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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Obama reestrutura Escritório Religioso

Durante Café de Oração, presidente fala de sua fé e diz que órgão da Casa Branca será abrangente.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem dado demonstrações claras de que sua relação com os grupos protestantes será bem diferente daquela adotada no governo do antecessor, o republicano George W.Bush. Nesta quinta-feira, durante o tradicional National Prayer Breakfast (Café da Manhã Nacional de Oração), o presidente assinou Ordem Executiva que modifica o polêmico Escritório da Casa Branca de Iniciativas Comunitárias e Baseadas na Fé, criado em 2001 por Bush. O órgão foi rebatizado como Escritório da Casa Branca de Parcerias de Vizinhança e Baseadas na Fé e passará por uma revisão de suas finalidades e ações. Obama determinou a inserção de uma cláusula no estatuto da entidade, estabelecendo que o uso de verbas federais por organizações religiosas seja “compatível com a Constituição” e com as “leis e valores” do país. Entre suas atribuições, o órgão presta assessoria ao chefe de Estado em assuntos domésticos e internacionais relacionados ao segmento religioso.

O escolhido para dirigir o Escritório de Parcerias Baseadas na Fé é o pastor pentecostal Joshua DuBois, de 26 anos. Ele atuou na campanha presidencial de Obama e comandará um comitê de caráter multirreligioso, composto por protestantes, católicos e judeus. Um dos conselheiros é Otis Morr Jr, pai do atual pastor da Igreja Trinity, onde Obama foi batizado, e que até o começo do ano passado era comandada pelo polêmico reverendo Jeremiah Wright. De acordo com o presidente, a meta do órgão não será favorecer nenhum grupo religioso. “Queremos trabalhar em benefício das organizações que atuam em favor de nossas comunidades, sem perder de vista a linha divisória entre a Igreja e o Estado”, discursou Obama durante o evento, que reuniu cerca de 3,5 mil pessoas representando 180 países. Evangélica, a Secretária de Ação Social do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, compareceu ao encontro, realizado no Hotel Hilton de Washington.

Durante o governo Bush (2001-2008), o escritório recebeu inúmeras críticas por conta de supostos favorecimentos a entidades fundamentalistas. Por outro lado, o governo negou verbas a entidades religiosas pró-aborto ou que não defendessem a abstinência sexual como único método anticoncepcional para adolescentes – duas das bandeiras defendidas na gestão republicana. Quando candidato, Obama criticou esses aspectos da iniciativa do Executivo. “Não se pode usar dinheiro federal para fazer proselitismo”, declarou, em julho do ano passado. De acordo com o presidente, a Casa Branca julgará o mérito das entidades que pedirem verba caso a caso, com a ajuda do Departamento da Justiça.
Durante o Café de Oração, Obama, bastante à vontade, falou de suas origens religiosas. “Tive um pai que nasceu muçulmano, mas se tornou ateu; meus avós que eram metodistas e batistas não-praticantes. Já minha mãe era cética em relação a religiões organizadas, mesmo tendo sido a pessoa mais bondosa e espiritualizada que conheci”. O presidente contou que virou cristão devido ao seu trabalho entre comunidades carentes. “Não fui doutrinado nem recebi uma revelação divina súbita. Acreditei em Deus quando trabalhei com cristãos que simplesmente queriam ajudar vizinhos em seus momentos mais difíceis.”

(Fonte: G1)/Cristianismo Hoje

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vitória para cristãs perseguidas no Egito


EGITO (21º) - Os cristãos egípcios estão regozijando com as boas notícias envolvendo duas situações importantes, mas continuam pedindo nossas orações.

Kamilia finalmente recebeu a custódia de seus filhos gêmeos em uma apelação no tribunal (acompanhe este caso). Lembre-se que em 24 de setembro, um julgamento outorgou a custódia para seu ex-marido, convertido ao islã, apesar da lei egípcia garantir a custódia dos filhos para as mães até completarem 15 anos (os gêmeos têm 14 anos), uma sentença dada por Grand Mufti Ali Gomaa, especialista nas leis islâmicas, decretou que Kamilia deveria ficar com a guarda dos filhos.

A outra boa noticia é sobre Martha, ex-muçulmana, presa no aeroporto do Cairo em 13 de dezembro (saiba mais), foi solta sob fiança. As autoridades falharam em executar a ordem de soltura, e Martha só foi liberada depois que seus advogados notificaram o tribunal, que só então, expediram outra ordem.

Ela ainda é acusada de portar documentos falsos. Ela obteve um documento de identidade afirmando que era cristã, e que havia adotado um novo nome. Essa identificação, forjada, permitia que ela recebesse um passaporte e casasse com um cristão. Existem preocupações quanto ao julgamento, pois Martha escolheu ser cristã. Após a última audiência, o juiz avisou que ela não poderia mudar sua fé e fez uma ameaça: “Se eu tivesse uma faca aqui, mataria você” (leia mais). Esse fato aumentou a insegurança de sua família e comunidade.

Os cristãos egípcios que apoiam essas famílias agradecem nossas orações e pedem que continuemos orando:

• Ore para que Kamilia e seus filhos possam viver normalmente, e que sua fé seja respeitada na sociedade

• Ore para que o julgamento de Martha seja realizado com justiça e para que Deus proteja sua família

• Ore para que todos os envolvidos sejam conduzidos pelo Espírito e conheçam o amor do Pai.

Tradução: Deborah Stafussi


Fonte: Middle East Concern

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Membros de igreja indiana podem estar envolvidos em morte de pastor


ÍNDIA (22º) - Os líderes sociais e religiosos em Bihar supeitam que o assassinato de um jornalista e líder batista está ligado com disputas por propriedade dentro da própria igreja.

Em dois de fevereiro, pessoas não identificadas em uma motocicleta dispararam dois tiros contra Rajendra Kamal, do Christian Minority Development Front (fronte de desenvolvimento da minoria cristã), enquanto ele caminhava com um amigo em uma rua movimentada em Patna, capital de Bihar.

O líder cristão, em seus quase 70 anos, caiu no chão, sangrando muito com ferimentos na coxa, afirmou Sujit Prajapati, um policial que estava próximo ao local. Prajapati disse que os assaltantes usaram um revólver com um silenciador: “Desse modo, os tiros soaram como estouros de balão. Senão, eles não teriam escapado tão facilmente”.

A polícia levou Kamal para o hospital Patna Medical College, onde está agora em recuperação.

Rahmat Ansari, um acadêmico muçulmano demonstrou-se chocado com o assassinato de Kamal, “um escritor e jornalista renomado na língua hindu”.

O padre jesuíta e historiador Jose Kalapura também se surpreendeu com o “ataque cruel”. Ele relembrou que Kamal ganhou um prêmio da imprensa católica indiana há alguns anos.

O jornalista hindu Ravij Ranjan Jha, que trabalhou junto com Kamal por 15 anos em um jornal, disse que o cristão escreveu contra os proprietários de terra que exploram os trabalhadores sem terra, “mas ninguém nunca atacou Kamal fisicamente”.

Algumas pessoas dizem que o ataque aconteceu devido a brigas internas na igreja.

Jha disse que Kamal se opôs à “tomada massiva” da propriedade da igreja Batista pelos pastores e leigos, mas o padre Kalapura suspeita que o ataque foi conseqüência das “competições legais” que Kamal tinha com os outros batistas.

Segundo John Abraham, um pastor pentecostal muito próximo dos batistas em Bihar, Kamal prestou queixa contra outros sete batistas por conspirarem para “matá-lo”, mas ninguém foi preso até agora.

Tradução: Deborah Stafussi

Fonte: UCA News

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Estudantes Cristãos contrariam publicidade “anti-Deus” com distribuição do Evangelho

Estudantes Cristãos na Grã-Bretanha estão a participar numa distribuição do Evangelho em grande escala, em resposta aos anúncios ‘anti-Deus’ colocados em autocarros por todo o país.

Associações Cristãs de universidades de todo o Reino Unido estão a oferecer 400.000 exemplares de uma edição especial para estudantes do Evangelho de São Marcos para fazer os estudantes pensarem em Deus.

A distribuição segue o lançamento de uma aparatosa campanha ateísta promovida pela Associação Humanista Britânica (AHB) em 800 autocarros de todo o país, no mês passado.

O anúncio da AHB proclama; “Provavelmente, não há Deus. Agora, pare de se preocupar e goze a vida”, e foi aprovado pelo famoso professor ateu, Richard Dawkins.

UCCF: thechristianunions – a organização tutelar dos Sindicatos Cristãos – disse que a elevada afluência aos seus serviços de cânticos no Natal passado foi uma indicação de que os estudantes universitários não partilham do cepticismo de Dawkins e de outros ateus.

Pod Bhogal, Gerente de Comunicações na UCCF: thechristianunions, confirmou a resposta positiva à campanha da parte de outros Cristãos.

“Mais uma vez, devemos agradecer a Richard Dawkins por ter elevado o perfil de Deus”, disse ele. “O seu livro Deus: Uma Ilusão foi uma excelente plataforma para as associações Cristãs sediarem eventos onde as reclamações sobre Deus e Jesus Cristo puderam ser discutidas abertamente e, através disto, as pessoas tornaram-se Cristãs. Agora a sua publicidade em autocarros anuncia claramente que os ateístas não podem ter a certeza. E isto, obviamente, não é um bom ponto de partida para alguém se deixar de preocupar!”

O Sr. Bhogal afiançou que a publicidade ‘anti-Deus’ iria estimular o debate sobre a existência de Deus.

“A apatia é o maior perigo espiritual neste mundo, pelo que o ateísmo militante de Dawkins faz toda a gente reflectir e conversar. Estamos-lhe gratos por manter Deus na agenda deste país.”

Estudantes Cristãos distribuirão exemplares do Evangelho de São Marcos durante os próximos dois meses.

O Sr. Bhogul disse que esta distribuição irá ajudar os alunos a “investigarem a pessoa de Jesus e a formatarem as suas próprias mentes sobre se Ele era Deus em forma humana ou apenas um impostor”.

As Associações Cristãs também estão a planear eventos de sensibilização durante todo o ano, que vão desde debates a palestras, reuniões de café, cursos Alfa e sessões de perguntas e respostas durante a hora de almoço.

Fonte: Diário Cristão / Gospel+

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Obama diz que EUA não são inimigos do mundo islâmico


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ao povo do mundo islâmico que os americanos não são seus inimigos, em entrevista à rede de TV Al-Arabiya, sediada em Dubai.

"Meu trabalho é comunicar ao povo americano que o mundo islâmico é cheio de pessoas extraordinárias que apenas querem viver suas vidas e ver seus filhos viverem uma vida melhor. Meu trabalho para o mundo islâmico é comunicar que os americanos não são seus inimigos", afirmou.

Obama admitiu que os Estados Unidos às vezes cometeram erros.

A entrevista foi exibida na véspera da viagem do emissário do presidente americano, George Mitchell, para o Oriente Médio. Mitchell deve visitar o Egito, Israel, a Cisjordânia e a Arábia Saudita.


Assista a trechos da entrevista.

O presidente americano afirmou que o emissário vai começar a missão escutando as demandas das partes envolvidas no conflito antes que os Estados Unidos possam elaborar uma resposta à questão.

"Eu disse a ele (George Mitchell) para começar escutando. Muitas vezes, os Estados Unidos começam dando ordens, mas nós não sabemos todos os fatores envolvidos. Então, vamos ouvir. Ele vai falar com todas as grandes partes envolvidas e me dar um retorno para que possamos formular uma resposta específica", disse Obama.

Faixa de Gaza

O enviado especial do governo dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, deve chegar nesta terça-feira ao Egito para discutir o conflito entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza.

Mitchell, que foi apontado como o mais alto representante diplomático no Oriente Médio por Obama na semana passada, deve se encontrar com o presidente egípcio Hosni Mubarak para discutir um cessar-fogo duradouro na Faixa de Gaza.

O Egito tem sido o principal negociador de tréguas entre palestinos e israelenses, assim como entre as facções palestinas Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e o Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Antes que Mitchell embarcasse, o presidente Obama pediu, nesta segunda-feira, que ele agisse "vigorosamente" para buscar progressos na região.

"Quando eu digo progresso, quero dizer não apenas oportunidades para tirar fotos, mas progresso que possa ser sentido de maneira concreta pelas pessoas, para que elas se sintam mais seguras sobre suas vidas. Para que sintam que os sonhos e aspirações de seus filhos podem ser alcançados. Esta será nossa tarefa”" disse Obama na Casa Branca, depois de um encontro com Mitchell.

Irã

Durante a entrevista, o presidente dos Estados Unidos ainda afirmou que o Irã "agiu de um modo que não conduz à paz e à prosperidade da região", mas não descartou a hipótese de dialogar com o país.

"Suas ameaças contra Israel, sua busca por uma arma nuclear e seu apoio a organizações terroristas, nada disso ajudou", disse.

"Mas eu acho que é importante que estejamos abertos para negociar com o Irã, para expressar de maneira clara nossas diferenças e descobrir os potenciais caminhos para o progresso. (...). Como eu disse em meu discurso de posse, se países como o Irã quiserem abrir seus punhos, encontrarão nossa mão estendida”, afirmou o presidente.

Em mais um sinal de que os Estados Unidos podem começar a mudar sua abordagem nas relações com o Irã, a embaixadora americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, afirmou que buscará negociações diretas com o país.

Depois de um encontro com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em Nova York, nesta segunda-feira, Rice afirmou que buscará "uma diplomacia vigorosa, que inclui diplomacia direta, com o Irã" a respeito de seu programa nuclear.

Durante o mandato de George W. Bush, o governo americano não negociou diretamente com Teerã a respeito de seu programa de enriquecimento de urânio, que o país alega ter fins pacíficos.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, no entanto, afirmou que as declarações de Rice não devem ser interpretadas como uma nova iniciativa diplomática com relação ao país, mas que os EUA irão usar todos os elementos de seus "poder nacional" para resolver a questão do programa nuclear iraniano.

BBC Brasil/VINACC - Visão Nacional Para a Consciência Cristã

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Cristãos da Eritréia continuam a enfrentar perseguição



Saiba mais sobre a Igreja Perseguida na Eritréia
ERITRÉIA (11º) - Em maio de 2002, a Eritréia fechou todas as igrejas protestantes independentes. O governo só reconhece as igrejas Ortodoxa, Católica e Luterana da Eritréia como religiões legais, juntamente com o islamismo tradicional praticado por metade da população.
Desde o fechamento das igrejas protestantes, Asmara prendeu pelo menos 2000 cristãos evangélicos nas cadeias locais, nas delegacias e nos campos militares por se recusarem a aderir ao fechamento. A maioria destes cristãos presos é mantida em péssimas condições. Eles são repetidamente submetidos a espancamentos e tortura. Alguns são mantidos em celas subterrâneas ou em conteiners metálicos, onde enfrentam um calor sufocante durante o dia e frio intenso durante a noite.
A comida é insuficiente para manter os prisioneiros, e cuidados médicos são fornecidos somente em casos extremos. Recentemente o governo também estabeleceu um novo centro de confinamento, conhecido por suas péssimas condições, na parte nordeste do país. Os cristãos dizem que o Confinamento Militar de Mitire foi criado com o objetivo expresso de punir cristãos que se recusassem a parar suas atividades religiosas apesar da restrição do governo estabelecida em 2002. Os cristãos presos em toda a Eritréia foram transferidos para Mitire a partir de sua abertura.
O presidente Isaias Afwerki e seu governo categoricamente negam que exista perseguição religiosa na Eritréia, insistindo que os relatos são baseados em “falsas alegações, exageros e fatos sem fundamento”. No entanto, a prisão dos cristãos continuou sem pausa em 2009, elevando para 2900 o número total de cristãos presos.
Tradução: Cláudia Veloso

Missão Portas Abertas


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