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sábado, 23 de janeiro de 2010

Mais de 40 mortos em violência religiosa

NIGÉRIA (27º) - Mais de 40 pessoas foram mortas na cidade de Jos, Nigéria, depois que 200 jovens muçulmanos atacaram um vilarejo cristão próximo a uma igreja católica em Nasarawa Jos, dando início a uma grande onde de violência.

De acordo com fontes locais, os jovens muçulmanos alegaram ter se reunido para reformar uma casa próxima à igreja Saint Michael, propriedade de um muçulmano que supostamente assassinou três cristãos durante a violência no norte de Jos em novembro de 2008. No entanto, ao invés de reformar a casa, os jovens atacaram a igreja, deixando muitos cristãos mortos e feridos. Eles também incendiaram uma série de casas, comércios e igrejas, incluindo a Igreja Apostólica de Cristo e duas igrejas Evangélicas Africanas, uma em Dutse Uku e outra em Rikkos.

Inconformados por causa da violência, jovens cristãos se reuniram para um ataque de retaliação, e a violência logo se espalhou para outras regiões do norte de Jos.

Uma testemunha ocular informou que há 20 mortos no Hospital Escola da Universidade de Jos, 19 no hospital da Força Aérea e sete largados nas ruas. Os militares também estavam colocando diversos corpos nos caminhões.

Em uma coletiva de imprensa realizada no domingo, a polícia do Estado de Plateau atribuiu a violência ao ataque na igreja Saint Michael, e afirmou que 30 homens armados foram presos por terem ligação ao ataque, dos quais cinco usavam uniformes militares.

O diretor executivo da CSW, Mervyn Thomas, disse: “Esse incidente é o mais recente em uma série de ataques à comunidade cristã em Jos que teve início em 2001. Infelizmente, já que os causadores da violência religiosa raramente são julgados, muitos cidadãos não confiam nas autoridades para lhes garantir sua segurança”.


Tradução: Missão Portas Abertas


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mais de 200.000 presos políticos sofrem em campos de concentração





COREIA DO NORTE (1º) - A Comissão de Direitos Humanos na Coreia (NHRCK) publicou um relatório ontem, na capital de Seoul, dizendo que a Coreia do Norte tem, aproximadamente, 200.000 prisioneiros políticos. 

 “Descobrimos, por meio de investigações em que recebemos ajuda de outras organizações, que existem seis campos para prisioneiros políticos no país”, afirmou um oficial. “Nesses campos, os prisioneiros são mantidos presos por correntes”. 


Quanto à situação geral dos direitos humanos no país, a Comissão não tem dúvidas: “Praticamente todo o tipo de violações de direitos humanos foram cometidas nesses campos de concentração, incluindo a execução secreta de prisioneiros”, sem que haja um julgamento. 

Para a NHRCK, “o governo sul-coreano deveria persuadir as autoridades norte-coreanas a resolver esses problemas, por meio da cooperação com organizações de direitos humanos nacionais e estrangeiras”. 

Uma fonte local afirmou: “A situação ainda é pior se considerarmos que não há dados oficiais ou não oficiais sobre os prisioneiros. O regime de Kim Jong-il reforça a lei que afirma: ‘se um homem é ladrão, seus filhos e netos também serão’. Com uma teoria tão absurda no Código Penal, as prisões e os campos de concentração se enchem muito rápido”. 

Além disso, para o governo em Pyongyang, “qualquer atividade religiosa, exceto a do ‘amado líder’, é um ato de submissão ao imperialismo estrangeiro. Por essa razão, os integrantes de todas as religiões são os mais afetados pela repressão do governo”. 

“A crise econômica também contribuiu. As pessoas que ficam sem comer por dias estão prontas para quebrar a lei sem pensar nas consequências.” 

Tradução: Missão Portas Abertas 

Fonte: AsiaNews


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Evangélicos são presos por crerem em Jesus


MÉXICO (*) - Em 17 de janeiro, chefes de Saltillo, Estado de Chiapas, prenderam cristãos da comunidade. As autoridades pressionam os cristãos e os ameaçam a fim de que renunciem a fé cristã evangélica, uma vez que a maioria da comunidade é católica.

As autoridades reivindicam que é crime não apoiar eventos católicos e que é também um sinal de que os evangélicos não se importam com sua comunidade. Essa é uma discussão comum entre católicos no Estado de Chiapas.
Cinco homens influentes na comunidade intensificaram sua discussão com os cristãos, e no dia 17 declararam: "Prendemos esses crentes porque a fé deles em Jesus Cristo faz com que não gostemos deles e não os queremos mais em nossa comunidade".
Esses mesmos homens lideraram um grupo que foi de casa em casa, detendo oito cristãos e levando-os para a prisão. Os homens ficaram detidos da noite de domingo até a noite do dia seguinte.
Ao liberar os cristãos, os chefes da comunidade os impediram de retornar para casa e informou que suas famílias teriam de ir embora.
Foi feito um apelo à instância superior, em Las Margaritas, que se reunirá para decidir onde os cristãos serão alojados.
No momento, não se planeja levar os cristãos de volta a sua casa original. Eles terão primeiro que deixar a comunidade, mudar-se e então fazer um apelo, pedindo para retornar para sua propriedade.
Mesmo recebendo permissão para retornar, os chefes de Saltillo não sofrerão nenhuma ação legal.
Martin Gómez Cruz, um dos cristãos presos, disse: "Eu estou bem. Não fomos agredidos, mas violaram nosso direito de crer em Jesus Cristo. Continuamos a confiar em Deus porque Ele é nosso apoio".




Tradução: Missão Portas Abertas
www.portasabertas.org.br

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ore por cristãos afetados por conflito





NIGÉRIA (27º) - Fontes informaram que a região de Jos, norte da Nigéria, está em conflito. O representante da polícia do estado Greggory Anyanting, que realizou uma breve conferência em seu escritório com outros oficiais do governo, disse que a crise foi causada por alguns jovens muçulmanos que, sem motivos, atacaram os cristãos da igreja Saint Michael, na região de Nasarawa Gwong. Ele afirma que as investigações ainda irão estabelecer as causas da violência.

Os relatos que foram publicados na mídia internacional indicam que o conflito se iniciou em uma vizinhança em que muçulmanos e cristãos moram juntos. Até agora, há informações de que 12 pessoas foram mortas.

A polícia afirma ter a situação sob controle, e já prendeu 35 pessoas. Foi estabelecido um toque de recolher das 18h até 6h.

A situação em Jos está piorando. Pode-se ouvir muitos tiros em toda a cidade e dois membros da equipe tiveram que se mudar. Ore por essa situação.

Um colaborador foi até o hospital para visitar as vítimas, mas o escritório continua fechado.

Pedidos de oração

•    Ore pela intervenção de Deus nesta situação. Para que haja paz, e para que os jovens não se aproveitem dessa situação.

•    Ore para que as autoridades consigam conter a violência.

•    Ore para que o Senhor proteja os cristãos no país.


Tradução: Missão Portas Abertas 


Fonte: Portas Abertas

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Haiti: ajuda a bancos foi 4 mil vezes superior a doações

Adriana Diniz, Jornal do Brasil

PORTO PRÍNCIPE - A União Europeia anunciou segunda-feira que enviará um total de 429 milhões de euros (o equivalente a mais de US$ 600 milhões) em ajuda de curto e longo prazo ao Haiti, enquanto os Estados Unidos doarão US$ 100 milhões. Porém, o aporte financeiro dado pelos países europeus e americanos a bancos durante a crise financeira mundial foi 4 mil vezes maior. O socorro aos banqueiros na Europa chegou a US$ 2,28 trilhões e nos Estados Unidos, a US$ 700 bilhões. Só para a seguradora AIG (America International Grupo), o governo americano disponibilizou US$ 180 milhões – quase o dobro do valor doado ao Haiti.

Da doação da União Europeia, 122 milhões de euros serão gastos em ajuda humanitária urgente, 107 milhões de euros serão destinados à reparação imediata da infraestrutura básica do país e outros 200 milhões de euros serão colocados “à disposição” do governo haitiano para a reconstrução do país a longo prazo.

Para analistas, a ajuda em dinheiro, nesse momento, tem efeito muito mais simbólico que prático e pode não cumprir seu verdadeiro papel: de ajudar os haitianos a reconstruir o país.

– A mensagem que os países ricos estão enviando ao mundo é: “olha, não socorremos só os bancos, mas também os países pobres” – afirma o especialista em economia internacional, Ernesto Lozardo. – Estão querendo evitar uma crítica mundial. É positivo, mas tenho dúvidas se isso vai resultar num bem econômico e social real para o país.

O total da ajuda financeira já disponibilizada para o Haiti ultrapassa US$ 1,5 bilhão. Significa uma ajuda de 13% do PIB (Produto Interno Bruto - soma das riquezas geradas pelo país) registrado em 2008 – US$ 11,53 bilhões – e muito mais que o orçamento do governo no mesmo ano – que era de US$ 967 milhões, de acordo com agência americana.

Se o montante fosse dividido igualmente entre a população, cada haitiano teria direito a US$ 166 (ou R$ 292). “É muito para o Haiti, que é um país de milhões de miseráveis, mas muito é pouco para esses países ricos”, acrescenta Lozardo.

– A situação no Haiti, até anterior ao terremoto, é de um Estado falido, portanto é preciso primeiro reconstruir o Estado. Tem que redesenhar todo o país, criar novas instituições. O problema maior do Haiti hoje é de organização – destaca o economista Roberto Teixeira da Costa, ex-presidente do Conselho de Empresas da América Latina.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Jovem cristão recebe pena de prisão perpétua

PAQUISTÃO (14º) - Um tribunal em Faisalabad condenou à prisão perpétua Imran Masih, um jovem cristão, por ter insultado e profanado o Alcorão. O juiz da sessão, Raja Ghazanfar, determinou a sentença com base no artigo 295 B do Código Penal paquistanês – mais conhecido como lei de blasfêmia – porque o jovem de 26 anos aparentemente queimou versos do Alcorão e um livro em árabe “de propósito”, para “espalhar o ódio religioso e ferir os sentimentos dos muçulmanos”. Peter Jacob, secretário executivo da Comissão Nacional por Justiça e Paz (NCJP), disse que “vai lutar para salvar a vida do jovem”.

No dia 1 de julho de 2009, Imran, comerciante, foi brutalmente torturado por um grupo de muçulmanos, e depois preso pela polícia sob as acusações – perfeitamente fabricadas – de que ele havia queimado páginas do Alcorão. No dia 11 de janeiro, o juiz o condenou à prisão perpétua, que irá cumprir na prisão federal de Faisalabad, onde está confinado atualmente. O tribunal também impôs uma pena adicional de 10 anos de prisão e uma multa de 100.000 rúpias (mais de 800 euros).

Peter Jacob fala sobre um “veredicto ruim” e uma “falta de liberdade” do poder judiciário. O ativista irá apelar da decisão do tribunal e garante que fará o melhor para salvar a vida do jovem, porque todos esses casos de blasfêmia são “perfeitamente fabricados”.

Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: AsiaNews
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