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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Amal conta como foi atraída pelo modo de viver de um cristão

MUNDO MUÇULMANO - De várias maneiras muçulmanos estão vindo para Cristo no Oriente Médio. Alguns têm sonhos e visões de luzes brilhantes, de pessoas vestidas de branco, ou, em alguns casos, do próprio Senhor Jesus. Outros começam a comparar a Bíblia e o Alcorão e se encontram muito mais atraídos pela Palavra de Deus. Outras pessoas se aproximam do cristianismo pelo exemplo e vida de cristãos comprometidos. As maneiras do Senhor são, às vezes, imprevisíveis, mas Ele encontrará seu povo. De fato, pessoas estão vindo a Cristo no Oriente Médio, e o Senhor está trabalhando em uma nova igreja, como nas vidas de Hani e Amal.
Confira abaixo um breve testemunho de Amal:“O professor de esportes da minha escola era aberto e sincero. Fui atraída a ele por seu modo de viver como ser humano, não por um futuro relacionamento. Ele tinha alguma coisa que eu não havia visto na vida de meus pais ou irmãos. Existia nele alguma coisa que eu não compreendia, então comecei a perguntar a ele sobre isso, de uma maneira muito cautelosa. Quando ele percebeu meu interesse em religião e no cristianismo, me deu uma pequena Bíblia para ler e isso me abriu os olhos...” Amal entrou em contato com o cristianismo através de seu professor de esportes. O comportamento dele e respeito em relação a garotas e mulheres era completamente diferente do que ela já havia presenciado antes. Esta jovem muçulmana estava em busca da verdade, de honestidade e confiança para sua vida. “O professor se referiu à cruz para mim, me deu uma Bíblia secretamente, que comecei a ler e estudar imediatamente. Ele também me apontou programas de rádio como boas maneiras de fazer estudos bíblicos, já que ele não poderia fazê-lo comigo.” “Foi então que comecei ouvindo os programas de rádio por três meses. Então decidi me tornar cristã e seguir Cristo, mas como eu poderia fazer isso? Olhei para um prédio com uma cruz, do outro lado da minha cidade, e cuidadosamente comecei a visitar essa igreja, sem o véu e sem ser reconhecida pelas pessoas”.Nota da PA: Ser muçulmano vai muito além da questão religiosa.Trata-se de uma identidade cultural, que reúne um amplo sistema de valores responsáveis por regular a vida das famílias, suas condutas e no caso de alguns países, até governos . Deixar de ser muçulmano implica em renunciar a todo um conjunto de valores sociais, inclusive a renúncia da identidade familiar. Por isso, muitos ex-muçulmanos acabam privados do convívio de seus familiares, são perseguidos, às vezes mortos. Esse é hoje o principal desafio da modernidade. É entre eles que assistimos hoje a uma das piores perseguições por causa da fé de todos os tempos.
Tradução: Luis Felipe Carrijo Silva
Missão Portas Abertas

quarta-feira, 30 de julho de 2008

China manterá censura à Internet durante Olimpíada

Porta-voz dos Jogos Olímpicos, Sun Weide confirmou na manhã desta quarta-feira, em Pequim, que a China manterá a censura de parte do conteúdo da Internet disponível para os jornalistas durante o evento. Páginas da web como a do movimento espiritual Falugong, proibida no país-sede da competição, não poderão ser acessadas. "Ofereceremos um acesso à Internet suficiente para o trabalho dos jornalistas", prometeu Weide. Das páginas vetadas, incluem-se as pró-Tibete, de alguns jornais de Hong Kong e páginas do Wikipédia com conteúdos considerados "inconvenientes" ao governo chinês. O porta-voz dos Jogos não quis especificar quais outros sites que não poderão ser acessados. O anúncio surgiu um dia após o Comitê Olímpico Internacional (COI) prometer investigar a possibilidade de haver censura na Internet em solo chinês, diante da reclamação de vários profissionais que trabalham nos Jogos. No dia 1º de abril deste ano, o COI saiu de um encontro com os organizadores dos Jogos de Pequim garantindo que tinha a palavra dos chineses de que o acesso a todo conteúdo na Internet seria livre para os jornalistas. Nesta quarta, alguns jornalistas reclamaram de problemas para acessar jornais pela Internet, como o britânico BBC e o alemão Deustche Welle. "Prometemos que os jornalistas poderiam usar a Internet para trabalhar durante os Jogos e acreditamos que temos dado o acesso suficiente para isso", afirmou Weide, dando a entender que é o governo chinês quem tem o poder de avaliar o que é "suficiente". O jornalista Peter Simpson, do South China Morning Post, de Hong Kong, questionou o porta-voz dos Jogos durante uma conferencia e acabou ignorado por Weide, que foi direto: "qual é a próxima pergunta?" Consultado por um jornalista francês sobre a impossibilidade de acessar o site da Anistia Internacional, organização de direitos humanos que denunciou recentemente a prática de trabalho forçado na China, o porta-voz assegurou desconhecer a denúncia e evitou se referir ao tema.A polêmica cresceu com a aproximação dos Jogos devido à dificuldade dos jornalistas que tiveram a promessa de acessar a tudo e não conseguiram. De qualquer maneira, o povo chinês já sofre com censura na web, visto que o país adota há anos medidas de restrição ao acesso à Internet. Olimpíada no Terra: ao vivo e exclusivoOs Jogos de Pequim serão realizados de 6 a 24 de agosto. O Terra irá transmitir ao vivo e com exclusividade a competição em 13 canais simultâneos de vídeo. Além disso, os usuários terão a possibilidade de assistir novamente a todo o conteúdo a qualquer momento. Todo o acesso será gratuito. Os internautas terão um importante papel no site especial do Terra, que será totalmente construído a partir do conteúdo gerado pelo usuários. Na área Fanzone, o usuário poderá ser o comentarista, gravar vídeos com sua câmera e compartilhá-los com a audiência do Terra. O internauta já pode enviar vídeos, fotos e textos para os atletas e as equipes. Clique e participe. Os vídeos estarão disponíveis a partir do dia 6.
Fonte: Terra

O sofrimento dos cristãos de Chakma

BANGLADESH (48º) - Das 13 tribos de Bangladesh, Chakma é considerada a maior. Quando os ingleses deixaram a Índia em 1947, a população de Chakma em Chittagong Hill Tracts esperava se tornar parte da Índia. A maioria deles era budista, por isso, os chakmas se consideravam mais hindus pertencentes à Índia do que muçulmanos do leste do Paquistão (atual Bangladesh). Hoje, a população de Chakma está dispersa em áreas montanhosas isoladas. Eles lutam pela independência de suas próprias terras de cultivo, já que a maioria dos habitantes são fazendeiros.
O ressentimento crescente do povo de Chakma contra o governo de Bangladesh tem resultado em conflitos étnicos, deixando muitos em situações de indigência ou em condições de refugiados. As dificuldades que enfrentam cresceram ainda mais quando eles se tornaram cristãos. Durante os primeiros quatro meses de 2008, três incidentes isolados envolvendo os cristãos de Chakma aconteceram nos distritos de Khagrachari e Rangamati, Chittagong Hill Tracts, no sul de Bangladesh. Apesar de não ser confirmado que os incidentes tivessem motivações religiosas, os cristãos de Chakma foram presos sem mandados, tirados à força de suas terras e pegos no fogo cruzado dos conflitos religiosos. A Missão Portas Abertas pede a todos os cristãos do mundo que orem pelos crentes de Chakma. Incursão contra os cristãosCerca de 108 famílias cristãs vivem há muitos anos em Upor Betchari, distrito de Khagrachari, e são maioria na região. Todas as sextas-feiras, os moradores de Upor Betchari alugam um transporte local, chader ghari, para descer as montanhas e ir ao supermercado da cidade comprar mantimentos. Mas o dia 11 de abril de 2008, durante a madrugada, soldados foram à Upor Betchari, guiados pelo condutor de um chader ghari capturado, e prenderam alguns cristãos que dormiam, acusando-os de serem rebeldes e terroristas. Os cristãos foram levados a um acampamento do Exército a quilômetros de distância. Alguns dos prisioneiros já foram libertados, no entanto, três cristãos permanecem sob a custódia do exército na prisão do distrito de Khagrachari: Ronjon (52), Pinto (22) e Ramendra (42). Foi reportado à Missão Portas Abertas que os três crentes têm sofrido agressões físicas na prisão. Ronjon, Pinto e Ramendra são os únicos provedores de sustento de suas respectivas famílias. Na aldeia de Hatambanala, distrito de Khagrachari, cerca de 200 muçulmanos bengaleses tomaram 150 acres das terras de 25 famílias cristãs Chakma, que viveram na região por séculos. A aldeia era predominantemente cristã até a chegada dos bengaleses. Ameaças, acusações e conflitosDesde então, muitos cristãos perderam seus empregos e muito do estoque de seus alimentos. Eles têm medo de enfrentar os muçulmanos, responsáveis pelo roubo de seus suprimentos, porque têm sido ameaçados. Em uma ocasião, alguns cristãos tentaram desmatar árvores em busca de novas terras, mas foram impedidos por muçulmanos. Quando a situação se tornou insustentável, muitas famílias cristãs deixaram suas casas e se refugiaram no meio das florestas. Os cristãos perderam não apenas suas casas para os muçulmanos, mas também seu lugar de adoração, a Igreja Batista de Hatambanala, quando em março, homens não identificados puseram fogo no templo, na tentativa de tomar as terras da igreja. A polícia investigou o incidente, mas ninguém foi preso. Casas queimadasNo dia 20 de abril de 2008, 65 casas pertencentes ao povo de Chakma foram queimadas em Baghaichhari, no distrito de Rangamati. Oito delas pertenciam a famílias cristãs. Uma igreja na aldeia de Gangarammukh foi completamente destruída. O incidente foi um resultado de conflitos religiosos entre a tribo de Chakma e os muçulmanos de Bengala. O incêndio das casas de Chakma foi atribuído ao Exército, sob o pretexto de ter sido realizado por causa de um projeto do governo que iria construir 153 novas casas. Até o momento, as oito famílias cristãs de Chakma são refugiadas em seu próprio país, sofrendo com a falta de comida e de outras necessidades básicas. Ore por elas.
Tradução: Dandara Narimatsu
Missão Portas Abertas

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ore pelo caso das meninas Saba e Aneela Masih

PAQUISTÃO (15º) - Está marcada para amanhã, 29 de julho, uma audiência para o caso das meninas Saba Masih, 13 anos, e Aneela Masih, 10 anos, que estão em poder de muçulmanos no Paquistão. Elas declararam em uma audiência no tribunal que se converteram ao islamismo. Os pais delas, cristãos, dizem que elas estão sendo ameaçadas de morte e foram seqüestradas. O juiz local entregou a guarda legal delas a um muçulmano (relembre o caso). Os pais nem puderam conversar com as filhas na última audiência.
Os pais de Saba e Aneela pedem orações para que a Justiça seja feita nesse caso. Eles lembram que no dia 26 de junho as duas foram visitar um tio e nunca mais voltaram. Eles suspeitam que elas tenham sofrido abusos sexuais e que tenham confessado ao tribunal que se converteram ao islamismo por medo de represálias. Questão de idadeNo pouco tempo que estiveram longe de casa, desde 26 de junho, muita coisa aconteceu. Saba Masih foi casada com o muçulmano Amjad Ali. Mas pela lei paquistanesa uma mulher só pode se casar sem a aprovação dos guardiães legais aos 16 anos. O que estará em questão agora é a idade real delas, o que pode modificar completamente o caso. Na última audiência, os pais das meninas levaram documentos de escola e certidões para atestar a idade delas, mas o juiz nem quis recebê-los. Saba tem 13 anos, segundo os pais, mas Muhammad Arif Bajwa, o suposto seqüestrador que pediu e ganhou a guardas das meninas alegando que elas agora são muçulmanas, sustenta que Saba tem 17 anos e já é uma mulher casada com um muçulmano. Se o Tribunal de Lahore decidir que Saba tem 13 anos, o casamento dela com o muçulmano poderá ser cancelado e ela poderá voltar para casa. Pedido de oração: Ore para que o caso delas ganhe repercussão internacional e para que o juiz seja pressionado a agir de forma justa. Casos como esse têm aumentado no Paquistão porque a comunidade cristã é freqüentemente discriminada pelas autoridades e ficam sem ter a quem recorrer. Mas nós temos um Deus que pode mudar todas as coisas. Se você crê nisso, faça parte desse mover de oração!
Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Compass Direct
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