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sábado, 20 de dezembro de 2008

Decreto restringe entrada de missionários e ONGs em terras indígenas.

BRASIL (*) - Já está na Casa Civil, aguardando a assinatura do Presidente, mais um decreto de lei que restringe a entrada de missionários, pesquisadores e ONGs em terras indígenas.

Se assinado, pessoas físicas e jurídicas que queiram desenvolver atividades nas reservas indígenas terão que enviar ao Ministério da Justiça um plano de trabalho que especifique o objetivo do projeto. Dependendo da área, também será obrigada a entrega do plano ao Ministério da Defesa e ao Conselho de Defesa Nacional. Aqueles que já estão em área terão 180 dias para submeter seus projetos a tais órgãos e, possivelmente, terão que deixar a área até sair a aprovação.

Leia notícia completa em Cristianismo Hoje.



Fonte: Cristianismo Hoje

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vila cristã nas Molucas é alvo de incêndio


INDONÉSIA (47º) - Uma vila predominante cristã em Masohi, Ilhas Molucas, foi incendiada no dia 9 de dezembro. O incidente causou a destruição de 67 casas, dois edifícios da Igreja Protestante das Molucas (GPM), um salão da vila, dois carros e uma motocicleta.

Na manhã daquele dia, cerca de 500 manifestantes se reuniram no escritório da Secretaria de Educação e do quartel-general da polícia. Eles tinham recebido um folheto que acusava a professora cristã de uma escola primária, Welhelmina Holle, de insultar o islamismo enquanto monitorava uma de suas alunas.

“Welhelmina negou veementemente a alegação. É possível que o caso tenha sido inventado a fim de estimular o ódio”, disse a pastora Sarah Latuny, da GPM de Masohi.

“Mas, mesmo se a acusação fosse verdadeira, não justifica a violência. A questão deve ser resolvida pelos meios legais”. A polícia manteve a professora sob sua custódia.

O protesto pacífico logo se tornou um conflito feroz. A multidão – armada com instrumentos afiados, pedras e bastões – feriram três pessoas (duas foram internadas no hospital local), e atearam fogo aos estabelecimentos. Um policial foi gravemente ferido ao tentar conter os agressores.

“Em meio ao caos, nossa prioridade foi proteger os moradores da vila. Como representantes da igreja, pedimos-lhes que fossem pacientes e que evitassem retaliação. O ciclo de violência nunca vai terminar se combatermos a violência com violência”, disse a pastora Sarah.

A situação se acalmou no fim da tarde.

No momento, há militares na área. As pessoas estão amedrontadas e evitam lugares públicos, como o mercado, relatou a pastora Sarah. Mais de 300 cristãos e muçulmanos que perderam suas casas estão refugiados na casa de parentes, em uma vila próxima, ou em tendas, atrás da infantaria de Masohi.

Visita aos desabrigados

Autoridades governamentais, incluindo o governador das Molucas e o chefe regente das Molucas centrais, visitaram os aldeões desalojados no dia 10 de dezembro. Eles lamentaram o fato de as autoridades não impedirem o ataque e terem sido lentas para conter os protestos.

Eles também exigiram que o governo reconstruísse sua vila e suas casas.

Nesse ínterim, a polícia prendeu Asmara Wasahua, candidato a senador do Partido Islâmico do Bem-Estar e da Justiça, na noite do protesto. “Ele é acusado de mobilizar a multidão a protestar e a distribuir os folhetos”, disse o chefe de polícia das Molucas, Mudji Waluyo, como relatado em um artigo de notícia online.

A professora cristã Welhelmina é também considerada suspeita. Ela foi acusada de desrespeitar o Artigo 156-a do código penal sobre a blasfêmia. Blasfemadores podem ser sentenciados a, no máximo, cinco anos na prisão.

Cenário de violência

Antes desse incidente, outra vila cristã nas Molucas foi saqueada e queimada em maio de 2008, matando três pessoas e destruindo 116 casas. As Ilhas Molucas foram campo de batalha de conflitos religiosos intensos entre as comunidades cristãs e muçulmanas de 1999 a 2002, matando 7 mil pessoas.

“Interceda pelas Molucas Centrais, para que o governo seja justo ao considerar nosso pedido, responda nossas necessidades, sirva a seu povo de todo o coração e, mais importante ainda, mantenha a paz, impedindo que tais atrocidades aconteçam outra vez”, disse a pastora Sarah. “Nós precisamos de suas orações para nos fortalecer.”


Tradução: Simone Camillo



Missão Portas Abertas

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Manifesto defende missionários em campos indígenas

Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) lança manifesto respondendo às principais críticas feitas à evangelização indígena.
Três recorrentes questionamentos são feitos com relação à presença missionária evangélica entre os povos indígenas do Brasil. O primeiro é de que tal presença destrói a cultura dos índios, o segundo acusa os missionários de utilizarem o trabalho social como fachada para a evangelização e, o terceiro, aponta a presença missionária em área indígena como ilegal.

Foi para responder a tais acusações que a Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) lançou, na última semana, seu manifesto oficial.

O manifesto começa com um resumo da situação atual dos índios no Brasil. Ressalta o quanto o universo indígena é heterogêneo, sendo formado por uma grande diversidade cultural e lingüística. “A realidade de um grupo indígena não é a realidade de todos, bem como sua jornada”, explica o relatório. “O universo indígena é formado tanto pelos índios citadinos semi integrados ao ambiente não indígena, quanto pelos índios da floresta que desejam manter distância, e por um leque enorme de categorias entre estes dois pontos”, completa.

Seu relatório segue com a demonstração de como a cultura humana é dinâmica provocando e sofrendo processos de mudanças. Seja por motivações internas ou a partir de trocas interculturais, “cabe ao próprio grupo refletir sobre sua organização social, tabus e crenças. Cabe também ao próprio grupo promover, ou não, ajustes sociais que julguem de benefício humano”, ressalta a AMTB.

O antropólogo Rouanet também é citado no manifesto, bem como sua visão de que “a cultura humana não é o destino do homem e sim seu meio de liberdade”. Dessa maneira, “é também respeito cultural conceber ao indígena o direito de realizar escolhas, voluntárias e desejadas, dentro de seu próprio bojo pessoal e social”, afirma o relatório da AMTB.

Em outras palavras, toda e qualquer sociedade e cultura está em constante transformação e exposta a diversas influências e, a cultura indígena, não é exceção. Sendo que a influência religiosa, e, no caso, das missões evangélicas, trata-se de apenas mais uma entre tantas, não sendo nem mesmo a principal. Assim, ela não deve ser condenada desde que esteja ocorrendo de forma aceitável, isto é, sem imposição.

O manifesto ressalta como toda “imposição é nociva e desrespeitosa” e “nenhum elemento deve ser imposto a uma sociedade, seja indígena ou não indígena, sob nenhum pressuposto”.

Assim, “as motivações missionárias evangélicas para o relacionamento com as sociedades indígenas devem ser igualmente respeitadas. Motivação religiosa não deve ser confundida com imposição religiosa”, observa a AMTB.

Catequização X Evangelização - Tal confusão é feita com freqüência pela sociedade e órgãos responsáveis. O manifesto aponta o quanto há grave diferença entre a catequese e a evangelização.

A evangelização difere-se da catequese em relação ao conteúdo, abordagem e comunicação. O conteúdo da catequese é a Igreja, com seus símbolos, estrutura e práticas, sua eclesiologia. O conteúdo da evangelização é o evangelho, os valores cristãos centrados em Jesus Cristo. A abordagem da catequese é impositiva e coercitiva. A abordagem da evangelização é dialógica e expositiva. A catequese se comunica a partir dos códigos do transmissor, sua língua e seus costumes importando e enraizando valores. A evangelização se dá com a utilização dos códigos do receptor, sua língua, cultura e ambiente, respeitando os valores locais e contextualizando a mensagem.

Bráulia Ribeiro, missionária e ex-presidente da Jocum (agência missionária Jovens com Uma Missão), em entrevista para o CRISTIANISMO HOJE (confira a entrevista), observou que “o trabalho considerado `religioso´ só acontece em populações aculturadas e a pedido destas mesmas populações. Não existe, pelo menos de nossa parte, uma `catequese´ sistemática. Tudo acontece no contexto de relacionamento”.

A diferenciação entre catequese e evangelização torna-se essencial visto que sua não clareza é fonte para diversas criticas às missões indígenas evangélicas. Além disso, o histórico das relações catequistas no passado entre colonizadores e índios, também geram controvérsia em relação às influências para as culturas indígenas.

O manifesto afirma que a postura antropológica brasileira, não intervencionista, é, em grande parte, “influenciada também pela culpa coletiva pelo passado, pela forma desastrosa como os indígenas foram julgados e condenados”, o que é compreensível. Porém, a AMTB também atenta para o fato de que “postura semelhante se viu na Alemanha pós-nazista que, de uma xenofobia causticante, se extremou por algum tempo nos caminhos de uma tolerância radical ao diferente, qualquer diferente, mesmo o nocivo socialmente”.

“O mito da tolerância cultural absoluta nos tirou a capacidade de perceber os seres humanos por trás da coletividade indígena”, afirma Bráulia. Assim, o manifesto defende a idéia de que as chamadas mudanças culturais, em lugar de causar rápida rejeição, devem ser observadas de forma mais íntegra, ou seja, se tais mudanças são voluntárias e desejadas.

“O machismo, na América Latina, embora seja cultural, é atacado e limitado por políticas públicas que vêem neste elemento cultural um dano ao próprio homem e sociedade. O jeitinho brasileiro, que patrocina a corrupção e tolerância de pequenos delitos, apesar de ser resultante de elementos também culturais não deixa de ser compreendido como nocivo ao homem. Como tal não é aceito pela sociedade como desculpa para a continuidade de práticas danosas à vida. O mesmo poderíamos falar a respeito do racismo. Nestes três casos a universalidade ética é evocada e aceita de forma geral pela sociedade e os direitos humanos são reconhecidos. Por que não no caso de elementos culturais nocivos à vida, como o infanticídio e conflitos étnicos, em contexto indígena?”, questiona a AMTB.

Missionários e a conservação da cultura indígena - Aryon Rodrigues, autor de Línguas indígenas — 500 anos de descobertas e perdas, estima que, na época da conquista, eram faladas 1.273 línguas, ou seja, perdemos 85% de nossa diversidade lingüística em 500 anos. “Precisamos perceber que a perda lingüística está associada a perdas culturais complexas, como a transmissão do conhecimento, formas artísticas, tradições orais, perspectivas ontológicas e cosmológicas”, observa o relatório. Aqui, mais uma vez compreendemos o “medo histórico” da influência na cultura dos índios.

“Mas, em uma observação imparcial, destituída de pressupostos discriminatórios quanto à evangelização, perceberíamos que diversas sociedades indígenas que mantém um relacionamento mais próximo com missionários evangélicos valorizam mais sua própria cultura e língua do que no passado”, observa o manifesto.

O que é justificável se considerarmos que “muitas línguas teriam desaparecido se não houvesse o trabalho lingüístico feito pelos missionários. No esforço para alfabetizar e traduzir a Bíblia, é preciso fazer a análise lingüística e a descrição gramatical dos idiomas nativos. Então, essas línguas são estudadas profundamente”, como afirma o pastor Edward Gomes da Luz, presidente da MNTB (Missão Novas Tribos do Brasil).

“Nenhum lingüista de qualquer universidade se aprofunda tanto nesse trabalho quanto os missionários cristãos. Finalmente, vem a tradução da Bíblia, a escrita de histórias pela própria comunidade, os mitos etc. Com isso, acontece o registro dos códigos daquela língua – e efetivamente, a sua perenização”, completa Edward Gomes, também em entrevista ao CRISTIANISMO HOJE (confira a entrevista).

O pastor completa que “a língua é a expressão da alma, da cultura de um povo, e evidentemente é preciso conhecer profundamente a cultura também'. Além disso, 'é sabido que a lingüística e a antropologia têm o seu berço nos relatos dos missionários. Provavelmente, o último símbolo lingüístico descoberto, a `glotal sonora´, foi descrito por um missionário chamado Valteir, que trabalhou com o povo dow do Amazonas”, exemplifica Edward.

Segundo a AMTB, muitas línguas com risco de extinção ou experimentando épocas de desvalorização junto ao próprio grupo foram e são alvo de projetos lingüísticos que tendem grafá-las, produzir cartilhas de alfabetização, fomentar o seu uso e garantir sua existência para a próxima geração. O manifesto mostra como os lingüísticos evangélicos atuam na produção de material de relevância para a preservação lingüística e seu uso em meio ao próprio povo em cerca de 80 idiomas no momento. 'Trabalho este nem sempre reconhecido pelo segmento acadêmico, por discriminação religiosa e pela intenção de tradução da Bíblia para tais línguas”, lamenta o relatório.

Presença missionária ilegal?- O manifesto da AMTB afirma ter seguido as orientações da IN 2 expedida pela presidência da FUNAI em 1994, ao ingressar com pedido, em tempo hábil, de celebração de convênios. No entanto, “esse órgão, aparentemente, não deu o devido valor à própria legislação que expediu”, conforme afirma o relatório, já que até hoje as agências missionárias não obtiveram resposta quanto a este processo.

Os missionários, porém, receberam abaixo-assinados de várias comunidades indígenas solicitando sua permanência nas aldeias. “Portanto, se nenhum missionário está em área indígena portando documento de permissão de ingresso emitido pela FUNAI-Brasília, possui a documentação mais importante de todo o processo de concessão de entrada nas áreas indígenas: a permissão dos próprios indígenas”, afirma a AMTB em seu relátório.

“Além do mais, no geral, as atividades missionárias são desenvolvidas em harmonia com as diversas ADRs [Agência de Desenvolvimento Regional] ao redor do país. Em outras palavras, os missionários não estão ilegais nas aldeias, embora não estejam regulamentados pelo órgão oficial responsável pela política indígena do Brasil”, completa o manifesto.

Edward Gomes da Luz observa que “infelizmente, existe uma discriminação contra os missionários, e sempre somos vistos como maléficos e prejudiciais aos índios. É este conceito que tem influenciado as decisões dos juízes – e não os fatos, a verdade”.

Projetos sociais - “Quando fizemos o contato com os zo’é, eles estavam sendo dizimados por malária Falciparum, endêmica na região. Com um tratamento intenso, conseguimos reverter o quadro e a população passou a crescer 10% ao ano. Se não tivéssemos feito o contato, eles teriam desaparecido em pouco tempo”, observa o presidente da MNTB.

Baseado em exemplos como este, o manifesto da AMTB afirma estar certo de que “as centenas de ações sociais, sobretudo nas áreas de saúde, educação e valorização cultural, coordenadas por missionários evangélicos têm contribuído, e muito, para o aumento populacional e melhor qualidade de vida entre as etnias indígenas em nosso país”.

Segundo o relatório, “há dezenas de casos, como os Dâw, Wai-Wai, Nadëb e tantos outros que passaram por um verdadeiro ciclo de crescimento populacional, restauração da valorização da cultura e língua e melhoria de qualidade de vida através de projetos missionários durante décadas em seu meio”.

Em 2007 as agências missionárias evangélicas promoveram mais de 50.000 atendimentos médicos e odontológicos entre as populações indígenas em nosso país através de agentes de saúde permanentes ou clínicas móveis em terra indígena.

“Atualmente a Igreja evangélica tem repensado cada vez mais o seu papel como agente de transformação Social. Numa visão de evangelho integral, iniciativa e projetos surgem a cada dia, é natural que tais iniciativas contemplem também os povos indígenas”, observa o manifesto.

O relatório também lamenta que a linha de isolamento da política indigenista seja uma barreira para que recursos humanos, materiais e de tecnologia social, oriundos dos segmentos evangélicos possam chegar aos indígenas que, como seres humanos e brasileiros têm direitos e necessidades.


Clique aqui para ler o manifesto da AMTB na íntegra

Fonte: Cristianismo Hoje

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Site com conteúdo cristão é bloqueado


MALDIVAS (4º) - No dia 29 de novembro, o Ministério de Assuntos Islâmicos das Maldivas anunciou que bloquearia um site nos idiomas dhivehi e inglês que estaria promovendo o cristianismo entre os maldívios.

Quando a agência de notícias independente Minivan News, das Maldivas, procurou interrogar o ministro de Assuntos Islâmico, Dr. Abdul Majeed Abdul Bari, sobre a censura e o conteúdo do site, o ministro não quis se pronunciar.

Fazendo, então, sua própria averiguação, Minivan News fez uma busca pelo site na internet e descobriu o www.sidahitun.com, que continha material sobre Jesus Cristo e canções cristãs em dhivehi. Na manhã seguinte, o acesso ao site estava bloqueado.

Minivan News relatou: "O xeique Ibrahim Fareed Ahmed, conhecido por seus sermões inflamados, concordou que todos os sites anti-islâmicos fossem censurados. Embora essa seja uma sociedade islâmica, a fé de alguns maldívios no islamismo não é muito forte”.

Sendo assim, a agência de notícias concorda que se essas pessoas tiverem acesso a sites como esse, poderiam ser impactadas.

Segundo Minivan News, o erudito xeique Usman Abdullah também disse que, uma vez que a Maldivas é reconhecida como uma sociedade inteiramente muçulmana, todas as atividades anti-islâmicas, inclusive sites que promovem o cristianismo, devem ser proibidas.


Tradução: Daila Fanny



Fonte: ANS

domingo, 14 de dezembro de 2008

Incêndio criminoso destrói igreja freqüentada por Sarah Palin no Alasca

Ninguém ficou ferido, mas prejuízo é estimado em US$ 1 milhão. Governadora e ex-candidata a vice-presidência pediu desculpas.




Do G1, com agências internacionais


Exterior da Igreja da Bíblia em Wasilla, no Alasca. A igreja, que é freqüentada pela governadora e ex-candidata a vice-presidente Sarah Palin, foi seriamente danificada por um incêndio criminoso na noite de sexta-feira. Ninguém se feriu, apesar de que havia pessoas dentro do prédio durante o fogo. O prejuízo, segundo a igreja, chega a US$ 1 milhão. A governadora pediu aos fiéis que a perdoassem caso o fogo tenha tido conexão com a fama nacional que ela atingiu com a candidatura à vice-presidência. (Foto: AFP)
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