Leia diariamente as mensagens aqui expostas, além de notícias em geral.

sábado, 25 de julho de 2009

Quem quer começar uma nova reforma?

Tópico aberto para discussão e debate permanente


Diante de tantos absurdos que temos visto nesses tão conturbados últimos dias – os chamdos tempos trabalhosos, os espíritos sensíveis se preocupam com a degradação do evangelho de Cristo e a sua substituição por praxes em nada ortodoxas e sem nenhum respaldo escriturístico. Contudo, permitam-me dizer que essa crise não é exclusividade do evangelicalismo tupiniquim: ela é global.
.
Em todo mundo e ao mesmo tempo surgem novos conceitos e métodos de interpretação das escrituras, deturpando a verdade ora por adição, ora por subtração de uma e outra doutrina. Meditando nesse tema, me ocorreu o seguinte pensamento: Caso Lutero, Calvino, Zwínglio, Knox e outros importantes reformadores estivessem vivos, será que eles estariam de braços cruzados? Será que eles aguentariam ver tanta podridão no seio da igreja e ficariam calados, olhando a banda passar, ou será que iniciariam uma nova Reforma Protestante, só que dessa vez dentro da própria igreja evangélica?

Protestantes comemoram aniversário de liberdade religiosa

Há 477 anos, no dia 23 de julho de 1532, foi assinado o acordo conhecido como Nürnberger Anstand (Paz de Nurembergue). Ele garantia liberdade de religião aos evangélicos que colaborassem na guerra contra os turcos. Mesmo com a Reforma Protestante, por Martinho Lutero (foto), em 1517, a igreja evangélica só foi reconhecida oficialmente, 15 anos depois.

Após a fixação das teses da Reforma Protestante, em 31 de outubro de 1517, por Martinho Lutero, ainda demorou muito para que a nova religião se impusesse na Alemanha e obtivesse o reconhecimento da Igreja Católica. Em 30 de maio de 1518, Lutero enviou suas teses ao papa Leão 10º, pois estava convicto de que o Sumo Pontífice iria apoiá-lo.

A 3 de janeiro de 1521, Lutero foi oficialmente excomungado da Igreja Católica (Édito de Worms). Numa época em que Estado e Igreja eram fortemente aliados, não tardou para que Lutero e seus seguidores tivessem também os direitos civis cassados, o que acabou acontecendo em 26 de maio de 1521.

Lutero exilou-se, secretamente, no Castelo de Wartburg, com o apoio de Frederico, o Sábio, príncipe-eleitor da Saxônia. No exílio, Lutero trabalhou no seu maior legado: em dois meses traduziu a Bíblia para o alemão. Em 1518, o reformador havia conhecido aquele que seria seu braço direito no processo da Reforma: o estudioso alemão Philipp Melanchthon.

Carlos 5º, rei da Espanha e imperador do Sacro Império Romano da Nação Germânica a partir de 1530, ordenou aos teólogos católicos a elaboração de uma refutação da confissão dos evangélicos. Esta refutação foi apresentada à Dieta de Augsburg no dia 3 de agosto. Ela exigia apenas a submissão dos evangélicos à autoridade da Igreja Romana. Mais do que nunca, tornou-se evidente que as diferenças entre as duas igrejas eram profundas e inconciliáveis.

Ainda em Augsburg, Melanchthon redigiu uma apologia à Confissão. Carlos 5º não a aceitou, por achar que os protestantes deveriam capitular. A Dieta lhes concedeu o prazo até 15 de abril de 1531 para voltarem ao seio da igreja romana e exigiu rigoroso cumprimento do Édito de Worms.

Necessidade de aliança militar

Embora desaconselhada por Lutero, foi constituída em fevereiro de 1531 uma poderosa agremiação política dos príncipes luteranos, denominada Liga de Esmalcalde (em referência à cidade na Turíngia, leste alemão). Porém, em vista do perigo representado pelo Exército turco às portas do império, em Viena, o imperador dependia da ajuda militar dos príncipes protestantes.

A liberdade religiosa aos protestantes foi tolerada com a assinatura da Paz de Nurembergue, em 23 de julho de 1532. Essa tolerância seria dada até a realização de um concílio da Igreja. O papa Paulo 3º, no entanto, empenhou-se com todos os meios para evitar que este concílio se realizasse em território germânico. O Concílio de Mântua, convocado por Paulo 3º, em 1537, para “exterminar a peste luterana”, como ele próprio se expressou, acabou não acontecendo.

Como os nobres protestantes estivessem convictos de que o encontro não seria livre, negaram-se a participar do Concílio de Trento (1545 - 1563), que desencadeou a contra-reforma, no pontificado de Paulo 3º.

Somente a Paz de Augsburg, em 1555, atendeu, de certa forma, aos anseios dos protestantes, pois incluiu a tolerância religiosa nos seguintes termos: os príncipes e cidadãos do império respeitariam a filiação religiosa de cada um e o povo teria a opção de adotar a confissão religiosa do respectivo domínio ou de emigrar a território que tivesse a confissão desejada.

Fonte: DW World / Gospel+
Via: Folha Gospel

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Autoridades demoliram templo sem aviso

INDONÉSIA (41º) - Uma comunidade protestante de Parung, denunciou um novo caso de discriminação de confissão na Indonésia. As autoridades locais demoliram uma igreja porque, dizem eles, não tinha permissão para ser construída. Os cristãos argumentam que tentaram diversas vezes obter uma permissão, mas não tiveram respostas; eles também disseram que a comunidade muçulmana local consentiu que o templo fosse construído.

A demolição do templo aconteceu no dia 21 de julho e foi motivada pela falta de um Izin Mendirikan Bangunan (IMB), uma concessão dada pelo governo que deve ser obtida antes da construção de qualquer edifício. Sem o IMB, as autoridades podem demolir prédios, sem distinção entre templos ou residências.

“Somos cidadãos indonésios e, perante a lei, temos os mesmos direitos que outras religiões”, diz Walman Nainggolan, da comunidade Huria Kristen Batak PJustificarrotestan (HKBP), a população nativa da província ao norte de Sumatra. Os fieis relataram o incidente para a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Indonésia, pedindo que suas reclamações sejam ouvidas e que eles recebam um novo local de culto.

A decisão do governo local é contrária até a comunidade de muçulmanos, que não se opôs à construção. “Nós recebemos apoio e solidariedade do fórum de diálogo inter-religioso”, diz Nainggolan. “As autoridades deveriam garantir um lugar fixo para culto, ao invés de demolir a igreja”.

Tradução: Portas Abertas
Fonte: AsiaNews

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Globo corta nudez de novelas por causa dos evangélicos

Folha Gospel

O diretor geral da Rede Globo, Octavio Florisbal, disse que, além da classificação indicativa, que hoje está mais rígida, os evangélicos são outro motivo para o desaparecimento das cenas de nudez nas novelas da Rede Globo.

Em "Celebridade", no final de 2003, Juliana Paes mostrou os seios logo no primeiro capítulo. Depois, exibiu o bumbum. Na mesma novela, Deborah Secco fez topless. Em "Páginas da Vida", em 2006, Ana Paula Arósio fez striptease na noite de núpcias de sua personagem.

Cenas como essas sumiram das últimas novelas das oito da Globo. E não vão retornar em "Viver a Vida", a próxima do horário, de Manoel Carlos, um velho adepto da nudez para levantar a audiência.

"Hoje a classificação indicativa está muito mais rígida", justifica Octavio Florisbal, diretor-geral da Globo, sobre o recato das produções da casa.

O executivo aponta ainda mais dois motivos: a adoção de um manual de princípios e valores e a rejeição dos emergentes evangélicos -que hoje têm a opção de trocar as novelas da Globo pelas da Record. "As pesquisas mostram que parte do público é refratário a alguns excessos", afirma Florisbal.

A classificação indicativa, também apontada por autores de novelas como "a nova censura", é a ferramenta pela qual o Ministério da Justiça determina o que é adequado ou não para determinado horário. Cenas de nudez, pelo manual do ministério, só depois das 22h.

Pelas regras em vigor desde 2007, são as próprias emissoras que estipulam a classificação indicativa de suas obras, mas uma equipe do ministério assiste à programação da TV aberta e reclassifica os programas quando julga necessário.

domingo, 19 de julho de 2009

Israel participa de projeto para transcrever a Bíblia

INTERNACIONAL - O Ministério Exterior de Israel está auxiliando em um projeto chamado “People of the world Inscribe the Bible” (pessoas de todo o mundo transcrevem a Bíblia), que tem como objetivo escrever o texto bíblico à mão em 100 idiomas diferentes.

De acordo com uma matéria da International Christian Embassy Jerusalem (ICEJ), a iniciativa foi da Bible Valley Society, umaONG israelense, com o apoio do ministério de assuntos externos.

A ICEJ afirma que seis dos exemplares – versões completas em chinês (mandarim e taiwanês), inglês, tâmil e finlandês, e um ainda em progresso em hebraico – foram colocadas em exposição na segunda-feira, no Museu da Bíblia em Jerusalém.

“Esse é um projeto muito significativo para milhões de cristãos ao redor do mundo, e pode atrair mais apoiadores para a nação de Israel”, diz Tery G.C. Ting, representante de Israel em Taiwan.

Os organizadores pretendem alcançar o objetivo de 100 Bíblias em 100 idiomas diferentes nos próximos cinco anos.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...