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sábado, 9 de janeiro de 2010

IECLB terá árvore representativa no Jardim de Lutero

Árvore representando a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) será plantada no “Luther Garden” – Jardim de Lutero – em Wittenberg, cidade berço da Reforma protestante na Alemanha.

O Jardim de Lutero será um monumento vivo e interativo que está sendo erigido para os festejos dos 500 anos do aporte das 95 teses elaboradas pelo monge agostiniano e fixadas no templo do castelo de Wittenberg, que ocorrerão em 2017, marco da Reforma protestante.

A outra árvore que o Jardim receberá representará a pequena Igreja Luterana de Zâmbia. A informação foi transmitida pelo diretor do Centro de Wittenberg, da Federação Luterana Mundial (FLM), pastor Hans Kasch, à liderança da IECLB.

Ao todo, o Jardim de Lutero terá 500 árvores representando os 500 anos da Reforma (1517-2017). “Um jardim é algo permanente, mas ainda não finalizado, que estará em constante crescimento, simbolizando a vitalidade da Reforma e sua influência no mundo”, explicaram os coordenadores da iniciativa.

Projeto do paisagista Andreas Kipar, o Jardim de Lutero terá a forma ovalada com uma elipse no centro, onde ficará a Rosa de Lutero. Até 2017, a construção do Jardim terá nove etapas e o plantio das duas novas árvores integra uma dessas fases.

Quando da colocação da pedra fundamental do Jardim, em 20 de setembro de 2008, o presidente da FLM, bispo Mark Hanson, dos Estados Unidos, lembrou conhecida história de Lutero, de que plantaria uma macieira hoje mesmo sabendo que amanhã seria o dia do julgamento final.

O monumento vivo de Wittenberg quer enfatizar a importância ecumênica da comemoração e das relações ecumênicas. A própria FLM entende-se como uma comunhão de igrejas fundamentada na declaração: “Confessamos uma única igreja, santa, católica e apostólica, com o objetivo de servir a unidade da Igreja”.

A FLM foi fundada em 1947, em Lund, na Suécia, e conta hoje com 140 igrejas membros, somando 68,9 milhões de fiéis, em 79 países.

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Quatro igrejas são atacadas como protesto por decisão judicial

MALÁSIA (*) - “Não há nenhum perigo imediato, mas a situação ainda é preocupante”. Esse foi o comentário de Lawrence Andrew, editor do jornal católico Herald, depois do ataque às três igrejas protestantes e a católica. Ele também confirmou a existência de uma campanha realizada por muçulmanos, afirmando que o “o nome Alá só pode ser usado para fazer referência a Deus no islamismo”.

Na quarta-feira, por volta da meia-noite, uma explosão danificou os escritórios da administração de uma igreja protestante em Kuala Lumpur. Outras três igrejas também foram atacadas. Os criminosos atiraram um coquetel inflamável dentro do edifício. Carros também foram atacados, mas não houve feridos.

Os fundamentalistas “protestaram” por causa da decisão tomada pelo governo, de que os cristãos também podem utilizar a palavra “Alá” para fazer referência a Deus. A manifestação realizada por 58 ONGs muçulmanas teve como objetivo “pressionar o governo”: o islamismo é a religião do estado, deve manter uma posição de autoridade e todas as regras do país devem seguir a lei islâmica.

“Estamos preocupados, mas a situação ainda não é tão perigosa. Estamos trabalhando com o governo para manter a paz no país”.

Tradução: Missão Portas Abertas
* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

Fonte: AsiaNews

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Nova Classificação de países por perseguição

INTERNACIONAL - A Portas Abertas divulga neste mês a lista dos 50 países que foram mais intolerantes ao cristianismo em 2009. A lista é feita a partir de um questionário de 50 perguntas, desenvolvido especificamente para cobrir os diversos aspectos da liberdade religiosa. Uma pontuação é dada de acordo com cada resposta. O número total de pontos determina a posição de cada país na Classificação.

Os dez primeiros

Na primeira posição da Classificação de países por perseguição de 2010 está novamente a Coreia do Norte. No país, atividades religiosas são consideradas uma afronta aos princípios socialistas que imperam. O país ocupa a primeira posição da lista, como o lugar mais intolerante ao cristianismo, desde 2002.

Em 2010, o Irã assumiu o 2º lugar, tomando a posição que a Arábia Saudita ocupou durante oito anos. O reino saudita foi para a 3ª colocação. Apesar de ter descido uma posição, a opressão à Igreja no país não mudou – o fato foi que a perseguição no Irã se tornou mais intensa do que na Arábia Saudita.

A Somália subiu para a 4ª posição como consequência dos ataques que a pequena comunidade cristã sofreu durante o ano. O islamismo é imposto por grupos terroristas no país, e os seguidores de Cristo têm de praticar sua fé em segredo.

O islamismo também é a religião oficial nas Maldivas, Afeganistão, Iêmen e Mauritânia, países que ocupam o 5º, 6º, 7º, e 8º lugar, respectivamente.

A Mauritânia é nova entre os dez primeiros. Ao longo de 2009, a situação no país deteriorou gravemente. Em junho, um agente de ajuda humanitária cristão foi assassinado. No mês seguinte, 35 cristãos mauritanos foram presos e torturados, e, em agosto, 150 cristãos da região foram presos.

O Laos caiu da 8ª para a 9ª posição, mas não houve melhora na situação da liberdade religiosa no país. A atitude do governo quanto à Igreja é negativa e restritiva, e os cristãos vivem sob vigilância, pois são considerados agentes ocidentais encarregados de transformar o país em uma democracia. Mas, apesar disso, a Igreja laosiana continua a crescer.

A liberdade religiosa no Uzbequistão, que permanece na 10ª posição, piorou ao longo de 2009. Muitos cristãos foram presos, multados, interrogados e submetidos a abusos físico e mental. Os familiares de convertidos ao cristianismo geralmente usam de força bruta para fazê-los voltar ao islamismo.

Onde a situação piorou

A situação dos cristãos deteriorou no Azerbaijão, Quirguistão, Tadjiquistão, Tunísia e Vietnã.

No Azerbaijão e no Tadjiquistão, foram aprovadas leis repressivas que controlam a liberdade religiosa. No primeiro país, a lei favorece claramente a comunidade islâmica, enquanto no segundo, ela atinge negativamente todos os grupos religiosos.

Na Tunísia, o controle imposto pelo governo por ocasião das eleições presidenciais influenciou de maneira negativa a situação da Igreja no país.

O Quirguistão, novo na lista, tem visto o islamismo influenciar cada vez mais a vida política e cotidiana da nação. Por conta de uma nova lei religiosa, a oposição aumentou contra os cristãos.

No Vietnã, fiéis e governo se confrontaram por causa de templos que foram ilicitamente confiscados.

Onde a repressão diminuiu

Foram registrados poucos casos de perseguição na Argélia, Índia, Indonésia, Jordânia e Sri Lanka.

A Argélia se rendeu à pressão da mídia internacional, que criticou a hostilidade do governo argelino contra a Igreja em 2008. No entanto, líderes cristãos sentem que a oposição pode voltar a qualquer momento.

A ausência de violência em grande escala na Índia fez com que o país descesse algumas posições na Classificação. Houve menos registros de mortes, agressões e destruições em 2009.

A presente Classificação de países por perseguição foi produzida com base em eventos decorridos entre 1º de novembro de 2008 e 31 de outubro de 2009. Portanto, os meses de novembro e dezembro de 2009 não foram considerados para esta edição.

Para saber mais, acesse a página especial.

Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Grupo muçulmano ataca família cristã por acusação de blasfêmia

PAQUISTÃO (13º) - Enfurecidos com um comentário anti-islâmico supostamente feito por um homem portador de deficiência mental, mais de uma dúzia de muçulmanos atacaram uma família cristã, agredindo a irmã do jovem, de 20 anos, que ficou inconsciente e teve sua perna quebrada.

O pai dos jovens, Aleem Mansoor, disse que sua filha Elishba Aleem ficou inconsciente depois de ser agredida na cabeça com uma barra de ferro. Aleem conta que um muçulmano conhecido como Mogal agrediu a ele e a sua filha com o ferro, na rua em frente ao seu apartamento depois de acusar o filho de Aleem, que sofre de esquizofrenia, de blasfêmia.

“Elishba gritou: ‘Pai, cuidado! Ele vai te bater!’ e se colocou na minha frente. Foi quando o ferro a atingiu. Ela tocou a cabeça, e sua mão ficou coberta de sangue.”

“Assim que ela desmaiou, os agressores começaram a bater nas pernas e nas costas dela. Quando o grupo percebeu que Elishba estava totalmente inconsciente, eles gritaram que ela estava morta e fugiram do local.”

A família tentou ajudar, mas também foram agredidos pelo grupo.

Inicialmente, os agressores atacaram Aleem quando ele tentou sair de casa com seu filho Shumail Aleem, para ir à polícia e esclarecer as acusações de blasfêmia feitas pelo comerciante Muhammad Naveed.

Quando Aleem se aproximou de seu carro, 12 homens com barras de metal e tacos saíram de uma van e o cercaram. Em seguida, muitos outros muçulmanos, inclusive Muhammad e sua família, se juntaram a eles.

“Muhammad gritou: ‘Por que vocês estão olhando para esses choohras (termo pejorativo para cristãos) Matem-nos!’".

“Os muçulmanos dizem que os cristãos deveriam ser mantidos sob controle.”

A filha de Aleem recebeu tratamento médico no Instituto de Ciências Médicas no Paquistão (PIMS) e logo recuperou a consciência, embora ainda sofra com muitas dores. O grupo muçulmano se certificou de que ela não recebesse nenhum documento que provasse suas condições físicas.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pastor e médico cristão são atacados

ÍNDIA (22º) - Um pastor foi atacado por seu serviço em Rangareddyguda, próximo a Balanagar, no distrito de Mahabubnagar, em Andhra Pradesh.

No dia 23 de dezembro de 2009, o pastor Prabhudas, juntamente com o doutor Nehemiah, foram para uma reunião de oração em Balanagar. O doutor Nehemiah já estava há dez anos em Balanagar, trabalhando como médico. Um homem chamado Satyanarayana, que já era contrário ao trabalho do pastor e do médico e aos cultos de oração, os atacou enquanto iam para uma reunião de oração.

Satyanarayana os ameaçou, dizendo que eles enfrentariam graves consequências se continuassem com as atividades na área. “O médico e o pastor não deveriam vir aqui. Eles deveriam voltar de onde vieram. Se não, vamos registrar uma queixa contra eles”, diz ele.

As vítimas pediram ajuda para os líderes cristãos locais, que já deram os primeiros passos para resolver o problema.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: All India Christian Council

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

País corre o risco de enfrentar outra guerra civil

SUDÃO (30º) - Um oficial do Sul do Sudão diz que o país corre o risco de testemunhar outra guerra civil entre o norte muçulmano e o sul animista e cristão, a menos que a comunidade internacional interfira.

O Partido Nacional do Congresso, liderado pelo presidente Omar al-Bashir, já quebrou o acordo de paz diversas vezes, o que encerrou a guerra civil de duas décadas.

Como o resultado das falhas do norte, o delicado processo de paz corre o risco de ser sabotado.

“O papel da comunidade internacional é interferir agora e nos ajudar (os sudaneses do sul e do norte) para garantir que a guerra seja evitada, para que haja acordos pacíficos e eleições justas e pressionar o governo para acabar com a guerra em Darfur.”

As eleições sudanesas estão marcadas para abril de 2010. Essas serão as primeiras em 24 anos. Então, em janeiro de 2011, haverá um referendo para saber se o Sudão do Sul será separado do Sudão.

Pesquisas demonstram que 98% da população no Sul do Sudão pretende votar pela separação.

Centenas de igrejas no Sul do Sudão foram destruídas por muçulmanos durante a guerra civil.

Nossos irmãos serão vítimas de ataques e perseguição intensa se a ameaça de guerra for adiante. Vamos orar para que Deus tenha o controle da situação em suas mãos e para que a Sua vontade seja feita.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Christian Post

Muçulmanos impedem celebração de Natal

ARGÉLIA (19º) - Cerca de 50 muçulmanos de uma comunidade no norte da Argélia proibiu os cristãos de realizar um culto de Natal no sábado, dia 26 de dezembro, para protestar a construção de um novo templo na vizinhança.

Enquanto os cristãos se reuniam para o culto semanal e para a celebração de Natal naquela manhã, eles foram confrontados por manifestantes, que barravam a entrada do templo. A igreja Tafat está localizada em Tizi-Ouzou, uma cidade a 100 km da capital da Argélia, Algiers. Fundada a cinco anos atrás, a congregação pertence à igreja Protestante da Argélia (EPA). Em novembro, foi aberta em um novo local, para acomodar seus mais de 350 membros.

Os moradores que protestavam ficaram particularmente irritados quando souberam que muitos visitantes de outras áreas estavam indo até o novo templo. Um jornal local afirmou que os moradores temiam que seus jovens fossem seduzidos para a igreja por promessas de dinheiro e celulares.

“Essa terra pertence ao islã! Orem em outro lugar!”, disse um dos manifestantes, que também ameaçaram matar o pastor.

Eles permaneceram na frente da igreja até segunda-feira, 28 de dezembro, quando alguns deles invadiram o templo e roubaram os microfones e alto-falantes, de acordo com o pastor, Mustafa Krireche. Até o dia 30 de dezembro, a igreja estava sem energia elétrica.

Um dos líderes cristãos do país, Youssef Ourahmane, disse que não conseguia se recordar de uma agressão como essa contra os cristãos.

“Foi chocante, e foi a primeira vez, que eu me lembre, que isso aconteceu”, disse Youssef. “E não havia somente poucas pessoas. Era um grupo de 50. Esse é um número muito grande. O que aconteceu no sábado foi algo incomum para a Argélia e para os cristãos também.”

Algumas semanas antes do incidente de sábado, os moradores assinaram uma petição porque não queriam que a igreja estivesse perto de suas casas, e queriam que ela fosse fechada. As autoridades locais apresentaram o documento para a igreja, mas Ourahmane disse que a comunidade, que tem autorização para cultuar, não planeja responder.

No sábado, os líderes da igreja chamaram a polícia, que chegou à cena do crime e mandou os cristãos saírem da área para que eles pudessem conversar com os manifestantes.

Um muçulmano local afirmou: “O que está acontecendo aqui é uma vergonha e uma ofensa para os muçulmanos. Vimos uma mulher beijar uma cruz. Eles poderiam oferecer dinheiro ou celulares para os jovens, para conquistar sua confiança e simpatia. Não permitiremos que eles pratiquem sua religião, mesmo se tiverem autorização. Há uma mesquita para aqueles que quiserem orar para Deus. Essa terra pertence ao islã!”.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct


domingo, 3 de janeiro de 2010

Coptas holandeses protestam em favor de seus irmãos no Egito

HOLANDA (*) - Na Holanda, 300 coptas da organização Copts Abroad protestaram em frente ao parlamento holandês e ao Tribunal Internacional de Justiça em Hague. Baha’a Ramzy, presidente da Associação copta holandesa confirmou, em uma declaração para Al Youm Al Saba’a, que mais de 300 pessoas compareceram ao protesto, apesar do tempo frio, e que os manifestantes carregavam placas escritas em árabe e holandês, protestando contra o que ele chamou de “perseguição dos coptas no Egito”.

Ele afirmou que a delegação copta holandesa apresentou um memorando ao parlamento, explicando todas as violações e incidentes que os coptas no Egito têm sido submetidos, do massacre de Kosheh até os acontecimentos de Farshoot, em Assyiut.

Sameh Soryal, um integrante da associação, revelou que o Ministro das relações exteriores enviou Cyril Sameh para pedir informações para o governo egípcio sobre os acontecimentos recentes contra os coptas.

Ele também afirmou que a associação copta está trabalhando em um arquivo que registra todos os eventos e ataques que aconteceram em um CD e um caderno, que serão enviados para todas as organizações de Direitos Humanos nos idiomas próprios de cada país.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Bikya Masr
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