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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Hoje comemora-se 500 anos do nascimento de João Calvino

João Calvino, um dos líderes da Reforma
INTERNACIONAL - Os lideres da Aliança Mundial das Igrejas Reformadas dizem que o aniversário de 500 anos do nascimento de João Calvino deve ser comemorado com um espírito de gratidão a Deus pela inspiração que as obras de Calvino deram a um movimento de pessoas comprometidas com uma vida de fidelidade a Deus em diferentes contextos, e porque seu legado continua a inspirar cristãos a serem fieis a Deus nos desafios do dia-a-dia.

“Os comentários de João Calvino continuam a ser relevantes nos dias de hoje. É por esse legado que devemos agradecer a Deus”, afirmaram.

Nascido no dia 10 de julho de 1509, João Calvino é conhecido por sua profunda influência sobre as grandes personalidades religiosas e sobre movimentos inteiros. As ideias teológicas do século XVI também contribuíram para o crescimento do capitalismo, individualismo e democracia no Ocidente.

“Esperamos que, através desse legado, nós, que vivemos no século XXI, também possamos ser fieis a Deus em nosso compromisso com a unidade cristã, em confrontar o mal e a injustiça na sociedade e em cumprir tudo o que podemos para ser agentes de transformação, e fazer a diferença em nossas comunidades”, disseram os líderes.

“Enquanto comemoramos os 500 anos de Calvino, que nossas ações e respostas à comunidade e ao mundo possam glorificar a Deus.”

Mais de mil pessoas se reuniram no centro de Boston nessa semana para honrar o aniversário de João Calvino, como parte da comemoração pelos 500 anos da Reforma.

De acordo com uma reportagem, o evento, que aconteceu de 1 a 4 de julho, contou com a presença de legisladores, peritos em história e cidadãos.

A conferência enfatizou as implicações teológicas e práticas da Reforma e da influência de Calvino nas instituições da família, igreja e estado, assim como na propagação da cultura.

“A tocha da liberdade que queimava em 1776, foi acesa no século XVI, pelos esforços inovadores dos reformadores protestantes – dos quais Calvino era o líder. A liberdade religiosa deve muito a ele”, disse Doug Phillips, presidente da Vision Forum Ministries.

“A liberdade civil e religiosa de que desfrutamos hoje na América vêm direto dos esforços de homens como Calvino, Martin Luther King e John Knox.

Apesar de o evento ter recebido diversos historiadores conhecidos, a missão principal era tornar as doutrinas da Reforma e a vida dos reformadores conhecidas a todos.

Para ler o editorial (em inglês) de Doug Philips sobre Calvino publicado no Washington Post, clique aqui.

Com informações da Assist News Service, BBC News e Christian Today

Tradução: Portas Abertas / www.portasabertas.org.br

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Conflitos étnicos causam morte em província chinesa

CHINA (12º) - Desde o domingo 5 de julho, Urumqi, a capital de Xinjiang, está tomada por conflitos e violência. Uma passeata feita por uigures, que começou de forma pacífica, acabou depredando veículos e lojas de chineses da etnia han, a maior da China.

O objetivo inicial da passeata era pedir a investigação de um incidente violento ocorrido entre chineses das etnias uigur e han, em uma fábrica de brinquedos no sul da China. Nesse incidente, que se deu algumas semanas atrás, pessoas vandalizaram veículos, casas e lojas. Dois muçulmanos morreram, mas o caso não foi investigado.

Após os conflitos desse domingo, a polícia prendeu mais de 1.400 homens. Mulheres uigures, protestando contra a prisão dos maridos, foram duramente reprimidas por polícia, que dispararam contra elas.

Relatos oficiais afirmam que 156 morreram e mais de mil ficaram feridas. Na terça-feira, dia 7, chineses hans, armados de barras de ferro e pedaços de pau, eram vistos nas ruas de Urumqi.

“Queremos matar os assassinos, mas a polícia está aqui, não deixa a gente fazer justiça”, diz Li, um estudante de 23 anos que quer vingança contra a minoria muçulmana uigur.

Para um colaborador da Portas Abertas na Ásia Central, esse pode ser apenas o começo de um tumulto maior em Xinjiang.

Essa região, extremamente volátil, é palco de conflitos étnicos intensos entre Hans e uigures.

Os uigures se sentem discriminados de várias formas. A China está ciente da influência fundamentalista islâmica na região, e procura combater o extremismo religioso de todas as formas.

Milhares de muçulmanos uigures foram detidos nos últimos anos. Qualquer atividade, publicação e associação religiosa que não for aprovada pelo governo é automaticamente ilegal.

Há cerca de 500 cristãos dentre os dez milhões uigures chineses, que são predominantemente muçulmanos. Esse grupo reduzido sofre pressão de três lados: por parte de outras etnias, pois são uma minoria étnica; por parte dos muçulmanos uigures, pois são ex-muçulmanos; e por parte do governo, pois são cristãos.

Atualmente, há dois cristãos uigures presos pelo governo chinês, acusados de espionagem e traição. A Portas Abertas lançou uma campanha de Ações Institucionais em favor deles.

Pedidos de oração

• Ore pelo fim da violência em Xinjiang. Peça que a justiça seja feita, indiscriminadamente.

• Peça a proteção da comunidade cristã uigur, que pode ser pega no meio do fogo cruzado e acabar sofrendo na mão de seu próprio povo, do governo ou da etnia han.

• Interceda pelos dois cristãos uigures presos. Que esse conflito não interfira de forma negativa no caso deles.

Tradução: Texto traduzido pela fonte / www.portasabertas.org.br

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Aprovada lei de igualdade e liberdade religiosa


PERU (*) - A Comissão de Constituição do Congresso da República aprovou, na quarta-feira, 1, por unanimidade, o projeto de Lei de Igualdade e Liberdade Religiosa, que muda o panorama das relações das minorias religiosas com o Estado.

A iniciativa legislativa, de autoria da congressista Alda Laço, do partido da Restauração Nacional (RN) contempla as exonerações tributárias e a possibilidade de escolha ao aluno de participar ou não nos cursos de religião católica nas escolas públicas.

Também permite aos líderes das minorias religiosas prestarem atendimento espiritual em centros médicos, penitenciárias e delegacias, e estabelece critério para considerar uma entidade religiosa como tal. Fica proibida qualquer discriminação a pessoas por motivos religiosos.

“É preciso construir no país uma cultura da igualdade religiosa, o que permitirá o fortalecimento do sistema democrático, Iguais perante Deus, iguais perante a lei”, disse o reverendo Laço de Hornung, da Igreja Caminho de Vida.

O presidente da Comissão de Constituição, José Vargas, do Partido Aprista, qualificou a nova norma como "revolucionária", pois as entidades religiosas não-católicas serão tratadas de forma equânime pela primeira vez na história peruana.

O ex-candidato à presidência da República, pastor Humberto Lay Sun, considerou a aprovação da norma como "um ato de justiça". Disse que trata-se de "um esforço para que o país tenha realmente uma democracia e igualdade sem nenhum tipo de discriminações como ocorria".

A elaboração da norma teve o aporte de líderes religiosos como o pastor Eleazar Soria e Raquel Gago, da União Nacional de Igrejas Cristãs Evangélicas do Peru (UNICEP), e o reverendo Rafael Goto Silva, ex-presidente do Concílio Nacional Evangélico do Peru (CONEP).
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