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sábado, 28 de março de 2009

Lei anticonversão a ser considerada em Karnataka


ÍNDIA (22º) - O governo nacionalista hindu em Karnataka, que registrou o segundo maior número de ataques contra cristãos no último ano, está planejando introduzir um tipo de lei “anticonversão” com o pretexto de parar a violência de anticristãos em outros estados.

Leis semelhantes são designadas para impedir conversões à força ou fraudulentas, mas, elas são desentendimentos populares como conversões criminalizadas em geral. Comentários de autoridades públicas às vezes reforçam essa ideia equivocada: a constituição da Índia fornece liberdade, mas, o ministro da justiça, lei e direitos humanos de Karnataka, S. Suresh Kumar disse que o governo do estado “está estabelecido para moldar uma lei anticonversão, enquanto hindus inocentes são convertidos a outras religiões”.

“Pobres e incultos hindus estão se tornando vítimas de falsas propagandas contra o hinduísmo, e nosso governo está planejando representar uma lei após estudar projetos de leis similares a atos anticonversão de vários outros estados”, disse o ministro BJP na Organiser, publicação oficial dos hindus extremistas, Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), o mentor ideológico da BJP.

Leis anticonversões estão em vigor em cinco estados - Orissa, Madhya Pradesh, Chhattisgarh, Himachal Pradesh e Gujarat – e suas implementações são esperada nos estados de Arunachal Pradesh e Rajasthan. Cinicamente nomeada de “Liberdade de atos religiosos”, a lei procura conter as conversões religiosas feitas “à força ou com fraude”, mas, o grupo de direitos humanos disse que eles obstruem conversões de nacionalistas hindus, convocados para perseguir cristãos com falsas prisões temporárias e encarceramentos. Numerosos casos contra cristãos têm sido arquivados sob várias leis de anticonversão, principalmente em Madhya Pradesh, Chhattisgarh e Orissa, mas nenhum foi condenado em mais de quatro décadas desde que as leis foram implantadas.

O Dr. Sajan K. George, presidente nacional da base do Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC – sigla em Inglês), expressou angústia à respeito dos planos comunicados para introduzir a lei que tem história de abusos por hindus extremistas nacionalistas. Ele também demonstrou sua preocupação com a negligência do governo na perseguição de todos que tinham atacado os cristãos.

“Infelizmente, 2008 mostrou o pior tipo de regressão na nossa sociedade, como a igreja na Índia experimentou uma onda de violência e perseguição sem precedentes desde a origem do cristianismo na Índia há 2.000 anos”, disse Dr. George, referindo-se a um aumento repentino de ataques de anticristãos em vários estados da Índia, principalmente em Karnataka e ao leste do estado de Orissa, no último semestre do ano.

Com o BJP formando um governo próprio no último ano, há um temor dentro da comunidade cristã que esta perseguição possa crescer ainda mais, ele disse.

“Karnataka registrou pelo menos 112 ataques, ao longo dos 29 estados em 2008”, e pelo menos mais 10 incidentes semelhantes foram registrados este ano, disse Dr. George. O número de cristãos é pouco mais que 1 milhão dos 52.8 milhões da população de Karnataka.

Entre os distritos mais tensos em Karnataka estão: Mangalore, Bangalore e Davangere, de acordo com o Dr. George. Os distritos de Chikmagalur, Chitradurga, Belgaum, Tumkur, Udupi, Shimoga, Dharwad e Kodagu são também potencialmente instáveis, ele disse. O GCIC registrou que em 11 de janeiro, hindus extremistas nacionalistas invadiram as casas de cristãos convertidos em Amrthmahal Kavalu, região próxima à cidade de Tiptur no distrito de Karnataka Tumkur, agrediram verbalmente quatro cristãos e queimaram suas bíblias. Os nove hindus ameaçaram colocar fogo na casa se os cristãos continuassem a cultuar no Calvary Gospel Centre.

Além de a violência anticristãos ser justa na mente da população, críticos dizem que a lei anticonversão é lenta e complicada, objetivo para hindus extremistas. No estado de Gujarat, o arcebispo de Gandhinagar, Reverendo Stanislaus Fernandes, e uma organização sem fins lucrativos tem arquivado uma petição no tribunal desafiando um requerimento em Gujarat da lei anticonversão, que o correligionário obtém permissão prévia de um juiz do distrito antes de realizar ou participar de uma cerimônia de conversão. O jornal The Times of India registrou na sexta-feira (27 de fevereiro) que o Juiz M. S. Shah e o Juiz Akil Kureshi aceitaram o caso e emitiram um anúncio ao estado que o governo procura explicações nas objeções levantadas pelos requerentes.

“Por forçarem conversões somente por interesse de anúncio público e conhecimento, realmente almejam facilitar e encorajar os religiosos fanáticos a terem a lei em suas mãos para impedir conversões livre e voluntárias”, os advogados dos requerentes protestaram. “Em nome de manter a lei e ordem, o ato irá convidar pessoas para perturbar a lei e ordem.” o advogado acrescentou que almeja principalmente “impedir Dalits e adivasis (povos tribais) de se converterem a outra religião, deste modo, os forçam a permanecerem e se misturarem com o hindu”.

Tradução: Eliane Gomes dos Santos

Fonte: Compass Direct

sexta-feira, 27 de março de 2009

Cristãos pedem que governo acelere lei sobre construção de templos


EGITO (21º) - As igrejas ortodoxas, católicas e evangélicas do Egito decidiram entrar na campanha lançada por ativistas cristãos e coptas exilados pedindo que o governo acelere o decreto da lei unificada para construção de templos.

A campanha, denominada “Getting out of the dark tunnel” (Saindo do túnel escuro), emitiu uma declaração conjunta convocando todos os apoiadores para retirar a comunidade de conflitos étnicos e religiosos para obter completa cidadania.

Os líderes da campanha dizem que ela foi lançada após o acidente em uma igreja católica, no qual quatro casas vizinhas desmoronaram e oito pessoas morreram devido o atraso nas restaurações dos prédios.

O bispo Morcos, chefe do comitê de mídia da igreja, demonstrou surpresa quanto ao atraso no decreto da lei unificada para construção de templos. Ele disse: “Essa lei coloca os cidadãos na mesma base e reflete a seriedade do Estado ao implementar o Artigo 1 da Constituição.”

A igreja não sabe o motivo de a lei não ter sido discutida na Assembleia popular, principalmente porque havia representantes dela entre aqueles que prepararam a lei de direitos humanos.

Ikram Lamei, representante das igrejas evangélicas compartilha do ponto de vista de Morcos e diz: “Essa lei resolverá muitos problemas. Em primeiro lugar, terminará com o sectarismo em casos de igrejas construídas sem licença”.

O porta-voz da igreja católica Rafiq Gresh, disse que a igreja pede essa lei há mais de três anos. Sempre que havia uma reunião com os oficiais do Estado, era pedido para que a lei fosse acelerada.

Essa lei é importante porque acabaria com o decreto Hamayouni de estabelecimento de igrejas. Esse decreto é responsável por todas as revoltas sectárias que mancham a reputação dos egípcios no exterior.

Obtenha mais informações sobre esse assunto clicando aqui.

Tradução: Deborah Stafussi

Fonte: Free Copts

quinta-feira, 26 de março de 2009

Brasileiro é novo secretário-geral do Clai

Pastor Nilton Giese, da Igreja de Confissão Luterana, vai dirigir órgão ecumênico continental.

O pastor Nilton Giese, da Igreja Evangélica de Confissão Luerana do Brasil (IECLB), foi eleito secretário-geral do Conselho Latino-americano de Igrejas, o Clai. Giese foi escolhido na última reunião da Junta Diretiva do Clai, entre os dias 19 e 22 de março, em Lima, no Peru. De acordo com o novo dirigente, a entidade vai se dedicar ainda mais a construir uma estrutura mais horizontal no relacionamento entre as igrejas e organismos-membros. “Agora, temos a oportunidade de continuar o trabalho de organização das Mesas Nacionais. O objetivo é o de priorizar o testemunho nacional, aproximar-se da realidade eclesial e, a partir desse desafio, estruturar um plano de ação com os programas e as secretarias regionais”, declarou o novo secretário-geral.

Catarinense de Jaraguá do Sul, ele tem 50 anos, é casado com Roseli Schrader e tem uma filha, Gabriela, de 21 anos. Formado em teologia na Escola Superior de Teologia (EST), de São Leopoldo (RS), ele pastoreou congregações luteranas na região da fronteira com o Paraguai, nos anos 80. Mais tarde, lecionou Antigo Testamento e hebraico no Seminário Evangélico de Matanzas, em Cuba. Ao regressar ao Brasil, assumiu o pastorado na congregação da denominação em Toledo (PR) por três anos. Mais tarde, foi para a Costa Rica, com a incumbência de acompanhar os trabalhos da IECLB na região, sobretudo entre os imigrantes da Nicarágua. Voltou ao Brasil em 1996, assumindo a paróquia de Ibirama (SC), e a partir de 2001, a de Curitiba (PR).

Em março de 2005, Giese fora eleito diretor do Departamento de Comunicação do órgão ecumênico, função que vinha acumulando desde 2008 com a interinidade na Secretaria-Geral.

(Com reportagem da Agência Latino-americana e Caribenha de Comunicação – ALC)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Minha Esperança Brasil: mais de trezentas mil conversões

A Associação Evangelística Billy Graham divulgou hoje os números do projeto Minha Esperança no Brasil. Um almoço foi organizado pela instituição no Royal Rio Palace Hotel, em Copacabana, e contou com a participação de executivos da organização, pastores e colaboradores. Entre eles, a diretora da rádio 93FM Andrea Maier, que representou o grupo MK de Comunicação no evento.

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A emissora fez a divulgação do projeto no Rio de Janeiro, fazendo parte da etapa de mobilização. A MK Music participou através de Aline Barros – que foi liberada pela gravadora e gravou o vídeoclipe da canção “Onde Está a Esperança?” – e Fernanda Brum, que deu seu depoimento para um dos programas exibidos em novembro de 2008 na TV Band.

O pastor Geremias do Couto, Coordenador Nacional do Minha Esperança, relembrou as fases do projeto. Ele passou a palavra para o americano Greg Matthews, Diretor do Minha Esperança para a América Latina, que divulgou os números conquistados no Brasil. Mais de 340 mil pessoas decidiram-se por Jesus após assistirem aos três programas. Foram 53.072 igrejas engajadas, que conseguiram mobilizar 843.320 lares para evangelização, chamados lares Mateus. “O Brasil fez um excelente trabalho na prestação de contas, e esses números representam apenas 70% do que aconteceu”, acrescentou, referindo-se ao percentual de informação que conseguiram apurar.

O vice-presidente dos ministérios internacionais da Associação Billy Graham, Willian Conard, destacou os cinco efeitos do Minha Esperança no Brasil: Pastores mais engajados na evangelização, o aumento de evangelismo, crentes motivados, aumento de conversões e o crescimento da igreja. “O projeto já foi realizado em 45 países, sendo 15 deles muçulmanos. Só na América latina foram 3 milhões de decisões por Cristo. Louvado seja o Senhor”, destacou Conard.

Após a palavra das lideranças do Minha Esperança, os pastores e colaboradores tiveram oportunidade de compartilhar experiências através da iniciativa e receberam certificados pela participação e apoio ao projeto. Ao encerrar o encontro, pr. Geremias informou a todos que estará enviando dados apurados a cada denominação participante além do relatório geral sobre o projeto. Os próximos países a receberem o Minha Esperança serão República Dominicana, Porto Rico e Tailândia.

Fonte: MK Music / Gospel+

Donos de blog cristãos são sequestrados


IRÃ (3º) - Dois novos convertidos cristãos foram presos em uma falsa reunião realizada em uma igreja clandestina, e ninguém tem notícias sobre eles.

De acordo com informações recebidas, um cristão de 30 anos chamado Mazaher R., que mantinha um blog para evangelização pela internet conheceu um homem morador de Isfahan e que se apresentou como pastor Reza.

Esse homem, pastor Reza, convidou o cristão para encontrá-lo para se conhecerem melhor. O irmão Mazaher, junto com sua irmã e outro cristão chamado Hamed S, foram ao encontro de Reza em 22 de fevereiro.

Os três encontraram Reza e uma mulher chamada Maria, apresentada como sua esposa. Depois de conversarem um pouco, Reza convidou os três cristãos para acompanhá-lo em uma reunião de oração clandestina, onde ele batizaria um novo convertido.

Depois de uma longa viagem até o local, esse “suposto” pastor afirmou que o prédio em que estavam era o templo da igreja. Quando entraram, os três cristãos foram atacados, vendados, algemados e levados por policiais à paisana.

No dia seguinte ao incidente, outros policiais invadiram a casa do pai de Mazaher e confiscaram computadores, impressoras e diversos CDs.

Fontes afirmam que a irmã de Mazaher, presa junto com os outros dois jovens, foi liberada após ser interrogada, pois descobriram que ela era inocente nos fatos, e não tinha nenhuma ligação ao blog cristão.

Os familiares, depois de retornarem ao local da falsa igreja e da prisão, descobriram que a casa estava vazia há muito tempo, e que não havia nenhum homem chamado pastor Reza morando na área.

Recentemente, a república islâmica iniciou uma campanha para identificar e encerrar todos os sites não-islâmicos que promovam ensinos cristãos ou divulguem notícias contra o governo ou os direitos humanos.

Ore pelos dois cristãos e por seus familiares.

Tradução: Deborah Stafussi

Fonte: FCNN

terça-feira, 24 de março de 2009

Guerra no Iraque completa seis anos e o país necessita de oração


IRAQUE - A guerra no Iraque completou seis anos sexta-feira última (20) com data marcada para acabar, clima mais tranqüilo no país, mas sem nenhuma previsão realista de vida normal e independente para os invadidos. Apesar de o presidente Barack Obama ter decretado que todos os soldados americanos devem sair do território iraquiano até 2011, o conflito não se encerra de forma tão simples, e analistas ouvidos pelo G1 apontam para um longo período de um Iraque ainda dependente dos EUA.

Segundo o diretor de estudos do Iraque do Usip, instituto norte-americano de paz, Sam Parker, a relação entre os dois países caminha para uma longa parceria, com o Iraque se tornando cada vez mais autônomo, mas continuando precisando de ajuda dos EUA. “Vai demorar anos para que os iraquianos possam operar de forma totalmente independente, pois eles precisam muito de apoio técnico e logístico nos EUA. Acredito que aos poucos o Iraque assuma o controle, mas que vá depender desse apoio norte-americano, numa parceria semelhante ao que já acontece com vários outros países da região, como o próprio Kuwait ou o Qatar”, explicou, em entrevista por telefone.

“O Iraque não está pronto para ser independente, mas nós não vamos sair imediatamente”, disse ao G1 Michael O’Hanlon, do instituto Brookings. “Aos poucos, podemos ir retirando as tropas e repassando a responsabilidade da maior parte das operações para os iraquianos.”

A chave para compreender o que pode vir a acontecer no país no futuro é discutir o próprio conceito de independência. “É difícil falar em independência completa. Países como Kuwait, Egito e Qatar têm independência, mas também têm um forte envolvimento com os Estados Unidos. É difícil imaginar que os Estados Unidos vão sair completamente do Iraque, mas aos poucos ele [o Iraque] vai se tornar um ator político autônomo”, disse.

Tranquilidade

Com data marcada para a retirada das tropas norte-americanas, que invadiram o Iraque em 20 de março de 2003, o país assiste a uma queda na violência que tomou ares de guerra civil dois anos atrás. Comparado com o início de 2007, este ano viu os números da violência caírem 90%, segundo dados oficiais do Exército norte-americano.

“O país já conseguiu criar uma boa estabilidade em boa parte do território. Claro que há regiões ainda fora de controle. No total, acredito que haverá eventos esporádicos de violência, mas é pouco provável que vejamos a violência crescer de forma desordenada a ponto de desestabilizar a ordem política nacional”, disse Parker.

Depois de seis anos de medo, caos e apreensão, os iraquianos começam a retomar suas vidas com um grau maior de normalidade. Correspondentes internacionais no país relatam que a população voltou a sair às ruas com freqüência e a procurar parques e lugares públicos de lazer. Uma reportagem do jornal “USA Today” mostrou que até o preço de casas começou a subir com o relativo aumento da segurança.

Uma pesquisa divulgada em fevereiro pela rede de TV ABC mostrava que a relativa tranquilidade anima a população. A situação foi descrita como boa ou muito boa por 85% dos entrevistados. Quase seis em cada dez iraquianos disseram se sentir seguros em suas vizinhanças.

Mesmo não havendo mais o clima de guerra civil que tomou conta do país há dois anos, não é possível falar que a vida no Iraque atingiu uma situação normal. Nas últimas semanas, novos ataques com bombas mataram mais de 60 pessoas na região de Bagdá, uma das mais controladas no país.

Segundo Parker, o aumento de tropas em 2007 ajudou a estabelecer o controle do país e manter a segurança. Uma vez que isso foi feito, tropas iraquianas assumiram o controle dessas regiões. “A ação dos dois, dos americanos e dos iraquianos, ajudou a derrubar os números da violência no país.”

Custos

Desde que iniciou a incursão no país então controlado por Saddam Hussein, em 2003, o Iraque encarou a invasão, as mortes, o caos social e político e o clima de guerra civil. Levantamentos de grupos como o Iraq Body Count apontam que mais de 99 mil pessoas morreram no país desde a invasão - os números mais conservadores falam e impressionantes 45 mil mortos. Mas os Estados Unidos também pagaram um alto preço em dólares e em vidas.

Desde a invasão até o sexto aniversário, morreram 4.259 norte-americanos no país, uma média de mais de dois mortos por dia de conflito, e quase 50% a mais de que o número de vítimas deixado pelos atentados terroristas em 11 de Setembro.

Financeiramente, a guerra também deixa saldo negativo. Desde 2001, foram investidos US$ 939 bilhões (cerca de R$ 2,150 trilhões). Muito mais vai precisar ser gasto para poder retirar as tropas e ajudar os soldados iraquianos a assumirem totalmente o controle da segurança no Iraque.

“Invadir o Iraque foi um erro estratégico. O país perdeu muito em vidas, em dinheiro, em credibilidade e prestígio internacional. Não valeu a pena. Claro que o Iraque pode evoluir e se tornar um importante ator regional, mas ainda acho que toda a guerra foi um erro”, sentenciou Parker.

Como temos visto em muitas notícias ultimamente, os cristãos fugiram do Iraque por causa da guerra, e os líderes temem que o país fique quase sem cristãos. Separe um tempo para interceder por nossos irmãos no Iraque, para que Deus os motive a voltar e reconstruir o país destruído pelo conflito.

Fonte: G1

segunda-feira, 23 de março de 2009

Pastores e líderes sofrem ameaças constantes de guerrilhas


COLÔMBIA (*) - Em 2006, após ter sido condenado à morte por rebeldes esquerdistas pela realização de cultos cristãos, um pastor de Arauca, região norte da Colômbia, levou a sério as ameaças de morte feitas por guerrilheiros no dia 13 de março.

Rebeldes telefonaram para um pastor da Igreja Ebenézer, em Saravena, às 5h30, dizendo-lhe para encontrá-los em um lugar do rio Arauca às 7 horas. Quando o pastor, que pediu anonimato, chegou ao local, os guerrilheiros o levaram de canoa para o outro lado do rio, em território venezuelano, conduzindo-o a um acampamento da guerrilha a uns quarenta minutos de distância.

Durante as três horas seguintes, os rebeldes alertaram-no de que os pastores da região tinham três opções: cooperar com a causa revolucionária dos guerrilheiros, sair da região ou morrer.

Eles o advertiram de que os pastores não devem pregar para os guerrilheiros, pois a mensagem cristã de paz contradiz seus objetivos militares; e não poderiam apoiar candidatos políticos cristãos sem sua permissão.

“Não queremos que os pastores e os que frequentam suas igrejas participem de política”, disseram ao pastor. “Não queremos os evangélicos na política porque vocês não apoiam nossos ideais. Não temos nada em comum com os evangélicos.”

Os guerrilheiros disseram que o grupo não se opõe aos pastores pregarem dentro das quatro paredes da igreja, mas a congregação não deve falar de política, guerra ou paz. Antes de deixarem o pastor ir embora, disseram-lhe que não terão compaixão dos membros das igrejas se eles continuarem a desobedecer essas diretrizes.

Tais ameaças não são novas para o pastor. Em 2006, fontes disseram que ele e sua família tiveram de abandonar seus pertences e a igreja que pastoreavam no vilarejo de Fortul após os guerrilheiros ameaçarem matá-lo por pregar e dirigir cultos cristãos em casa e no templo.

Os guerrilheiros assumiram o controle da região em 2007, e rapidamente declararam que o culto cristão era ilegal. Até janeiro de 2008, os guerrilheiros tinham fechado sete igrejas e proibido pregar sobre Jesus nas áreas rurais.

De acordo com o Relatório de Liberdade Religiosa Internacional de 2008, a Unidade de direitos humanos do gabinete do procurador-geral da Colômbia está investigando 14 assassinatos de clérigos, ocorridos nos anos anteriores. Acredita-se que eles tenham sido alvo porque criticavam aberta e francamente as organizações terroristas. O programa presidencial para os direitos humanos relatou que quase todos os assassinatos de padres podiam ser atribuídos aos guerrilheiros esquerdistas.

“Os líderes das Igrejas católica e protestante perceberam que os assassinatos de líderes religiosos nas comunidades rurais eram normalmente mal relatados devido ao isolamento e do medo de retaliação”, observa o relatório. “Os líderes religiosos normalmente não buscavam proteção do governo por suas crenças pacifistas e pelo temor de retaliação de grupos terroristas.”

Uma organização de direitos humanos afiliada à igreja Menonita, Justicia, Paz y Acción No-violenta (Justapaz), declarou que os guerrilheiros, ex-paramilitares e novos grupos criminosos cometiam violência contra os líderes das igrejas evangélicas.

Rebeldes esquerdistas, opostos aos ensinamentos de paz cristã, continuam a fazer ameaças de violência contra pastores e líderes cristãos em várias partes da região de Arauca. Em 28 de fevereiro, guerrilheiros levaram o pastor de outra igreja para um acampamento da guerrilha na Venezuela. Aborrecidos com o fato de que os pastores estavam se aproveitando da presença do exército colombiano para desafiar os guerrilheiros, pregando a Cristo publicamente e usando seus púlpitos para pregar a paz, os rebeldes acusaram os cristãos de não ajudarem com os projetos sociais.

“Os líderes das Igrejas católica e protestante perceberam que os assassinatos de líderes religiosos nas comunidades rurais eram normalmente mal relatados devido ao isolamento e do medo de retaliação”, observa o relatório. “Os líderes religiosos normalmente não buscavam proteção do governo por suas crenças pacifistas e pelo temor de retaliação de grupos terroristas.”

Uma organização de direitos humanos afiliada à igreja Menonita, Justicia, Paz y Acción No-violenta (Justapaz), declarou que os guerrilheiros, ex-paramilitares e novos grupos criminosos cometiam violência contra os líderes das igrejas evangélicas.

Rebeldes esquerdistas, opostos aos ensinamentos de paz cristã, continuam a fazer ameaças de violência contra pastores e líderes cristãos em várias partes da região de Arauca. Em 28 de fevereiro, guerrilheiros levaram o pastor de outra igreja para um acampamento da guerrilha na Venezuela. Aborrecidos com o fato de que os pastores estavam se aproveitando da presença do exército colombiano para desafiar os guerrilheiros, pregando a Cristo publicamente e usando seus púlpitos para pregar a paz, os rebeldes acusaram os cristãos de não ajudarem com os projetos sociais.

“Preguem dentro das igrejas, mas não os deixem morrer. Preocupem-se em salvar aqueles que estão com vocês”, disse um guerrilheiro ao pastor que pediu anonimato. “Teremos de tomar medidas drásticas com os pastores para que eles obedeçam novamente.”

Em Puerto Jordán, município de Arauquita, no dia nove de dezembro de 2008, supostos rebeldes esquerdistas deram oito dias de vida para o pastor Rodolfo Almeida, de 40 anos. Relatos afirmam que um homem jovem veio à sua casa às 20:30h e perguntou por sua esposa. Surpreso pelo fato de um estranho perguntar por sua esposa àquela hora, Rodolfo perguntou por que ele queria vê-la. O homem, então, disse-lhe que tinha oito dias para deixar a cidade ou sua vida estaria correndo risco.

O estranho se recusou a dizer à que organização pertencia. O pastor recebeu ameaças semelhantes de rebeldes em 2007 e, até o fim de 2008, ele e sua esposa decidiram sair da cidade com seus três filhos. O pastor Rodolfo serviu por mais de dois anos como pastor auxiliar na Igreja Ebenézer, em Arauquita.

Dois prefeitos cristãos anônimos em Arauca também receberam ameaças dos guerrilheiros e, em 15 de dezembro, um vereador foi assassinado. Desde que assumiram seus cargos, em janeiro de 2008, os prefeitos de Arauquita e Saravena têm sido atacados várias vezes por rebeldes. Eles têm atraído a ira dos guerrilheiros porque não podem ser comprados como foram seus antecessores e se recusam a participar das atividades ilegais dos rebeldes.

“Perdemos os privilégios de uma pessoa comum”, disse o prefeito de Arauquita. Agora, somos alvos militares. Deus me trouxe aqui, mas, algumas vezes, desejei não continuar pois ser um cristão em um contexto como esse em que vivemos, tem um preço muito alto.”

No ano passado, acrescentou, os guerrilheiros mataram sete cristãos na região de Arauca. “Alguns deles eram funcionários do governo, outros eram líderes ou simplesmente pessoas reconhecidas por seu testemunho como crentes em Jesus”, disse ele.

O vereador Francisco Delgadillo, um cristão que recebera ameaças dos guerrilheiros, foi assassinado quando voltava para sua casa em 15 de fevereiro.

Tradução: Getúlio Cidade

Fonte: Compass Direct
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