Leia diariamente as mensagens aqui expostas, além de notícias em geral.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Família cristã é agredida em Bangladesh

BANGLADESH (48º) - O assédio sofrido pelos ex-muçulmanos em Bangladesh por parte dos vizinhos muçulmanos, na região próxima ao Bazar de Cox, pode se tornar bastante sério, como aconteceu no mês passado, quando mais de dez muçulmanos deixaram uma família cristã ferida por machadadas.

Em 1º de novembro, a ex-muçulmana Laila Begum, 45 anos, foi cercada por 10 a 15 vizinhos muçulmanos que exigiam dela 200 takas (3 dólares), na cidade de Chakari.

Laila fazia os pagamentos de uma agência não-governamental de micro-crédito chamada Darpan.

Ela contou à agência de notícias Compass que ela havia tomado emprestado 2.000 takas (30 dólares) de uma vizinha muçulmana, no ano anterior. Laila pagou a quantia toda neste ano, acrescentando os juros.

Sendo assim, ela disse ao grupo de muçulmanos que não lhe daria nenhum dinheiro a mais, pois já tinha pagado pelo empréstimo, e perguntou o porquê de exigirem mais.

Eles começaram a agredi-la, arrancando-lhe um brinco de ouro.

“De repente, apareceram com paus, barras de ferro, facas e machados”, ela contou. “Tive ferimentos graves em vários lugares na cabeça. Eles também cortaram dois dedos meus quando tentei me defender de seus ataques.”

Laila disse que seu marido, Abdur Rahman, 48 anos, porteiro do Hospital Batista Memorial, e seu filho Selim Rahman, de 27 anos, ouviram seus gritos. Quando chegaram para ajudá-la, também foram agredidos.

“Eles atacaram meu filho e o esfaquearam na coxa”, ela disse.

Quando sua filha de 18 anos, Rosy Rahman, chegou para ajudá-los, eles a golpearam com socos no pescoço e no queixo.

“Eles removeram a capa que lhe cobria os seios e a expuseram à vergonha diante de dezenas de observadores”, Laila disse.

Um dos agressores lhe disse: “Ninguém virá defendê-los, pois vocês se converteram ao cristianismo”.

Laila, seu marido e seu filho Selim receberam tratamento em um hospital próximo. Seu marido ainda está mancando e precisa de uma bengala para caminhar.

Agredidos e processados

“Os vizinhos muçulmanos registraram uma acusação contra nós, dizendo que os tínhamos espancado – isso é uma acusação falsa”, Laila disse. “Eles nos agridem e ainda nos processam falsamente!”

Manjurul Alam, subinspetor de justiça, confirmou que vizinhos muçulmanos tinham dado queixa contra a família Rahman, e que esta também havia registrado uma queixa contra os agressores.

“Nós estamos investigando”, ele disse.

Laila afirmou que os muçulmanos daquela região ameaçaram agredir os cristãos novamente se fizessem uma acusação formal contra eles.

“Ameaçaram incendiar nossa casa se déssemos queixa na polícia. Vão nos expulsar da vizinhança e nos espancar novamente. Nossas vidas correm perigo”.

A família informou os membros do conselho governamental sobre o ataque, que exigiu 20 mil takas (300 dólares) para resolver o problema, além de ameaçá-los, explicou.

“O conselho local também nos disse que, se abríssemos qualquer queixa na polícia, nossas casas seriam queimadas e seremos expulsos da região”, comentou Laila. “Nossos vizinhos estão espalhando o boato de que eles que foram agredidos, que nos emprestaram 22 mil takas e que não devolvemos o dinheiro. Nós, porém, não temos ninguém que fique do nosso lado e nos escute.”


Tradução: Celiz Elaine



Fonte: Compass Direct

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cristãos oprimidos nas ilhas de Comores e da Tanzânia

ÁFRICA - Os cristãos das Ilhas Pemba e do arquipélago de Comores, lugares predominantemente muçulmanos, são agredidos, presos e marginalizados por causa de sua fé.

Essas informações foram fornecidas por líderes da igreja que viajam regularmente para as ilhas do Oceano Índico na costa leste da África.

Essas violações de liberdade religiosa ameaçam a sobrevivência do cristianismo em Pemba e em Comores que, juntamente, têm pouco menos de 300 cristãos em uma população de 1,1 milhão de pessoas.

Pemba, com cerca de 300 mil habitantes, é parte da Tanzânia, enquanto a União de Comores é uma nação com aproximadamente 800 mil habitantes.

Deixar o islamismo em troca do cristianismo explica a maioria dos danos causados aos cristãos; neste ano houve um aumento dos casos de agressão, uma vez que a relação entre as duas comunidades, já hostil, deteriorou depois da conversão em agosto do xeique Hijah Mohammed, um líder da uma importante mesquita em Chake-Chake, capital de Pemba.

A notícia da conversão de Hijah se espalhou e os muçulmanos começar a procurá-lo, uma vez que o islamismo exige a morte de acordo com a sharia (lei islâmica). Uma igreja Assembléia de Deus em Pemba rapidamente o escondeu no vilarejo de Chuini, a 20 quilômetros do aeroporto.

Boatos sobre o esconderijo vazaram aos muçulmanos, obrigando a igreja a levar Hijah a outro local. Porém, dessa vez, os líderes da igreja não revelaram para onde o levaram. A agência de notícias Compass não teve acesso ao xeique.

Passaporte confiscado

Um cristão de Zanzibar, ilha da Tanzânia, recentemente visitou os moradores de Comores e disse que os suspeitos de se converterem ao cristianismo enfrentam restrições para viajar e seus documentos são confiscados.

Ele relatou, sob anonimato, que os agentes de segurança que monitoram o ministério de um cristão de 25 anos confiscaram seu passaporte no aeroporto em julho.

Esse cristão, desprovido de seu passaporte, tentava encontrar outra maneira de deixar o país para estudar teologia na Tanzânia.

No início deste ano, autoridades expulsaram um missionário de Comores quando descobriram que ele realizava reuniões de oração às sextas-feiras.

“A polícia invadiu a reunião, revistou a casa e encontrou Bíblias que havíamos escondido, depois nos prenderam”, disse uma fonte que não quis ser identificada. “Ficamos presos por três meses.”

O estudante de direito Musa Kim, que se converteu há nove meses, tem sofrido nas mãos de seus parentes em Comores. Eles o agridem com bastões e socos e até queimaram suas roupas, disse ele.

Vizinhos gentis o resgataram e amigos cristãos alugaram uma casa para ele, em uma localização secreta, enquanto se recupera de seus ferimentos. Em 15 de outubro, entretanto, alguns muçulmanos da ilha descobriram seu esconderijo e destruíram completamente a casa alugada.

Questionado se ele relatou o caso para a polícia, Musa foi enfático: “Não – delatar essas pessoas só vai me trazer mais problemas”.

Mais procurados

O cristão anônimo de Zanzibar denominou Comores como “um ambiente horrível para quem pratica o cristianismo”, dizendo que, assim que chegou à ilha, percebeu que estava sendo monitorado. Ele decidiu encurtar sua viagem feita no mês passado.

“Planejei pegar três diferentes táxis para ir ao aeroporto” para despistar os espiões. “Mas, graças a Deus, naquele dia conheci um padre católico que me deu uma carona com alguns soldados da Tanzânia para o aeroporto.”

Ele deixou a ilha rapidamente, ainda que tivesse um visto de trabalho com validade de 45 dias. No fim de outubro, um contato o alertou de que as autoridades de Comores o consideravam um dos “mais procurados” da ilha.

Em maio de 2006, quatro homens foram sentenciados a três meses de prisão por envolverem-se com o cristianismo. Os cristãos são amplamente discriminados pela sociedade, mas esse nível de perseguição não é relatado nos Comores desde o fim da década de 1990.

Uma grande comunidade árabe em Comores, o maior produtor mundial de cravo-da-índia, veio originalmente de Omã. A população consiste de árabes e de waswahili, a etnia nativa.

A Constituição de Comores provê liberdade religiosa, embora esta seja constantemente violada. O islamismo é a religião oficial da população comorense e qualquer um que pratique uma religião diferente enfrenta perseguição.


Tradução: Vanessa Portella



Fonte: Compass Direct

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Bush: Evolução não chega para explicar a Criação do Mundo

O presidente norte-americano George W. Bush declarou segunda-feira que a Evolução é uma realidade científica provada, mas não é suficiente para explicar o “mistério” da Criação.

“Penso que se pode acreditar nos dois”, disse Bush em declarações à cadeia ABC, segundo um excerto de uma entrevista difundida pela cadeia.

“Penso que Deus criou a Terra, criou o Mundo; penso que a Criação do Mundo é tão misteriosa que reclama algo tão grande como um “Todo-Poderoso”, e não penso que isso seja incompatível com a prova científica de que a Evolução existe”, afirmou Bush, um cristão convicto.

Bush assumiu não ter uma leitura literal da Bíblia. “Provavelmente não. Não, não sou ‘um literalista’, mas creio que há muito a aprender”, disse.

(Fonte: Jornal de Notícias)Via O Verbo

‘Microondas’ na areia

Movimento Rio de Paz realiza protesto pelas mortes e desaparecimentos na cidade; Para o pastor que dirige a ONG, passividade da sociedade agrava o problema.
Quem passou pela Praia de Copacabana estranhou – e se chocou. Na areia, vários manequins jaziam num valão e, envolvidas por pneus, diversas pessoas tostavam ao sol. A performance não tinha nada de artística. Era um protesto contra a violência organizada pela ONG Rio de Paz, liderada pelo pastor presbiteriano Antônio Carlos Costa. A entidade reproduziu um cemitério clandestino e um “forno microondas”, método cruel usados por traficantes para executar inimigos e desafetos – caso do jornalista Tim Lopes, torturado e morto por criminosos quando fazia uma reportagem sobre prostituição infantil nos morros do Rio. As vítimas são queimadas vivas dentro de pneus.

Na véspera do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a idéia do grupo foi lembrar as pessoas mortas e desaparecidas na cidade, em crimes ligados ao narcotráfico e a assaltos. Foram 9 mil entre os anos de 2007 e 2008, e a maioria das ocorrências não foi solucionada pela polícia. Além dos manequins, voluntários, inclusive o pastor, ficaram dentro dos pneus e dos buracos feitos pelos organizadores do protesto. No entender do religioso, os direitos humanos têm sido constantemente desrespeitados na cidade. “Queremos mostrar às autoridades e à sociedade que não é possível continuar convivendo passivamente com tanta violência”, defende Antônio.

Segundo o pastor, a passividade da sociedade é uma das causas do problema. Ele comparou a situação do Rio, que convive com crimes constantes e diários – em alguns fins de semana, o número de assassinatos chega a 30 –, com o que está acontecendo na Grécia, onde a morte de um adolescente pela polícia desencadeou furiosos protestos que já duram quatro dias nas principais cidades do país. Em 2009, o Rio de Paz fará uma pesquisa para tentar chegar às causas e ao real número de desaparecimentos, já que acredita-se que muitas dessas pessoas estão mortas.

(Com reportagem do G1)

Garotas se refugiam em igreja no Quênia

Pelo menos 300 meninas no sul do Quênia fugiram de suas casas e buscaram refúgio em igrejas para tentar escapar de rituais de mutilação genital feminina, de acordo com a polícia queniana.

Fontes policiais da província de Nyanza disseram à BBC que meninas de até nove anos de idade estão refugiadas nas duas igrejas, que funcionam como centros de apoio às meninas na região.

A mutilação genital feminina, ou circuncisão, é proibida no Quênia, mas continua sendo praticada em áreas rurais do país, onde é considerada um rito de passagem para a vida adulta.

Os rituais acontecem geralmente entre novembro e dezembro.

Tradição

A polícia vem protegendo as duas igrejas para impedir que as garotas sejam removidas.

Segundo a integrante do governo local e ativista em defesa dos direitos das mulheres, Beatrice Robi, cerca de 200 meninas vêm sendo circuncidadas por dia, inclusive uma de sete anos de idade teve seus órgãos genitais mutilados.

"Um número ainda maior de garotas, que estão em suas casas, estão sendo mutiladas, seja voluntariamente ou à força", disse ela.

O administrador do distrito de Kuria, Paul Wanjama, disse que, geralmente, as meninas fogem de casa nesta época, esperando o fim da temporada.

"Alguns dos pais são contra (a mutilação) mas são pressionados pelos tradicionalistas", disse ele.

Números

Perda do prazer sexual, infecções urinárias, relações sexuais dolorosas e infertilidade estão entre as conseqüências da mutilação para a saúde das mulheres, sem contar uma série de problemas psicológicos, como ansiedade e depressão.

A prática é justificada como forma de promover a virgindade, a fertilidade e prevenir a promiscuidade feminina.

A cada ano, cerca de 2 milhões de mulheres são vítimas de algum tipo de mutilação genital em todo o mundo, a maioria na África.

Estima-se que cerca de 130 milhões de mulheres vivam com o clitóris e os lábios vaginais parcialmente ou totalmente removidos.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Novas leis religiosas em discussão na Ásia Central

ÁSIA CENTRAL - Desde 1991, quando o Quirguistão se tornou independente, houve grande liberdade religiosa, mais do que qualquer outro país da Ásia Central. O cristianismo cresceu entre a população quirguiz e há cada vez mais igrejas cuja maioria de membros é quirguiz.

Entretanto, muitos cristãos na região temem que essa fase chegue ao fim. Eles têm sido alertados a não evangelizar mais a fim de evitar problemas. As autoridades também se preocupam com a influência crescente de grupos fundamentalistas islâmicos, como o Hizb ut Tahrir, na Ásia Central.

Um novo conjunto de leis foi redigido para evitar dissensão e conflito entre os grupos religiosos. A nova lei religiosa foi aprovada pelo Parlamento quirguiz em 6 de novembro. Espera-se que o Presidente Kurmanbek Bakiev assine-a em meados de dezembro ou devolva-a ao Parlamento.

O texto exato da lei ainda não está disponível, mas está claro que, a partir de agora, qualquer organização religiosa que quiser permissão para atuar terá de ter, no mínimo, 200 membros, cuja identidade deverá ser confirmada pela administração local. Esse será o maior obstáculo para muitos grupos de cristãos no país, geralmente pequenos.

Outras cláusulas preocupantes são:

• Crianças estão proibidas de serem envolvidas em organizações religiosas;
• Também são proibidas ações agressivas com fins evangelísticos – conversão de pessoas de uma fé para outra – e proibição de discipulado individual;
• Será proibido distribuir publicações e materiais audiovisuais religiosos em locais públicos, como ruas, parques, casas, instituições infantis, escolas e instituições de educação superior ;
• As organizações religiosas deverão entregar um relatório financeiro completo para um determinado número de agências estatais;
• As atuais licenças de organizações religiosas serão adaptadas à nova lei, resultando em um novo registro de todos os grupos.

Muitos líderes cristãos estão preocupados com a nova lei.

Comunidades religiosas e os defensores de direitos humanos têm se queixado do segredo feito sobre vários textos da lei proposta e da falta de consulta pública.

A União Batista declara que não deram ouvidos “às importantes colocações feitas pelas igrejas protestantes e de outra organização religiosa foi ouvida. Propomos um sistema de dois cadastros para aqueles que querem ser uma comunidade religiosa e para aqueles que querem permanecer como um pequeno grupo. Isso não foi ouvido pelas autoridades”.

Mudanças no Cazaquistão

Ao mesmo tempo, no vizinho Cazaquistão, o Parlamento cazaque adotou emendas para a lei religiosa em 26 de novembro. O presidente Nursultan Nazarbaev também pode assiná-las ou enviá-las para o Conselho de Constituição para revisão.

Caso seja adotada, a lei proibirá:

• Todas as atividades religiosas não-registradas;
• Indivíduos que queriam compartilhar sua fé sem a permissão por escrito de uma associação religiosa registrada e sem o cadastro de missionário.

Outros pontos de atenção são:

• Os pequenos grupos religiosos só serão autorizados a realizar atividades religiosas com os membros já existentes. Eles não poderão desenvolver atividades de evangelismo;
• Toda publicação religiosa importada deverá ter a aprovação de um perito em avaliação religiosa;
• Será mais severa a pena para quem realizar cultos religiosos, conduzir trabalhos de caridade, importar, publicar ou distribuir material religioso e construir ou abrir novos locais para cultos em violação à lei estabelecida;
• A nova lei requer que todas as comunidades religiosas se registrem novamente.

Representantes islâmicos e ortodoxos russos aprovam a nova lei porque “há muitas religiões que têm causado situações indesejáveis não só para o Cazaquistão, mas também para a Rússia e o Uzbequistão. Elas causaram problemas às famílias, quando um parente muda de religião. Os filhos e os casamentos sofrem com isso. Não se pode deixar de considerar isso. Não temos o direito de nos calar.”

Os cristãos em ambos os países estão preocupados com o futuro da liberdade religiosa em sua terra natal.

Esther Amado, coordenadora do ministério da Portas Abertas na Ásia Central, comenta: “Se essas leis forem aprovadas, serão grande empecilho aos cristãos em ambos os países e restringirão suas atividades. Entretanto, a Igreja já está enraizada e funcionando, vai sobreviver e se adaptar à nova situação e continuará a crescer.”


Tradução: Vanessa Portella



Missão Portas Abertas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Cristãos em Orissa temem outro Natal violento

ÍNDIA (30º) - Os cristãos do Estado de Orissa aguardam a chegada do Natal com medo, pois extremistas hindus convocaram um bandh (greve geral) de todos os setores da sociedade para o dia 25 de dezembro.

Essa medida pode fornecer aos extremistas hindus pretexto para atacar qualquer pessoa que esteja celebrando o nascimento de Cristo publicamente.

No ano passado, o maior número de atos violentos no Estado se deu na época do Natal.

O ministro chefe do Estado disse que não deve haver greve, mas não proibiu o plano dos extremistas hindus. O governo federal desaprovou a proposta, mas a organização extremista hindu Sangh Parivar prometeu continuar com a declaração de greve, relatou o jornal Outlook India em 20 de novembro.

Apesar de greves desse tipo terem sido declaradas ilegais pelo Supremo Tribunal da Índia em 1998, o presidente da Sociedade de Condolência por Laxmanananda Saraswati ameaçou o governo de Orissa em 15 de novembro, alertando que o grupo extremista hindu irá impor uma greve no Natal a menos que o governo prenda os assassinos do líder hindu Laxmanananda Saraswati.

Ratnakar Chaini, presidente da Sociedade de Condolência, exigiu a libertação de líderes hindus presos em ligação às mortes dos cristãos na onda de violência após o assassinato de Laxmanananda.

Em um grande comício em Déli,em 15 de novembro, Ratnakar convocou a greve para garantir “um Natal completamente pacífico”.

O secretário geral, Tehmina Arora, da Associação Legal Cristã interpretou o comentário do extremista como sarcástico.

“Como será um Natal pacífico se haverá greve?”, disse Tehmina ao Compass. “Não poderá haver nenhuma celebração, não vai ser possível sair de casa. Assim, não é uma questão de paz.”

Os discursos inflamados de Ratnakar e outros extremistas hindus contra o cristianismo e seus líderes na Índia levaram os cristãos a acreditar que a greve servirá de pretexto para outra onda de violência contra aqueles que celebrarem o feriado publicamente.

O comício dos extremistas hindus também incluiu promessas de que todos os cristãos serão “re-convertidos” ao hinduísmo.

“Se os hindus decidirem enfrentar qualquer um a fim de proteger nossa religião e cultura, nada poderá nos deter”, disse Ratnakar. “As crescentes conversões para as igrejas serão contestadas com unhas e dentes”.

O Sangh Parivar, incluindo a unidade estadual do VHP, declarou num relise à imprensa que o governo tem protegido os culpados pelo assassinato de Saraswati.


Tradução: Cláudia Veloso



Fonte: Compass Direct


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...