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sábado, 23 de agosto de 2008

União Européia reconhece a discriminação religiosa

INTERNACIONAL - A União Européia quer acabar com a discriminação sexual, religiosa, de idade e de deficientes físicos. A questão já está praticamente resolvida no ambiente de trabalho, mas há discriminação ao fechar um contrato de seguros, hipotecas e no aluguel de moradias, por exemplo. Quinze por cento dos europeus têm alguma experiência pessoal com relação à discriminação baseada em idade, religião, algum tipo de deficiência física e orientação sexual. "É importante fazer algo para mudar essa situação", disse o Comissãrio Europeu, Valdimir Spidla, responsável pelo assunto dentro da União. Valdimir Spidla lembrou que milhares de pessoas são confrontadas com discriminação em seu dia-a-dia tendo como base a raça, sexo e origem, o que é oficialmente proibido. Para o comissário, outros tipos de discriminação também devem ser proibidas. "Temos que lutar por uma igualdade de tratamento para todos". Discriminar ficou mais difícil Companhias de seguros, de hipotecas e hotéis não podem recusar clientes com base em religião, orientação sexual ou deficiência física. "Trata-se de um grande passo para o nosso continente", disse a parlamentar européia do Partido Verde, Kathalijne Buitenweg. Escolas podem discriminar Uma exceção são as escolas. Elas podem discriminar. Uma escola católica pode recusar um aluno protestante ou outro que não vive conforme as regras de sua religião, por exemplo, um homossexual. Para Carlota Besozzi isso é " inaceitável". Também não existe a obrigatoriedade de reconhecer o casamento homossexual. A União Européia tem 27 países membros e uma regra só entra em vigor a partir do momento em que todos os Estados membros estejam de comum acordo.
Fonte: Rádio Nederland

Padre que não crê em Adão e Eva é proibido de lecionar

O Vaticano ordenou que um sacerdote do norte da Argentina deixasse de dar aulas universitárias e evitasse publicar artigos por não acreditar na existência de Adão e Eva, informou hoje a imprensa local.
A Santa Sé exigiu que o padre Ariel Álvarez Valdés, doutor em teologia bíblica, abandonasse qualquer atividade acadêmica, como sua docência na Universidad Católica de Santiago del Estero (UCSE) e no Seminário Diocesano de Catequese.
"Eu vou acatar a decisão da Igreja, não darei mais declarações, me retirarei da docência e somente realizarei os sacramentos em Santiago del Estero", afirmou Valdés, autor de numerosos livros, como "O que Sabemos sobre a Bíblia?".
A resolução, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, também proíbe Valdés de publicar artigos jornalísticos, ou fazer comentários por rádio ou televisão, embora lhe permitisse continuar com a realização de missas.
O sacerdote explicou que "o problema durava 13 anos", quando o Vaticano começou a fazer "observações" sobre artigos jornalísticos publicados.
"Me disseram que fazia apreciações errôneas como negar a existência histórica de Adão e Eva, as aparições físicas da virgem Maria e do anjo que conversou com Maria, ao que considerei um gênero literário", detalhou o padre à agência de notícias "Télam".
Em sua resolução, a Igreja Católica obriga o padre a se retratar para que, então, perdesse seu efeito a medida, que é rejeitada pelos alunos universitários do sacerdote.
"Os alunos estão irritados, principalmente os da Universidad Católica na qual trabalho há muitos anos. Se a universidade não é o local adequado, onde vamos propor estes temas?", questionou o sacerdote.
Fonte: MS Notícias / Via Antena Cristã

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ir à igreja pode aumentar nota de adolescentes

Segundo um estudo divulgado pelo portal “LiveScience.com”, frequentar a igreja (ou atividades sociais similares) tem tanto efeito na média escolar quanto ter pais com nível superior.Alunos cujos pais fizeram graduação de quatro anos tiveram média 0,12 ponto maior que aqueles cujos pais completaram apenas o ensino médio. Já no quesito religião, os que exerciam atividades religiosas tiveram 0,144 ponto a mais na nota que os que não tiveram, segundo a socióloga Jennifer Glanville, da Universidade de Lowa, nos Estados Unidos.Na verdade, o que faz a diferença não é a crença em Deus. De acordo com a socióloga, entre as razões para o melhor desempenho dos religiosos, está a amizade que desenvolvem com os que têm os mesmos valores morais e a quantidade de atividades extraclasse de que participam.“Podemos ir a duas direções com esta pesquisa”, disse Jennifer. “Alguns podem pensar que os pais deveriam levar seus filhos aos templos. Já os pais que não estão interessados em ir à igreja podem pensar em como estruturar o tempo de seus filhos para oferecer os mesmo benefícios sociais que as instituições religiosas oferecem”, opina.
Fonte: Elnet

Igreja proíbe que se pronuncie o nome de Deus

O Vaticano emitiu uma nota na qual reafirma que os católicos não devem pronunciar a palavra “Javé” durante as liturgias.
(Fonte: Renascença) - A regra pretende reaproximar o culto atual daquele que se fazia durante os primeiros anos da Igreja. Os cristãos do primeiro século seguiam as regras em vigor na comunidade judaica, para quem o nome de Deus, revelado a Moisés como "YHWH" e pronunciado "Javé", em Português, nunca devia ser verbalizado.Em alternativa as comunidades usavam a palavra "Adonai", que significa Senhor.Em termos práticos, para além de relembrar os fiéis desta tradição milenar, a medida terá poucos efeitos, uma vez que na liturgia Católica o nome não é utilizado. Contudo, a nota pastoral poderá afetar algumas músicas e hinos utilizados em missas e outros atos litúrgicos, onde a referência a Javé é feita de forma explícita.

Novos regulamentos podem enfraquecer ministérios

ISRAEL E PALESTINA - O Ministério do Interior israelense decidiu reinstalar um antigo regulamento que está ameaçando enfraquecer, se não fechar, vários ministérios cristãos, limitando o tempo em que voluntários podem passar servindo em Israel de cinco anos para apenas 27 meses, segundo uma reportagem escrita por Nicole Jansezian para o “Israel Today”. “A decisão foi tanto inesperada quanto drástica”, escreveu ela. “Os efeitos começaram a ser sentidos no início deste mês quando três voluntários da organização Amigos Cristãos de Israel, pressupondo que seus vistos seriam renovados no Ministério do Interior sob a então autorização de cinco anos, foram avisados de que só teriam duas semanas para arrumar as malas e deixar o país.”
“Desde então, tem sido negado a vários voluntários que estão no país por no mínimo dois anos a renovação de seus vistos e muitos já estão planejando suas partidas. Outros foram deixados com uma grande sensação de incerteza de como terão seus vistos para os meses seguintes.” Muitas organizações cristãs, que foram fundadas para abençoar Israel, são apoiadas por trabalhadores voluntários que até agora serviam por até cinco anos em várias áreas. A súbita mudança na política cortou alguns quadros de voluntários em 50%, ou mais. Cristãos são os mais atingidos “O regulamento não pretende atingir especificamente voluntários cristãos, mas tem o seu maior efeito sobre os cristãos e organizações cristãs, que tem uma forte presença no local”, escreveu a jornalista. E enquanto são concedidos vistos para voluntários de algumas das grandes organizações cristãs por longos períodos, o que talvez permita que elas lidem melhor com perdas inesperadas, as organizações menores – sujeitas à nova rotatividade de trabalhadores mesmo nos níveis administrativos e fundamentais – podem acabar se fechando ou, na melhor das hipóteses, reduzir severamente sua atuação na nação. “A decisão tem deixado a comunidade desordenada e a se revirar com os arranjos de última hora, tanto para os que precisam deixar o país quanto para os que preencherão as lacunas. Voluntários que não quiseram criticar publicamente a decisão do governo falaram ao “Israel Today” reservadamente”. Um diretor disse que é um momento crítico para perder pessoas depois de ter investido nelas por dois anos. Outro apontou que a própria data iminente dada para a partida dele não permite tempo suficiente para que as responsabilidades sejam transferidas. Yuval Yerushalmi, representante de quatro organizações cristãs em Jerusalém, disse que uma vez que a sanção afeta todos os voluntários, “tudo isso está fazendo nossa situação definitivamente mais difícil”. Ele salientou que os novos regulamentos não podem ser apontados como uma “ação anticristã” por parte das autoridades, mas elas estão cientes de que deixarão as organizações cristãs apertadas para conseguir funcionar no mesmo ritmo em que funcionavam. Messiânicos“Mesmo que, como muitos dizem, o corpo judeu messiânico em Israel seja forçado a unir-se e promover a ajuda humanitária hoje negligenciada por eles, esta missão será indubitavelmente impactada negativamente pelos novos regulamentos”, afirma o texto da reportagem. Pelas novas regras, voluntários que foram solicitados para deixar o país poderão retornar a Israel com outro visto de 27 meses após permanecerem um ano fora do país. Entretanto, eles devem retornar com um visto aprovado e emitido pela embaixada israelense em seu país de origem, uma tarefa difícil e embaraçosa.
Tradução: Luis Felipe Carrijo SilvaFonte: ANS

Governo de Tundun Wada quer construir tribunal no lugar de igrejas

NIGÉRIA (32º) - Em Tundun Wada, Estado de Kano localizado no norte da Nigéria, congregações de duas denominações que foram exaustivamente atacadas durante a violência religiosa do ano passado, receberam ordens do governo para abandonarem o prédio da igreja, a fim de darem lugar à construção de um Tribunal judicial. De acordo com a Christian Solidarity Worldwide (CSW), líderes da Igreja Batista e da Igreja Evangélica da África Ocidental (ECWA) foram informados de uma decisão do Ministério da Justiça de Kano - que por sua vez, obrigatoriamente, iria adquirir o terreno da igreja. Isso ocorreu durante um encontro com o chefe do povoado no dia 29 de julho.
“Os líderes da igreja receberam a instrução de que deveriam imediatamente desocupar o prédio das igrejas e também colocar um preço nos terrenos correspondentes à área das congregações. Quando requisitaram mais tempo no intuito de consultar suas respectivas autoridades denominacionais, souberam que o prazo era de mais dois dias, ou eles estariam se arriscando a perder o terreno sem nenhum pagamento”, informou a CSW. EsperançaEntretanto, durante o encontro com os oficiais da igreja no dia 31 de julho, que também contou com presença de representantes locais da Associação Cristã da Nigéria (CAN, sigla em inglês) e membros do ONG Direitos Humanos Nigerianos, o chefe do povoado finalmente concordou em fornecer novos terrenos para as igrejas, assim como as escrituras das propriedades. Uma reunião será feita no dia 31 de agosto para finalizar todos os assuntos que estão sendo tratados. De acordo com a CSW, a Igreja Batista e ECWA foram muito destruídas em setembro do ano passado, quando houve uma revolta violenta em Tundun Wada por causa de uma acusação, ainda não provada, de que um estudante cristão teria desenhado uma caricatura do profeta Maomé na parede da mesquita de sua escola. A CSW disse que pelo menos nove cristãos foram mortos, aproximadamente 1000 ficaram desabrigados, casas e comércios de cristãos foram incendiadas, e cerca de dez igrejas foram destruídas durante as quatro horas de violência contínua (leia mais). Em seu relato, a CSW disse: “Embora eles tenham que reconstruir as igrejas inteiramente, as duas congregações estão atualmente recebendo cristãos daquelas denominações em que as igrejas destruídas se encontram, em áreas de acesso negado aos não-muçulmanos. Porém, repórteres locais indicaram que ambas as igrejas são regularmente profanadas e que por isso precisam limpar dejetos humanos deixados lá, antes de cada culto.” Cruzada contra igrejas locais O diretor nacional da CSW, Stuart Windsor, disse: “Um desmedido número de igrejas em Kano foi destruído durantes as revoltas religiosas, ou as igrejas demolidas pelas autoridades do Estado para que possam fazer seus projetos de construções. Até agora, nenhuma congregação recebeu a compensação adequada, terrenos alternativos, ou escrituras de declaração de propriedade, mesmo quando essas condições foram prometidas pelo governo.” “Conseqüentemente, enquanto essa pública concordância verbal da parte do chefe do povoado de Tundun Wada é um desenvolvimento muito bem vindo, nós o encorajamos a seguir com a sua recomendável tarefa. Se ele aderisse, poderia contribuir significativamente para com a nossa busca por justiça, reconciliação e harmonia religiosa no Estado de Kano.”
Tradução: Maria Laura Liboni
Fonte: Christian Solidarity Worldwide

Maioria evangélica no Brasil é pouco provável, diz sociólogo

Para Gondim o movimento evangélico está no final de um ciclo. E isso não é uma leitura pessimista; é natural (característica de final de século). Ele citou três razões para essa afirmação: - Temos uma identidade frágil: O que é ser evangélico? Uma pergunta simples, mas muito difícil de ser respondida. E quando se perde a identidade o "mundo" entra em colapso.- Incapacidade interna de responder questões simples: Os evangélicos têm se contentado em repetir chavões, clichês (modelo ocidental norte-americano). As pessoas estão enfrentado seus dramas - leia na "mesa redonda" (2º título).
Apesar de ainda considerar o Brasil a capital mundial do pentecostalismo, e ressaltar os números do crescimento evangélico na América Latina, o sociólogo Paul Freston afirmou, no evento de comemoração dos 40 anos da revista Ultimato, em Viçosa de 31/7 a 2/8, que, pelas análises das estatísticas, a tendência é que “nunca poderia haver maioria evangélica no Brasil”. Para o estudioso, o “teto” das aspirações evangélicas de crescimento é chegar aos 35% da população.Outro que não deu boa notícia aos cerca de 450 participantes do Encontro de Amigos da Ultimato foi Ricardo Gondim. Afirmou que o movimento evangélico está em “fim de ciclo”, sem identidade (“o que é ser evangélico?”), e “sem condições de responder às questões que realmente são feitas hoje”. De fato, alguns acharam que foram duas boas notícias.Freston defendeu sua tese ao mencionar a existência de uma crise no pentecostalismo, com uma diminuição do crescimento e a falta de prática eclesiástica; afirmar que, de cada dois indivíduos que deixam o catolicismo, apenas um se torna evangélico; e lembrar que a Igreja Católica está aprendendo a lidar com a “concorrência”. O sociólogo previu uma nova relação religiosa entre católicos, em menor número, porém revitalizados qualitativamente, e evangélicos, em grande número porém com tendência à fragmentação. Argumentou ainda que a grande pulverização de um terceiro grupo religioso faz com que haja uma multiplicidade de terceiras opções.O pesquisador elogiou a trajetória da Revista Ultimato: “num contexto em que poucas chegam a 40 anos de existência, ultrapassou esta marca em bom estado de “sáude” e mantendo seus compromissos originais”.Ariovaldo Ramos foi o pregador da noite de celebração a Deus pelo aniversário do periódico e criticou os pastores que “aparelham igrejas para seus próprios interesses”, leu textos bíblicos do Novo Testamento e comentou que se referem a um momento em que Deus “foi expulso do templo” (Lucas 3:1-5) e Jesus “foi mandado embora da igreja” (Apocalipse 3:20 e Mateus 28:16-17). Explicou: Quando o templo é vendido ao Império, Deus vai para o deserto, nomeia João Batista seu sumo-sacerdote, usando peles de carneiro e não vestes talares, e comendo gafanhotos e mel silvestre, ao invés de fausta alimentação das comidas sagradas. Mas conclamou a todos a não abrir mão da igreja e “nunca abrir mão de lutar com Jesus pelo que Jesus sonhou, porque o Espírito continua falando... Independente do púlpito, Deus não desistiu da Igreja.”
Fonte: Agência Soma
Mesa-redonda 3: Oportunidade de ser “cura de almas”
A terceira mesa-redonda do encontro, que aconteceu na noite de sexta-feira, foi constituída pelos pastores Ricardo Gondim e Ricardo Barbosa e moderada por Uriel Heckert. Coube a Gondim iniciar os debates em torno do tema: cura de almas.
Ele enxerga a igreja como uma comunidade terapêutica, apesar de muitas vezes ela não exercer esse papel. O pastor Ricardo afirmou não ter uma visão ufanista do movimento evangélico brasileiro: "Não embarco na proposta positivista do progresso infinito, cumulativo. Isso é um mito e muitos evangélicos têm embarcado nele".
Para Gondim o movimento evangélico está no final de um ciclo. E isso não é uma leitura pessimista; é natural (característica de final de século). Ele citou três razões para essa afirmação: - Temos uma identidade frágil: O que é ser evangélico? Uma pergunta simples, mas muito difícil de ser respondida. E quando se perde a identidade o "mundo" entra em colapso.- Incapacidade interna de responder questões simples: Os evangélicos têm se contentado em repetir chavões, clichês (modelo ocidental norte-americano). As pessoas estão enfrentado seus dramas.- Campanhas: O número de campanhas (ativismo) na igreja evangélica brasileira para muitos tem sido sinal de vitalidade, quando na verdade é fraqueza. Se os pastores tratam os fiéis como consumidores, estes vão sempre procurar pelo mais conveniente (trânsito religioso). Daí as campanhas mirabolantes.
Os que estão dentro deste antigo paradigma tentam resolver o problema com as seguintes respostas:- Resposta piedosa: Precisamos orar mais, fazer maratonas de oração. Será que precisamos realmente aumentar o volume de nossas orações ou repensar o significado de oração?- Resposta ortodoxa: Devemos recuperar a sã doutrina, voltar à reforma.- Resposta pragmática: É a campeã. Importada dos Estados Unidos esta resposta se baseia no visual. Devemos melhorar a faixada da igreja, colocar ar-condicionado…
Mas qual seria a resposta para todas essas inquietações? Não existe uma resposta. A intenção de Gondim é provocar inquietação na futura geração, fazer as pessoas repensarem. Precisamos fazer uma teologia crítica. E é necessário coragem para isso, pois o auditório de nossas igrejas pode esvaziar.
"Quando vamos celebrar o Pai-amoroso?", perguntou o pastor. É mais fácil lidar com um auditório amendrontado. E nós não precisamos de uma espiritualidade que coloque nosso mundo em ordem. "Quando tivermos coragem de fazer teologia crítica seremos como a alvorada de uma bela manhã", encerrou Gondim.
A palavra então foi passada a Ricardo Barbosa que iniciou sua explanação falando que todos temos visto sinais de enfermidade na sociedade. Barbosa baseou sua meditação no texto de Tg 1. 13-15. Para o pastor a força última que motiva o ser humano é o desejo por Deus. Mas se Deus não permanece no centro de nossa vontade, nos entregamos a ilusões e seduções, que no final nos deixam desiludidos. Nos esquecemos do shalom de Deus (novo céu e nova terra, reino do Sermão do Monte).
Pecado é a negação desse shalom. É tudo que exalta o indivíduo e nega a sociedade. E Deus nos convida ao arrependimento e a participar do seu Reino. Mas o pecado vem sendo glamourizado na igreja. Hoje não é errado ser ambicioso e vaidoso. Com isso, o pecado está deixando de ser um conceito teológico e está virando uma doença. "E qual o tratamento para essa doença?", perguntou o Barbosa. Arrependimento e confissão; não remédios.
A raiz de todos os males continua sendo o pecado. E não vemos na igreja arrependimento. Para Barbosa não temos sonhado com o shalom de Deus e sim com igrejas cheias, qualidade de vida, vaidade. Não acreditamos mais no Sermão do Monte.
Ricardo Barbosa encerrou sua participação na mesa-redonda dizendo que precisamos reconsiderar o chamado de Cristo para a igreja:- Encarnação: Pensar no sofrimento da sociedade.- Imitação: Cristo nos chama para sermos e fazermos discípulos.- Missão: Nada substitui a força e o poder do evangelho. A proclamação nos convida à conversão e transformação.
Tags: almas • cura • igreja • mesa redonda • Ricardo Barbosa • Ricardo Gondim

China: o grande salto para frente

China: Igreja chinesa se adapta aos novos tempos de prosperidade do país e consegue avanços.

Job e sua mulher converteram-se da mesma maneira que a maioria dos chineses que hoje conhecem a Cristo: uma amiga que visitava o casal compartilhou o Evangelho com eles. “Ela veio à nossa casa e, durante 20 horas a fio, pregou para nós”, lembra Job, referindo-se a uma noite inesquecível, ocorrida cinco anos atrás. Assim, de pessoa para pessoa, ao melhor estilo da Igreja Primitiva em pleno século 21, o Cristianismo se espalha na mais populosa nação do mundo. A opção não é apenas questão de preferência. Até recentemente, as igrejas não podiam realizar nenhum tipo de atividade evangelística pública, pois temiam que fosse interpretado pelas autoridades comunistas como ações perturbadoras da ordem. Como conseqüência deste cuidado, Job e sua mulher – ambos médicos e professores universitários –, enfrentaram uma curiosa dificuldade após renderem-se ao Senhor. Eles simplesmente não sabiam encontrar uma igreja onde pudessem congregar. Hoje, os dois não têm nenhuma dificuldade para encontrar um dos diversos templos cristãos existentes em sua cidade, mas o panorama era outro há bem pouco tempo. Foi por esta razão que, seguindo o conselho da amiga que os evangelizou, Job decidiu iniciar um grupo de estudo bíblico em sua própria casa. Em apenas quatro meses, cerca de 100 pessoas participavam das reuniões domésticas com regularidade. Não seria hora de começar uma igreja? Para Job, trabalhar com oficiais do governo, agentes de segurança e outros tipos de pessoas influentes perante o regime era algo costumeiro. Como médico, costumava atender lideranças locais do Partido Comunista em sua cidade, onde vivem cerca de 8 milhões de pessoas. Esta convivência o levou a perceber que não seria necessário esconder sua igreja, ao contrário do que acontecia durante os tempos tenebrosos da Revolução Cultural, que massacrou os cristãos entre os anos 1960 e 70. Ao invés disso, Job abraçou a estratégia de encontrar-se mensalmente com autoridades do partido para mantê-los informados acerca das atividades da igreja que mantinha em casa, chegando inclusive a fazer algo inimaginável durante os anos de chumbo – convidá-los para cultos especiais em ocasiões especiais do calendário cristão, como a Páscoa e o Natal. Atualmente, o grupo se reúne numa sala comercial alugada, cujas reuniões são públicas e abertas a quem quiser participar. “A relação do antigo movimento de igrejas domésticas com o governo era de confronto”, diz o médico. “Nós queremos coexistir de maneira pacífica. Se eles nos pedem alguma coisa, nós avaliamos com cuidado, e quando é apropriado, fazemos o máximo possível para colaborar”. E essa parceria não representa nenhum tipo de engajamento político, e sim, ações voltadas para a comunidade. No Natal do ano passado, por exemplo, igrejas domésticas urbanas de diferentes partes do país trabalharam com instituições oficiais para entregar donativos a famílias carentes. “A nossa aceitação por parte do governo depende de nossa contribuição a sociedade”, diz um pastor.Mudança de atitude – A mudança de atitude dos crentes chineses já pode ser chamado de “grande salto para frente”, à semelhança do processo político encabeçado pelo líder Mao Tse Tung, protagonista da revolução comunista de 1949. Só que os objetivos são diametralmente opostos. O sucesso destas novas igrejas, que não se escondem para professar sua fé, está impactando as congregações domésticas tradicionais e clandestinas. “As igrejas estão cansadas de se esconder”, afirma John Davis, presbítero da Comunidade Cristã Internacional de Pequim, a principal igreja da capital do país voltada para estrangeiros que falam inglês. “Elas têm estado escondidas por tanto tempo que agora se sentem prontas para serem vistas, para serem sal e luz na sociedade”.Em Wenzhou, cidade conhecida como a Jerusalém do Oriente, templos com arquitetura tipicamente urbana estão se multiplicando como brotos de bambu. Um pastor local, conhecido como Tio Daniel, foi transformando sua congregação rural em uma igreja moderna à medida que a região metropolitana se expandia em sua direção. Neste meio tempo, tornou-se um empresário bem-sucedido: agora, dirige um Audi e é proprietário de duas casas. “Estamos nos tornando espirituais e sofisticados de uma só vez”, brinca. Daniel é muito consciente da pobreza e perseguição do passado. Mas está atento às oportunidades criadas pelo espetacular crescimento econômico que o país tem experimentado nos últimos anos. Em virtude desta nova realidade econômica, política e social, cristãos chineses agora têm acesso à prosperidade. Eles estão aproveitando o momento singular para tornar a China um lugar mais acolhedor para aqueles que desejam viver e proclamar o Evangelho. A crescente influência de cristãos na sociedade chinesa é resultante da cooperação com o governo outrora – e, às vezes, ainda hoje – repressor e violento. “Deus tem os seus olhos postos sobre a China”, declara Daniel. “Eu percebo esse fato na atual postura do governo, nas mudanças econômicas e políticas. Eu acredito que Deus permitirá que a China se torne poderosa não apenas por razões econômicas, mas, muito além disto, por causa do seu Reino.” O impressionante crescimento do Cristianismo no Gigante Asiático teve seu início no fim da década de 1970, nos estertores da sangrenta Revolução Cultural. Durante aquele período, cerca de 7 milhões de pessoas morreram de fome ou vitimadas pela violência. Estimava-se, à época, que a China tivesse 3 milhões de católicos e protestantes, a maioria vivendo na clandestinidade. Trinta anos mais tarde, as estimativas variam amplamente, indo desde 54 milhões a 130 milhões. Se este último número estiver correto, a fé cristã terá crescido 43 vezes no período – um índice jamais visto em toda a história do Cristianismo.Crente e comunista – Hsu, um ex-jornalista da rede de televisão estatal CCTV, é um bom exemplo de como um membro da elite educada da China se converte ao Cristianismo. Hsu contou sua história para Christianity Today durante almoço num dos restaurantes da rede americana KFC – que, por sinal, estava lotado. Tudo começou com sua busca pessoal e política pela liberdade. Nesta procura, interessou-se pela história da Europa o suficiente para saber que a propalada liberdade do Oeste pode ser relativa. “Os ocidentais não são mais interessados pela liberdade do que os demais”, acusa. Contudo, reconhece que nações como os Estados Unidos e a União Européia têm atingido e sustentado um grau de liberdade maior do que o existente em outros lugares. Para o ex-jornalista, o motivo é claro: “Antes de a liberdade chegar, é preciso ter uma fundação que possa garantir-lhe sustentabilidade. No Ocidente, esta fundação é o Cristianismo”.Hoje, diz Hsu, a Igreja é uma incubadora para avanços semelhantes na China. “Depois de o país ter adotado a ciência e a filosofia ocidental, abriu-se um vazio de valores”, destaca. “O ocorrido na Praça Tiananmen roubou a esperança de muitos intelectuais que passaram a se fazer perguntas sobre o sentido da vida. Os chineses parecem ter perdido a fé na sabedoria humana”, comenta, referindo-se ao massacre de manifestantes pró-liberdade ocorrido em 1989. O episódio acabou sendo decisivo para as mudanças verificadas na China na virada do século. “A Revolução Cultural foi um desastre cujo resultado é este inesperado despertamento espiritual que temos experimentado”, avalia. Por sua vez, Hsu encontrou seu caminho na Palavra de Deus – através da Bíblia, aprendeu que a “fé em Deus é o princípio da liberdade”. Convicto, sugere que a esperança da Igreja chinesa não é a transformação política. “A essência do problema tem a ver com salvação”, sentencia.De acordo com observadores, a China já está mudando sua postura em relação à religião. No último Congresso do Partido Comunista, que acontece a cada cinco anos, as principais autoridades da nação reuniram-se para planejar o futuro. Num discurso que durou aproximadamente duas horas e meia, o presidente Hu Jintao sinalizou que o governo pretende aproveitar o que os cristãos podem oferecer em termos de desenvolvimento econômico e social. Trata-se de um sinal dos tempos, já que, há cinco anos, a intenção dos mandatários chineses era simplesmente “encorajar a adequação das religiões aos moldes da sociedade socialista”. O reconhecimento ao potencial da religião em favor da sociedade pode ser considerado um marco histórico nas conturbadas relações entre o Cristianismo e o comunismo na China. A presença de cristãos no Partido Comunista hoje em dia não é nenhuma novidade. Jesson Tian cresceu como adepto do confucionismo e antes de começar a faculdade filiou-se ao partido, seguindo o conselho do pai. Só que, nos anos de universidade, Tian converteu-se a Cristo. E ele não vê nenhuma contradição entre as duas coisas. “Sempre que compartilho o Evangelho com alguém, deixo claro que sou um membro do Partido Comunista. As pessoas se surpreendem, mas passam a confiar mais em mim”. Jesson Tian freqüenta as reuniões de uma igreja doméstica urbana e participa também da congregação Haidim, em Pequim, igreja oficial e devidamente registrada perante o governo chinês. Parte da verba para a construção de seu novo templo veio dos cofres oficiais. Para ele, esta proximidade não tem o poder de afetar a fé das pessoas: “O governo controla a Igreja legalizada, mas não para determinar o andamento das coisas”, resume. Limbo – Pode ser, mas apesar dos avanços, a trajetória rumo à liberdade, ao que tudo indica, será longa. Em 2003, o lançamento do livro Jesus in Beijing (“Jesus em Pequim”) e de uma série de vídeos intitulada A cruz expôs demais o movimento da Igreja doméstica aos olhos da opinião pública e das autoridades – segmentos ainda aferrados à tradição atéia do regime comunista. O resultado foi uma série de ações repressivas ao seu livre funcionamento. Enquanto a reportagem de Christianity Today permaneceu no país, vários líderes e membros das igrejas urbanas manifestaram o desejo de falar à reportagem, mas diziam não poder fazê-lo por ainda operarem no contexto de uma certa clandestinidade. E mesmo os que atenderam ao repórter pediram que seus nomes fossem suprimidos ou reduzidos, de modo a impedir a identificação. Embora um pastor da cidade de Guangzhou tenha dito que “muitos” dos 400 membros de sua igreja pertencem ao Partido Comunista, do ponto de vista da lei, as igrejas domésticas urbanas encontram-se numa espécie de limbo. É que muitas de suas atividades, sobretudo o proselitismo, ainda são consideradas ilegais, se bem que o governo – que parece estar abandonando a rigidez de outrora – esteja ciente das mesmas e pareça não se importar. Ninguém pode garantir, no entanto, se isso irá continuar da mesma maneira e por quanto tempo. O fantasma da perseguição religiosa ainda ronda os servos de Jesus na Terra dos Mandarins. Durante a apuração desta reportagem, um bem-sucedido advogado cristão, militante dos direitos humanos, foi espancado e preso e líderes da igreja que ele freqüentava foram levados para a cadeia. A China Aid Association, entidade não-governamental de orientação cristã, continua veiculando informes de crentes presos, submetidos a trabalhos forçados e mortos devido à sua fé. Pelo que se vê, ainda que muita coisa esteja mudando na China, algumas realidades parecem permanecer do mesmo jeito. Até quando, só o tempo dirá. Uma Igreja com três facesPara se entender o novo panorama religioso na China, é preciso entender que o Cristianismo no país pode ser dividido em três segmentos. O primeiro deles é composto pelas associações oficiais, que são igrejas católicas e protestantes registradas pelo governo, o qual aprova – ou não – as indicações para funções pastorais e de administração eclesiástica. O segundo é o tradicional movimento de igrejas domésticas clandestinas, que recusa submeter-se à ingerência oficial. É o grupo mais forte nas áreas rurais. Ele explodiu quando as autoridades comunistas reduziram as restrições religiosas e econômicas no fim da década de 1970. O outro grupo é a crescente Igreja urbana, que, embora não esteja formalmente ligado aos órgãos oficiais, não adota a postura de enfrentamento da tradicional Igreja clandestina. Atualmente, o avanço da fé cristã no mais populoso país do planeta está ligado justamente a este segmento nas grandes cidades.Uma questão de valoresEm Abril de 2007, líderes do movimento de igrejas domésticas urbanas reuniram-se em Wenzhou para discutir sua identidade e seus desafios. Muitos destes novos dirigentes têm em comum o fato de terem sido formados por David Wang, ex-presidente da agência missionária Socorro para a Ásia, cuja sede está localizada em Hong Kong, ex-protetorado britânico reincorporado à China há dez anos.No encontro do ano passado, sete valores fundamentais foram identificados:• Praticar o princípio da supremacia do Reino de Deus. As igrejas domésticas urbanas reconhecem e cooperam com as outras igrejas espalhadas pelo país, sem distinções confessionais. Como a maioria dos crentes chineses, os adeptos do movimento cristão urbano são intencionalmente não-denominacionais• Defender a centralidade bíblica. Teologicamente, as igrejas domésticas urbanas são conservadoras e evangelicais• Crer nos chamados cinco ministérios, reconhecendo as funções de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres como descritas em Efésios 4.11• Equipar os santos. Ao invés de se apoiarem em lideranças carismáticas, a ênfase é na mentoria cristã e no discipulado • Receber a vida abundante. Embora a teologia da prosperidade seja descartada, as bênçãos materiais podem e devem ser buscadas, inclusive para sua utilização em favor do crescimento do Reino de Deus• Evangelizar. A vocação missionária é alavancada pelas novas oportunidades de preparo e envio de obreiros locais e transculturais• Socorrer o próximo. O compromisso social tem sido levado a sério como vocação da nova Igreja
(Tradução: Leandro Marques; adaptação: Carlos Fernandes)
Fonte: CristianismoHoje

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Outro convertido no Egito tenta mudar sua identidade religiosa

Saiba mais sobre a Igreja Perseguida no Egito
EGITO (19º) - Depois que Mohammed Hegazy, um muçulmano egípcio, tentou mudar sua identidade religiosa para o cristianismo, outro convertido, acaba de ser a segunda pessoa a fazer tal controversa solicitação.

Depois de 34 anos como praticante do cristianismo, Maher Ahmad El-Mo’Otahssem Bellah El-Gohary, 56 anos, fez um requerimento à Corte do Conselho Estadual, na segunda-feira, dia 4 de agosto, para que a palavra “muçulmano” seja substituída por “cristão” em sua carteira de identidade.

El-Gohary é a segunda pessoa criada no islamismo a fazer o requerimento ao governo egípcio, depois de Mohammed Hegazy, que iniciou seu pedido no dia 2 de agosto de 2007.

O pedido de Hegazy foi recusado pelo Tribunal no dia 29 de janeiro, sob a alegação de que é contra as leis islâmicas que um muçulmano deixe o islã (relembre).

“Em seu coração ele pode acreditar no que quiser, mas no papel não pode se converter”, declarou o juiz à Corte administrativa, de acordo com um membro da equipe de defesa de Hegazy.

O juiz do caso Hegazy não apenas o ameaçou de morte durante uma das audiências como também baseou sua decisão no Artigo II da Constituição egípcia, que conserva as leis islâmicas (sharia) como a fonte das leis egípcias.

Liberdade religiosa

O juiz declarou que, de acordo com a sharia, o islamismo é a religião mais completa e que por essa razão os muçulmanos já possuem total liberdade religiosa, mas não podem voltar para as suas antigas crenças (cristianismo ou judaísmo).

“Eu estou muito surpreso com o veredicto da Corte Administrativa, que recusou o pedido de Hegazy”, disse Nabil Ghobreyal, um dos advogados de El-Gohary. “Isso é contra todas as convenções internacionais, como também contra a Constituição egípcia e a lei islâmica, que garantem a liberdade de crenças”.

Tradução: Tsuli Narimatsu

Fonte: Compass Direct

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Batistas convocam corrente de oração pela paz na Geórgia

GEÓRGIA (*) - A Organização Mundial de Ajuda Batista (BWAid, sigla em inglês), que apóia programas de socorro na área da Geórgia, conclama todos os cristãos a orarem pelo país que está sendo devastado pelo conflito com a Rússia. Um bispo batista na área de confronto da Geórgia lamentou a “injustiça, agressão e a resolução do conflito as custas das vidas de civis”.

“Nós oramos para que a resolução do conflito se dê de forma pacífica, que os lados em oposição se reconciliem e que haja perdão e aceitação mutua. Nós estamos de luto pela morte de soldados, crianças, homens, mulheres e velhos de ambos os lados”, disse Malkhas Songulashvili, bispo diretor da Igreja evangélica Batista da Geórgia, em um e-mail para o Diário da Ética. Paul Montacure, diretor da BWAid, disse: “Nós condenamos essa matança arbitrária, e estamos enlutados pelas mortes e pelo sofrimento das pessoas dessa região”. “Batistas do mundo todo comprometem-se a ajudar em oração e doações à todos que precisam”, disse ele. O secretário-geral da Aliança Mundial Batista, Neville Callam, e o lider da BWAid, John Sundquist, estiveram na Geórgia recentemente em uma visita pastoral. Eles expressaram preocupação com a situação e pediram por paz naquela região. Tony Peck, secretário-geral da Federação Européia Batista (FEB), disse : “Nós estamos muito preocupados com toda a situação e incentivamos uma resolução pacifica para o conflito”. Ele chamou a todos os batistas e cristãos da Europa para orarem pela paz na região de Cáucaso. A BWAid, ramificação de amparo e desenvolvimento da Aliança Mundial Batista, está respondendo a pedidos de ajuda daqueles que foram pegos no recente conflito entre a Rússia e a Geórgia. Pressão internacionalO presidente russo, Dmitri Medvedev, prometeu no domingo que começará a retirar a partir de hoje suas forças da Geórgia, enquanto líderes ocidentais pressionam por um rápido encerramento do conflito e criticam Moscou por não honrar seus compromissos. Em um telefonema a Dmitri Medvedev, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, advertiu ontem sobre "as graves conseqüências" se a Rússia não respeitar o acordo de cessar-fogo na Geórgia. Dmitri Medvedev sugeriu que suas forças poderão permanecer na província separatista da Ossétia do Sul. A Ossétia do Sul, que oficialmente faz parte da Geórgia, mas declarou independência em 1992, foi invadida em 7 de agosto por forças georgianas que pretendiam recuperar o controle da província.No dia seguinte a Rússia enviou suas tropas a várias cidades georgianas, intensificando o conflito. Tradução: Maria Laura Liboni * Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
Fonte: ANS

Os cristãos chineses pedem ajuda durante Olímpiada

CHINA (10º) - Hua Huiqi, ativista cristão e pastor de uma igreja não-registrada, escreveu uma carta para o presidente norte-americano George W. Bush, no domingo (10 de agosto), pedindo oração por sua segurança pessoal e por liberdade religiosa para todo o povo chinês. Nesse mesmo dia, policiais com roupas civis prenderam Hua para impedir que ele participasse de um culto na igreja protestante registrada Kuanjie, em Pequim, ao qual Bush deveria comparecer, de acordo com a programação de sua visita ao país (leia mais).

Hua Huiqi fugiu dos policiais enquanto eles dormiam; no momento em que a notícia foi divulgada, ele ainda continuava em um esconderijo. Durante a semana, vários outros cristãos também continuaram detidos ou em prisão domiciliar enquanto acontecem os Jogos Olímpicos. Hua, na carta que escreveu, publicada pela Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês), agradeceu ao presidente Bush por sua preocupação com as igrejas chinesas não-registradas, além de expressar seu pesar por não poder comparecer ao culto do domingo. Ele também descreveu sua detenção, dizendo que sete ou oito policiais o chutaram e lhe deram socos antes de prender ele e seu irmão, Hua Huilin. “Interrogaram-nos no local onde nos detiveram”, escreveu Hua. “Eles fizeram ameaças: ‘Nós não permitiremos que você vá à igreja Kuanjie hoje. Se você disser mais uma vez que comparecerá à igreja, quebraremos suas pernas’.” Hua conseguiu escapar, mas temia as conseqüências. “Agora estou vagueando sem destino e não ouso voltar para casa”, escreveu ele. “Escrevo esta carta para implorar que o senhor ore por minha segurança pessoal e pela liberdade religiosa para todo o povo chinês.” Shi Weihan: considerado um "elemento religioso perigoso” Também em Pequim, Shi Weihan, dono de uma livraria cristã, continua sob custódia no Centro de Detenção Municipal de Pequim. A polícia prendeu Shi pela primeira vez em 28 de novembro de 2007, acusando-o de “práticas ilegais de negócios”, depois que ele, conforme se alega, publicou literatura cristã sem autorização a fim de que fosse distribuída para as igrejas não-registradas, mas, em 4 de janeiro, o tribunal ordenou que fosse solto, alegando falta de evidências suficientes para condená-lo. A polícia, que rotulou Shi de “elemento religioso perigoso”, prendeu-o novamente em 19 de março. As autoridades da prisão impediram que os familiares visitassem Shi no centro de detenção ou lhe trouxessem alimentos e roupas. De acordo com CAA, o advogado de Shi recebeu apenas uma permissão para visitá-lo nas últimas semanas. Ele confirma que a saúde de Shi estava precária, e que ele precisava de atenção médica urgente (leia mais). Esposa dele dá entrevista a jornal americanoO jornal USA Today relatou na segunda (11 de agosto) que a esposa de Shi, Zhang Jing, disse: “É bom que o presidente possa cultuar a Deus aqui, mas não é provável que isso faça com que tenhamos mais liberdade ou consigamos registrar nossas igrejas.” As autoridades forçaram a igreja de Shi, a Igreja da Vida Eterna de Antioquia, a fechar em junho. “Várias igrejas não-registradas foram fechadas antes dos Jogos Olímpicos”, continua Zhang. “A polícia diz que estamos ameaçando a segurança nacional e exigem que meu marido desista de sua fé.” Na mesma reportagem, Dennis Wilder, diretor do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos para a Ásia, depois do encontro de George W. Bush com Hu Jintao, presidente da China, no domingo (10 de agosto), disse o seguinte: “Hu parece indicar que a porta para a liberdade religiosa está se abrindo e que, no futuro, haverá mais espaço para os cristãos praticantes”.
Tradução: Maria Helena Aranha
Fonte: Compass Direct
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