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sexta-feira, 13 de março de 2009

Fé no Brasil

Diante da crise global, pastores lembram encontro no Palácio do Planalto em que o crescimento do país teria sido profetizado.


Há exatos dois anos, no início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as perspectivas econômicas do país eram bem diferentes das de agora. Saboreando um período de prosperidade que já durava quase cinco anos, alavancado pelo crescimento global, o governo esfregava as mãos diante das possibilidades do futuro. A cena contada a seguir passou-se numa tarde, no interior do gabinete presidencial no Palácio do Planalto, em Brasília, após uma reunião de Lula com líderes evangélicos das mais variadas denominações. Proposta pelo próprio presidente, a conversa tinha por objetivo ouvir as reivindicações e ideias dos representantes da Igreja Protestante no país para a realização de um trabalho conjunto com o governo federal. A intenção era elaborar um plano de ações que beneficiassem a nação, sobretudo na esfera social, uma antiga bandeira evangélica. Após o encontro, a então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva – crente ligada às Assembléias de Deus –, recebeu um pedido de Lula: o chefe do Estado brasileiro gostaria que alguns dos religiosos presentes orassem por ele. Foram recebidos então na sala presidencial, além da própria Marina, o pastor batista Ariovaldo Ramos, na época membro do Conselho de Segurança Alimentar da Presidência da República (Consea) e diretor da Visão Mundial; Valnice Milhomens, apóstola da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, com sede em São Paulo; e a cantora Baby do Brasil, pastora do Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus. Após uma breve oração e a bênção apostólica, impetrada por Ariovaldo, Valnice se aproximou de Lula e lhe disse em particular: “Tenho jejuado pedindo a Deus que o abençoasse já há alguns anos. E o Senhor me disse que irá abençoar o Brasil através do seu mandato como nunca antes na história dessa nação”. A cena foi testemunhada pelos outros três evangélicos presentes, que nada disseram apesar da surpresa: “Ela disse como se estivesse conversando baixo com ele. Não fez alarde nem usou nenhuma entonação grandiloquente”, lembra o pastor Ariovaldo. “Nós, que temos o conhecimento do que é uma profecia, ficamos muito surpresos”, comenta. Na ocasião, Baby também entregou ao presidente a sua própria mensagem. “Deus também havia falado comigo semanas antes. Eu já conhecia o Lula há bastante tempo, e até enviei-lhe um telegrama sobre isso. Disse a ele na mesma reunião com a Valnice que o país viveria um período de prosperidade sem par porque o Senhor era com o presidente.” A artista até sugeriu a Lula que retirasse todas as imagens religiosas do Planalto. Coincidência ou não, o governo Lula experimentou a partir dali uma série de sucessos, melhorando a performance que já havia sido boa no primeiro mandato (2003-2006). Aproveitando-se de uma conjuntura internacional amplamente favorável, a economia brasileira, de 2007 até o terceiro trimestre do ano passado, tornou-se bem mais consistente. O PIB chegou a crescer 5%, o nível de renda e consumo da população aumentou na casa dos dois dígitos e os postos de trabalho formal avançaram 5,8% em um ano. Segundo dados do Banco Central, as exportações saltaram do equivalente a US$ 73 bilhões, em 2003, para US$ 160 bilhões, no ano passado. Em 2007, o Brasil teve um superávit recorde de mais de US$ 46 bilhões; no ano seguinte, também fechou no azul, com cerca de 25 bilhões de dólares. Além disso, setores fundamentais para o crescimento do país, como o energético, se fortaleceram – a produção de etanol se consolidou e a Petrobras bateu recordes sobre recordes na produção de petróleo, além da descoberta de mega-jazidas na costa brasileira. Seria o tal espetáculo do crescimento, tão alardeado por Lula? Campeão de popularidade, o presidente chegou ao fim de 2008 a quase 80% de avaliação positiva – patamar jamais alcançado por um presidente desde a redemocratização do país, exceto por José Sarney durante o Plano Cruzado, em 1986, que logo se revelaria uma fraude eleitoral.“Furacão” – Mas o que difere uma profecia legítima da chamada “profetada”, aquela previsão espiritual feita mais na base do exagero do que da verdadeira orientação de Deus? “O cumprimento do que foi predito”, define o pastor Ariovaldo Ramos. É exatamente neste ponto que reside o perigo das previsões. Fundador do Ministério Jesus Não Desistiu de Você, com sede em Belo Horizonte (BH), o pastor Sinfrônio Jardim Neto, de 50 anos, diz que boa parte dos crentes que seu ministério tenta trazer de volta à Igreja, em 15 anos de existência, é de gente frustrada com Deus por não ter recebido a bênção prometida: “Quase sempre as revelações são relacionadas à cura ou à prosperidade. Quando as profecias não vêm de Deus e nada acontece, o indivíduo que, em geral, não tem maturidade na fé culpa Deus pelo ocorrido e se afasta da igreja” diz o pastor, que narra parte dessas experiências em seus livros Voltei agora e Onde está o seu irmão?, ambos publicadas pela Editora Betânia. Sinfrônio diz ainda que já viu gente doar casa e carro esperando Deus “retribuir” a oferta calcada em profecias sem fundamento.Neste sentido, talvez seja precipitado considerar que aquele encontro no Palácio do Planalto tenha de fato sido decisivo na situação do país – ainda mais porque, há cinco meses, o país se vê às voltas com a mais assustadora crise mundial das últimas décadas. Ainda não se sabe quais serão seus efeitos sobre o país no médio e longo prazos, mas por enquanto o solavanco global tem afetado setores específicos da economia nacional, como a oferta de crédito. Existe a expectativa de que, tanto aqui como lá fora, 2009 seja um ano duro, constrastando com o longo período de bonança que durou até setembro passado: “A profecia da apóstola Valnice se referia exclusivamente ao Brasil. Por enquanto, na minha maneira de ver, estamos muito bem. Há até uma previsão de crescimento de 4% para 2009, ao contrário da perspectiva do resto do mundo. Há alguns anos, uma crise global teria jogado o Brasil no buraco” analisa Ariovaldo Ramos. Procurada novamente pela reportagem, Valnice Milhomens informou por meio de sua assessoria que não comentaria a profecia com a revista, mas tem dito em pregações que acredita que o furacão mundial vai passar sem pôr abaixo as esperanças brasileiras. “Ela não nega o que disse ao presidente, mas não quer falar, pois alega que suas palavras são frequentemente deturpadas pela mídia”, afirmou a pastora Ana Charlene Ribeiro, da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo. Já a sempre animada Baby do Brasil é enfática: “Pode crer que esta crise não vai nos prejudicar. Pode até derrubar a nação mais poderosa do mundo, mas não a gente.” É esperar para ver.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Missionária presa em janeiro será solta essa semana


CAZAQUISTÃO (50º) - Uma missionária da Unification Church presa em janeiro em Almaty, Cazaquistão, será solta essa semana.

Elizaveta “Liza” Drenicheva, 30, condenada a dois anos de prisão em janeiro, depois que seu estudo sobre o pecado original foi classificado pelo governo como uma ofensa criminosa. Ela será multada em $200 dólares, mas os dois meses que ela esteve presa serão reduzidos de sua pena final.

O juiz liberou Elizaveta sem nenhuma restrição, e agora ela está livre para voltar para a Rússia, onde mora.

Os membros da Unification Church consideram apelar ao veredicto dado pelo juiz, para que os missionários recebam o direito de evangelizar no país de maioria muçulmana.

O caso de Liza atraiu a atenção de muitos grupos de direitos humanos. No tribunal havia muitos jornalistas, representantes do governo americano e da Organization for Security and Cooperation in Europe (Organização pela segurança e cooperação na Europa – OSCE, em inglês), que defende os direitos humanos.

O Cazaquistão está programado para entrar na OSCE em 2010. Fontes afirmam que queixas recentes sobre a repressão a grupos de minoria religiosa podem ter levado o governo a libertar Drenicheva.

Outros grupos religiosos disseram não haver recuo nos problemas com o governo do Cazaquistão. Logo depois que Drenicheva foi presa, houve casos de não-muçulmanos que não puderam entrar no país.

“Os grupos de minoria religiosa são perturbados por um governo que afirma promover a liberdade religiosa, mas que não o faz”, disse o representante de um grupo de direitos humanos.

Fontes afirmam que um grupo de fiscalização cazaque tem prendido muitos batistas. Yuri Rudenko, da região de Almaty, foi o terceiro pastor batista a ser preso por se recusar a pagar multas por cultuar sem registro.

Elizaveta Drenicheva foi condenada por um “crime contra a paz e a segurança da humanidade.

Tradução: Deborah Stafussi

Fonte: Washington Times

quarta-feira, 11 de março de 2009

Curso ensina pastor a ser empresário da fé

A seara exige obreiros empreendedores, criativos, capazes de trabalhar em grupo e de liderar com visão global
Desmerece a obra de Deus aquele que se nega a entregar o dízimo. Deus não é mendigo e não precisa de resto
A igreja é uma empresa, e uma empresa difícil de ser conduzida porque o seu estoque são almas
O ser humano é interesseiro e quer que a igreja manifeste a presença de um Deus vivo com retorno imediato
O povo não pode ouvir os obreiros falar sobre as doenças deles. Como crerão se o próprio mensageiro não recebe a benção na prática?
A cartilha dos grandes empresários diz que, para se dar bem nos negócios, é fundamental estar atento às mudanças na sociedade, empregar com eficiência a propaganda, estudar o público-alvo, cuidar bem dos funcionários e vigiar a concorrência. Pois essas regras também valem para os que desejam abrir a própria igreja evangélica, segundo um curso oferecido pelo Seminário Brasileiro de Teologia (SBTe).
Uma frase presente na apostila do “Curso de Formação de Pastor” dá o tom do seu conteúdo: “A igreja é uma empresa, e uma empresa difícil de ser conduzida, porque o seu estoque são almas”.
Partindo da premissa de que os meios de comunicação transformaram a sociedade, o curso convoca os pastores a uma adaptação aos novos tempos: “As igrejas que não seguirem a cultura dos povos tendem a ficar vazias”.
A advogada e aluna do curso Laudicéia Koschitz, 39, concorda. Não acha errado, por exemplo, que as evangélicas se embelezem. “A mulher é uma obra maravilhosa de Deus e precisa se arrumar.”
Hoje, diz o curso, o pastor deve ser “empreendedor, criativo, capaz de trabalhar em grupo e de liderar com visão global”.

Pastor Marcelo de Souza ora por religiosos que pedem milagres ao Espírito Santo
As igrejas pentecostais já parecem ter entendido. Em 2002, segundo pesquisa do Eseb (Estudo Eleitoral Brasileiro), seus seguidores já eram
11,1% do total da população, número quatro vezes maior que em 1980.

Para aproveitar esse crescimento vertiginoso, o curso lista atitudes que devem ser tomadas pelo pastor empreendedor (leia quadro ao lado).
Antes de abrir uma igreja, por exemplo, ele deve estudar a região e o público-alvo. Se o local for pobre, ajudam a atrair gente a distribuição de lanches e o sorteio de cestas básicas.

Na Assembléia de Deus do Jardim do Apurá (zona sul de São Paulo), o fiel que fica até o fim do culto recebe um cachorro-quente.

Pastor parte o pão para distribuir a fiéis
É importante ainda que o pastor seja “um ator, um dramaturgo” para “acomodar o


povo, chamar a sua atenção e fechar a sua boca”.

Para ser eficiente, ele é aconselhado a se alimentar bem e a se exercitar com musculação e corrida. Quando tiver de ministrar por tempo muito longo, deve evitar o sexo nos quatro dias anteriores.

Marcelo de Souza, 36, é um aluno que concorda com a importância do preparo físico. Se não jogasse futebol sempre que possível, talvez não conseguisse andar sem parar enquanto prega e nem ficar na ponta dos pés nos momentos mais dramáticos.

Outro fator determinante para o sucesso é pregar conforme a vontade do público. Em geral, diz o curso, pessoas mais pobres tendem a gostar de “ver coisas sobrenaturais” (como sessões de exorcismo), de dançar, cantar e ouvir o pastor falar em línguas estranhas (glossolalia).

Também se deve empregar o maior número possível de fiéis na igreja. “Os que participam e se sentem valorizados não migram para outra igreja, pagam o dízimo todo mês e trazem a família e amigos para vê-los.”
“O curso se vale dos melhores textos da área de administração e ensina recursos que uma empresa moderna utiliza para se manter competitiva num mercado globalizado”, diz o coordenador do MBA de Marketing da Fia (Fundação Instituto de Administração), Dilson Gabriel dos Santos.


Para o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (Universidade de São Paulo) Antônio Sauaia, o curso ensina uma técnica utilizada por empresas de produtos de consumo, que atraem o consumidor por meio de vendedores que vivem no mesmo bairro dele.

Administração eclesiástica

A apostila é dividida em cinco módulos. Os quatro primeiros, com 75 páginas, tratam da legislação sobre a prática religiosa (como obter subvenções do poder público, por exemplo), das diferenças entre as principais correntes evangélicas, da importância do emprego de técnicas de oratória na pregação e de como convencer os fiéis a pagar o dízimo.

O quinto e maior, com 63% do total de páginas, é intitulado “Administração Eclesiástica”. Nele, são indicados “projetos para multiplicar a quantidade de membros, templos e de caixa da igreja a cada 90 dias”.

O curso pode ser encomendado pela internet (www.cursodepastor.com.br) ou por telefone, custa R$ 450 e deve ser feito por correspondência em prazo estipulado de 90 dias.

Ao seu final, o aspirante a pastor deve enviar por correio à instituição, que tem sede em Ituiutaba (MG), as respostas a um questionário que fica nas últimas páginas da apostila. Se aprovado, ganha um diploma e uma carteirinha que, segundo o SBTe, “pode ser aproveitada em qualquer das diferentes denominações de igrejas evangélicas”.

O guru dos pastores

O pastor Omar Silva da Costa, 49, é o criador deste e de outros 17 cursos por correspondência também oferecidos pela internet. Os mais caros, chamados de “Bacharelado em Teologia Eclesiástica”, “Mestrado em Bíblia” e “Doutorado em Divindade”, custam, respectivamente, R$ 750, R$ 1.050 e R$ 1.350. Todos também têm duração de 90 dias e dão direito a carteirinha e diploma “para enriquecer o currículo”.

“Decidi oferecer os cursos assim, por correspondência, porque muita gente não tem condições de pagar escolas caras e passar quatro ou cinco anos estudando até se tornar pastor. Além disso, não há escolas de teologia em todas as cidades brasileiras.” Segundo Costa, o curso de formação de pastor, oferecido desde fevereiro deste ano, já foi vendido a mais de 500 pessoas –se o número estiver correto, as vendas já renderam R$ 225 mil, pelo menos. A procura tem sido tão boa que, no curso, ele prevê: “Em pouco tempo vai haver nas faculdades cursos de administração de igreja, como já há de administração hospitalar”.

Fonte: Folha / Gospel+
Via: Notícias Cristãs

terça-feira, 10 de março de 2009

Americanos estão crendo menos

Pesquisa mostra que 15% da população dos EUA não se reconhecem em nenhuma religião.

Vistos aos olhos do mundo como uma nação onde a religião exerce forte influência, os Estados Unidos têm presenciado, dentro de suas fronteiras, a um esfriamento da fé. É bem verdade que o processo ainda é residual, mas não deixa de chamar a atenção quando se sabe, por exemplo, que o número de americanos que se dizem agnósticos dobrou nas duas últimas décadas. Isso não é tudo: de acordo com o estudo American Religious Identification Survey, realizado junto a 54 mil adultos em 2008 pela Universidade Trinity College, de Connecticut, 76% dos entrevistados se disseram cristãos – contra 86% que fizeram a mesma afirmação em pesquisa semelhante, realizada em 1990.

Ao mesmo tempo, o sentimento religioso regride em termos totais, com 15% dos americanos afirmando não se reconhecer em “nenhuma religião”. E a relação entre evangélicos e católicos, as duas maiores confissões em número de fiéis do país, também mudou bastante. Os protestantes, que eram 60% da população dos EUA há 18 anos, agora são cinquenta e um por cento. Em contrapartida, o número de católicos passou de 46 milhões para 57 milhões no mesmo período. Segundo especialistas, o fenômeno deve-se à maciça entrada de latinos, majoritariamente católicos, no país nos últimos anos. “Durante o estudo anterior, já havíamos notado um aumento dos agnósticos”, diz Ariela Keysar, uma das autoras da pesquisa. “Agora, fica claro que o grupo dos que não se identificam com nenhuma religião é o único que aumentou em todas as regiões do país”, destaca.

(Fonte: AFP)
http://www.cristianismohoje.com.br/


Intelectuais pedem maior flexibilidade religiosa para os muçulmanos


INDONÉSIA (41º) - Intelectuais islâmicos de províncias de predominância não-muçulmana querem que os muçulmanos que vivem nessas áreas recebam algumas vantagens religiosas a fim de integrá-los melhor à sociedade local.

Aproximadamente 30 intelectuais que vivem em províncias como Bali, Nusa Tenggara Oriental, Maluku, Sulawesi do Norte e Papua compartilharam essa e outras opiniões relacionadas durante uma reunião realizada nos dias 18 e 19 de fevereiro, em Jacarta.

A Conferência Internacional de Intelectuais Islâmicos (ICIS, em inglês) organizou o evento, cujo tema foi “Criando uma comunidade muçulmana moderada no contexto da integração nacional”.

Abdul Kadir Makarim, de Nusa Tenggara Oriental, região predominantemente católica disse que lamenta que os muçulmanos não possam participar das celebrações de Natal, organizadas pelos vizinhos cristãos desde 1981. Na época, o Conselho de Intelectuais Islâmicos da Indonésia (MUI, em inglês) lançou um documento proibindo todos os muçulmanos que viviam na Indonésia de tomarem parte nesse tipo de evento.

A província possui 4,2 milhões de pessoas. Os católicos formam 52,9% dos habitantes do local, os protestantes, 33,8%, e os muçulmanos apenas 8,8%.

Os estudiosos apelaram ao MUI a adotarem uma fiqh em locais onde os muçulmanos constituam a minoria. A fiqh é uma expansão da lei islâmica Sharia, que inclui regras jurídicas islâmicas.

Eles afirmam que, para promover o islã como Rahmatan lil "Alamin, ou seja, como uma benção para o mundo, e envolver os intelectuais em promover a paz e prevenir os conflitos, é necessário ter conceitos islâmicos na relação entre os indivíduos, grupos e nações.

Segundo eles, um dos conceitos seria “a relação entre os muçulmanos e os não-muçulmanos na sociedade ou nas nações em que eles formam um pequeno número”, acrescentando que isso incluiria o envolvimento dos muçulmanos com a vida social, econômica e política.

"Os muçulmanos, onde quer que estejam, devem mostrar afeição, tolerância e amor pela paz e a unidade”, afirmam.

Os estudiosos reconhecem as falhas nas relações entre muçulmanos e não-muçulmanos, particularmente em regiões em que são minoria. Isso acontece porque os intelectuais costumavam viver em lugares predominantemente muçulmanos.

Apenas recentemente os estudiosos introduziram o conceito de fiqh pela minoria muçulmana em seus livros.

"Os muçulmanos que vivem em áreas predominantemente não-muçulmanas devem interagir, mantendo boas relações e evitando conflitos com os não-muçulmanos”, apontaram os participantes. Entretanto, eles deveriam manter sua própria identidade cultural e valores islâmicos.

"Espera-se que cada muçulmano seja capaz de distinguir entre a aqidah (a fé) e as relações sociais, e adaptar-se sem sacrificar a aqidah”, eles dizem.

O porta-voz do encontro, Yunahar Ilyas, explicou que a fiqh para a minoria muçulmana seria quando uma lei islâmica é alterada em pontos específicos tais como a definição de comida halal (permitida).

Ore para que a vontade de Deus seja feita na Indonésia. Ore para que essa “flexibilidade” religiosa não aumente a opressão aos cristãos, e sim, facilite a propagação do evangelho no país.

Tradução: Priscilla Figueiredo

Fonte: UCA News

domingo, 8 de março de 2009

Pastor usou Bíblia para se defender contra atirador nos EUA

da Folha Online
com Associated Press


Policiais de Illinois (EUA) afirmaram neste domingo que o pastor Fred Winters, 40, usou uma Bíblia para se defender contra o atirador responsável por uma tragédia na Igreja Batista em Maryville, em que outras cinco pessoas foram feridas a tiros.

Segundo o relato da polícia, o assassino chegou cedo na igreja e discutiu com o pastor. Em seguida, sacou uma pistola calibre 45, abriu fogo e começou a se cortar com uma faca, quando foi detido por outras pessoas que estavam no local. De acordo com o o jornal, os dois fiéis que prenderam o homem também foram feridos. Segundo a imprensa local, 150 pessoas estavam na igreja no momento da tragédia.

O chefe de polícia Larry Trent afirmou que o assassino, em estado crítico no hospital, disparou por quatro vezes contra o pastor com uma arma calibre 45, mas que apenas um dos tiros atingiu o religioso. A bala atravessou a Bíblia que Winters segurava e provocou o que ser pode comparado a uma explosão de confetes.

Por enquanto, a polícia ainda não tem informações se o assassino, que não teve ainda sua identidade revelada, tinha algum tipo de relacionamento com o pastor Fred Winters. Segundo o policial Trent, ninguém da congregação religiosa afirmou conhecer o atirador.

Winters se tornou pastor sênior da igreja em 1987, quando a instituição tinha 32 membros. Atualmente, a igreja possui 1.200. Fred era casado com Cindy Lee e era pai de duas crianças. O pastor era presidente da associação estadual batista.

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