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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ataques a mesquitas pode iniciar nova onda de violências

IRAQUE (16º) - Pelo menos 19 pessoas morreram hoje e mais de 50 ficaram feridas numa série de explosões contra mesquitas xiitas de Bagdá e seus arredores, informou a Polícia iraquiana.

Os ataques foram cometidos quando fiéis deixavam as mesquitas após as orações de sexta-feira.

O atentado que fez mais vítimas aconteceu nas proximidades da mesquita de Al Sharufi, na zona norte de Bagdá. Segundo informações, 21 pessoas perderam a vida e 30 saíram feridas do local.

Outras quatro explosões foram registradas em diferentes pontos de Bagdá e em seus arredores. Todas tiveram mesquitas xiitas como alvo e, aparentemente, foram programadas para aconteceram na mesma hora.

Os xiitas representam 65% da população iraquiana, de aproximadamente 26 milhões de habitantes.

As explosões despertaram temores de que uma nova onda de violência sectária exploda no Iraque, como a que ocorreu em 2006, quando o país ficou à beira de uma guerra civil depois de um atentado contra uma mesquita xiita ao norte de Bagdá.


Tradução: Portas Abertas
Fonte: Efe

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Cinco jovens são presos após invasão em acampamento

CHINA (12º) - No dia 13 de julho, a polícia local e os oficiais do estado cercaram um acampamento de jovens cristão e prenderam 28 jovens e 4 adultos em Hubin, província de Shandong.

As autoridades confiscaram a propriedade, incluindo projetores, televisões, computadores, mesas, instrumentos musicais, equipamento de áudio, móveis e outros itens. A polícia também pegou os celulares dos jovens, Bíblias, e outros artigos. Uma testemunha disse que, durante a invasão, a polícia disse aos líderes que “é proibido para menores de 18 anos seguirem o cristianismo e, até para os mais velhos não é permitido organizar ou participar de atividades religiosas sem permissão.”

A polícia interrogou, ameaçou e agrediu os jovens cristãos na delegacia, e depois liberou a maior parte deles. No entanto, os cinco cristãos que organizaram o acampamento, incluindo um adolescente de 16 anos, ainda estão presos no Escritório de Segurança Pública. A polícia não forneceu água ou alimento para os cristãos, que estavam sofrendo de inanição e desidratação. Quando os membros da igreja souberam disso, foram até a prisão para entregar pão e água para eles. No dia 14 de julho, as autoridades condenaram os cinco cristãos a até 15 dias de prisão administrativa por “realizar atividades ilegais”. A Bíblia foi classificada como evidências no caso.

Os membros da igreja também pediram a devolução da propriedade confiscada durante a invasão ao acampamento. Os cristãos disseram que os oficiais se recusaram a aceitar e afirmaram: “De jeito nenhum. Não ficaremos com mais de 90%”.

Contatos locais pedem oração pelos jovens cristãos que ainda estão em estado de choque e pelos cinco cristãos presos.

Tradução: Portas Abertas

Mais um acampamento de jovens é invadido na China

CHINA (12º) - Um acampamento de jovens cristão foi invadido ba cidade de Nanyang, Henan, no dia 23 de julho. Mais de 20 alunos participavam do acampamento de verão quando ele foi invadido por um grupo de oficiais do Escritório de Segurança Pública (PSB em inglês) e do Escritório de Assuntos Religiosos (RAB em inglês).

A invasão aconteceu ao meio-dia e todos os estudantes foram levados para interrogatório. Os alunos, todos menores de 18 anos, foram liberados e enviados de volta para suas casas.

Duas monitoras, Cheng Ping, 40, e Miao Miao, 30, foram transferidas para o centro de detenção Yongan Lu.

Elas foram condenadas à prisão administrativa. Os detalhes das sentenças são desconhecidos, porque os líderes da igreja que organizou o acampamento foram ameaçados pelos oficiais, para não falarem do caso ao público.

Outro incidente similar aconteceu em Hubin, província de Shandong. Dois organizadores ainda estão presos.

Tradução: Portas Abertas

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Governo muda táticas de interrogatório para pressionar cristãos

Cristãos eritreus

ERITREIA (9º) - Os cristãos na Eritreia relataram que o governo mudou suas táticas para suprimir a fé evangélica no país.

Em uma carta vinda de um local para proteção de fontes, os cristãos presos contaram como os métodos de interrogatório dos oficiais mudou. De acordo com os autores da carta, os oficiais do local – e também de outros centros de detenção – estão tentando fazer os prisioneiros cristãos admitirem que suas igrejas participam no trabalho da CIA em favor do governo dos Estados Unidos.

Os cristãos eritreus explicaram que se os convertidos cederem à pressão, eles podem ser forçados a testemunhar contra suas igrejas em um tribunal militar. Parece que um veredicto nesse tribunal pode ter severas implicações para organizações cristãs importantes.

De acordo com fontes, todos os prisioneiros confrontados dessa maneira se recusaram a ceder, o que resultou em tortura física e psicológica.

Mais de 2.800 cristãos continuam detidos em prisões eritreias, por se recusar a deixar sua religião. Esses cristãos são mantidos em condições sub-humanas, enfrentando torturas, falta de alimento e temperaturas insuportáveis.

Apesar de o governo ter legalizado o culto nas igrejas luterana, católica e ortodoxa, há registros de perseguição contra cristãos de todos esses grupos.

Pedidos de oração

• Os cristãos eritreus pediram nossas orações para que os cristãos presos continuem firmes, e para que tudo isso traga glória para o nome de Deus.

• Ore pelos líderes de igrejas que não foram presos e continuam trabalhando apesar das dificuldades e perigos. Ore por ousadia e sabedoria.

• Ore pelos familiares de todos os presos, que muitas vezes perdem sua fonte de sustento. Ore para que eles recebam a fidelidade e a provisão do Senhor.

• Interceda para que Deus continue possibilitando as visitas dos familiares aos presos, para que assim eles recebam encorajamento e lembrem-se de que não estão sós.


Tradução: Texto traduzido pela fonte / www.portasabertas.org.br

domingo, 26 de julho de 2009

Mali é sede de encontro inter-religioso internacional

Paisagem africana
ÁFRICA - O papel fundamental da religião ao enfrentar os desafios planetários atuais e futuros esteve no centro de um encontro internacional sobre o diálogo inter-religioso, realizado em Bamaco, no Mali, organizado pela Associação Nacional Para a Paz e a Salvação (AMPS).

Líderes religiosos cristãos e muçulmanos de diversos países africanos reafirmaram, em especial, a importância do diálogo entre as duas crenças para estabelecer uma coexistência pacífica, marcada pela tolerância e pela solidariedade, pré-condições para o desenvolvimento econômico.

Dirigindo-se a religiosos e representantes políticos de 10 países (Mali, Nigéria, Chade, Senegal, Mauritânia, Costa do Marfim, Níger, Burkina Fasso, Argélia e Guiné), o presidente da AMPS, Imã El Hadji Mahamadou Diallo, destacou que "para desenvolver boas relações, é necessário basear-se no contexto socioeconômico próprio de cada país, sem importar modelos de intolerância desenvolvidos em outros países".

Por sua vez, os representantes da Igreja Católica em Mali, Jean-Mari Traoré, e da Igreja Protestante, Daniel Coulibaly, afirmaram que "sem diálogo inter-religioso não existe segurança, não existe paz e, portanto, nem mesmo desenvolvimento".

O presidente do Parlamento de Mali, Dioncounda Traoré, lançou um apelo a favor de um diálogo permanente entre indivíduos e países de religiões diferentes, "multiplicando as ocasiões e os espaços de intercâmbio entre as duas religiões monoteístas", para afastar o perigo de conflitos. (BF)

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