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sábado, 26 de dezembro de 2009

Professora cristã é demitida por falar sobre Deus com aluna

INGLATERRA (*) - Uma professora cristã britânica foi demitida de seu emprego após falar sobre sua fé com uma mãe e sua filha doente, se oferecendo para orar por elas.

De acordo com o Centro Legal Cristão (CLC) do Reino Unido, Olive Jones, 54 anos, mãe de dois filhos, ensinava matemática para as crianças que não poderiam ir para a escola por causa de doenças. Ela conversou com uma aluna sobre o crer em milagres e perguntou se poderia orar por ela.

Olive, que tem mais de 20 anos de experiência no ensino, disse que a menina estava muito mal para ter aulas de matemática, então a professora decidiu conversar com ela. No entanto, quando a mãe da menina disse que elas não criam em Deus, a enfermeira não continuou.

O Centro Legal Cristão disse que, durante uma dessas visitas, a menina permaneceu na sala de Olive, pois não se sentia bem para ter aulas. Então, Olive conversou com a mãe, dizendo que acreditava que Deus tinha salvado sua vida.

Olive contou que, quando era adolescente, ela estava dirigindo um trator na fazenda da família, no país de Gales quando ele escorregou em um declive, mas parou antes de tombar. Ela disse: “Eu fechei meus olhos e pensei que iria morrer. Então, ouvi o som de vento, como o descrito na Bíblia, e depois, calmaria total”.

“Estava convencida de que era um milagre. Contei tudo para minha mãe, para encorajá-la a acreditar que há um Deus que responde as orações. Creio que possuo um relacionamento pessoal com Deus, que é uma constante fonte de força.

Sem o conhecimento da professora, a mãe da aluna registrou uma queixa.

Quando a professora foi dar aula para a menina, ela contou novamente a história do trator e falou sobre sua fé em Deus. Tudo parecia correr normalmente, mas algumas horas após o término da aula, Olive tomou conhecimento de um pedido da Secretaria da Educação para que ela fosse até o escritório. O diretor afirmou que falar sobre religião com uma criança poderia ser considerado bullying. Assim, ela foi demitida.

Olive, que frequenta a Igreja da Inglaterra, disse que estava “arrasada” com a decisão.

“Estou surpresa como um país com uma tradição cristã tão forte se tornou um lugar onde é difícil falar sobre sua fé.”

“É como se minha liberdade de expressão tivesse sido restringida. Sinto como se estivesse sendo perseguida por falar sobre minha religião em um país que supostamente deveria ser cristão.”


Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: ANS

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Apenas 2% são cristãos em cidade onde nasceu Jesus

O número de cristãos em Belém, cidade considerada o local onde Jesus nasceu, está diminuindo. Há cem anos, cerca de 40% da população da cidade era cristã, agora são 2%.

E, de acordo com algumas previsões, os últimos cristãos deverão deixar a cidade antes de 2025.

"Creio que em alguns dos vilarejos o número de cristãos é zero", disse à BBC Simon Azazian, integrante da Sociedade Bíblica Palestina. "Em Birzavit, por exemplo, 100% eram cristãos, depois (a porcentagem) caiu para 60%, agora são 40% e esse número continua baixando." Alguns cristãos dizem que esse êxodo se deve ao fundamentalismo islâmico.

"Eles introduzem em nossa cultura e nossa sociedade uma visão da religião que não tem nada a ver com o nosso contexto e nem com a nossa história", disse à BBC o sacerdote luterano Mitri Raheb.

"Isto não é apenas uma ameaça para a comunidade cristã palestina, mas também para toda a sociedade palestina, já que tentam nos mandar de volta para a Idade Média", acrescentou.

Outros cristãos ressaltam que a decisão de ficar em Belém ou ir embora depende de vários fatores.

"Depende da situação política, que afeta a situação econômica", afirmou George Sa'ada, da Igreja Ortodoxa Grega.

"Antes, estimulávamos os jovens a ficar e trabalhar aqui, mas agora, lamentavelmente, não podemos obrigá-los a ficar porque querem ganhar a vida. Se não tem oportunidade aqui, claro que vão emigrar e procurar uma vida melhor fora", explicou.

Alguns temem que, dentro de 15 anos, os únicos cristãos de Belém serão os milhares de peregrinos que chegam durante o período de Natal.

Fonte: UOL

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ataques a igrejas podem ser ameaças para a celebração do Natal

IRAQUE (16º) - Duas bombas explodiram essa manhã em Mosul, na igreja de Saint George e de Saint Thomas. Até agora, sabe-se de três vítimas fatais – um cristão e dois muçulmanos – e muitos feridos. Louis Sako, arcebispo de Kirkuk, falou sobre “uma mensagem perturbadora” devido às comemorações, mantendo a tensão e o medo de futuros ataques no norte do Iraque.

Fontes em Mosul confirmam que a “situação dos cristãos continua a piorar, já que as construções e obras realizadas pelos cristãos têm sido alvo dos ataques de terroristas. As duas igrejas atingidas eram construções históricas, de grande valor cultural.”

Louis Sako acredita que esses ataques são outra mensagem por causa das celebrações de Natal. Essas ameaças “continuam a influenciar a comunidade cristã”, que espera pela “paz” mas é vítima de violência. “A mensagem de paz e esperança anunciada pelos anjos, continuam sendo nosso desejo para o Natal em todo o país”.

Tradução: Missão Portas Abertas


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Policiais invadem culto de preparação para o Natal

IRÃ (3º) - A organização International Christian Concern (ICC) soube que, no dia 17 de dezembro, a polícia especial e oficiais à paisana invadiram um culto e prenderam dois líderes de igrejas em Karaj, Irã.

De acordo com a rede de notícias cristãs Farsi (FCNN em inglês), as forças de segurança iranianas e policiais à paisana invadiram uma reunião de mais de 70 recém-convertidos, interrompendo as celebrações de preparação para o Natal. Os líderes do grupo, Kambiz Saghaee e Ali Keshvar-Doost foram presos e ainda estão detidos em um local desconhecido. A família não recebeu nenhuma informação sobre os líderes, e estão muito preocupados com eles.

Todos os presentes na reunião foram fotografados. Eles foram alertados de que serão realizados interrogatórios formais. Além disso, Bíblias, livros cristãos e outros materiais foram confiscados pelos policiais.

No momento do ataque, os cristãos estavam reunidos em preparação para o Natal. Fontes do ICC indicam que essa invasão foi apenas uma entre as muitas que aconteceram antes das festas. “Essa ação das forças de segurança da República Islâmica do Irã demonstra claramente que os cristãos de língua farsi são privados do seu direito de celebrar o Natal e dar boas-vindas ao Ano Novo”.

Tradução: Missão Portas Abertas



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Celebração de Natal sem precedentes é realizada no país

VIETNÃ (21º) - Cristãos informaram que cerca de 40.000 pessoas se reuniram na cidade de Ho Chi Minh para adorar a Deus, celebrar o Natal e ouvir o evangelho – um evento sem precedentes no Vietnã.

Um site vietnamita cristão e outras matérias publicadas indicam que 8.000 pessoas responderam à mensagem do evangelho, rendendo suas vidas a Jesus.

Nos últimos dois anos, as autoridades deram permissão para que igrejas não registradas em Ho Chi Minh realizassem cultos públicos, e ano passado mais de 10.000 pessoas participaram de um evento no estádio Tao Dan.

Este ano, líderes de igreja visionários entraram em contato com o governo em outubro e pediram por um ginásio de esportes com 30.000 lugares, mas o pedido foi recusado. As autoridades ofereceram outro local, para 3.000 pessoas, localizado a 13 km da cidade. Isso foi inaceitável para os organizadores. Eles pressionaram os governantes, que lhes deram uma garantia verbal de que poderiam utilizar um ginásio para 15.000 pessoas.

A promessa não se tornou em um documento oficial que é necessário no país – os líderes das igrejas dizem que tais promessas são vazias até “que tenhamos a permissão em nossas mãos”.

Liderados pelo pastor Ho Tan Khoa, diretor de uma organização de igrejas não registradas, os organizadores foram forçados a procurar alternativas. Eles encontraram um lugar aberto no distrito de Go Vap. Quando ainda não havia permissão nenhuma, faltando cinco dias para o evento, muitos pastores acamparam três dias em frente à prefeitura, esperando uma resposta.

As autoridades, que normalmente sabotam a união entre os cristãos do país, tentaram encontrar meios para que o evento fosse cancelado, prometendo que futuramente dariam a permissão necessária, mas os organizadores permaneceram firmes.

No dia 9 de dezembro, ao encerrar o expediente, 48 horas antes do evento, os oficiais concederam a permissão necessária. No entanto, ela valeria apenas para 3.000 pessoas, e eles haviam convidado um número muito maior.

Os organizadores tinham menos de dois dias para transformar um campo aberto em algo que poderia acomodar uma multidão. Eles tiveram que levar energia elétrica, construir um palco, alugar 20.000 cadeiras e arrumar o som e a luz. Isso fez com que os contratados dobrassem o valor dos serviços. Os pastores alugaram diversos ônibus para levar os cristãos e seus amigos não cristãos para participar das celebrações. A polícia tentou parar os ônibus, mas não conseguiram impedir os muitos cristãos que compareceram ao evento.

Os cristãos descreveram o evento chamado “Com todo o nosso coração”, de forma incomparável. Para as igrejas não registradas, grandes reuniões são raras e especiais e, para muitos, essa foi a primeira demonstração da força do movimento cristão no Vietnã, sempre crescendo. Milhares de cristãos se uniram a um coral de mais de mil vozes em louvor e adoração.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Uma nova "aliança" evangélica?



No dia 14 de dezembro, cerca de 90 líderes de diversos movimentos, associações, organizações e redes evangélicas reuniram-se na Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo, SP. Na pauta estava a proposta de formação de uma aliança que agregue organizações, movimentos, denominações e redes evangélicas no Brasil.

Na reunião que durou cerca de cinco horas os presentes refletiram coletivamente acerca da proposta da "Carta de Princípios da Aliança" feita pelo grupo de trabalho que tem se encontrado há cerca de seis meses. O consenso é que foi dado mais um passo rumo à formação da aliança. “O grupo era grande e heterogênio. Isso trouxe à tona muitas ideias, inclusive excludentes. Mas na diversidade havia o forte desejo que nos fizéssemos representados, ecoando em unidade a nossa voz, não para mostrar poder, mas em serviço a Deus, à sociedade e à Igreja”, disse Silas Tostes, presidente da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e integrante do Grupo de Trabalho. Para Débora Fahur, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), “conseguimos cumprir esta primeira etapa. O encontro cumpriu seu papel informativo, de compartilhamento e oração em conjunto”. Débora apresentou ao público o modelo de funcionamento em rede da RENAS.

O espírito da reunião poderia ser visto na carta-convite enviada por Valdir Steuernagel, representante da Visão Mundial Internacional e facilitador da reunião: “O propósito desta reunião é buscar a direção de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma espécie de aliança em rede por parte de segmentos expressivos da caminhada evangélica brasileira. Olhamos para esta reunião com gratidão e temos recebido muita afirmação, mesmo daqueles que não puderam estar conosco hoje, mas estão imbuídos do compromisso de apoiar esta proposta”.

Os sentimentos de gratidão e alegria pela receptividade da proposta estavam transparentemente misturados aos sentimentos de temor e de incerteza. Alguns expressaram seu desconforto pela história antiga da última tentativa de se reunirem os evangélicos em Aliança e outros relembraram fatos recentes relacionados aos evangélicos que causam vergonha à causa do evangelho.

Serviço e representatividade
A reunião foi dividida em duas partes. O pastor batista Ed René Kivitz, anfitrião do grupo, fez uma pequena devocional. Ele relembrou o Sermão do Monte e reforçou que as figuras usadas por Jesus para falar de seu Reino são de fermento na massa, de subversão, e não de poder e de ocupar os espaços temporais. "Os evangélicos muitas vezes têm preferido o caminho da força, da presença, do glamour. [Por este motivo] tem sentimentos ambíguos com relação a uma possível aliança. Precisamos de numa rede que se articule para chamar a igreja para o serviço. E não para representatividade. Não é para trabalharmos “por nós”, mas sim mobilizarmos as igrejas para esta bem-aventurança [compaixão e solidariedade]. O sal que é sal, e a luz que é a luz atuam independentemente de lhe darem voz e vez.”

A segunda palavra foi do sociólogo Paul Freston, que inicialmente relembrou que o Brasil tem hoje a segunda maior comunidade de protestantes praticantes do mundo. Falou sobre os contextos que envolvem a busca pela unidade da igreja: “A igreja historicamente sempre esteve desunida. Ela só se uniu quando viveu debaixo de pressões políticas, como, por exemplo, no governo romano de Constantino [no quarto século d.C.]. No atual cenário mundial, o protestantismo tem desteologizado a organização eclesiástica, temos feito uma distinção entre teologia e organização eclesiástica. Isto gera um pluralismo institucional, uma fragmentação”. Para Freston, inevitavelmente os projetos de unidade serão chamados (pelos de fora da igreja) para exercerem a função de representatividade pública. “Funções públicas vão acontecer. As instâncias sociais querem saber o que os evangélicos estão fazendo e pensando. E não há interlocutor. Este vazio será certamente preenchido por alguém. Como fazer isto sem ingenuidade sociológica, mas sem perder o idealismo do evangelho” é o grande desafio do grupo que está pensando este projeto.

“A representatividade não é uma escolha; é uma consequência sociológica”, afirmou o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti, quando houve a abertura para perguntas e comentários do público.

A primeira parte da reunião foi encerrada com um rico momento de oração dirigido por Durvalina Bezerra, diretora do Betel Brasileiro. Foram feitas orações em favor da unidade da Igreja, do testemunho dos evangélicos, da integridade das famílias e das lideranças, da Aliança a ser criada para que seja de fato um movimento catalisador para a unidade em Cristo, da igreja comprometida. Houve também um momento de gratidão pelas boas coisas que Deus tem feito por meio da e na igreja brasileira. De mãos dadas os presentes fizeram a oração do Pai Nosso.

Carta de Princípios
Na segunda parte, os participantes foram divididos em grupos de sete pessoas cada com o objetivo de discutir a “Carta de Princípios”, o arranjo institucional e o nome para a aliança. Antes da divisão, Silas Tostes leu e comentou trechos do documento. Ele esclareceu que esta é a quinta versão da proposta que vem agregando contribuições de diferentes segmentos. Segundo ele, a aliança também considera a possibilidade de aceitar pessoas físicas e igrejas locais para compô-la, mesmo que em diferentes categorias de membresia.

O primeiro parágrafo da proposta da Carta de Princípios diz que a aliança é uma “rede que visa ser expressão de unidade de cristãos evangélicos no Brasil e de ação, reflexão e posicionamento evangélico em questões éticas e de direitos humanos”. As discussões nos grupos pequenos giraram em torno da necessidade de deixar mais clara a identidade da aliança e de ampliar a sua plataforma de ação. “A aliança quer expressar a unidade, mas com qual objetivo?”, perguntou o relator de um dos grupos pequenos. “Além das questões éticas e de direitos humanos, podemos incluir questões teológicas”, disse outro grupo. “Antes de decidir sobre a estrutura, vale a pena termos um tempo maior para pensarmos o que exatamente queremos dizer para a sociedade”, afirmou o pastor presbiteriano Ricardo Agreste. Os grupos relataram em plenário as suas conclusões que foram devidamente registradas. Os presentes concordaram que o grupo de trabalho atuante continue com a mesma composição.

Considerando a rica discussão em torno da proposta, Valdir Steuernagel admitiu que ainda será preciso caminhar um pouco mais quanto à fundação da aliança. “Fica definido que a próxima reunião ainda não será a assembleia fundadora. Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, finalizou Valdir.

A lista de presentes à reunião (e por conseguinte, a dos ausentes) daria uma matéria à parte: ao lado de líderes nacionalmente reconhecidos, havia jovens e líderes de organizações e redes menores. A presença das mulheres era pequena: cerca de quinze, representando menos de 20% dos presentes. Pouquíssimos eram lideranças vindas ou representativas de ministérios fora do sudeste, ausência notada e lamentada em função de que se pretende fazer um esforço por agregar líderes das regiões Norte e Nordeste. Apenas uma pessoa estava ali representando uma denominação, o que é revelador dos contornos institucionais da aliança em formação.

A Editora Ultimato, que tem apoiado o Grupo de Trabalho, estava presente à reunião.


Klênia Fassoni e Lissânder Dias

Países mais populosos apresentam menor liberdade religiosa

INTERNACIONAL - Um novo relatório indicou que 1/3 dos países impõe restrições às práticas religiosas, tanto por causa da política do governo, quanto por atos hostis realizados por indivíduos ou grupos.

Isso impede a liberdade religiosa de 70% da população mundial, já que muitos dos países mais restritivos são muito populosos.

O estudo realizado pelo Pew Research Center demonstra que os cidadãos dos 25 países mais populosos, como Irã, Egito, Indonésia, Paquistão e Índia, sofrem graves restrições religiosas.

Os Estados Unidos, Inglaterra, Brasil, Japão, Itália e África do Sul são países com maior liberdade religiosa, menor interferência do governo e violência e agressões baseadas em questões religiosas.

Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: One News Now


Irmãos cristãos são envenenados por patrão muçulmano

PAQUISTÃO (13º) - Patrões muçulmanos de três faxineiros cristãos teriam os envenenado em um salão de festas no dia 15 de dezembro, matando dois deles. No momento dessa notícia, o terceiro estava lutando contra a morte sob cuidados especiais.

O pai dos três trabalhadores, Yousaf Masih, disse que o proprietário do salão de festas, juntamente com o administrador, envenenaram seus filhos porque eram cristãos que ousaram pedir pelo pagamento que lhes era devido.

Imran Masih, 29, e Irfan Masih, 25, morreram no Salão de Festas Ferozewala Pul após terem sido forçados a beber algo fortemente envenenado, disse Yousaf Masih. O terceiro trabalhador, Aakash Masih, de 23 anos, estava em condições críticas na UTI do Hospital Civil de Gujranwala, na província de Punjab.

“Na posição em que estavam, parece que foram forçados a consumir algum tipo de bebida envenenada, ou alguma droga, e foram deixados lá para morrer”, disse Yousaf Masih. “A administração do salão de festas não telefonou nem os levou para um hospital. Em vez disso, eles nos telefonaram após a morte de dois de nossos entes queridos.”

A delegacia de polícia Colônia dos Povos registrou um assassinato e um caso de fraude contra Imtiyas Warriach, proprietário do salão de festas Ferozewala Pul, e contra o administrador do salão, Abid Virk. Até o momento dessa notícia, os dois permanecem em liberdade.

O chefe da delegacia de polícia não estava disponível para comentar o assunto, mas um oficial disse à agência de notícias Compass Direct News que os dois suspeitos seriam presos em breve.

A família soube das mortes quando um outro filho de Yousaf Masih, Javed Masih, de 21 anos, recebeu um telefonema em casa do proprietário do salão, Imtiyas Warriach, dizendo que seu irmão mais velho, Imran Masih, estava morto no chão do salão de festas.

Por não terem recebido pagamento, os três irmãos tinham deixado o salão para trabalhar em outro local antes de terem regressado no fim de semana que antecedeu o envenenamento. Javed Masih disse que falara ao telefone com Imtiyas na sexta-feria, dia 11/12, quando o proprietário ligara pedindo que seus três irmãos voltassem ao trabalho.

“O proprietário e o administrador do salão de festas me ligaram na manhã do dia 11 de dezembro e imploraram para que meus três irmãos se reunissem e começassem a trabalhar”, disse Javed Masih. “Eles prometeram pagar seus salários atrasados, bem como um bônus de natal e as horas extras. Meus irmãos concordaram e foram trabalhar na manhã seguinte.”

Quando Yousaf e Javed Masih foram chamados ao salão de festas, no dia 15 de dezembro, encontraram Imran Masih e Irfan Masih mortos. Aakash Masih estava vivo, mas ainda deitado no chão, disseram eles.

Yousaf Masih disse que, há muito tempo, seus filhos tinham-lhe dito que o proprietário Imtiyas Warriach e o administrador Abid Virk se recusavam a pagar suas diárias e que os administradores e membros da equipe do salão falavam-lhes de forma depreciativa por serem cristãos.

“Sobre a exigência de suas diárias, o proprietário e o administrador tinham-lhes ameaçado que continuariam a trabalhar sem pagamento ou enfrentariam consequências terríveis”, disse Yousaf Masih. “Após meus filhos terem voltado a trabalhar como faxineiros, tanto o proprietário como o administrador começaram a ridicularizá-los por terem deixado o emprego anteriormente. Os dois muçulmanos zombaram de meus filhos por serem cristãos e os chamou de nomes pejorativos tais como "Chootra"”.

Yousaf Masih, de 47 anos, disse ao Compass no escritório de uma organização de direitos humanos que seus filhos haviam trabalhado no mesmo salão de festas desde o dia de sua abertura em 2005. Soluçando, ele disse que o proprietário e o administrador nunca lhes pagaram o salário completo durante esse tempo. Então, eles começaram a procurar por outro trabalho algumas semanas antes do festival islâmico de sacrifício, chamado Eid-ul-Azha.

Os muçulmanos evitam casamentos durante o mês islâmico de Muharram. Então, na pequena janela de tempo entre esse mês e o fim do festival de Eid-ul-Azha, os salões de festas de casamento prosperam e precisam de toda a ajuda possível, disse ele.

Javed Masih disse que os corpos de Imran Masih e Irfan Masih foram levados para o necrotério do Hospital Civil de Gujranwala para autópsia.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct
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