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sábado, 17 de julho de 2010

Cristão recém-convertido tem sua fé desafiada

BANGLADESH (45º) - Apenas três meses após Rafiqul ter escolhido seguir a Jesus, ele perdeu tudo: casa, profissão, e até seu pastor.

Demorou diversos meses para que o muçulmano decidisse dar um passo tão ousado para o vilarejo em que morava, no distrito de Kurigram. Lar de diversos partidos políticos muçulmanos, o vilarejo possui uma madrassah (escola islâmica) renomada, e a maior parte dos moradores estão ligados a partidos políticos muçulmanos.

Rafiqul ouviu sobre Jesus de Ismail Mia, um ex-imam (líder muçulmano e professor) que se tornou pastor. Ismail era muito estudado nos ensinamentos do Alcorão e da Bíblia, então eles conversavam durante horas sobre as duas religiões.

Quando eles começaram as conversas, Rafiqul havia acabado de sair da prisão em Dhaka, onde estava preso por tráfico de drogas. Após sua liberação, em 2008, ele decidiu abandonar o tráfico.

Com o tempo, a verdade do evangelho que Ismail compartilhava com ele atingiu seu coração. A transformação espiritual de Rafiqul foi lenta, mas ele continuou progredindo. Após seu batismo em janeiro de 2010, com mais outros ex-muçulmanos, ele se comprometeu a mudar suas atitudes, se recusando a vender drogas novamente.

Rafiqul iniciou um grupo de estudo em sua casa, e logo Ismail se juntou a eles. Um dia, os moradores foram até a casa de Rafqul saber o que estava acontecendo e ouviram Ismail citar versos do Alcorão e compará-los com a Bíblia. Logo começaram a questionar:

“Você trouxe esse Alcorão cristão [Bíblia]. Onde está o livro original?”, perguntaram. Ismail respondeu: “Aqui está o Alcorão original”, batendo levemente no livro. O ato do pastor irritou um jovem na multidão que gritou “Ismail desonrou o Alcorão!”, abraçando sua própria cópia do livro. Como uma onda, a reação do jovem incitou os outros ouvintes.

Antes que Rafiqul percebesse, pedras, sapatos e galhos começaram a ser lançados contra sua casa. A multidão gritava: “Não queremos mais conversões! Não queremos mais o cristianismo!”.

Enquanto isso, o pastor Ismail e seus convidados ficaram sob custódia para sua própria segurança.

Juntamente com sua esposa e dois filhos, Rafiqul se abrigou na casa de um amigo, pois sua casa foi completamente destruída.

Após o ataque, o pastor Ismail foi tão pressionado por seus filhos que interrompeu seu ministério entre ex-muçulmanos.

Como resultado, muitos dos 22 cristãos que se batizaram com Rafiqul ficaram desencorajados, com medo por suas vidas e suas famílias. Alguns estão com medo demais, e não têm coragem para se reunir. Eles precisam de um líder, enquanto oram para que o pastor restaure seu relacionamento com Cristo.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Estou vivendo o poder da oração e do amor de vocês

NIGÉRIA (27º) - Grace Yusuf testemunhou o assassinato brutal de seu marido, e viu sua casa ser incendiada durante os violentos ataques que atingiram Jos, Estado de Plateau, em novembro de 2008. Desde março, quando os parceiros da Portas Abertas começaram a escrever para ela, Grace recebeu cerca de 10kg de cartas de cristãos de todo o mundo. Essas cartas ministraram à Grace nos momentos em que ela mais precisou.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Líderes cristãos pedem respeito pela minoria

IRAQUE (17º) - Um apelo em oito pontos foi lançado nos últimos dias para reivindicar proteção para as minorias e o respeito dos direitos destas. A iniciativa foi apresentada no último dia 26 de junho por 76 líderes cristãos iraquianos reunidos em Qaraqosh, próximo a Mosul.

No apelo os chefes cristãos pedem, entre outras coisas, “emendas constitucionais para apoiar o direito da minoria cristã, o financiamento de programas que facilitem o retorno de refugiados e a instituição de uma Comissão Nacional para as Minorias promova o diálogo pacífico entre grupos étnicos e religiosos”.

Conscientes que a coexistência e o diálogo passam também através da instrução e da segurança, os líderes que assinaram o apelo solicitaram também “a criação de uma universidade na província de Nínive, o reforço da segurança para as comunidades mais vulneráveis, maiores investimentos em infraestrutura nas áreas do interior e de maior presença das minorias”.

Louis Sako ressaltou que “os cristãos não tem que deixar o Iraque, mas testemunhar a própria fé em seu país”. Estima-se que depois da queda do regime de Saddam Hussein, em 2003, cerca de metade dos cristãos iraquianos, ou seja, um milhão de fiéis tenha sido obrigado a deixar o país.





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