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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mary Nayak - Decepção pela violência, esperança no Senhor

(Cristãs indianas em uma igreja em Delhi, Índia)
ÍNDIA (22º) - O mês de agosto de 2009 marca um ano da violência contra os cristãos em Orissa. Depois dos ataques, colaboradores da Portas Abertas visitaram algumas pessoas e ouviram seus relatos sobre a violência. Abaixo, segue um testemunho de um desses nossos irmãos que sofreram por causa de sua fé. Confira também, em breve, a nossa nova página especial sobre a Índia um ano após os ataques.


Mary Nayak vivia feliz em Kandhamal, Orissa, com seu marido, que é pastor, e seus dois filhos. Um domingo, após o culto, uma multidão com 700 a 800 pessoas chegou repentinamente em seu vilarejo, gritando. Logo começaram a atacar os cristãos. O marido de Mary e outros cristãos que estavam com ele nos arredores da igreja foram forçados a fugir e procurar abrigo na floresta.

Antes que os cristãos tivessem chance de ajudar seus familiares a fugir, a multidão chegou à casa de Mary. Mary e seus filhos escaparam por pouco, e foram para a floresta, onde encontraram com seu marido e pai. A família ficou na floresta por três dias, sem alimento, antes de retornar para casa.

Alguns dias mais tarde, as mulheres da igreja se reuniram para jejuar e orar sobre a recente perseguição em seu vilarejo. Logo após o início da reunião, cerca de 20 pessoas se reuniram e começaram a atirar grandes pedras contra as mulheres. Mary foi atingida nas costas e caiu no chão. Os agressores chutaram e bateram, parando somente quando pensaram que ela estivesse morta.

Quando o marido de Mary ficou sabendo do ataque, correu imediatamente para o local e viu a esposa caída na rua. Ele a levou para casa e foi à procura de ajuda médica, mas os agressores o alcançaram. Para salvar sua vida, ele correu em outra direção.

Algum tempo depois, o pastor conseguiu voltar para casa e encontrou Mary consciente. Eles oraram juntos antes de deixar o distrito de Koraput em busca de ajuda médica. Deixando tudo para trás, partiram de Kandhamal somente com a roupa do corpo e uma soma mínima em dinheiro.

A caminho do médico, eles viram cristãos com suas casas em chamas, pessoas correndo por todos os lados. Mas Deus os protegeu em todo o tempo. Era difícil saber quem era amigo e quem não era. Como Mary não conseguia andar, o marido e os filhos a carregaram até a estação de trem.

Um homem viu a família e perguntou o que havia acontecido. Eles lhe contaram tudo rapidamente, e o homem trouxe roupa e comida, e deu também algum dinheiro para cobrir as suas necessidades mais urgentes e as despesas médicas. Eles ficaram em Koraput por alguns dias, sem receber mais ajuda.

Sem que sua situação melhorasse em Kandhamal, a família decidiu se mudar para Jagadalpur (Estado de Chhattisgarh), próximo a Orissa. Lá, com a ajuda da Igreja e alguns amigos da família eles sobreviveram por alguns dias.

Foi em Jagadalpur que a Portas Abertas entrou em contato com a família de Mary durante um seminário. A primeira coisa feita foi levar Mary para um bom hospital, onde ela pudesse receber um tratamento melhor.

Agora, Mary está se recuperando. Quando a Portas Abertas falou com os médicos, eles sugeriram que Mary deveria fazer terapia para o trauma e, com o tempo, voltaria a ficar bem novamente. Na época dessa entrevista, eles ainda não tinham uma fonte de renda e estavam preocupados com seus filhos, que não iam à escola devido à falta de recursos. A família alugou um quarto com a ajuda da Igreja, mas não sabem por quanto tempo poderão viver ali.

Tradução: Texto traduzido pela fonte / www.portasabertas.org.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Líder evangélico ataca Universal por "guerra de TVs"

Ricardo Feltrin
Colunista do UOL

Num discurso de nove minutos, improvisado, o pastor pentecostal Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atacou pesadamente a Igreja Universal do Reino de Deus por causa da chamada "guerra das TVs". Dizendo-se imbuído (por Deus) da missão de defender o povo evangélico da guerra de duas emissoras, Malafaia comparou a Record com um império do mal. A Globo foi poupada.

"Deus me levantou para falar", começou. "Como é que uma igreja investe milhões numa TV só pra ganhar audiência? Todo tipo de imoralidade numa TV bancada com dinheiro de oferta e de dízimo?"

Malafaia, que é famoso por sua oratória no meio evangélico, mandou ainda um recado pessoal para Edir Macedo.

"Vou te dizer... Lúcifer, Satanás... Eles caíram por três motivos, irmão: soberba, multiplicação do seu comércio e poder. Estou vendo a história se repetir com vocês."

O evangélico também cobrou da Universal menos empenho em ganhar dinheiro e mais "em pregar a palavra" de Deus. "Vocês estão perdendo o foco (como igreja)", criticou.

"Estou dando alerta como um profeta de Deus. A comunidade evangélica não vai ser jogada numa guerra porque alguém que tem um problema emocional não resolvido, de ódio, porque foi perseguido lá atrás... e agora, a todo custo, quer quebrar o concorrente, quer fazer uma guerra."

"Nós, evangélicos, não temos nada a ver com isso (...) O dinheiro da igreja a serviço do diabo e do pecado numa guerra ilógica."

Ao final da cabongada, Malafaia se desculpou: "Não me levem a mal, vos amo, é por isso que estou dando este alerta."

Missionário, conferencista Malafaia surge com frequência dentro do horário de outras igrejas, como a do Mundial do Poder de Deus, na Rede TV e canal 21. Ele tem programa na Band, é escritor, poeta e compositor.

A Igreja Universal foi procurada pela coluna para se manifestar sobre o vídeo. Até o momento não houve resposta. Se houver, será incluída neste texto.


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Marcelo Crivella: Igreja Universal "não vai dar a outra face calada"

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) afirmou da tribuna na tarde desta quarta-feira (12) que a Igreja Universal "não vai dar a outra face calada" e contestará as "infâmias e calúnias" divulgadas nas últimas horas pelos meios de comunicação. Disse que os noticiários da TV Record vão "mostrar verdades e fatos". Sustentou que as notícias começam com erros, ao afirmarem que um juiz teria aceito as denúncias do Ministério Público, quando "na verdade o juiz apenas abriu prazo para que seja apresentada a defesa". Ele acredita que o juiz não aceitará as denúncias.

- Essa tese de que pastores tenham pego dinheiro de ofertas, mandado para o exterior e assim financiado recursos para enriquecer, não é nova. Isso já foi denunciado em 1993, com denúncia apócrifa. De lá para cá, a Polícia Federal, a Interpol, o FBI, a Receita Federal e, finalmente, o Supremo Tribunal Federal concluíram que as denúncias não tinham fundamento - disse.

José Sarney

Marcelo Crivella esclareceu notícia publicada pelo site de internet Congresso em Foco, que o entrevistou sobre a crise do Senado. Disse que não se fez entender e, no final, foi publicado que ele teria feito críticas ao senador José Sarney, presidente do Senado. Observou que tem reiteradamente manifestado apoio pessoal e de seu partido a Sarney e que ele pode continuar contando com essa solidariedade. Registrou que na própria entrevista afirma que considera positivo e de grandes realizações para o país os anos de vida pública do presidente do Senado. Ao final do pronunciamento, Sarney afirmou ter percebido que as declarações não estavam "de acordo com a personalidade" de Crivella.

Presbiterianos

O senador do Rio de Janeiro cumprimentou ainda a Igreja Presbiteriana do Brasil pelos seus 150 anos e informou ter participado de cerimônia de comemoração nesta segunda-feira (10), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou que os presbiterianos chegaram ao Brasil em 1859, quando não se podia sequer construir igrejas ou manter escolas, exceto as escolas da Igreja Católica. Hoje, existem mais de 20 mil presbíteros e cinco mil pastores, que trabalham em cerca de 800 municípios do país. O senador lembrou que eles fundaram a Universidade Mackenzie e outras grandes escolas, especialmente no Nordeste.

Da Redação / Agência Senado

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pastores são mortos e mais de 15 igrejas incendiadas

(Igreja batista incendiada)
NIGÉRIA (26º) - Com a morte confirmada de 12 cristãos, incluindo três pastores, em um conflito iniciado por um grupo islâmico, contrário à educação ocidental, a comunidade cristã em Borno, norte da Nigéria, ainda está contabilizando suas perdas.

O conflito instigado por um grupo islâmico extremista conhecido como Boko Haram, que atacou bases do governo e policiais, deixou milhares de mortos e propriedades destruídas. A sharia (lei islâmica) já está em vigor em 12 estados, mas o grupo luta para aplicá-la em todo o território nigeriano.

“Ainda estamos calculando a maneira como a crise afetou nossos membros, mas até agora confirmamos a morte de alguns cristãos e algumas igrejas incendiadas”, disse Samuel Salifu, secretário nacional da Christian Association of Nigeria (CAN).

Integrantes do Boko Haram incendiaram 20 igrejas antes que a polícia capturasse e matasse o líder do grupo, Mohammed Yusuf. A polícia disse que ele foi morto “enquanto tentava fugir”, mas uma junta do governo federal está investigando alegações de que os agentes de segurança o executaram depois de prendê-lo vivo em seu esconderijo.

O diretor da CAN em Borno, pastor Yuguda Zubabai Ndurvuwa, disse que muitos cristãos sequestrados pelos extremistas ainda não foram encontrados. Ele observou que a comunidade cristã normalmente é muito afetada nos estados do norte. A violência teve início em 26 de julho, quando grupos armados atacaram uma delegacia em Bauchi, o que se estendeu para os estados de Borno, Kano e Yobe.

Entre os mortos em Borno estavam o pastor Sabo Yakubu da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN em inglês), o reverendo Sylvester Akpan, da Missão Evangélica Nacional e o reverendo George Orji da Igreja Boas Novas de Cristo.

Os templos incendiados foram cinco congregações da COCIN, duas igrejas católicas, duas igrejas Deeper Life, duas EYN (Igreja da Irmandade), prédios da Missão Evangélica Nacional, da Celestial Church of Christ (Igreja celestial de Cristo), da igreja apostólica Elijah, ministérios carismáticos, Assembleias de Deus, Igreja Redeemed Christian Church (igreja dos cristãos redimidos), prédios da Cristo para as nações, igrejas Batistas e Anglicanas. Todas em partes diferentes do Estado.

A Nigéria tem quase o mesmo número de cristãos e muçulmanos, sendo que no norte a maioria é muçulmana e no sul, cristã. O norte do país tem um longo histórico de crises religiosas, com graves conseqüências para os cristãos.

Muitos cristãos seqüestrados foram mortos por não renunciarem sua fé.

Tradução: Portas Abertas

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Símbolos religiosos serão proibidos nas escolas

ESPANHA (*) - Nenhum símbolo religioso nas escolas públicas espanholas: é o que prevê a nova lei sobre a liberdade religiosa, que o Governo do premier socialista José Luiz Rodríguez Zapatero prepara para o próximo outono europeu.

O ministro da Justiça, Francisco Caamano, explicou que "a ideia-chave do projeto é que haja uma nítida separação entre o fenômeno religioso, o espaço público e a laicidade do Estado".

O ministro assegurou, todavia, que "não serão destruídos" os símbolos que tenham um valor histórico-artístico reconhecido. Veremos se esta declaração bastará à hierarquia eclesiástica espanhola. Caamano acrescentou que o objetivo é estabelecer "com prudência e sensatez" um sistema que "reconheça a pluralidade" e trate todas as religiões "com igualdade".

Em outras palavras, o Governo Zapatero quer "regulamentar a liberdade de consciência" na Espanha. Para tanto, modernizará o registro das organizações religiosas e fará incorporar na jurisprudência espanhola as sentenças emitidas pelos tribunais nos últimos anos, sobre temas como "a religião no exército, nos hospitais e nas escolas".

domingo, 9 de agosto de 2009

Após onda de violência, muitos cristãos continuam desaparecidos

(Igreja destruída no norte da Nigéria)
NIGÉRIA (26º) - O presidente da Nigéria, Umaru Yar"Adua, pediu ontem uma investigação sobre a violência desatada na semana passada, no norte do país, pela seita islâmica fundamentalista Boko Haram. Segundo dados oficiais, 780 pessoas morreram, entre elas o responsável pelo grupo.

Muhammed Yusuf, de 39 anos, líder do Boko Haram, foi detido por tropas do Exército na quinta-feira passada e entregue à Polícia. Ele faleceu depois da detenção, em circunstâncias desconhecidas.

O ataque do grupo teve início em 28 de julho passado no Estado de Bauchi, mas se estendeu rapidamente a outros cinco estados do norte da Nigéria. De acordo com a Associação Cristã da Nigéria (CAN), um sacerdote católico e três pastores protestantes foram assassinados no Estado de Borno, e 20 igrejas e templos foram incendiados.

O presidente do CAN para o norte da Nigéria, Reverendo Yuguda Zubagai Ndurvuwa, afirmou que pelo menos 150 cristãos foram sequestrados por membros do Boko Haram, e o paradeiro deles permanece desconhecido.

"Em cada crise religiosa no norte, os cristãos são sempre as vítimas" – afirmou o Rev. Ndurvura.

Mais de 10.000 pessoas morreram na Nigéria em confrontos entre grupos muçulmanos e cristãos e policiais desde 1999, quando foi implantada a sharia (lei islâmica) em 12 Estados do norte do país.

Ore pelos cristãos nigerianos, para que estejam em segurança e recebam a força que vem de Deus para suportar todas as situações difíceis.




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