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sábado, 12 de setembro de 2009

Mais de 150 pessoas são presas por não jejuarem no Ramadã

(Mercado egípcio )

EGITO (21º) - As autoridades egípcias prenderam mais de 150 pessoas por comerem durante o Ramadã.

As prisões se deram em Assuã, no sul do Egito, e na cidade de Hurghada, no Mar Vermelho. De acordo com a rede Al-Arabia, as autoridades estão tomando medidas extremas quanto aos estrangeiros e não muçulmanos que forem encontrados bebendo, comendo ou fumando durante o período de jejum.

Essa é a primeira vez que os oficiais egípcios estão agindo de maneira tão drástica. Essa é outra demonstração do processo de islamização que ocorrerá no futuro. Atualmente, o Egito parece seguir as práticas dos países do Golfo, onde comer, beber ou fumar durante o Ramadã tem como consequência uma sentença de um mês de prisão ou uma multa de US$ 350.

“Isso vai contra os direitos básicos dos cidadãos. Nós, os cristãos, não somos muçulmanos e não cremos no jejum islâmico. Temos nossa religião e nosso próprio jejum. Até para os muçulmanos a decisão de jejuar é uma questão pessoal”, disse Magdhi Kalil, diretor do Fórum de Liberdade do Oriente Médio.

Jonathan Racho, diretor do ICC na África e Oriente Médio, afirma: “Punir não muçulmanos por comer e beber durante o Ramadã é uma vergonha e uma clara violação da liberdade religiosa. Nós condenamos a medida tomada pelo Egito de forçar muçulmanos e não muçulmanos a jejuar durante o Ramadã”.

Tradução: Portas Abertas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mulheres realizam campanha de oração em favor de cristãs presas

IRÃ (3º) - Neste sábado, diversas mulheres vestidas de branco se reunirão em frente à embaixada iraniana em Londres, como parte de uma campanha para destacar o sofrimento de duas mulheres cristãs, convertidas do islamismo, que estão, há seis meses, detidas na prisão de Evin, sem acusações.

A campanha está sendo organizada pelas cristãs iranianas, e é apoiada pela agência Christian Solidarity Worldwide (CSW).

Maryam Rostampour, 27, e Marzieh Amirizadeh, 30, foram presas pelas forças de segurança iranianas no dia 5 de março, depois que tiveram seu apartamento revistado e as Bíblias e outros itens foram confiscados. Nenhuma das mulheres cometeu um crime de acordo com a lei iraniana. Em uma audiência no tribunal de Teerã no dia 9 de agosto, ambas se recusaram a renunciar sua fé, mesmo depois de receberem uma ordem para fazê-lo (leia mais). Consequentemente, elas voltaram para suas celas, onde a saúde das duas amigas está se deteriorando rapidamente, por causa da superlotação e recursos limitados.

No Irã, os apóstatas (muçulmanos que se convertem a outra religião) normalmente enfrentam prisões arbitrárias, detenção indeterminada e muitas violações dos direitos humanos.

Mervyn Thomas, presidente da CSW afirma: “Nós prestamos nossa solidariedade a Maryam e Marzieh de todo o nosso coração. Elas estão presas pelo simples fato de exercer seu direito mais básico: a liberdade de pensamento, consciência e religião. Houve uma grande quantidade de prisões ilegais de cristãos no Irã neste ano, e nós pedimos para que o governo do país solte imediatamente essas duas mulheres inocentes”.

Tradução: Portas Abertas
Fonte: Christian Solidarity Worldwide

Lei Geral das Religiões: Deputado evangélico discursou sobre

O deputado evangélico Arolde de Oliveira fez um pronunciamente a favor da “Lei Geral das Religiões”, que busca dar a todas as religiões no Brasil o mesmo direito exclusivo que foi dado pelo Presidente Lula a Igreja Católica por meio da chamada “Santa Sé”.

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Abaixo você confere na integra o discurso de Arolde de Oliveira:

O acordo jurídico celebrado entre o Governo Federal e a Santa Sé, leia-se Igreja Católica Romana, gerou como contrapartida proposta pela FRENTE PARLAMENTAR EVANGÊLICA, a chamada LEI GERAL DAS RELIGIÕES. Este projeto de Lei, nº 5598 - A - 2009, não foi debatido com os dirigentes formais das religiões que operam no Brasil, e constitui uma especie de “Clone” dos termos do ACORDO (Brasil e Santa Sé), que busca garantir para às demais religiões os mesmos direitos garantidos para à Igreja Católica. Trata-se de uma compensação equivocada, primeiro porque a discussão não considera o mérito do ACORDO, do seu conteúdo, mas sim das inconstitucionalidade do Ato praticado pelo Governo com a denominação religiosa Santa Sé, que a CF proíbe no seu Art. 19, incisos I e II.

Em segundo lugar, porque os direitos e garantias a as práticas religiosas no Brasil, são assegurados na Constituição de forma clara e auto-aplicável, no art. 5º, inciso VI, VII e VIII, no art. 19 e no Art. 210, § 1º, os quais determinam o ESTADO LAICO, a separação entre os negócios do Estado e os negócios da IGREJA, e a plena liberdade religiosa. Não precisa, portanto, ser regulamentada.

Este projeto de Lei, porque foi extraído dos termos do ACORDO, também, e pelas mesmas razões, é inconstitucional. Outro aspecto a considerar é que o ACORDO estabelece relações bilaterais (Brasil  Santa Sé), enquanto que no caso da Lei as relações são multilaterais entre as inúmeras denominações religiosas e destas com o Estado.

No ACORDO as eventuais demandas serão resolvidos com uma única entidade jurídica, a Igreja Católica. Já, no caso da LEI GERAL DAS RELIGIÕES, caso seja aprovado pelo Senado Federal, sancionada, pelo Presidente da República, e promulgada, as demandas e conflitos serão dirimidos pelo Governo e seus Agentes na esfera administrativa, e pelo Poder Judiciário na esfera judicial. Neste caso os direitos e garantias a liberdade das práticas religiosas, auto-aplicáveis nos termos da Constituição, passarão a depender de decisão do Governo e de seus Órgãos, comprometendo a laicidade de Estado e a separação entre Estado e Igreja. Será também, uma fonte geradora de tensões e conflitos entre as incontáveis denominações Religiosas, e destas com as autoridades governamentais, ao pleitearem o exercício de direitos e obrigações.

A sabedoria parece nos orientar no sentido de interromper a tramitação dese Projeto de Lei ainda no Senado Federal. Quanto ao ACORDO, uma vez referendado, também, no Senado, o que parece irremediável, restará uma Arguição Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal STF.

Muito Obrigado.
Fonte: Elnet / Gospel+

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pastor e família são atacados e têm a casa roubada

ÍNDIA (22º) - Um pastor foi atacado e teve todos os seus bens roubados em Kandhamal, Orissa.

O pastor Isaac Digal foi atacado em sua casa, em G. Udayagiri, no dia 3 de setembro. Por volta das 18 horas, cinco homens mascarados entraram na casa dele portando armas e espadas, saquearam primeiro a casa e depois atacaram a família. Eles levaram o celular, o livro e o cartão bancários e todo o dinheiro disponível. Na hora em que os moradores chegaram para ajudar, os criminosos já tinham ido embora. As vítimas registraram uma ocorrência na delegacia local. A família vive com medo, já que, em outra ocasião, um grupo tentou destruir sua residência, e agora, outro grupo leva tudo o que tinham.

Como o pastor Isaac Digal estava limitado fisicamente, não pode se proteger ou fugir. Ele foi muito agredido por realizar cultos em sua casa. Ele já tinha sido alertado e ameaçado antes, mas devido à presença e posicionamento estratégico da polícia em G. Udayagiri, ele não se preocupou.

A Portas Abertas está realizando uma campanha de Ações Institucionais para os cristãos que ainda sofrem um ano depois da onda de violência em Orissa. Acesse a página especial e participe.

Tradução: Portas Abertas
Fonte: All India Christian Council

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Oficiais criam projeto de lei para retirar "Deus" de juramentos legais

COSTA RICA (*) - Uma coalizão de legisladores da Costa Rica apresentou um projeto de lei que retiraria a palavra “Deus” de juramentos feitos pelos oficiais que assumirem algum tipo de cargo público. Os responsáveis pelo projeto foram apoiados por um grupo de organizações políticas e religiosas que concordam com essa mudança no país, que é predominantemente católico romano.

A iniciativa, confrontada por alguns líderes de igrejas, é vista como o primeiro passo para transformar o país em um estado secular.

Atualmente, a constituição costa-riquenha reconhece a Igreja Católica Romana como a religião oficial do país.

A legislação proposta foi preparada pelo Movimento por um Estado secular e apoiada por diversas igrejas e organizações políticas e educacionais, incluindo a Igreja Luterana da Costa Rica, a Universidade Bíblica Latino-americana e outras.

O juramento atual realizado pelos novos oficiais do governo é estipulado pela constituição. Ele diz: “Você jura diante de Deus e promete ao país observar e defender a Constituição...”.

Maricel Salas, integrante do movimento, disse que a remoção da palavra “Deus” iria reforçar e garantir a democracia do país.

“O Estado representa um acúmulo de pessoas, e não somente um indivíduo. Esse acúmulo não representa apenas uma religião”, diz.

Salas afirma que a iniciativa não aponta para uma cruzada contra a igreja católica ou mesmo outras denominações. Pelo contrário, ele declara que isso traria igualdade para todos os cidadãos.

“Uma democracia moderna não pode apoiar nenhuma religião em particular”, disse Jose Merino, apoiador e integrante do congresso nacional.

Pesquisas recentes afirmam que 76% da população diz ser católico romano, enquanto 21% diz pertencer a congregações evangélicas (protestantes).

Enquanto isso, a proposta tem gerado fortes debates entre diversos grupos políticos, sociais e religiosos.

“Isso ajustará o conceito de liberdade religiosa contido na constituição para uma doutrina moderna de direitos humanos”, diz Hess Araya, cristão integrante do movimento e apoiador do projeto de lei proposto.

Tradução: Portas Abertas

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hamid Pourmand - Em tempos difíceis, lembre-se da ressurreição

IRÃ (3º) - Hamid Pourmand ficou 22 meses presos, correndo risco de ser condenado à morte. Ele foi libertado em julho de 2006.

Foi uma época de extrema tensão para a família. Por meses, não tiveram notícia do paradeiro de Hamid. A família perder a casa, o sustento e todos os seus bens. Ainda não é fácil lidar com tudo isso.

Há pouco tempo, a Portas Abertas conseguiu entrar em contato com a família e saber como eles estão.

Os dois filhos de Hamid e sua esposa, Arlett, vão bem. Emmanuel vive no exterior e cursa ciências da computação. Ele espera retornar ao Irã algum dia. David mora com seus pais E está indo bem na escola.

Atualmente, Hamid trabalha meio-período como contador. Seus movimentos continuam a ser observados; ele não pode ir à igreja e nem receber visitas. Hamid tampouco pode sair da cidade ou do país, uma vez que ele não tem passaporte.

Ele é constantemente vigiado e sempre há algum tipo de pressão.

Espiritualmente as coisas estão diferentes para Hamid e Arlett como casal. Tudo o que se passou na vida deles serviu para aproximá-los ainda mais.

O casal preocupa-se especialmente com as finanças da casa, mas tem aprendido a confiar cada vez mais em Deus e depender dele.

Geralmente eles comparam sua atual situação como uma morte. Antes a vida era bem agitada, mas agora todas as atividades que tinham estão como que enterradas.

Mas, em momentos como esse, Deus os relembra da ressurreição. Sim, houve uma morte, mas há a ressurreição, e agora eles veem muitas coisas do cotidiano voltarem à vida. Entretanto, há dias ruins.

Hamid sofreu torturas enquanto esteve na prisão, ninguém sabe o que lhe fizeram lá. Ele não fala desse assunto com ninguém, nem mesmo com sua esposa. Ela sabe que ele precisa se abrir para ser curado.

Às vezes, conta ela, é difícil vê-lo sofrer em silêncio, sabendo que ele está ferido por dentro. Ambos se sentem melhor agora, em comparação com anos anteriores, mas não ter liberdade ainda é um problema. Ambos precisam ser muito cuidadosos, pois Hamid pode ser preso a qualquer momento. Isso pesa sobre o casal.

Apesar disso, ambos se sentem encorajados pela oração. Saber que pessoas em todo o mundo continuam orando por eles ajuda-os a prosseguir. O casal ainda luta para se adaptar a todas as perdas que tiveram, mas Deus tem lhes mostrado sua fidelidade.


Tradução: Texto traduzido pela fonte
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