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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Integrante de órgão público ameaça líder cristão


INDONÉSIA (47º) - Carlos Hutahaean, presidente do Movimento de Estudantes Cristãos (GMKI), em Jacarta, foi agredido na semana passada por pessoas ligadas a um órgão público. Crisman Siregar, da Ordem Pública, e seus amigos tiveram um bate-boca com Carlos, em 9 de setembro. Crisman, então, ameaçou esfaquear Carlos com sua baioneta. Em ocasião anterior, Crisman falou para Carlos “tomar cuidado com sua vida”. O caso gira em torno de uma disputa sobre a posse de um terreno, registrado como propriedade da GMKI, mas atualmente ocupado por uma empresa privada, a Kencana Indotama Persada. Veja mais aqui. Ameaças de morte Os membros da equipe da GMKI se reuniram em 9 de setembro para discutir essa questão. Durante a reunião, dois carros da Ordem Pública chegaram ao local e seis homens entraram na propriedade, rasgando as faixas que a GMKI havia pendurado. As faixas, de frente para uma rua movimentada, protestavam contra a venda do terreno e acusavam o pessoal da Ordem Pública de organizar os ataques de agosto. Quando Carlos e outros membros da equipe tentaram impedi-los, Crisman sacou a baioneta e ameaçou esfaqueá-lo. Seguindo as ordens de Crisman, os outros integrantes da Ordem ameaçaram matar os membros da GMKI. Os integrantes da Ordem danificaram o mobiliário do lugar. Os membros do GMKI relataram o incidente à polícia, que chegou assim que os agressores saíram. Mas os policiais disseram que seria difícil fazer acusações contra Crisman, uma vez que ele não chegou a usar a baioneta. Fontes dizem que a Ordem Pública se beneficiaria financeiramente ao proteger os interesses da empresa Kencana Indotama Persada.
Tradução: Daila Fanny
Fonte: Compass Direct

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Assembléia de Deus compra madrugada da Band

Um mês depois de "arrendar" o canal 21 (em UHF) por cinco anos para a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Band fechou novo contrato, em sigilo, com outra igreja: a Assembléia de Deus, que comprou o horário das 2h às 7h, de segunda a sexta, e das 4h às 7h aos sábados e domingos.A Band não revelou nem o valor e nem a duração do contrato (cerca de quatro anos, segundo a coluna Ooops! do portal UOL apurou). Para efeito de comparação, o pastor R.R. Soares paga à Band algo em torno de R$ 5 milhões por mês para ter uma hora de programação da Band em horário nobre.O contrato foi fechado pelo pastor Silas Malafaia, que já apresenta um programa na Band, o "Vitória em Cristo".Malafaia é um pastor polêmico, que já foi acusado por inimigos (alguns, pastores de outras linhas evangélicas) de fazer sermões que promovem racismo e ódio aos homossexuais. Um rival chegou a denunciar (sic) que ele pertenceria à maçonaria e ao G12 (controvertido grupo neopentecostal que surgiu no início da década de 80), o que gerou grande tensão em seu ministério. Malafaia negou tudo na TV.
Fonte: UOL

Tirem o Crucificado da cruz!

Enquanto o sol estava nascendo em Jerusalém na primeira Sexta-feira Santa da história, o mais destacado dos doze apóstolos esvaziou-se de sua coragem e encheu-se de medo, o que o levou a negar por três vezes consecutivas o Senhor Jesus Cristo (Lc 22.54-62). Enquanto o sol estava se pondo naquele mesmo dia e lugar, um dos mais destacados dos 71 membros da Suprema Corte judaica (mais conhecida como Sinédrio) esvaziou-se de sua timidez e encheu-se de coragem, o que o levou a tirar o corpo morto de Jesus da cruz (Lc 23.50-53). Se ficasse lá, seria jogado numa vala qualquer e comido por cães e abutres como costumava acontecer. O gesto de José de Arimatéia precisa ser repetido hoje. A cruz tem um valor imenso, mas vazia, sem o crucificado, pois o seu corpo já não está pregado nela nem deitado sobre a lápide fria do sepulcro novo do homem rico de Arimatéia. O professor Vittorino Grossi, do Augustinianum, de Roma, lembra que “a figura humana do crucificado não se encontra a não ser na primeira metade do quinto século ”. A mais antiga até agora conhecida, a de Cristo nu na cruz, está no Museu Britânico, em Londres. Pouco mais de cem anos depois, espalhou-se no Oriente uma figura dramática da crucificação, mostrando o Senhor morto, desta vez vestido com o colobium (uma túnica sem mangas). Até então, as cruzes que enfeitavam os monumentos fúnebres eram cruzes sem o crucificado. Vincenzo Battaglia, professor de teologia dogmática no Pontifício Ateneu Antonianum, em Roma, usa uma expressão muito feliz, que encoraja a retirada do crucificado da cruz. Ele chama Jesus de “Crucificado Ressuscitado”. Os dois fatos -- a crucificação e a ressurreição -- são inseparáveis, e um não é mais importante que o outro, nem pode ofuscar o outro. Chama-se de crucifixo o objeto, esculpido ou modelado, que representa Cristo na cruz. Foi João VII, o 86º papa, entronizado em março de 705, o primeiro a consagrar o uso do crucifixo. A partir daí parece que houve uma ênfase artística cada vez maior no sofrimento de Jesus. No século 13, a coroa real foi substituída pela coroa de espinhos e a fronte de Cristo começou a se inclinar para a terra. Os crucifixos gregos do século 14 eram figuras grotescamente retorcidas e esguichando sangue. Um século antes da Reforma Protestante, os artistas já haviam substituído no imaginário e no espírito dos fiéis a idéia do triunfo de Jesus sobre a cruz pelo sentimento melancólico e vazio da compaixão. Passou-se a ter pena de Jesus, perdendo-se por completo a compreensão real da cruz e desfocalizando por completo a ressurreição. Foi por essa razão que o jovem missionário inglês Henry Martin, depois de passear por Salvador, enquanto o navio que o levaria à Índia permanecia atracado ao porto, no remoto 1805, registrou em seu diário: “Há cruzes em abundância, mas quando será pregada a doutrina da cruz?”.1 Em 1570, durante o pontificado de Pio V, que revisou o Missal Romano, em decorrência do Concílio de Trento, encerrado sete anos antes, tornou-se obrigatória a colocação do crucifixo sobre ou acima do altar. Até então, só o cálice, a pátena (disco de ouro que cobre o cálice), o pão e o vinho eram colocados naquele lugar sagrado. A regra atual é colocar o crucifixo no centro do altar durante a celebração da missa. O grande problema do crucifixo é que ele passou aos fiéis de tradição católico-romana a idéia do Cristo morto, tremendamente arraigada na cultura popular, em especial nos países ibéricos e em toda a América Latina. Enquanto não tirarmos o crucificado da cruz, não será fácil oferecer séria e bem-sucedida resistência à nova onda de violência midiática contra o Jesus das Escrituras, que, como lembra John Stott “não é homem disfarçado de Deus nem Deus disfarçado de homem, mas homem e Deus ao mesmo tempo”.2 O Jesus, que “é a imagem [visível] do Deus invisível” (Cl 1.15), passou pela cruz, mas não permaneceu na cruz. O cristão que não vê Cristo nem na cruz nem na tumba, mas consegue ver o Senhor ressuscitado e assentado à direita de Deus, não se perturba com os muitos livros e as muitas revistas que enchem o mercado livreiro e as bancas de jornal com muitas bobagens e blasfêmias contra o “Crucificado Ressuscitado” do professor Battaglia. A “Superinteressante” de julho de 2008 (edição especial), por exemplo, traz outra vez à tona a passagem de um evangelho apócrifo (“O Evangelho de Felipe”, do segundo século), que diz que “o Senhor amava Maria [Madalena] mais do que a todos os discípulos e a beijava freqüentemente na boca”.3 E, para obrigar o leitor a acreditar nessa fantasia, a revista declara que a igreja manipulou os evangelhos, reconhecendo como canônicos apenas os livros que confirmavam a verdadeira tradição cristã.
Fonte: Cristianismo Básico

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Criador da web pede atenção para os boatos virtuais

O criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, advertiu sobre a necessidade de diferenciarmos fatos de boatos virtuais. Ele também criticou o uso da rede por seitas para propagarem suas idéias. Berners-Lee expressou sua crescente preocupação com a forma como se está abusando da rede para divulgar informações que não são verdadeiras. O cientista britânico fez esta declaração antes de anunciar a criação de uma fundação --a World Wide Web Foundation, que se se dedicará, entre outras coisas, a examinar a confiabilidade dos portais da internet.A fundação dará sua aprovação àqueles portais que demonstrarem ser fontes de informação confiáveis.Berners-Lee cita, por exemplo, os rumores alarmistas de que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), da Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), pudesse gerar buracos negros que engoliriam a Terra.Ele disse à emissora pública britânica que precisa haver sistemas que confiram aos sites da internet uma marca de credibilidade.Berners-Lee alertou também sobre o perigo de propagação através da rede do pensamento de seitas que talvez sejam minoritárias, mas que podem encontrar na internet a fórmula para ganhar credibilidade da qual necessitam.Além de examinar a confiabilidade dos portais, a World Wide Web Foundation tentará melhorar o acesso à rede, que atualmente se limita a 20% da população do mundo.Berners-Lee explicou que a nova fundação estudará a forma de facilitar a conectividade com a telefonia celular, o que permitirá a extensão de seu uso na África e em outras regiões do mundo em desenvolvimento.A organização também pretende ver como as pessoas que não sabem ler nem escrever podem se beneficiar eventualmente das vantagens da internet.
Fonte: Folha Online

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Doze igrejas são atacadas no Estado de Karnataka


ÍNDIA (30º) - No fim de semana, foram relatados ataques a igrejas de dois distritos do Estado de Karnataka. Extremistas hindus iniciaram os ataques com base em falsas acusações de que líderes cristãos estariam realizando conversões “forçadas”. A polícia prendeu mais de 60 pessoas em conexões aos ataques. Doze igrejas foram saqueadas por ativistas supostamente ligados ao grupo radical hindu Bajrang Dal, que afirma que hindus estão sendo convertidos ao cristianismo por meios ilegais. Desarmonia social A polícia em Karnataka afirma que as igrejas atacadas no domingo são dos distritos de Udupi e Chikmagalur. Mais de 60 pessoas foram detidas depois de grupos cristãos, escandalizados com a violência, protestarem e pedirem o fechamento da cidade costeira de Mangalore, a mais afetada pelos ataques. No mês passado, mais de 2 mil escolas dirigidas por organizações cristãs em Karnataka fecharam as portas por um dia, em protesto contra a violência que assola o Estado de Orissa. O Estado de Karnataka é dirigido pelo grupo nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP), que tem fortes laços com o Bajrang Dal. “O BJP é responsável pelos ataques. Ele está criando desarmonia social”, afirmou Mallikarjun Kharge, líder do principal partido de oposição. Violência em Orissa Enquanto isso, em Orissa, outras duas pessoas foram assassinadas e 12 foram feridas quando a polícia abriu fogo contra desordeiros no distrito de Kandhamal, no sábado. O distrito de Kandhamal tem presenciado enorme violência desde 24 de agosto. Desde então, 20 pessoas foram assassinadas e dezenas de igrejas e casas foram incendiadas. Na noite de sexta-feira passada, seis casas e uma casa de oração foram incendiadas. O incidente de sábado à noite se deu na vila de Kurtamgarh, onde um grupo revoltoso queimou casas e salas de oração. Quando forças de segurança tentaram dispersar o grupo, um policial foi ferido. Assim, a polícia foi obrigada a abrir fogo, o que resultou na morte de duas pessoas. É dito que grupos hindus têm acusado líderes cristãos de subornar pessoas de tribos pobres ou das castas mais baixas para que se convertam ao cristianismo. Os cristãos afirmar que os hindus pobres querem se converter para escapar do sistema de castas.
Tradução: Daila Fanny
Fonte: BBC Brasil.com
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