Leia diariamente as mensagens aqui expostas, além de notícias em geral.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cinco jovens são presos após invasão em acampamento

CHINA (12º) - No dia 13 de julho, a polícia local e os oficiais do estado cercaram um acampamento de jovens cristão e prenderam 28 jovens e 4 adultos em Hubin, província de Shandong.

As autoridades confiscaram a propriedade, incluindo projetores, televisões, computadores, mesas, instrumentos musicais, equipamento de áudio, móveis e outros itens. A polícia também pegou os celulares dos jovens, Bíblias, e outros artigos. Uma testemunha disse que, durante a invasão, a polícia disse aos líderes que “é proibido para menores de 18 anos seguirem o cristianismo e, até para os mais velhos não é permitido organizar ou participar de atividades religiosas sem permissão.”

A polícia interrogou, ameaçou e agrediu os jovens cristãos na delegacia, e depois liberou a maior parte deles. No entanto, os cinco cristãos que organizaram o acampamento, incluindo um adolescente de 16 anos, ainda estão presos no Escritório de Segurança Pública. A polícia não forneceu água ou alimento para os cristãos, que estavam sofrendo de inanição e desidratação. Quando os membros da igreja souberam disso, foram até a prisão para entregar pão e água para eles. No dia 14 de julho, as autoridades condenaram os cinco cristãos a até 15 dias de prisão administrativa por “realizar atividades ilegais”. A Bíblia foi classificada como evidências no caso.

Os membros da igreja também pediram a devolução da propriedade confiscada durante a invasão ao acampamento. Os cristãos disseram que os oficiais se recusaram a aceitar e afirmaram: “De jeito nenhum. Não ficaremos com mais de 90%”.

Contatos locais pedem oração pelos jovens cristãos que ainda estão em estado de choque e pelos cinco cristãos presos.

Tradução: Portas Abertas
Fonte: China Aid Association

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Famílias cristãs perdem seu gado por causa da perseguição

LAOS (8º) - No dia 5 de julho, oficiais e moradores do vilarejo de Katin, confiscaram e abateram o gado pertencente a nove famílias cristãs em uma tentativa de forçá-los a abandonar sua religião.

Em junho, os anciãos do vilarejo alertaram as famílias, 53 pessoas no total, a renunciar a fé que haviam adotado em maio, ou enfrentariam “graves consequências”.

Quando os cristãos ignoraram esse aviso e foram cultuar em um bairro vizinho, os aldeões invadiram o curral e pegaram um porco por família, para depois abater os animais e dividir a carne entre si.

Os oficiais dizem que o roubo dos porcos – cada um vale o equivalente a seis semanas de salário na média da área – foi uma forma de punir os cristãos por ignorarem a ordem de abandonar o cristianismo.

Algo similar ocorreu em setembro do ano passado, quando oficiais apoderaram-se de um búfalo que valia, aproximadamente, US$350 de um morador cristão identificado apenas como Bounchu, afirmando que o animal seria devolvido somente se o convertido renunciasse sua fé. Quando ele se recusou, eles abateram o animal e distribuíram a carne para moradores não-cristãos.

Alegando ter agido em nome das autoridades do distrito, os oficiais disseram que continuariam a roubar o gado dos aldeões cristãos até que eles renunciem sua fé, senão, o gado não sobreviverá.

Quatro dias antes, em 8 de setembro, as autoridades da província e do distrito realizaram uma reunião no vilarejo, alegando que o governo central do Laos havia ordenado que se agisse assim em casos de abusos de liberdade religiosa na região. Eles conversaram com os líderes e moradores sobre um decreto emitido em 2002 e pediram que todas as partes respeitem as leis religiosas da nação.

Um porta-voz da Human Rights Watch no Laos disse acreditar que não há justificativas legais para os oficiais de Katin confiscarem propriedades particulares. No entanto, tradicionalmente, muitos laosianos acreditam que se os aldeões pararem de adorar os espíritos regionais, eles ficarão ofendidos e só o sacrifício de animais poderá acalmá-los.

Abuso religioso duradouro

Os oficiais em Katin ignoram as necessidades dos cristãos. Há cerca de um ano atrás, em 21 de julho, 80 cristãos foram presos no vilarejo depois que os moradores sequestraram um cristão identificado apenas como Pew e o forçou a beber saquê até ser morto por asfixia.

Quando os familiares enterraram Pew, e colocaram uma cruz de madeira em seu túmulo, os oficiais os acusaram de “praticar rituais do inimigo do Estado” e pediram um búfalo e um porco como multa.

Tradução: Portas Abertas

terça-feira, 14 de julho de 2009

"O desaparecimento dos cristãos no Oriente Médio"

DO PRESIDENTE DA ALIANÇA BATISTA MUNDIAL
Traduzo a mensagem do Reverendo, Dr. David Coffey, atual presidente da ALIANÇA BATISTA MUNDIAL a nós batistas do ocidente após sua visita ao Oriente Médio. O que aparecer em negrito, itálico e sublinhado são comentários meus – Pr. Valdemir Alves da Silva – e não do Dr. Coffey.

“O DESAPARECIMENTO DOS CRISTÃOS NO ORIENTE MÉDIO”
Tenho um amigo chamado Harry. Sua mãe, de 90 anos, faleceu há alguns meses. Eugenie Tabourian era o nome dela e ela era uma armênia cristã e, como seu esposo, ela fugiu da Turquia durante o genocídio dos armênios de 1215 e chegaram a então “terra santa” numa época em que lá havia ainda muitos cristãos. Hoje, boa parte dos cristãos nativos, isto é, dos cristãos que nasceram em Jerusalém ou nos arredores já não está mais lá. Esses cristãos tiveram de deixar suas terras, suas casas e negócio na “cidade dourada” em busca de “águas mais tranqüilas e pastos verdejantes”.

Há 60 anos os cristãos (católicos, ortodoxos, vétero-ortodoxos e protestantes e/ou evangélicos) representavam mais que 25% da população que habitava a Palestina, sendo que 80% deles moravam no “triângulo sul”, a saber, Belém, Beit Sahour e Beit Jala. Hoje o número desses cristãos foi reduzido drasticamente por causa dos conflitos entre árabes e judeus, principalmente, ainda que essa não seja a única razão. Anglicanos, luteranos e batistas eram as três principais confissões ditas “protestantes” da época.

Na verdade os cristãos estão cada vês mais perdendo a esperança de poder viver na terra que um dia testemunhou o nascimento de Jesus a Esperança do mundo e de onde, depois do Dia de Pentecostes saíram para a pregação ao mundo. Passados os primeiros 600 anos, os cristãos já haviam chegado ao leste de todo Império Romano com significativas comunidades e com missões cristãs organizadas até na China. Esses séculos testemunham um vibrante crescimento das igrejas ditas cristãs do Oriente médio, sendo que foi no Oriente Médio onde os livros do Novo Testamento ganharam o status de Escrituras sagradas, assim como foi nessa mesma região que se reuniram os primeiros grandes concílios que resolveram as grandes doutrinas da nossa Fé, a saber, os Concílios de Nicéia e calcedônia, principalmente, que definiram teologicamente (não inventaram)as doutrinas da autoridade do Novo Testamento, da Plena divindade de Jesus e da trindade...

Meu amigo harry contou-me de como a tolerância dos muçulmanos com os cristãos da palestina é cada vez menor e que em boa parte das vezes tal tolerância tem a ver com a idéia de que todos os cristãos estão de acordo com a política dos chamados “cristãos do ocidente” que, segundo eles, querem manter vivo o espírito das “cruzadas”, o que é algo constantemente explorado por Esama Bin Laden em suas “mensagens”.

Os árabes cristãos têm, com freqüência, experimentado as amargas conseqüências de um triplo prejuízo. O primeiro deles tem a ver com a questão econômica porque os vizinhos muçulmanos praticamente sufocam os empreendimentos econômicos desses árabes cristãos. O segundo tem a ver com a questão política, porque as terras desses cristão árabes têm sido confiscadas ao longo dos anos pelas colonização dos governos israelenses e o terceiro e o pior dos prejuízos, está no fato de que esses árabes cristãos se sentem marginalizados no Corpo de Cristo, especialmente pelos cristãos que vivem no ocidente.

Vários árabes batistas me disseram em minha vista a eles que “nós compreendemos o amor dos cristãos do ocidente pela nação de Israel, mas estamos estarrecidos pelo fato de que nós, os crentes em Cristo, árabes do Oriente Médio, não somos incluídos nas orações da família cristã em termos globais”. E, enfáticos, me disseram: “Não deixem de amar o povo judeu de Israel, mas por favor, amem também a nós, árabes cristãos. Achem um lugar nos corações de vocês para nós!”.

O que vi em minha visita ao Oriente Médio é que as pequenas mas ainda ativas comunidades batistas enfrentam severos desafios em termos de como testemunhar do Evangelho de Jesus Cristo. Então, este é o tempo para que nós, como família global, demonstremos nossa sensibilidade e apreço pela vida e obra desses cristãos que vivem nas terras bíblicas. Peço a cada um der vocês que me lerem para que achemos um lugar em nossos corações para nossos irmãos árabes e judeus.

O Pastor Valdemir Alves da Silva é presidente da Igreja Batista do P arque São Basílio - Rio de Janeiro, Brasil.




Conflitos entre famílias demonstram violência sectária

EGITO (21º) - Casos distintos de violência sectária em duas vilas aconteceram no Egito na semana passada, abalando a comunidade copta, enquanto muçulmanos atacaram suas casas e as forças de segurança impuseram toques de recolher em uma tentativa de manter a paz.

Na quarta-feira, 1º de julho, muçulmanos que lamentavam a morte de um menino de 18 anos, Mohamed Ramadan Ezzat, um jovem universitário atacado por um copta dono de mercearia, atacaram casas cristãs com pedras e quebraram as janelas.

Durante a violência pós-funeral, 25 pessoas ficaram feridas depois que muçulmanos enraivecidos atacaram as casas dos coptas. Fontes afirmam que os que atacaram os cristãos eram muçulmanos de bairros vizinhos.

Muitos dos 1.000 coptas cristãos que moram na vila de 4.000 habitantes fugiram ou permanecem trancados em casa com medo que as tensões possam aumentar. Uma organização que visitou o bairro de Kafr El Barbari relatou que não foi possível entrar em contato com os cristãos.

No dia 29 de junho, Ezzat foi até a mercearia de Emil Gerges para comprar refrigerantes. Uma disputa por causa de uma suposta dívida que Ezzat tinha na loja acabou quando o filho de Gerges, John, 20, esfaqueou o muçulmano. Ezzat morreu no hospital no mesmo dia. Depois disso, a família dele atacou e incendiou a mercearia e os apartamentos de Gerges.

Gerges, seus dois filhos e esposa foram presos no dia 29 de junho; a mulher foi liberada por questões de saúde, mas os homens da família continuam presos sob as acusações de homicídio culposo. As forças de segurança emitiram um toque de recolher no bairro, e colocaram um cordão de isolamento para proibir a entrada e saída de moradores.

Apesar de o conflito em Kafr El Barbari ser visto como uma disputa familiar, fontes afirmam que foi logo classificado como violência sectária, aumentando as tensões no país.

“O acontecimento pode passar como um conflito individual, mas há tanta tensão que se qualquer discussão ocorrer entre um cristão e um muçulmano, o bairro inteiro irrompe em conflitos”, diz Samia Sidhom, editora do jornal semanal copta Watani.

Até agora não houve reconciliação entre cristãos e muçulmanos, apesar de terem se encontrado. O pai de Ezzat, em uma declaração feita essa semana, disse que sua família só tem conflitos com os Gerges, e pediu para que as outras famílias cristãs voltem para suas casas. No entanto, ele insinuou que, se o tribunal não vingar a morte de seu filho, ele mesmo vai.

Samia diz que, no geral, há um crescimento nas tensões sectárias no país, porque os elementos islâmicos vêem como um benefício o aumento nas dissensões.

Ibrahim Habib, diretor da United Copts (coptas unidos), afirma: “A polícia é mais do que capaz de controlar qualquer situação que queiram. Isso é proposital. Alguma autoridade na polícia sente que é tempo de os cristãos ‘aprenderem uma lição’, e humilhá-los de acordo com a sharia (lei islâmica), ameaçá-los como dhimmi, cidadãos de segunda classe. Se o governo é sério, é capaz de controlar as coisas.”

Tradução: Portas Abertas
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...