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sábado, 29 de novembro de 2008

Batalhas sobre guarda colocam o direito islâmico em questionamento

EGITO (19º) - Defensores egípcios de direitos humanos procuram o apoio de organizações internacionais contra juízes muçulmanos que usam a sharia (lei islâmica) para enfraquecer os direitos de guarda de mães cristãs.

A despeito de previsões legais como o Artigo 20 da lei egípcia, que determina que menores permaneçam com suas mães até a idade de 15 anos, juízes consistentemente preconizam a favor de pais muçulmanos contra mães cristãs, em casos da guarda de seus filhos. Juízes islâmicos normalmente baseiam-se no Artigo 2 da Constituição egípcia que diz que “os princípios da lei islâmica são a principal fonte da lei”.

Decisões baseadas na sharia, que vão contra a lei estatal egípcia, levaram a Iniciativa Egípcia para Direitos Pessoais (IEDP), uma organização de direitos humanos independente, a protestar perante a Comissão Africana de Direitos Humanos e dos Povos, formada para assegurar a implementação de sua Carta de Direitos Humanos e dos Povos.

Uma investigação, decisão ou recomendação da Comissão Africana ao governo egípcio daria considerável peso ao trabalho da IEDP para reforçar a Lei Egípcia de Estado Pessoal, que determina explicitamente o direito de guarda da mãe sobre seus filhos até que atinjam a idade de 15 anos.

A ação proposta pela IEDP perante a Comissão Africana acusa o governo egípcio de violar a Carta Africana de Direitos Humanos e dos Povos, ratificada pelo Egito em 1984. A IEDP menciona o caso dos gêmeos de 13 anos Andrew e Mario Medhat Ramsés, cuja guarda foi dada a seu pai Medhat Ramsés Labib pelo tribunal em 24 de setembro.

“O tratamento dado pelo governo à mãe dos garotos, Kamilia Lotfy Gaballah, constitui discriminação baseada na sua religião e violação de seu direito de receber tratamento igual pela lei”, disse a IEDP. “O caso também denuncia o governo por violar o direito dos dois garotos de ter liberdade religiosa e violou a obrigação legal do Estado de proteger os direitos da criança.”

O pai dos garotos, Labib, converteu-se ao islã em 1999, depois de se divorciar de Kamilia e casar-se com outra mulher. Em 2006, Labib alterou o estado religioso oficial dos garotos e depois ajuizou a guarda.

“Obviamente, nesta decisão de guarda, há uma flagrante inobservância da Lei de Estado Pessoal, que garante a guarda para mães até que seus filhos tenham 15 anos”, disse Hossam Bahgat da IEDP. “Nesse caso, o judiciário escolheu ignorar a lei estatal e aplicar sua própria interpretação da sharia.”

O longo caso dos gêmeos exemplifica o problema, mas não é, de forma alguma, único. As irmãs Ashraqat Gohar, 12 e Maria Gohar, 8, foram retiradas de sua mãe cristã em janeiro e colocadas sob a guarda de seu pai muçulmano, Wafiq Gohar, a despeito de sua ficha criminal e de a filha de 12 anos afirmar que ele é alcoólatra.

A sentença do tribunal teve como fator determinante o temor de Wafiq Gohar de que “[as garotas] praticassem uma religião diversa do islã, comessem alimentos proibidos pelo islã e fossem à igreja”.

“É um grande problema que enfrentamos no Egito”, disse Naguib Gobrail, presidente da União Egípcia de Organizações de Direitos Humanos. “A decisão do tribunal claramente determinou que, de acordo com o Artigo 2, a principal fonte [da legislação] é a sharia.”

Mais recentemente, Bathenia Rezqallah de 3 anos, da cidade de Tanta, próxima ao Cairo, permanece sob a guarda de seu pai, a despeito de uma ordem do tribunal de que a menina deveria ser devolvida para a mãe até que houvesse uma sentença final. A polícia ignorou a ordem do tribunal, receando que a criança praticasse o cristianismo em vez do islamismo, disse Naguib.

Naguib disse que pressão internacional talvez seja a solução.

“Talvez a conexão com alguém de caráter internacional ligado ao presidente [Hosni] Mubarak seja a única maneira”, disse ele, “porque ele tem a autoridade de dar ordens à Assembléia Nacional para publicar uma lei que estabeleça equidade entre muçulmanos e cristãos, especialmente para as crianças.”


Tradução: Carina Barbosa



Fonte: Compass Direct

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Líderes religiosos se reúnem na Suécia para discutir clima

Centenas de representantes das principais religiões do mundo reúnem-se nesta sexta-feira em Uppsala, na Suécia, para um encontro ecumênico sobre mudanças climáticas - tida como a primeira do tipo.
A reunião, de dois dias, inclui cristãos, muçulmanos, judeus, chineses daoístas e um representante dos povos indígenas dos Estados Unidos.

O encontro deve produzir um manifesto, a ser assinado por 30 líderes religiosos, que terá o objetivo de encorajar a Organização das Nações Unidas a buscar medidas mais rigorosas para lidar com as mudanças no clima do planeta.

Os líderes também querem incentivar o envolvimento pessoal de fiéis nos temas relacionados à causa.

O repórter da BBC no encontro, Christopher Landau, disse que será abordada na conferência a falta de entusiasmo em relação a medidas contra mudanças climáticas em alguns setores religiosos.

"Eis uma grande emergência humana", disse o bispo anglicano de Londres, Richard Chartres.

"Várias de nossas paróquias ainda encaram isto como um assunto periférico, de segunda ordem. Tem que subir nas prioridades."

Os delegados na Suécia acreditam que se apresentarem uma mensagem unificada para o mundo, as comunidades religiosas podem fazer uma contribuição real.

Fonte: BBC Brasil

Jornais mexicanos noticiam perseguição a evangélicos

MÉXICO (*) - À medida que o número de cristãos evangélicos tem crescido no sul do México, hostilidades de “católicos tradicionais” acompanham o ritmo, segundo matérias publicadas.

De acordo com as matérias, o comportamento predominante nas comunidades indígenas na região sul do México consiste em que apenas os seguidores do catolicismo tradicional (uma mescla de rituais nativos com o catolicismo romano) têm direitos a praticar sua religião.

As matérias também indicam que os moradores católicos tradicionalistas acreditam possuir o direito de forçar os outros a seguir sua religião.

Presos por não festejarem

No Estado de Oaxaca, quatro evangélicos foram presos em 16 de novembro no distrito de Ixtlan de Juarez. O crime foi não terem participado de uma festa católica tradicional e não pagarem as cotas que lhes foram designadas para cobrir os custos do festival, informou a agência de notícia La Voz.

Seus vizinhos, pouco menos que os180 evangélicos da cidade, têm tentado forçá-los a praticar o culto a santos e outros rituais contrários à fé evangélica.

Como resultado de tal pressão, de acordo com La Voz, os não-católicos da região, incluindo crianças, vivem sob o temor de serem expulsos de suas propriedades.

No município de Zinacantán, Chiapas, cinco evangélicos indígenas foram presos por 24 horas em 4 de novembro, por não aceitarem trabalhar nas festas tradicionais católicas, segundo a Confraternidade Nacional de Igrejas Cristãs Evangélicas. A prefeitura ordenou-lhes que abandonassem o protestantismo, ou “inventaria alguns crimes, pelos quais os acusaria e os prenderia”, segundo o jornal Expreso de Chiapas.

Também em Chiapas, Estado localizado no extremo sul do México, caciques (chefes políticos) negaram o direito de 24 famílias evangélicas a participar de programas sociais públicos, no município de San Andrés Larrainzar, segundo notícias. No dia 3 de novembro, os caciques decidiram multá-las em 3 mil pesos mexicanos (220 dólares) caso se recusem a contribuir com os festivais católicos, de acordo com o Expreso.

Os caciques também ameaçaram cortar o suprimento de energia elétrica e água dos evangélicos, informou o evangélico Pertenceu Vasquez ao jornal La Jornada.

Cortes e seqüestro

No mês passado, caciques forçaram famílias evangélicas da comunidade de Nicolás Ruiz, Chiapas, a assinar documentos comprometendo-os a realizar cultos apenas às quartas-feiras, sábados e domingos. A violação disso acarretaria em multas de até mil pesos mexicanos (74 dólares) por família. Sete famílias evangélicas já foram expulsas da cidade, deixando para trás todos os seus pertences e propriedade, e se refugiando no município de Acara, reportou o jornal Cuarto Poder.

No Estado de Guerrero, foi cortado o fornecimento de água e eletricidade a duas famílias evangélicas que se recusaram a participar de rituais religiosos do município de comunidades, publicou o La Jornada. As famílias são pressionadas a abandonar a fé desde 2006.

“Elas foram ameaçadas de enforcamento por causa de sua crença religiosa, caso não obedecessem às ordens das autoridades municipais”, informou Jorge Garcia Jimenez, do Foro Nacional de Advogados Cristãos, ao jornal Guerrero.

Como em outras partes do México, as autoridades em Olinala justificaram o fato de forçar os evangélicos a contribuir e a participar dos festivais com base em uma provisão constitucional, que protege “usos e costumes” das comunidades. Mas, elas violaram a liberdade religiosa também garantida na Constituição

Advogados evangélicos dizem que a proteção de “usos e costumes” tem a finalidade de evitar que o governo proíba práticas nativas, e não de forçar os moradores a participar das mesmas.

Ameaças e corte de serviços básicos em Guerrero aconteceram logo após o seqüestro do filho adolescente de um proeminente pastor evangélico do mesmo Estado. Os seqüestradores claramente ignoraram o resgate pago pela família e mantiveram o garoto preso por dois meses.

Perseguição também no norte

Até mesmo em Estados ao norte, como Hidalgo, um conflito de longa duração explodiu neste mês. Após anos de hostilidades entre católicos tradicionalistas e evangélicos, informou La Jornada, autoridades do município de Ixmiquilpan finalmente cederam aos protestantes a permissão para construir uma igreja.

Mas moradores – afirmando que construir sem = votação em assembléia local viola um acordo anterior –, fizeram com que os trabalhadores da construção parassem suas atividades no dia 7 de novembro. Autoridades tiveram de chamar a polícia estadual para evitar um violento confronto, e, desde então, não foi permitido construir mais.

O pastor e advogado Esdras Alonso González, de Chiapas, informou em uma coletiva de impressa nesta semana que casos de intolerância a evangélicos – todos autorizados e encorajados por autoridades locais – também acontecem no município de Zinacantán, e nas comunidades de Nachig, Pasté, Chiquinivalvó, Pestó e Buonchén, em Chiapas.

Em Pasté, afirmou, quatro famílias permanecem sem água desde o dia 14 de outubro por se recusarem a contribuir para os festivais tradicionalistas católicos, que freqüentemente envolvem a fabricação e venda de fortes bebidas alcoólicas.

“As autoridades de Zinacantán não estão fazendo nada para resolver o problema”, disse ele aos repórteres.


Tradução: Cecília Padilha


Fonte: Compass Direct

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Nova onda de prisões afeta todo o país

ERITRÉIA (11º) - O governo eritreu deu início a uma nova onda de prisões contra cristãos evangélicos.

De acordo com cristãos eritreus, a nova campanha começou na semana passada. Oficiais de segurança têm prendido membros de igrejas clandestinas. Seus nomes não foram divulgados por motivos de segurança.

Pelo menos 110 pessoas em toda a nação, exceto pela capital, Asmara, foram presas (até o fechamento desta matéria).

Nas cidades de Barentu e Dekemhare, foram presos 65 membros da igreja Kale Hiwot, 17 deles são mulheres. Nas cidades de Keren e Mendefera, 25 membros da Igreja do Evangelho Pleno foram detidos. A Igreja do Deus Vivo, nas cidades de Mendefera e Adi-Kuala, teve 20 de seus membros levados para a cadeia.

Fontes confiáveis disseram ser provável que as prisões continuem em todo o país.

Não ficou claro se os detidos serão levados ao novo campo de concentração militar de Mitire, no nordeste do país. Segundo o governo, o local é reservado para a punição de prisioneiros religiosos. Seja qual for o destino, as pessoas presas irão passar por situações extremamente árduas.

Segundo a agência de notícias Compass Direct, cerca de dois mil cristãos estão presos sob horríveis condições em delegacias de policiais, campos de treinamento militar e cadeias em toda a Eritréia.

Embora muitos estejam presos por meses e até anos, ninguém foi legalmente acusado, nem submetido a um processo judicial.

A atual situação teve início em maio de 2002, quando o governo eritreu fechou todas as igrejas e baniu as denominações que não operavam sob as Igrejas Ortodoxa, Católica, Luterana ou sob o islamismo. Todas as tentativas feitas por igrejas pentecostais de se registrar têm sido, até agora, inúteis.

Pedidos de oração:

• Ore por aqueles que estão presos, para que a presença e a paz de Deus sejam maiores do que todas as dificuldades. Que eles não sejam dominados pelo medo, mesmo quando sofrem maus-tratos.

• Em certa altura, os presos recebem a oportunidade de serem libertados, mas apenas se assinarem um documento no qual rejeita o cristianismo. Peça ao Senhor para ajudar esses irmãos a permanecerem perseverantes, e que, através de sua atitude, Deus fale aos seus perseguidores.

• Interceda por aqueles que têm padecido nas prisões há anos. Segundo dizem, eles não recebem comida, água e bebida o suficiente, e não existe saneamento básico. Além disso, eles nunca recebem primeiros-socorros nas doenças e ferimentos que sofrem. Peça a Deus para se mostrar soberano e presente aos Seus filhos.

• Ore pelos líderes evangélicos das igrejas em toda a Eritréia que não estão presos. Peça ao Senhor que lhes dê sabedoria para pastorear suas igrejas nestes tempos difíceis.

• Interceda pelo governo. Peça que o Santo Espírito mostre às autoridades que, um dia, elas se encontrarão faca-a-face com o Justo Juiz, de quem nada pode ser escondido.


Missão Portas Abertas

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Lula culpa religião, TV e falhas na educação por abusos sexuais a menores

Por René Vasconcelos
Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou hoje a falta de educação, a hipocrisia religiosa e a televisão como os principais responsáveis pelos casos de abuso sexual infanto-juvenil.

“A exploração sexual é um tema tão importante para a humanidade que não pode ser tratada com hipocrisia. Permitir crimes deste tipo de crimes é uma vergonha para a espécie humana”, afirmou Lula na abertura do 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Em outro trecho do seu discurso, o chefe de Estado brasileiro, que abriu o evento, disse que a “hipocrisia religiosa” impede “que se trate à luz do dia um problema que não tem cor nem classe social”.

Lula afirmou ainda que as autoridades devem “convencer os pais no mundo inteiro” de que a educação sexual em casa é “tão importante” quanto alimentar os filhos, e que o ensino sexual nas escolas “com uma metodologia correta” é imprescindível para que os crianças e adolescentes tenham mais armas para fazer frente a eventuais ameaças.

O presidente frisou que os abusos sexuais cometidos contra crianças não são “uma questão de pobreza”, mas do “processo de degradação” ao qual a “televisão”, que mostra sexo e violência “de manhã, de tarde e de noite”, submete a humanidade.

Aos participantes do congresso, Lula pediu que as conclusões que forem alcançadas “não sirvam apenas” para ampliar o “debate no próximo congresso”, mas que sejam transformadas em um “instrumento de combate” à violência sexual contra menores.

A rainha Silvia da Suécia concordou com o presidente brasileiro e fez um apelo para que sejam tomadas medidas que coloquem as autoridades “um passo à frente dos abusadores e adultos mal-intencionados”.

“A demanda por sexo tem que ser combatida urgentemente. Espero que o documento final do congresso detalhe instrumentos para enfrentá-la em nível internacional e estabeleça planos e prazos, além de um programa de acompanhamento”, declarou Silvia.

A rainha sueca, que esteve presente nas outras duas edições do evento - em seu país (1996) e no Japão (2001) -, lembrou alguns avanços já obtidos nessa luta, como a abordagem de questões como o turismo sexual e a pornografia infantil, das quais “raramente se falava”.

Silvia, assim como Lula, apontou “grandes desafios atuais” no combate à exploração sexual infanto-juvenil, como a internet, utilizada por quadrilhas para distribuir pornografia infantil.

Até sexta-feira, quando termina, o congresso vai receber cerca de três mil representantes de 114 países, que debaterão as diferentes políticas públicas existentes contra os abusos sexuais de menores.

Nesse sentido, o Conselho Europeu apresentará à comunidade internacional um tratado já assinado por 32 países, o qual busca estimular reformas legislativas que protejam mais as crianças e erradiquem os abusos.

Aproveitando a inauguração do evento, Lula sancionou uma lei que endurecerá as penas para os pedófilos e que pela primeira vez tipificará como crime a posse de imagens com cenas sexuais envolvendo menores.

Devido ao vazio legal que até agora existia nestes casos, a Polícia só podia incriminar os pedófilos se os detivesse em flagrante distribuindo pornografia infantil.

Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), fora do Brasil, a posse de conteúdo pornográfico com crianças só é considerada crime em outros três países da América: Canadá, Chile e Paraguai.

No caso do Brasil, as penas de prisão para pedófilos iam de dois a seis anos. Mas, com a nova lei, aprovada pelo Congresso há duas semanas, passaram a variar de quatro a oito anos para quem produzir, registrar por qualquer meio, vender ou divulgar qualquer cena pornográfica na qual apareça uma criança ou um adolescente.

Fonte: G1

Militantes oferecem suborno para prejudicar cristãos

ÍNDIA (30º) - Militantes hindus têm oferecido recompensas para aqueles que queiram destruir as casas dos cristãos ou matar líderes cristãos, relatou um grupo de direitos humanos.

Incentivos, como dinheiro, comida, bebidas estrangeiras, combustível entre outras coisas, estão sendo usados para mobilizar extremistas contra minorias religiosas, as quais compõem apenas 2% da população indiana.

“Oferecem-se recompensas para matar cristãos e destruir suas igrejas e propriedades”, disse um representante do Conselho Geral dos Cristãos da Índia (AICC). “Serviços diferentes têm recompensas diferentes”, ele acrescentou.

O “preço” para matar um pastor, por exemplo, é U$ 250,00, disse Faiz Rahman, presidente do Boas Novas da Índia (GNI).

Faiz é líder de vários orfanatos no Estado de Orissa, em que a campanha anticristã começou em meados de agosto e onde os ataques são mais violentos.

Ele disse que ajudou 25 pastores a fugir de campos de refugiados, mas cerca de 250 líderes de igrejas ainda permanecem em abrigos dirigidos pelo governo.

“Todos os pastores são alvos de alto valor”, Faiz informou o grupo Release International. “Temos de tirá-los dos campos de refugiados”.

Cerca de 50 mil cristãos em Orissa foram desalojados, e 30 mil estão vivendo em campos de refugiados. Milhares de casas, igrejas, comércios, orfanatos e propriedades de cristãos têm sido queimadas e destruídas pelos grupos hindus, deixando-os sem moradia.

Muitos cristãos escaparam apenas com a roupa do corpo e não levaram consigo nenhum pertence ou dinheiro.

De acordo com o AICC, a campanha de terror contra os cristãos se espalhou para 14 Estados, com uma estimativa de 200 mortos.

Além de usarem recompensas para instigar a violência, o Bajrang Dal, um conhecido grupo da organização nacionalista Vishwa Hindu Parishad, agora treina mulheres para atacar os cristãos, de acordo com o AICC.

“Eles se reúnem em segredo e treinam-nas para usar espadas e bastão a fim de lutar e destruir”, disse o representante do AICC.

Em uma carta enviada ao ministro-chefe na semana passada, bispos católicos de Orissa acusaram os militantes hindus de estarem por trás “de um plano calculado e planejado para acabar com o cristianismo”, no distrito de Kandhamal, Orissa, e estabelecer uma nação hindu.

Os bispos reivindicaram ao ministro que a polícia nacional continue em Kandhamal após as eleições parlamentares e da câmara legislativa do Congresso.
A Índia é um país oficialmente secular e é também a maior democracia do mundo. Grupos de direitos humanos têm criticado fortemente o governo indiano por permitir a violência contra as minorias religiosas, que não diminui há três meses.

“Milhares de cristãos enfrentam o inverno em campos para os refugiados. Ajuda assistencial é necessária agora, e a Índia deve agir urgentemente para conter a violência, que se espalhou para outros Estados”, disse Andy Dipper, líder do Release International. “As autoridades devem defender as vidas e casas dos cristãos sob ameaça dos ultranacionalistas hindus.”


Tradução: Vanessa Portella



Fonte: The Christian Post

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Comissão propõe punição a meio de comunicação que incentivar intolerância religiosa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprometeu-se com a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, do Rio, a encaminhar ao Congresso Nacional projeto de lei que tornam mais rigorosas as punições envolvendo casos de perseguição religiosa. Um dos segmentos acusados por religiões de matriz afro são grupos evangélicos, com destaque para a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

Lula participou, na quinta-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, da cerimônia de inauguração do monumento a João Cândido Felisberto, conhecido como o Almirante Negro. Felisberto foi líder da Revolta da Chibata, de 1910, contra o Código Disciplina da Marinha brasileira, que previa chibatadas e outros castigos aplicados contra marinheiros.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa pede, em documento alcançado ao presidente Lula, que o governo federal proíba o patrocínio de organismos da União e estatais a veículos de comunicação que incentivam a intolerância religiosa, fiscalize a aplicação da lei que obriga o ensino da História da África nas escolas e o cumprimento da Lei Caió, que prevê a aplicação de penas para casos de racismo e intolerância religiosa.

O documento entregue a Lula afirma que agressões verbais e físicas são cotidianas contra religiosos de matriz africana. Integram a Comissão representantes do Candomblé, da Umbanda, de igreja Presbiteriana, da Igreja Católica e da Federação Israelita.

Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o número de brasileiros que se declararam umbandistas (432 mil) diminuiu em relação ao Censo de 1991, quando somavam 542 mil pessoas.

“Hoje, existem pessoas se escondendo de sua fé por causa da intolerância religiosa”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Templos de Umbanda e Candomblé (Abratu), Guimarães de Ogum, em entrevista para o jornal o Estado de São Paulo. “Existem casos de templos que são invadidos por evangélicos e quando ele (o umbandista) vai à delegacia, acaba sendo alvo de gozações”, acrescentou.

O sociólogo Flávio Pierucci, livre-docente da Universidade de São Paulo, declarou ao jornal paulista que a diversidade religiosa não tem crescido com a liberdade religiosa.

Fonte: www.alcnoticias.org

Três igrejas correm o risco de serem fechadas

EGITO (19º) - Três congregações da Igreja Batista Indonésia (GBI) na província de Java Ocidental –uma na capital Bandung e duas em Bekasi – foram pressionadas a fechar em novembro.

Os reclamantes são moradores muçulmanos que se opõe à presença de uma igreja em sua região.

A Igreja Batista de Bekasi obteve o consentimento verbal dos vizinhos e a permissão por escrito do líder da comunidade quando foi fundada, em 2001. “Não enfrentamos nenhuma oposição no começo. Mas nossos vizinhos sentiram-se ameaçados, já que nossa igreja cresceu em números: de 20 para 70 pessoas”, disse o chefe do departamento de missão, Bagus Widyatmo.

A igreja está realizando suas atividades em uma casa, que á também uma loja. Os líderes da igreja não buscam permissão permanente para o prédio porque o local ainda é temporário.

Entretanto, no dia 21 de novembro, os vizinhos reivindicaram contra a reforma do prédio, que deixaria de ser um comercial, e proibiram as atividades religiosas a partir de dezembro.

“Ainda não sabemos o que fazer ou o que dizer para nossa igreja. Fomos realmente pegos de surpresa. Ore por sabedoria para lidarmos com esse problema e para que encontremos um local alternativo para nos reunirmos em breve”, pediu Bagus.

Motivos de oração:

• Ore para que os cristãos das três igrejas coloquem sua fé completamente no Senhor. Interceda pelos pastores e líderes da igreja, para agirem com sabedoria divina para a rápida solução do problema.
• Ore para que Deus direcione o coração das autoridades, que mediarão o impasse entre GBI e as comunidades muçulmanas.
• Peça ao Senhor que providencie a permissão que a igreja de Bekasi precisa para reformar suas instalações. Ore para que permaneçam firmes em sua fé em meio à oposição.


Tradução: Vanessa Portella



Missão Portas Abertas
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