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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Eleições na Índia afetarão economia, educação e religião


ÍNDIA (22º) - O modelo de governo da Índia precisa passar por reformas para se tornar menos lento e mais eficiente, garantindo, com isso, que o país continue crescendo economicamente no ritmo atual.

Essa é a opinião de analistas ouvidos pela BBC Brasil. Para eles, no entanto, promover reformas dentro do complexo sistema político indiano pode ser um desafio difícil de ser vencido.

A democracia indiana é motivo de orgulho para a maioria da população. Há anos o país conviveu com o estigma de que uma democracia tão grande e diversa nunca funcionaria em uma região marcada pela presença regimes totalitários.

Entretanto, ao longo dos 62 anos que se passaram desde sua independência, a Índia passou por um período de apenas 21 meses de exceção democrática - nos anos 1970.

Para o economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs, Jim O"Neill, criador do termo BRIC a comparação do desenvolvimento da Índia com a China, por exemplo, mostra as limitações do sistema indiano no que se refere à capacidade de adotar mudanças de política econômica.

"A Índia precisa manter sua democracia, mas também precisa encontrar uma maneira para fazer com que ela funcione de forma mais eficiente. É quase como se em determinados momentos a democracia indiana sufocasse a Índia", disse ele em entrevista à BBC Brasil.

Polarização

A política indiana foi historicamente dominada pelo Partido do Congresso Indiano, de figuras como Indira Gandhi e Jawaharlal Nehru. Entre 1998 e 2004, o nacionalista Bharatiya Janata Party (BJP), de oposição ao Partido do Congresso, governou o país. No nível federal, o Partido do Congresso e o BJP são as principais forças que polarizam a política da Índia.

No nível local, o sistema político indiano é muito mais complexo e reflete a diversidade étnica, cultural e religiosa do país. Os hindus formam 85% da população indiana, mas o país é uma miríade de culturas e religiões: sikhs, católicos, parsis, jainistas, budistas, entre outros. Além disso, a sociedade indiana é dividida em castas - que não se limitam mais apenas à religião hindu.

Desde os anos 80, partidos regionais que se apoiam em interesses de castas, religiões e línguas diferentes estão conquistando prefeituras e governos estaduais, diminuindo a influência do Partido do Congresso e do BJP. Cada Estado tem partidos diferentes e, para governar, os dois principais partidos nacionais precisam formar a maior coligação possível.

Pesquisas mostram que o Partido do Congresso e o BJP devem conquistar menos de 150 das 544 vagas no Parlamento nas próximas eleições gerais da Índia, em abril e maio - número muito inferior ao de 273 vagas necessárias para governar o país como maioria.

"O Partido do Congresso e o BJP estão perdendo a sua importância. O que estamos vendo são coalizões multipartidárias no nível nacional", afirma o historiador e escritor Ramachandra Guha, autor do livro "A Índia após Gandhi: a história da maior democracia do mundo".

"Esse fenômeno, por um lado, é um aprofundamento da democracia indiana. O fato é que os dois partidos nacionais não conseguem representar as aspirações diversas, e grupos e regiões inteiras que eram excluídas antes estão achando sua voz no processo político. Mas se você olha isso no nível nacional isso fica irracional, porque com 25 partidos diferentes formando um governo fica impossível ter qualquer política coerente de longo prazo em infra-estrutura, educação e saúde", afirma Guha

O especialista ressalta que algumas das características da democracia - como liberdade de expressão e eleições livres e justas - são fortes na Índia. Ele lembra, entretanto, que o funcionamento geral do Estado nas áreas de saúde, educação e infra-estrutura ainda é muito deficiente.

Educação

Por isso, reformas são vistas como chave para a Índia, sobretudo em áreas como educação - o acesso dos mais pobres a ela é considerado essencial para que um número cada vez maior de indianos seja incluído no crescimento econômico do país.

"A Índia precisa de reformas para continuar crescendo, sobretudo reformas que diminuam a disparidade de renda entre os diferentes setores da sociedade e regiões do país", afirma Evan Feigenbaum, analista do Council on Foreign Relations, instituto de pesquisas baseado em Nova York.

O perigo, segundo ele, é que o ritmo lento de algumas destas reformas ponha em xeque o desenvolvimento da Índia como potência.

O modelo de desenvolvimento escolhido pela Índia se baseia na aposta na expansão da economia e no fato de o país ter uma população de 1,3 bilhão. Combinados, esses dois fatores formariam um dos maiores mercados consumidores do mundo, consolidando a posição do país como potência num futuro próximo.

No entanto, não há garantias de que a Índia conseguirá manter até 2020 seu elevado índice de crescimento - 8% em média - sobretudo com o país dando sinais de que está sendo afetado pela crise econômica mundial. Para muitos analistas, o sucesso da Índia como potência dependerá de reformas de inclusão promovidas pelo governo e da velocidade com que a democracia conseguirá entregar essas reformas.

Fonte: BBC Brasil.com

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Três cristãos são proibidos de cultuar e podem ser presos


IRÃ (3º) - Após declarar três cristãos iranianos culpados por cooperar com “movimentos anti-governistas”, um tribunal em Shiraz ordenou que os cristãos encerrem suas atividades cristãs e parem de propagar sua fé.

Um tribunal islâmico revolucionário entregou uma sentença de prisão para Seyed Allaedin Hussein, Homayoon Shokouhi e Seyed Amir Hussein Bob-Annari. O juiz disse que iria reforçar a pena e julgá-los como “apóstatas”, ou como aqueles que deixam o islã, se eles violassem os termos de sua condicional – incluindo o contato de um com o outro.

Um novo código penal em consideração no Irã inclui um projeto de lei que pede pena de morte para a apostasia.

“O alerta dado a eles de que serão ‘presos e julgados como apóstatas’ se continuarem com as atividades cristãs é bem assustador”, disse um analista regional que pediu anonimato.

O tribunal revolucionário islâmico foi criado após a revolução de 1979 para perseguir os suspeitos de destituir o regime islâmico. Fontes afirmam que as ligações entre os acusados e essas organizações são tênues.

Os três homens foram presos em 11 de maio de 2008 no aeroporto de Shiraz, quando iam para um seminário cristão sobre casamento em Dubai. De acordo com uma reportagem da FCNN, os familiares dos três homens evitaram prestar queixas formais e concordaram com os termos de soltura, incluindo o pagamento de uma grande quantia. Os detalhes do termo são desconhecidos.

A condenação dos três convertidos dá continuidade a mais de 50 prisões de cristãos registradas somente em 2008. A recente repressão do governo inclui instituições cristãs que ministram na pequena comunidade étnica cristã.

Em 19 de março, Yonathan Betkolia, membro do parlamento assírio, anunciou que por uma ordem do tribunal revolucionário islâmico, uma igreja pentecostal em Tehran seria fechada porque oferece cultos na língua farsi, frequentados por convertidos do islã.

Estima-se que o número de cristãos assírios no país está entre 10.000 e 20.000, e cristãos armênios no Irã estão entre 110.000 e 300.000.

“O fechamento dessa igreja é claramente uma violação dos direitos humanos, porque o direito de mudar de religião e o direito de expressão estão sendo atingidos pelo partido revolucionário islâmico.”

Tradução: Deborah Stafussi

Fonte: Compass Direct

segunda-feira, 30 de março de 2009

Novo templo é inaugurado em Nachij, Chiapas

MÉXICO (*) - No dia 15 de março de 2009, os cristãos celebraram o fim da construção de seu novo templo em Nachij, Chiapas. Agora, eles podem voltar a cultuar.

A festa de inauguração do novo templo começou às 9:30h e terminou às 13h. Muitos cristãos de diversas comunidades participaram da festa, incluindo convertidos de Pets-Toj, Paste, Vochoj-vo Alto, e de outros municípios como Chamula, Chiapa de Corzo e San Cristobal.

A nova igreja é grande, há lugar para quase 500 pessoas. Normalmente não há tantos membros em Nachij, mas a oração é para que cresçam e convidem cristãos de cidades vizinhas para cultuarem juntos. O pastor Antonio disse: “Temos um grande desafio de pregar o evangelho para as pessoas que não conhecem as Boas Novas. Sei que Deus nos ajudará a fazer isso e cumprir a Grande Comissão”.

Um dos pastores que estava na reunião era Manuel “San Juan”. Ele relembrou quando era um cacique em San Juan Chamula: “Quando eu era um cacique, eu matava os cristãos; eu expulsei muitos deles porque os odiava. A vida dessas pessoas mudava quando conheciam a Cristo e eu não compreendia isso. Um dia, fiquei doente, e os remédios comuns não puderam restaurar minha saúde. Um cristão me disse que Jesus poderia me curar, e eu acreditei nele. Então, aceitei Jesus e me comprometi. Depois disso, os outros caciques começaram a me perseguir. É muito difícil quando somos perseguidos, mas posso dizer, por experiência que Deus nos mostra seu poder. Agora em Chamula temos muitas igrejas, onde muitos cristãos adoram a Deus. Eu sempre tive esse sonho, e agora posso vê-lo se tornando realidade, porque estamos regozijantes com esse novo templo.”

Após esse testemunho, outros pastores falaram sobre a construção e a coragem necessária para enfrentar a perseguição. Em muitas comunidades, continuamos a enfrentar intolerância religiosa. O pastor Antonio agradeceu: “Obrigado a todos os cristãos estrangeiros que nos ajudaram a construir essa igreja através de sua doação. Essa é resposta de Deus para as orações que fazemos há anos. Muito, muito obrigado”.

Tradução: Texto traduzido pela fonte

Missão Portas Abertas

“Passem ao Pantanal e ajudem-nos”

A convocação é do coordenador de um projeto de assistência cristã aos ribeirinhos do Pantanal, coordenado pela associação de igrejas da região, vinculada à Convenção Batista do Mato Grosso do Sul, que ganhou destaque em foto do barco PantaVida logo nas primeiras páginas do anuário "Mato Grosso em Números 2008", que acabou de ser lançado, em Cuiabá, pela Secretaria de Estado de Planejamento do Governo do Mato Grosso.

O barco Pantavida leva assistência médica e odontológica, além de distribuir gratuitamente filtros de água, roupas e alimentos, sem deixar de ensinar a Bíblia para a população que vive às margens dos rios desta que é uma das regiões mais lindas e visitadas do Brasil.

Segundo o pastor Carlos Alberto da Silva, responsável pelos barcos Pantavida I e II na evangelização da população ribeirinha em Corumbá, é preciso atentar para "a realidade, principalmente espiritual, dos povos que vivem nesta vasta extensão criada por Deus. São centenas de vidas que nascem, crescem e morrem sem aprender nada sobre o “Plano da Salvação”; são vidas que, na sua grande maioria vivem abaixo da linha da pobreza, em condições sub-humanas, sem estudo, sem emprego, sem higiene básica, sem medicamentos, e tantas outras privações que a maioria de nós nunca experimentou. Quando me deparo com esta realidade, preocupa-me o quanto ainda há por fazer a fim de cumprirmos o “IDE” de Jesus".

Se você quer ajudar este projeto ou mesmo se envolver mais diretamente, através de uma viagem missionária, entre em contato por email com o pastor Carlos Alberto, responsável pelo Pantavida.

Leia mais sobre o projeto missinário no Pantanal.
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