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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cristão é vítima de agressão e falsas acusações

BANGLADESH (43º) - No dia 27 de maio, um jovem cristão foi seriamente agredido por quatro homens hindus no distrito de Jhalokati, sul de Bangladesh.

Tapon Biswas, a vítima do ataque, pertence à única família cristã de sua vila, Aurabunia, que é 70% formada por hindus.

O incidente aconteceu enquanto Tapon dirigia-se à feira. Os quatro homens se aproximaram dele. “Por que você está contando mentiras sobre termos roubado sua rede de pesca?”, eles indagavam. Antes que Tapon pudesse responder, os homens agrediram-no.

Enfraquecido, Tapon tentou escapar, mas foi amarrado. Apenas quando ele desmaiou, os agressores deixaram de agredi-lo e fugiram.

Tapon foi levado por transeuntes ao hospital mais próximo, e teve de receber transfusão de sangue. Ele ainda sofre de complicações por causa do ataque.

Segundo uma fonte local, a agressão só pode ter motivação religiosa. Quando Felipe e Suniti foram à delegacia, três dias depois, para registrar o boletim de ocorrência, ficaram surpresos ao saber que outro boletim já havia sido feito, contra eles.

O superintendente de polícia, presente na delegacia no momento, estava ciente do caso de Tapon e das pessoas envolvidas, após fazer sua própria investigação do incidente. Ele prometeu agir de forma justa para com Tapon.

Em uma reunião da vila, dois fazendeiros e um professor testemunharam sobre a agressão contra Tapon. Todos os presentes à reunião falaram do caráter humilde e gentil da vítima.

Família isolada

A primeira pessoa da família de Tapon que se tornou cristã foi seu avô. Antes de se converter, ele era muçulmano.

Depois disso, o relacionamento entre a família e os hindus da vila deteriorou-se. Para os vizinhos, aquela família cristã, sendo desertora do hinduísmo, era inimiga.

Apesar disso, Tapon e seus pais – Felipe e Suniti – têm sido ativos em compartilhar sua fé, quando têm oportunidade.

Os pais choravam enquanto Tapon relatava sua história. Suniti queria que houvesse justiça para seu filho. Ela mesma, uns dias antes, escapara por pouco de um grupo de mulheres hindus que queriam agredi-la também. Sempre que vão à feira, Tapon e sua família são motivo de zombaria.

“Nossa situação é extremamente difícil. Muitas pessoas nos ameaçam e acusam falsamente. Nossos vizinhos não nos deixam ir buscar água na bica da vila”, conta Suniti.

Pedidos de oração:

• Tapon e sua família não têm condições de processar os agressores, que dizem estar ligados a um grupo terrorista da cidade. Peça ao Senhor para conceder a Tapon favor perante as pessoas que lidarão com o caso.

• Ore para que essa família permaneça firme no Senhor, e que Deus coloque na vida deles pessoas que sirvam como fonte de ânimo.

• Peça a provisão de Deus para a família. A casa foi atingida por um ciclone e precisa de reparos.


Tradução: Texto traduzido pela fonte www.portasabertas.org.br

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Juiz nega pedido de alteração de status religioso para Maher El-Gohary


EGITO (21º) - No dia 13 de junho, um juiz negou o pedido de um cristão egípcio para alterar seu status religioso no documento de identidade de “muçulmano” para “cristão”. Essa foi a segunda tentativa frustrada de um muçulmano convertido ao cristianismo exercer, constitucionalmente, a liberdade religiosa.

Para Maher El-Gohary, que foi atacado na rua, ameaçado de morte diversas vezes, e teve que se esconder como resultado da abertura de seu caso, há dez meses.

“Estou desapontado com o que aconteceu, e chocado com essa decisão, porque eu passei por muita coisa para conseguir isso”, diz.

El-Gohary é o segundo convertido a tentar mudar seu documento de identidade, seguindo o exemplo de Mohammed Ahmed Hegazy. El-Gohary abriu um processo contra o Ministério de Assuntos Internos, por rejeitar seu pedido em agosto do ano passado.

Diferentemente das ofensas e ameaças proferidas nas audiências anteriores, os advogados representando o governo ficaram calados enquanto o juiz Hamdy Yasin lia sua decisão em uma sessão que não durou mais que 10 minutos, de acordo com Nabil Ghobreyal, advogado de El-Gohary.

O juiz negou o apelo de El-Gohary, apesar de o convertido ter apresentado o certificado de batismo e a carta de aceitação na Igreja Copta Ortodoxa que o juiz havia pedido.

”O juiz disse que não aceitará o certificado de batismo de Chipre ou a carta do padre Matthias”, disse Ghobreyal. “Mesmo se ele conseguir uma carta com o papa, o juiz não irá aceitar, porque a responsabilidade da igreja é cuidar dos cristãos, e não dos muçulmanos que se convertem; isso está fora de sua área de atuação.”

El-Gohary pareceu perplexo e frustrado enquanto falava ao telefone com o Compass.

“O juiz pediu documentos de referência e batismo. Não foi fácil consegui-los, na verdade foi muito difícil, mas se ele não iria usar essas coisas, porque pediu por elas, em primeiro lugar? Nós cumprimos com tudo e trouxemos os documentos e então, ele recusou. Qual é o objetivo de tudo isso?”

A explicação completa sobre a decisão de Yasin será publicada em breve.

“O juiz mencionou a falta de leis pertinentes a casos de conversão como este, e sugeriu um artigo para preencher esta lacuna na legislação”, diz Ghobreyal.

“Esse não é o fim; é só o começo. Vou levar esse caso para o Tribunal Superior, e tenho algumas idéias sobre como combater essa sentença. É um longo caminho”, diz o advogado.

“Eu vou perseverar, não vou desistir”, diz El-Gohary. “A apelação é o próximo passo, e estou pronto para passos como esse. Vou atrair a atenção do mundo para o meu caso.”

Tradução: Portas Abertas

A fonte pediu para não ser identificada

domingo, 21 de junho de 2009

Igrejas poderão ser forçadas a ter homossexuais como líderes de jovens


INGLATERRA (*) - As igrejas britânicas serão forçadas a aceitar homossexuais ou “transexuais” praticantes em posições de líderes de jovens e funções semelhantes, sob a lei de igualdade que está para vir, disse o governo. A Lei de Igualdade do governo trabalhista proibirá que as igrejas recusem empregar homossexuais ativos mesmo que a religião delas sustente que tal conduta é pecado, disse a vice-ministra Maria Eagle, do Ministério da Igualdade.

A lei entrará em vigor no próximo ano, e as igrejas temem que ela as force a agir contra suas convicções religiosas numa ampla extensão de áreas. Eagle indicou na conferência chamada “Fé, Homofobia, Transfobia & Direitos Humanos” em Londres, que a lei “cobrirá quase todos os que trabalham em igrejas”.

“As circunstâncias em que as instituições religiosas poderão praticar qualquer coisa sem plena igualdade são poucas e raras”, ela disse aos delegados. “Embora o Estado não intervirá em assuntos estritamente rituais e doutrinários dentro dos grupos religiosos, esses grupos não poderão afirmar que tudo o que administram está fora do alcance da lei anti-discriminaçã o. Os membros dos grupos religiosos têm o papel de discutir em seu próprio meio a questão de maior aceitação dos LGBT, mas no meio tempo o Estado tem o dever de proteger as pessoas de tratamento injusto”.

A lei permite isenção religiosa para papéis considerados importantes “para os propósitos de uma religião organizada”, mas restringe essa definição para aqueles que conduzem celebrações litúrgicas ou passam seu tempo ensinando doutrina.

O jornal Daily Telegraph citou Neil Addison, advogado católico e especialista em lei de discriminação religiosa. Ele disse que a lei deixará as igrejas sem forças para defenderem a estrutura de suas organizações. “Essa é uma ameaça à identidade religiosa. O que estamos perdendo é o direito de as organizações fazerem escolhas livres”, disse ele.

Os membros do Ministério da Igualdade incluem o lobista homossexual Ben Summerskill, diretor do Stonewall, principal grupo homossexual britânico. Summerskill reivindicou que as igrejas sejam forçadas a empregar homossexuais e que a polícia detenha cristãos que protestam pacificamente contra as leis homossexuais do lado de fora do Parlamento.

Tony Grew, ativista homossexual e ex-editor do site PinkNews.co. uk, escreveu recentemente que a Lei de Igualdade “estabelecerá de forma muito forte direitos homossexuais em todos os aspectos da vida pública”. Grew escreveu no PinkNews que a lei abrirá oportunidades sem precedentes para os homossexuais.

A lei, disse ele, cobrirá os ministérios principais do governo, as autoridades locais, as agências de educação, saúde e segurança policial e um grande número de outras agências públicas e particulares, inclusive igrejas e instituições administradas por igrejas. A lei imporá o “Dever da Igualdade” em todas as organizações que dão serviços públicos, disse ele, tais como casas de repouso que “terão de considerar as necessidades de casais do mesmo sexo”.

Traduzido por Julio Severo

Fonte: Lifesite


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