Leia diariamente as mensagens aqui expostas, além de notícias em geral.

sábado, 6 de dezembro de 2008

400 universitários cristãos são detidos e interrogados

CHINA (10º) - Depois de investigações detalhadas, a agência de ajuda ChinaAid confirmou que, do final de setembro ao começo de novembro deste ano, foi designada uma força-tarefa da polícia para invadir reuniões privadas em Pequim e em áreas próximas a universidades em Hangzhou, província de Zhejiang.

Mais de 400 universitários cristãos foram detidos e interrogados. Líderes de igreja não-registradas que conduziam as reuniões foram detidos – quatro deles foram condenados a um ano e meio de reeducação pelo trabalho.

Membros da rede de igrejas não-registradas que promovia as reuniões foram acusados de “pregar a estudantes” e “estar engajados em seitas.” A rede em questão foi fundada pelo famoso pregador cristão Witness Lee.

Acredita-se que essa ampla opressão contra universitários cristãos de Pequim e Hangzhou é parte da tentativa do governo de limitar a liberdade religiosa dos cidadãos depois dos Jogos Olímpicos.


Tradução: Daila Fanny



Fonte: China Aid Association

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Obama reafirma retirada de tropas e promete visita ao Iraque após a posse

colaboração para a Folha Online

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta quarta-feira para o primeiro ministro iraquiano, Nouri al Maliki, para reforçar seu compromisso de retirar as tropas americanas do país.

Segundo nota divulgada pelo governo iraquiano, Obama agradeceu os esforços do parlamento, que aprovou na semana passada o acordo entre Washington e Bagdá.

O texto prevê que "todas as forças americanas", ou seja, todos os 150 mil militares do país, "deverão ter deixado o território iraquiano até o dia 31 de dezembro de 2011". Além disso, todas as forças de combate americanas deverão ter-se retirado das cidades e aldeias do Iraque até o dia 20 de junho de 2009.

"O território iraquiano, assim como seu espaço aéreo e suas águas, não poderão mais ser utilizadas como ponto de partida ou de passagem para ataques contra outros países. Os Estados Unidos tomarão todas as medidas diplomáticas, econômicas ou militares necessárias para enfrentar eventuais ameaças ou agressões internas ou externas contra o Iraque", informa o documento.

O democrata expressou o desejo de reforçar a cooperação bilateral, confirmou seu respeito da soberania e da unidade do Iraque, reiterou sua vontade de trabalhar contra os terroristas e defendeu uma retirada responsável dos militares do país.

Obama também comunicou al Maliki sobre a intenção de viajar ao Iraque após a posse, marcada para o dia 20 de janeiro. A última visita de Obama ao país ocorreu em 22 de julho passado.

Plano

Assim como Obama, o atual secretário de Defesa, Robert Gates, que permanecerá no cargo no futuro governo, defendem a reorganização da tropas do Iraque para o Afeganistão, assim como um programa para expandir as forças de segurança afegãs e um plano estratégico mais amplo que envolva o Paquistão. Segundo relatos dos serviços de inteligência americanos, o Paquistão se converteu em refúgio para a Al Qaeda e lugar estratégico para a preparação de ataques talebans no Afeganistão.

Gates e Obama também defendem o fechamento do centro de detenção de Guantánamo, em Cuba, símbolo dos excessos cometidos durante a "guerra ao terrorismo" americano e onde permanecem ainda 250 detentos à espera de julgamento.

Com Efe e Associated Press

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Casas de culto incendiadas e mais de 300 pessoas mortas na Nigéria

Mais de 300 pessoas morreram em confrontos entre Muçulmanos e Cristãos na pior violência sectária na Nigéria desde 2004, quando cerca de 700 pessoas foram mortas.

Multidões iradas queimaram casas, igrejas e mesquitas no Sábado, no estado central do Planalto, no segundo dia de tumultos, de acordo com a Associated Press. Embora a violência tenha começado inicialmente após a eleição como um confronto entre apoiantes dos dois principais partidos políticos da região, cedo se dividiu em linhas étnicas e religiosas.

A tensão começou quando trabalhadores eleitorais não afixaram os resultados nos centros eleitorais, levando muitos habitantes locais a assumirem que as eleições iriam ser mais um fraude político.

Depois dos motins eclodirem, foi declarado um recolher obrigatório e o governador do estado do Planalto ordenou as tropas para disparar à vista para impor o recolher obrigatório em bairros afectados pela violência, de acordo com a Reuters.

Cerca de 7000 pessoas em zonas de conflito deixaram as suas casas e estão procurando refúgio em edifícios públicos e centros religiosos, relatou a Cruz Vermelha.

A violência sectária não é novidade no estado do Planalto, com mais de 1,000 pessoas mortas em Jos – a capital do estado – em Setembro de 2001 devido à hostilidade entre Cristãos e Muçulmanos.

A violência sectária deste fim-de-semana foi o pior conflito nesta nação da África Ocidental desde 2004, quando cerca de 700 pessoas morreram no Planalto e mais de 100 igrejas foram destruídas. A violência de 2004 foi alegadamente desencadeada por disputas de terras entre membros da tribo Tarok predominantemente Cristã, e os agricultores Muçulmanos Hausa-Fulani.

A Nigéria encontra-se dividida quase igualmente entre um norte predominantemente Muçulmano e um sul Cristão. De acordo com a Compass Direct, os conflitos religiosos entre Muçulmanos e Cristãos já provocaram mais de 10,000 vidas desde 1999.

Fonte: Christian Today Portugal

domingo, 30 de novembro de 2008

Autoridades indianas renunciam após atentados em Mumbai

Patil assumiu a 'responsabilidade moral' pelos atentados. O ministro do Interior indiano, Shivraj Patil, entregou neste domingo seu pedido de renúncia e assumiu a "responsabilidade moral" pelos atentados em Mumbai que deixaram cerca de 200 mortos.
O pedido foi aceito e ele foi substituído pelo ministro das Finanças, P. Chidambaram.
Além de Patil, o conselheiro de Segurança Nacional, MK Narayanan, também pediu a renúncia neste domingo.

Ainda não se sabe o primeiro-ministro, Manmohan Singh, aceitou o pedido de Narayanan.

Segundo o correspondente da BBC em Nova Déli Sanjoy Majumder, a substituição de Patil deve ser o primeiro passo de uma extensa revisão do sistema de segurança e inteligência da Índia.

Pressionado para explicar porque não conseguiu impedir os atentados, o governo convocou um encontro multipartidário para discutir novas medidas antiterroristas, como a possível criação de uma agência especial e a adoção de leis mais rigorosas para combater o terrorismo.

Majumder afirma ainda que mais pedidos de renúncia podem acontecer nos próximos dias.

Paquistão

No sábado, as forças de segurança indianas mataram os últimos três atiradores que estavam no interior do prédio do hotel Taj Mahal Palace desde quarta-feira.

O vice-ministro do Interior indiano, Shakeel Ahmad, disse à BBC que quase todos os atiradores seriam paquistaneses treinados em uma ilha no Paquistão.

Ele disse ainda que houve uma falta de coordenação entre as autoridades federais e estaduais de Maharashtra na prevenção dos ataques em Mumbai.

Apesar da afirmação de Ahmad, o governo ainda não divulgou a identidade ou nacionalidade dos responsáveis pelo ataques. No entanto, os três dias de cerco contribuíram para um aumento da tensão entre a Índia e o Paquistão.

Islamabad nega qualquer envolvimento com os atentados e ofereceu apoio incondicional ao governo indiano nas investigações.

O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, disse que seu governo vai cooperar integralmente com a Índia e prometeu agir duramente se receber qualquer prova de envolvimento de grupos ou indivíduos paquistaneses nos atentados.

O ministro do Exterior paquistanês, Shah Mahmood Qureshi classificou os ataques de "bárbaros". Segundo ele, as próximas 48 horas serão cruciais para avaliar em que nível pode chegar a tensão entre os dois países.

Um grupo até então desconhecido, o Deccan Mujahedin, reivindicou a autoria dos ataques - os piores na capital comercial da Índia desde que 200 pessoas foram mortas em uma série de explosões em 2006.

A maioria dos mortos e dos 295 feridos são cidadãos indianos, mas pelo menos 22 estrangeiros foram mortos, incluindo vítimas da Alemanha, Japão, Canadá, Austrália, Itália, Cingapura, Tailândia, França e Grã-Bretanha.

Fonte: BBCBrasil
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...