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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pessoas quebradas podem ser discípulos inteiros

Erwin R. McManus

Até que uma pessoa esteja disposta a apreciar a vida, servir aos outros e sacrificar algo de si mesma, nunca encontrará a cura que busca.

O desafio da igreja de hoje é transformar pessoas quebradas em discípulos inteiros. As áreas feridas de algumas pessoas são óbvias. Abusos e abandonos que deixaram cicatrizes. Em outros, a beleza exterior foi cuidadosamente esculpida para esconder o que ninguém faz questão de ver. Muitas vezes apenas seus olhos os traem. Ou as vozes inconstantes e as mãos que tremem discretamente.

Este foi o caso de Sarah. Quem teria adivinhado que esta jovem esposa com dois filhos havia acabado de ter um caso homossexual? A infidelidade de Sarah havia mascarado sua fragmentação interna tão profunda. Como seu marido Michael poderia imaginar que sua distância emocional levaria a este tipo de alienação? Apesar de amar Sarah profundamente, sua história de vida fazia da possibilidade de intimidade algo que ele temia quase tanto quanto o abandono. Seu casamento era frágil e seu futuro incerto. Como transformar estas pessoas em discípulos?

A estrada era difícil, mas agora, dez anos depois, Michael e Sarah possuem um casamento forte e ministram a outras pessoas. O ingrediente fundamental nesta história foi o papel da igreja local.

O discipulado está tomando novos formatos no contexto pós-moderno atual. A igreja moderna visa o discipulado como o primeiro treinamento doutrinário. Um cristão maduro era alguém que conhecia a Bíblia. A boa cidadania era algo esperado de todos. Não era um paradigma irracional, mas era algo perigoso. Antes da pós-modernidade, a igreja aproveitava a influência positiva de uma cultura moldada pela fé cristã. Mudanças de vida tornaram-se uma arte perdida, pois a maioria das pessoas parecia completa.

Enquanto a sociedade ao nosso redor piorava, a mesma coisa acontecia com os relacionamentos, a saúde emocional, a moral e o bem-estar geral de todas as pessoas, dentro e fora da igreja. Tornamos-nos cada vez mais enfraquecidos para ajudar aqueles cujas vidas estão sendo dilaceradas e devastadas pelo poder do pecado. Restaurar vidas quebradas requer convicção, comprometimento e comunidade. Infelizmente, até quando a igreja quer ajudar, geralmente pensa que não tem poder para curar. Professamos que Jesus muda vidas, mas com pessoas quebradas preferimos recorrer à psicoterapia. Entregamos os pequenos problemas a Jesus e os grandes problemas a Freud.

Como retomarmos o poder de tornar pessoas fracassadas e machucadas em verdadeiros discípulos?

O poder de ethos - Tudo começa com a cultura da expectativa. Quando meu filho Aaron tinha três anos, tornou-se um seguidor de Jesus. Para mim isto era algo novo, uma vez que me converti a Cristo já adulto. Nada me chocou mais do que sua primeira oração aos quatro anos. Sempre orei por ele e agora era sua vez de se expressar a Deus.

“Jesus, me transforme em um líder de homens. Sei que sou pequeno agora, mas quero ser um líder”. Fiquei chocado! Momentos depois, minha esposa Kim lembrou-me de que este era o ambiente em que ele vivia o tempo todo.

Ethos, ambiente, cultura – esta é a chave para uma vida completa.

Nos últimos 20 anos, aqueles mais comprometidos com o discipulado moveram-se intensamente na direção das relações “um a um”. Enquanto é de grande ajuda para muitos, não capturou o ingrediente mais significativo de mudança sistêmica e pessoal – o poder de “ethos”: ética.

Completude é simples: dar mais do que você recebe - O dicionário define ethos como o caráter fundamental e espírito da cultura, o sentimento impregnado que informa os costumes, crenças e práticas de um grupo.

Você se lembra de quando a lei do cinto de segurança foi implementada? Muitos de nós não concordamos. Sabíamos que era algo bom para nós, mas era incômodo. Nunca pensamos nisto como algo imoral e sim algo ilegal. Nossa liberdade havia sido tirada de nós!

Agora, quando as pessoas dirigem com seus filhos e elas não colocam o cinto, o que você pensa? Provavelmente que os pais são negligentes, colocando as crianças em perigo. Já caminhamos muito desde o tempo onde jogávamos as crianças pequenas na carroceria de um caminhão.

A lei pode informar suas ações, mas ethos informa seus valores. Ethos é mais poderoso do que as regras, métodos, estratégias e até as leis. Não subestime o espírito de uma comunidade saudável que molda um indivíduo como um discípulo.

Nossa igreja espera que as pessoas invistam seu tempo servindo a Jesus através do serviço a outras pessoas. Insistimos que o isolamento e o individualismo fazem parte de um problema, não parte da solução. Relacionamentos são essenciais para a saúde e a maturidade.

Esta convicção é tão forte que realmente mudamos o nome de nossa igreja para afirmar isto. Mosaico é uma forma de arte feita com pedaços quebrados e fragmentos de vidro, azulejo e outros materiais. Através da habilidade do artista, estes pedaços são colocados juntos e formam algo bonito e significativo, especialmente quando a luz reflete.

Chamar nossa igreja de “Mosaico” é a nossa declaração de que somos uma comunidade de pessoas quebradas e fragmentadas, colocadas juntas pelo artista maior para refletir sua beleza – especialmente quando sua luz nos atinge. Aqui em Los Angeles, um ministério efetivo não acontece se não podemos tornar as pessoas quebradas em discípulos. Nossa igreja é isto, nosso lema: esta é a cultura que cura.

Encontramos nossa essência e a destruímos - Há tempos atrás as pessoas não refletiam tanto acerca de “eu mesmo”, nosso “self”. Pessoas tinham uma visão assimilada acerca de si mesmas – a percepção da própria essência fazia parte de uma tribo, um grupo. Falávamos sobre “nós” antes de falar “eu”. Um indivíduo isolado? Inconcebível.

Então desenvolvemos a consciência acerca de nós mesmos. Um conceito desenvolvido bem antes de Descartes, solidificado com sua citação: “Penso, logo existo”. O estudo da identidade pessoal é um fenômeno relativamente recente. A percepção do self é de muitas maneiras um presente e uma maldição da modernidade. Desde então, tentamos descobrir quem somos.

Não encaramos mais nossas identidades como algo apenas assimilado, tentamos nos afastar das influências externas para compreender quem realmente somos. Nossa visão de propriedade demonstra esta mudança. Durante uma época, os homens eram propriedade do estado e do rei. As tribos pertenciam às terras e não a uma pessoa. A maioria das pessoas não pensava sobre seus direitos e escolhas. Tudo que possuíamos era presente dos deuses.

A consciência do self nos levou a idolatrar a nós mesmos. Não apenas começamos a nos enxergar como ponto de referência para tudo ao nosso redor, como compreendemos a realidade como uma extensão de nós mesmos. Agora somos donos de nossos pertences, como carros e casas, mas também de “nosso estilo” e “nossas preferências”. Chegamos ao extremo absurdo: “saia do meu espaço”, “você está respirando meu ar”, “tenho a minha verdade”.

O self idolatrado torna-se rapidamente o self fragmentado. Quanto mais olhamos para dentro de nós mesmos, maior a confusão instalada. Perdemos contato com o que parece ser inteiro, mas estamos conscientes sobre as facetas da fragmentação, estamos quebrados. Isto baseou a ciência da Psiquiatria.

A questão então é: “Como nos tornamos discípulos em potencial, do estado fragmentado para a integração, a completude?”.

Desintegração reversa - Na minha infância, em El Salvador, nunca aprendi a palavra para neve. Nos anos que morei em Miami, aprendi um significado singular para neve. E quando mudei para a Carolina do Norte, meu vocabulário sobre a neve aumentou: neve, gelo, nevasca, geada.

Com a experiência, veio a linguagem. Soube que no Alasca existem mais de 100 palavras para neve. Espero nunca precisar aprendê-las.

Você se lembra de quando a palavra disfuncional não fazia parte do nosso dia-a-dia? Nem as palavras: neurótico, psicótico, maníaco, bipolar, fobia, stress, adição, vício, terapia, 12 passos, recuperação, crise da meia-idade, hiperatividade, repressão, depressão, desordem, etc...

Nossa linguagem revela o que gostaríamos de esconder: a fragmentação do espírito humano. Ao mesmo tempo, assistimos a um óbvio declínio do caráter das pessoas. Mas poucas vezes tentamos compreender estas realidades de forma conjunta. Completude e integridade são parceiras. Ambas emergem de uma vida que experimenta o poder da integração (que significa uma unidade completa, um número inteiro e impossível de dividir). Uma pessoa integrada tem integridade e completude. Produzir um caráter divino nos leva à jornada para a integração.

Como se apresenta a completude - Não confunda completude com perfeição. Minha definição funcional de completude é simplesmente “dar mais do que você recebe”.

Uma pessoa emocionalmente quebrada costuma enxergar os outros apenas naquilo que podem oferecer. Quanto maior a fragmentação, menos a pessoa contribuirá para o relacionamento e mais irá exigir. Completude emocional é vista através do que você pode contribuir com os outros. A pessoa espiritualmente completa considera aos outros mais importantes do que si mesma.

O primeiro passo para a trilha em direção à completude é desenvolver a gratidão. O egoísmo e a inveja estão presentes em todos nós e encontram justificativa em nossa dor. Para pessoas quebradas, este primeiro passo é contra a natureza. Nossa inclinação natural é uma tentativa contínua de auxiliar nas necessidades de pessoas feridas. Geralmente isto é uma coisa boa: fé cristã significa compaixão. O perigo vem quando nos percebemos reforçando um espírito ingrato.

Serviço, ao longo do tempo, revela integridade - Durante dez anos trabalhando entre as comunidades carentes, vivi crises e expectativas. Sentia-me obrigado a suprir as necessidades de todos ao redor.

Enquanto fazíamos muitas coisas para servir às pessoas, estava claro que não os ajudávamos a melhorar. As pessoas retornavam com os mesmos problemas, diversas vezes.

Nunca esquecerei do que um homem de rua me fez pensar certo dia. Ele se aproximou pedindo dinheiro ou comida. Kim ofereceu a ele meu almoço: um sanduíche e batatas. Sem hesitar, ele olhou para dentro do carro e apontou para meu prato de sopa, pois também o queria. Não esboçou gratidão. Dei a ele meu sanduíche, mas não entreguei meu prato de sopa.



Ele me ajudou a enxergar a relação entre gratidão e completude. Jesus explicou a Simão que onde há mais perdão, há mais amor. Este é o trabalho da gratidão. A gratidão expande tanto nossa capacidade de amar quanto a capacidade de sermos amados.

Ajudar alguém a crescer em gratidão é uma arte relacional, que requer de nós gentis e firmes atos com nossos pincéis. Isto não é algo voltado para quem prefere martelos e pregos. Se uma pessoa é cristã, um bom lugar para começar é a cruz. Considerando seu sacrifício por nós, o que mais Jesus precisa fazer por nós, para que sejamos eternamente gratos? Discipulado começa com a percepção de que não merecemos nada.

A cada ano temos estagiários que vêm trabalhar conosco. Por diversas semanas suas tarefas parecem sem sentido e aquém do que merecem. Geralmente são educados, brilhantes, acostumados a serem honrados publicamente. Mas aqui, nenhuma exposição pública está à disposição. Então começamos a promover aqueles que respondem com gratidão e não aqueles que demonstram mais talento.

No meio do verão costumamos enfrentar uma crise. Quando uma pessoa é ingrata sempre, lhes ensinamos a focar em três áreas principais:

1. Ouça as histórias de sua vida e perceba quantas memórias negativas você tem. Encontre algo em sua história para agradecer a Deus.

2. Mesmo quando a vida estiver difícil, existe alguma beleza para ser vista, se você estiver sensível para isto. Não deixe o pessimismo criar em você o desespero. Agradeça a Deus pelas flores, o nascer do sol, o ar que você respira, e outras coisas que você pode enxergar.

3. Sacrifique-se por alguém e sirva a alguém com maiores necessidades que as suas. Sei que quando minha pequena filha Mariah chorou ao ver a pobreza da Indonésia, ela tinha uma perspectiva totalmente diferente de como somos ricos, percepção de gratidão e sensibilidade para servir.

Estarmos fragmentados e quebrados pode ser o resultado de muitas coisas: abuso, negligência, abandono, traumas ou pecado. Podemos ser as vítimas ou os ofensores. Geralmente temos os dois papéis. Pessoas feridas ferem pessoas. Quando nossa fragmentação é fruto de vitimização, isto torna a jornada para a recuperação mais difícil. Por quê? Amargura. Amargura que é fruto de qualquer tipo de abuso é algo difícil de ser curada. Mas a amargura é garantia certa de depressão e desespero. A amargura nos força a viver no passado. Esperança requer que vivamos no futuro. Só o perdão pode nos libertar.

Perdão é a resposta do coração que conhece a gratidão. Amargura e ingratidão andam juntas. Gratidão é a chave para a cura e a completude.

A gratidão torna as pessoas agradecidas por aquilo que tem e as tornam menos exigentes em relação aos outros. Enxergam o copo metade cheio e são gratas por aquilo que recebem, uma vez que não esperam nada. A pessoa ingrata questiona quem bebeu a outra metade do copo.

Todos nós lidamos com o egoísmo, mas estarmos quebrados justifica esta questão. O que é recebido era esperado, mas nunca o suficiente. A pessoa ingrata não pode tornar-se grata apenas por ter seus desejos satisfeitos. Até que uma pessoa esteja disposta a apreciar a vida, servir aos outros e sacrificar algo de si mesma, nunca encontrará a cura que busca.

A integridade vem através da humildade - Após enxergarmos as demonstrações de um espírito grato, o próximo passo para a integridade é a humildade. Humildade é uma característica da humildade. Como sabemos se somos humildes? A simples percepção de sermos humildes não nos torna orgulhosos? Como podemos caminhar em humildade?

Perceba que Deus não nos chama para orar pela humildade, mas ordena que sejamos humildes. Quando deixamos tudo em suas mãos, isto se chama humilhação. Jesus se humilhou e tornou-se servo. Penso que seja algo simples: humildade parece ser a mesma coisa que serviço.

Eric Byant é nosso pastor de jovens. Apesar de ter um título da Universidade de Baylor, um mestrado no seminário e uma experiência em plantação de igrejas em Seattle, quando se mudou para Los Angeles, veio para a Mosaico em busca de aprendizado e com a intenção de servir.

Conseguiu um emprego em uma locadora de carros e tornou-se vigia voluntário aos domingos de manhã. Eu via este homem servindo. Ele estava sempre no estacionamento da igreja ajudando pessoas a encontrar uma vaga. Um dia perguntei por que ele estava lá tão cedo. “É uma ótima maneira de conhecer as pessoas!”, e disse também o quanto ele gostava de servir no grupo de seguranças. Pouco tempo depois Eric tornou-se nosso pastor de jovens. Eu disse a ele e sua esposa Debbie o quanto eu tinha dificuldade com o serviço.

Novamente, a integridade não significa perfeição, mas é algo totalmente tangível. Esta pessoa é confiável? Você pode confiar outras pessoas a esta pessoa? Sua liderança levará outro para mais perto de Cristo?

Talvez a última prova seja confiar seus filhos a alguém.

No ministério, os maiores inimigos da integridade são geralmente a ambição egoísta e o orgulho. Não é suficiente ter os dons de liderança: você precisa ter os valores morais para levar pessoas para a direção certa.

A dificuldade com a integridade é que, num primeiro momento, ela pode ser confundida. Pode ser confundida com talento, atratividade, conhecimento. Somos escolados com a pretensão e a decepção. Trabalhamos muito para fazer o exterior parecer bom enquanto deixamos nosso interior intocável. Muitas vezes não conhecemos a verdadeira natureza de uma pessoa até que ela seja colocada em uma posição de poder e influência. Não temos problemas de atitudes, temos problemas de orgulho. Humildade é a única cura. E também é a mais significativa qualidade para a liderança espiritual.

Jesus Cristo se humilhou e deu sua vida por nós. Apenas aqueles que seguem a Cristo humildemente devem ser confiáveis para a liderança. Integridade é vista como a vontade de servir humildemente.

Como Michael e Sarah, Robbie e Missy me lembravam do poder de Deus em nos tornarmos completos. Talentosos e cheios de dons, podiam ser exemplos de potencial humano. Especialmente Robbie, que estava repleto de lembranças de uma infância triste e uma adolescência rebelde que o deixaram quebrado. Juntar-se à equipe prematuramente, fez com que trabalhasse muitas de suas questões no calor da sua vocação ministerial.

Eu era o novo pastor sênior e ele era o pastor de jovens que havia crescido com aquela igreja. Nosso primeiro ano foi tenso. Ele era um jovem rapaz que uma vez havia jogado seu carro para fora da estrada em uma tentativa de acabar com sua vida. Todo o Natal ele lutava com a depressão. Desde sua juventude, o coração de Robbie estava cheio de violência e raiva. Filho de pais divorciados, ele buscava forças em seu coração para sobreviver e agora precisava acalentar seu coração para servir a outros efetivamente. Enxergava a todos que trabalhavam para “a instituição” como inimigos, incluindo a mim mesmo.

Muitas vezes me perguntei se seu passado o ameaçaria para sempre. Foi necessária muita oração e paciência para ganhar seu respeito e confiança, e ao longo do tempo a comunidade enxergou a mudança na construção de um futuro, substituindo o poder e a capacidade intelectual por humildade e gratidão.

Provavelmente brigamos todas as semanas por dois anos e foram incontáveis às vezes em que pensei em pedir que fosse embora, apenas por me irritar. Hoje é um de meus melhores amigos e existem poucas pessoas em quem confio tanto. Não conheço ninguém que trabalhe tanto para servir a outros. Não importa quantas vezes ele erre, sempre busca perdão e procura consertar as coisas. Ele e Missy são modelos que espero serem influência para meus filhos. Hoje, seis anos depois, Robbie é o pastor de uma de nossas “igrejas-filhas”.

Existem muitos como Robbie e Missy em Mosaico. Nossa liderança é feita de pessoas quebradas que se tornaram discípulos completos. Isto inclui a mim.

O Ciclo do Discipulado - Partindo de um coração quebrado e uma vida fragmentada, ou não, tornar-se um discípulo é uma jornada de:

1. Gratidão. Todos precisam começar com a característica fundamental do cristianismo: gratidão. Não é nossa tendência natural, mas a habilidade de receber a graça começa com a habilidade de sermos agradecidos por aquilo que não merecemos, mesmo em meio a circunstâncias dolorosas.

2. Humildade. Quando uma pessoa é grata por receber o que não merece, a humildade se manifesta e nos direciona para atos de serviço.

3. Completude, que pode ser definida como “dar aos outros mais do que recebemos”. A completude demonstrada ao longo do tempo torna-se:

4. Integridade. E quando uma pessoa demonstra integridade, está pronta para:

5. Liderança. Na realidade, o caminho natural é ser responsável por guiar outros. Agora estão prontos para que esta liderança seja reconhecida.


Erwin R. McManus é pastor da comunidade Mosaico nos EUA (www.mosaic.org)

Copyright © 2008 por Christianity Today International

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Eritreia está se transformando em uma prisão gigante


ERITREIA (9º) - O governo da Eritreia está transformando seu país em uma prisão gigante, afirma o grupo Human Rights Watch. Para isso, o nordeste africano está fazendo uso do recrutamento militar, assim como detenção arbitrária de seus cidadãos, diz o grupo de direitos humanos.

Centenas de refugiados eritreus foram forçados a voltar de países como Líbia, Egito e Malta. Ao retornarem, enfrentam prisão e tortura.

A perseguição religiosa e o trabalho forçado também são muito comuns na Eritreia.

A reportagem encoraja os países a não mandarem de volta os eritreus que buscaram exílio e convoca a comunidade internacional a pressionar o governo em Asmara a respeito de seus registros de direitos humanos.

O Human Rights Watch diz que todo ano, milhares de eritreus fogem de seu país.

Dezesseis anos após ganhar independência da Etiópia, seguido de três décadas de guerra, a Eritreia se tornou um dos Estados mais fechados e repressivos no mundo, diz a reportagem.

O presidente Isayas Afewerki é acusado de usar uma disputa por território não resolvida com a Etiópia, para manter a Eritreia em permanente pé de guerra.

O grupo diz que não existe sociedade civil independente e todos os meios de comunicação privados foram fechados.

As pessoas com menos de 50 anos raramente recebem vistos para deixar o país e aqueles que tentam fazê-lo sem documentação, enfrentam aprisionamento e tortura, ou ainda, são atingidos por tiros nas fronteiras.

Os prisioneiros são geralmente mantidos em celas subterrâneas ou em containeres de carga com temperaturas extremamente altas. Enquanto isso, os cristãos são perseguidos e torturados regularmente.

Tradução: Vanessa Portella

Fonte: BBC News

domingo, 19 de abril de 2009

Projeto Impacto 2009

E Você, o que está esperando para se juntar...

...então, junte-se nesse 'Projeto Impacto' !!! Como cristãos e cidadãos não podemos ficar inertes mediante as injustiças que ocorrem por ai. Dia após dia o descaso para com os necessitados chega até a endurecer os corações dos mais sentimentais. Há tanta pobreza, miséria e morte por ai que ao vermos crianças em sinais, abusos e familias inteiras sem ter o que comer, chegamos a pensar que é mesmo assim o mundo! Mas não é. Não para nós que temos o Espirito Santo dentro de nós. Fomos postos nesse mundo não apenas para sobreviver, mas para causar diferença. O tamnho do IMPACTO que causaremos depende do tamanho de nossa fé e ousadia. E aí irmão, qual o tamanho de sua fé???

Itatita e Caridade são cidades carentes, localizadas no sertão central do Ceará. A seca e a ausencia de infra-estrutura contribuem anualmente para que os índices de mortalidade infantil, trabalhos forçados para crianças e exodo de familias interias, aumente consideravelmente.
Esse ano a CONEXÃO tem o alvo de arrecadar 2 TONELADAS de alimentos, além de roupas e brinquedos, para serem doados a essas familias. Além, é claro, do trabalho evangelístico iniciado no ano de 2008. (Veja fotos no http://blogdaconexao.spaces.live.com/ )

Nosso desafio a VOCÊ é que se junte a nós.
Chame sua igreja, reuna seu bairro, convoque seus amigos de trabalho... Arrecade roupas, brinquedos, alimentos e doações em espécie e VAMOS JUNTOS FAZER DIFERENÇA POIS PRA ISSO ESTAMOS NESSA TERRA.
Chega de pensar que a responsábilidade é das autoridades. Nós somos autoridades em Cristo Jesus e além de alimento físico podemos levar o alimento que não perece!
Venha também, seja voluntário: corte de cabelo, palavra amiga, abraços, dentistas, médicos, professores, palestrantes, enfim todo tipo de coração disposto a doar um final de semana à alguém necessitado é bem vindo, e CLARO, suas orações serão essencias para o exito dessa obra!
Maiores Informações: (85) 3226-3892; (85) 8715-2610; (85) 9149-9956 contato.conexao@hotmail.com
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