem-número de eventos paralelos para testes de instalações.

Porém, este privilégio implica em grandes responsabilidades para a igreja evangélica brasileira. Muitos líderes em nosso país questionam, ou simplesmente desconhecem, o uso desses eventos esportivos como palco para ações evangelísticas. É preciso, entretanto, dizer que o binômio esporte-missões remonta aos primórdios da igreja cristã. No capítulo 18 do livro de Atos, a Bíblia descreve a história do apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária, quando deixa a cidade de Atenas e vai para Corinto, onde encontra um casal de judeus, Priscila e Áquila, que haviam deixado Roma perseguidos pelo Imperador Cláudio. Como eram todos da mesma profissão, Paulo se uniu a eles e juntos começaram a fabricar tendas.

Infelizmente, a ênfase da igreja contemporânea, neste texto, tem sido o uso de uma profissão para o levantamento de recursos no campo missionário. Mas o que movia Paulo a percorrer cidades não era a necessidade de levantar recursos para a manutenção de seu ministério, mas sim sua paixão evangelística. O missionário Paulo, contextualizado com os diversos movimentos de seu século, sabia exatamente que naqueles dias estava acontecendo em Corinto um evento esportivo conhecido como Jogos Ístmicos, uma variação dos Jogos que acontecia na cidade próxima de Olímpia. Por isso, um grande número de visitantes e esportistas presentes em Corinto atraía a atenção do apóstolo.

Levamos dois mil anos para entender que eventos esportivos mundiais são grandes palcos para a pregação do Evangelho. Foi por isso que levamos 104 voluntários para a China no ano passado, e no próximo ano levaremos cerca de 300 voluntários para a África do Sul para servirem durante a Copa. (Por Marcos Grava, pastor, coordenador do Programa Esportivo Missionário de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira e dos projetos Voluntário África 2010 e Voluntário Brasil 2014)

Um comentário:

Gustavo Reis disse...

Eu sabia disso antes! Antes de esta notícia sair, eu falei aos meus amigos cariocas que são opositores do Rio 2016, que eu pretendia evangelizar e ganhar a alma dos turistas europeus e norte-americanos para o Cristo, aí um deles me disse: "Sua visão é de Deus!" Em seguida eu disse a eles que se o Rio não ganhasse, nós teríamos que ter muito dinheiro para viajar à Europa, mas lá era muito dificíl de dar boas-vindas aos estrangeiros devido à xenofobia. Mas temos que enfrentar a xenofobia, o nenoanzismo, o racismo. Nós nascemos para vencer!

Fiquei muito feliz ao saber desta notícia porque eu fiquei sabendo que Deus está me preparando para isso.

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