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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tribunal condena à morte mais seis pessoas envolvidas em ataques

(Bebê uygure)

CHINA (12º) - Outras seis pessoas foram condenadas à morte, acusadas de participarem dos ataques que aconteceram em Xinjiang, no mês de julho passado (saiba mais). No início desta semana, mais pessoas foram condenadas. O Tribunal Civil de Urumqi determinou uma espera de dois anos na sentença de três dos condenados. No tribunal de 14 réus. Três receberam pena de prisão perpétua e cinco ficarão detidos por muitos anos.

No dia 5 de julho de 2009, demonstrações pacíficas de protestos pelos uigures em Urumqi causaram conflitos étnicos entre os muçulmanos e a população han. A polícia e o exército controlaram a tensão realizando centenas de prisões. Os uigures acusam os hans de os terem colonizado, e ocupado todas as posições nos negócios e na administração pública. Durante décadas a população uigur sofre com o controle militar, que cresceu muito nos últimos meses, como consequência dos ataques.

Os uigures que estão exilados condenam as sentenças de morte, alegando que são "a primeira execução em massa prometida pelo governo". De acordo com organizações internacionais de direitos humanos, Pequim possui uma alta soma de execuções em Xinjiang em apenas um ano.

Uma declaração feita pelo Congresso Mundial Uigur afirma que "eles esperam apenas que o mundo pare a China em sua repressão sangrenta ao povo uigur."

Há cerca de 500 cristãos dentre os dez milhões uigures chineses, que são predominantemente muçulmanos. Esse grupo reduzido sofre pressão de três lados: por parte de outras etnias, pois são uma minoria étnica; por parte dos muçulmanos uigures, pois são ex-muçulmanos; e por parte do governo, pois são cristãos.

Atualmente, há dois cristãos uigures presos pelo governo chinês, acusados de espionagem e traição. A Portas Abertas lançou uma campanha de Ações Institucionais em favor deles.

Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: AsiaNews

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Igrejas recebem ameaças de bombardeios

INDONÉSIA (41º) - Duas igrejas na capital da Indonésia, Jacarta, receberam ameaças de bombardeio.

No leste de Jacarta, o pastor da Igreja Cristã Protestante Batak (Huria Kristen Batak Protestan, ou HKBP em inglês) na rua Bogor, recebeu uma ameaça por telefone antes dos cultos de domingo, no dia 4 de outubro. O templo da igreja está localizado próximo a uma unidade militar de elite.

A pessoa que ligou para o celular do reverendo Abidan Simanungkalit disse que a bomba explodiria durante o culto da manhã.

“Fiquei assustado quando recebi a mensagem. Eu telefonei imediatamente para alguns líderes de igrejas e depois para a polícia”, disse o pastor.

Muitos policiais e o esquadrão anti-bomba chegaram ao local e buscaram a área para encontrar a bomba, e descobriram um pacote preto em uma lata de lixo próxima à frente da igreja. Ele continha quatro baterias, um pequeno relógio e uma lata. Depois de algumas horas a polícia determinou que não era uma bomba.

Os policiais especularam que a pessoa que ligou não estava apto para construir uma bomba de verdade, mas queria tornar a ameaça pública. O pastor Simanungkalit disse que a congregação ficou muito assustada com a ameaça, e que naquela manhã o culto não fluiu bem.

“Eles estavam em pânico e temerosos. As pessoas ficavam levantando e saindo da igreja para checar as coisas.”

A igreja nunca teve problemas com ninguém que faria tal ameaça. “Tudo estava em paz. A proximidade da base da polícia parecia garantir a paz”, declarou o pastor.

Tradução: Missão Portas Abertas

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ministro afirma que governo está pronto para rever leis de blasfêmia

PAQUISTÃO (13º) - Shabaz Bhatti disse a centenas de cristãos em Londres que o governo paquistanês estava pronto para rever a lei de blasfêmia usada regularmente por extremistas islâmicos para atacar e prender cristãos.

Ele confirmou que os cristãos estavam sendo atacados, presos e mortos sob o pretexto de cometer blasfêmia, e que as acusações feitas contra eles eram falsas.

As leis de blasfêmia provocaram intolerância, falta de harmonia e uma “sensação de insegurança” entre as minorias.

Shabaz Bhatti estava falando na conferência anual da agência Christian Solidarity Worldwide, que apoia a Igreja Perseguida em todo o mundo e luta há muito tempo para que as leis de blasfêmia paquistanesas sejam revogadas.

“As leis de blasfêmia são uma ferramenta nas mãos dos extremistas, usada para penalizar minorias e muçulmanos inocentes no Paquistão”, afirma Bhatti, ministro para as minorias cristãs.

Seguindo os recentes ataques em Gojra e Korian, que deixaram oito cristãos mortos, ele diz que o governo estava determinado a não permitir que mais inocentes sejam castigados.

“Não permitiremos que as forças da intolerância e os extremistas desestabilizem nossa nação e capturem-na para satisfazer suas próprias vontades”, diz ele.

O governo está em processo de conselho com partidos políticos, líderes de igrejas, organizações civis e estudiosos islâmicos, para estabelecer a legislação contra as leis de blasfêmia e um projeto de lei para assegurar a liberdade religiosa para todos os cidadãos.

Também foi formado um comitê para cada distrito, formado por 12 muçulmanos e 12 não muçulmanos para monitorar as relações interreligiosas, e fazer propostas ao governo.

Shabaz Bhatti declara: “Em muitos casos de violência, a lei de blasfêmia não é a única que provoca a falta de harmonia. É a mentalidade das pessoas que se aproveitam da lei e da situação e incitam outros a matar os cristãos, as minorias e as pessoas inocentes. Então, precisamos mudar a mentalidade dessas pessoas e criar iniciativas para que isso aconteça”.

O ministro pediu para que os cristãos orem pelo Paquistão e também por ele, enquanto luta pela liberdade religiosa no país.

Tradução: Missão Portas Abertas

Decisão da ONU pode afetar liberdade de minorias religiosas

INTERNACIONAL - Os cristãos estão sendo encorajados a assinar uma petição contra uma proposta da Organização das Nações Unidas que alguns dizem que poderá aumentar a perseguição religiosa.

A resolução para “Difamação das Religiões”, que foi apresentada na ONU há vários anos, busca criminalizar palavras ou ações que sejam contra uma religião em particular. Lindsay Vessey, juntamente com a Portas Abertas Estados Unidos, afirma que tal resolução foi proposta por representantes muçulmanos, como uma maneira para punir qualquer um que fale contra o islamismo.

Lindsay diz que a resolução pode ter um efeito negativo sobre os cristãos em países muçulmanos que são acusados de blasfêmia.

“Normalmente, não há julgamentos justos nesses países, e essas pessoas podem ser condenadas à prisão perpétua. Em alguns países eles correm o risco de serem executados. Então, é muito perigoso para os cristãos, judeus, baha’is, para todas as minorias religiosas. Também é perigoso para outros muçulmanos que não fazem parte do grupo dominante de islâmicos nesses países.”

Tradução: Missão Portas Abertas

Templo hindu é construído em propriedade de família cristã

BANGLADESH (43º) - Em 8 de outubro de 2009, centenas de moradores da vila de Batiaghata, distrito de Khulna, ameaçaram matar Kanok Sarkar, que se recusou a ceder parte de sua propriedade para a construção de um templo hindu.

Um grupo de 900 a 1000 pessoas invadiu o terreno e erigiram um tempo de folhas de estanho e varas de bambu. Enquanto isso, Kanok se trancou em casa e telefonou para seu pastor, Hirok Adhikari, contando o que estava acontecendo.

O pastor notificou a polícia que chegou ao local uma hora depois. Eles levaram Kanok consigo, a fim de evitar que a multidão causasse mais problemas.

O grupo hindu, que saíra com a chegada da polícia, retornou à tarde à casa de Kanok. No momento, estavam na casa Gauri, sua mãe, Manisha, sua esposa, e Arni, sua filha de cinco anos de idade.

Gauri disse que a multidão era comandada por seu próprio irmão, e ameaçava matar Kanok e agredir o pastor Hirok quando estes chegassem. Kanok chegou em casa por volta das 16 horas, mas não lhe fizeram nada.

No dia seguinte, Manisha foi agredida e humilhada por duas mulheres, em situações separadas.

Os vizinhos também proibiram seus filhos de brincar com a pequena Arni.

Os vizinhos contam sua versão

Três dias depois do incidente, Kanok recebeu a visita de seu pastor, Hirok Adhikari, e esposa e de um colaborador da Portas Abertas.

Os vizinhos contaram sua versão da história ao pastor Hirok e ao colaborador da Portas Abertas. Eles afirmam que no local havia um templo, no qual cultuavam há mais de 200 anos, e que Kanok destruiu o templo.

Kanok afirma que isso nunca aconteceu. Ele possui uma escritura do terreno que, segundo ele foi lhe passada por sua mãe há 12 anos.

Os moradores da vila também dizem que Manisha e Gauri provocam-nos verbalmente, quando são confrontadas.

Desde que se converteu em 2008, Kanok e sua família abandonaram o culto hindu e estimulam outros vizinhos a agir da mesma forma.

“É doloroso ver o povo da minha vila adorando outros deuses”, Kanok lamentou. Ele espera que Deus continue a lhe dar coragem para manter sua fé viva. Sua família á a única cristã em toda a comunidade hindu.

Pedidos de oração

1. Peça a Deus para conceder sabedoria a Kanok e sua família para saberem como se conduzir em relação aos vizinhos.

2. Ore para que a fé de Kanok não se abale depois do incidente.

3. Suplique a Deus uma forma de Kanok sustentar sua família. Os vizinhos fecharam a pequena loja que ele tinha, e agora Kanok não tem meios de sustentar sua casa.

Tradução: Missão Portas Abertas

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Governo comunista reforça perseguição às igrejas não registradas

CHINA - Os oficiais da cidade de Huozhou se encontraram para discutir os resultados da reunião emergencial realizada no dia 28 de setembro, quando determinaram que a igreja Linfen Fushan seria acusada de ser uma seita. Levando em conta a necessidade de preservar a estabilidade da província, oficiais locais prenderam o pastor Wang Xiaoguang, sua esposa Yang Rongli e mais dez líderes, por tentarem recorrer da decisão, e, desde então, continuam sob custódia. Três dias após as prisões, o governo de Fushan realizou uma reunião de emergência para estabelecer se a igreja Linfen havia violado as leis religiosas, que proíbe seitas.

No dia 3 de outubro, o Departamento de assuntos religiosos de Huozhou (RAB, em inglês), consideraram que a igreja de 50.000 membros é legítima, mas afirmou que o governo não irá mais tolerar as “graves violências e ações ilegais” do pastor Wang Xiaoguang e de sua esposa Yang Rongli nos últimos dez anos. O RAB listou essas violações, mas não há nenhum registro legal confirmado. De acordo com uma fonte interna, os oficiais demonstraram satisfação porque os líderes estão “em seu devido lugar”, em detenção administrativa. O governo afirmou que a questão deverá estar resolvida nas próximas semanas.

Apesar de o número de militares ter diminuído nas últimas semanas, dez viaturas ainda permanecem nas proximidades da principal igreja de Fushan, vigiando e impedindo que os membros entrem e cultuem.

O presidente da associação ChinaAid, Bob Fu, está se preparando para o desfecho do caso: “O governo comunista chinês usou a celebração do Dia Nacional como uma desculpa para aumentar a perseguição religiosa no país. Com o fim das comemorações, eles não tem intenções de desacelerar os ataques às igrejas não registradas. Eles tentaram colocar a culpa pela destruição na própria igreja, ao sequestrar os líderes e acusá-los injustamente de “provocar a violência”. É apenas uma desculpa para usar as forças militares nacionais para negar a liberdade religiosa! O governo chinês não pode justificar os abusos cometidos de liberdades básicas do ser humano”.

Tradução: Missão Portas Abertas

Quem eu sou?

Essa semana lí um artigo desta revista muito interessante onde duas afirmações do autor ficaram gravadas em minha mente, não sei bem se com as mesmas palavras, mas ele escreve mais ou menos assim: "Nosso atual sistema democrático só serve para dar legitimidade a minoria que controla os aparelhos do governo"; e, "Vivemos num país laico (onde a religião não tem poder sobre o estado e vice-e-versa) e querem transformá-lo num país secularista onde não há mais espaço para crenças religiosas". São verdades que todos sabemos , mas fingimos não saber e que trazem indignação.

Quem eles pensam que são? Utilizam o poder para diminuição do ser e para a ilusória alimentação do ter. Ou seja, sustentam a mediocridade do povo com educação de má qualidade e entretenimento ordinário, enquanto lhes lambuzam os lábios com facilidades (apadrinhamentos) e assistêncialismos baratos.

Quem eles pensam quem são? Sob falsa bandeira de igualdade nos empurram seus estilos de vida desvairados e cheios de libertinagem. Dizem que querem respeito às suas opções, mas na verdade querem impô-las em contrariedade ao que dizem ser arcaico e castrador.

Quem eles pensam que são? Vou lhes dizer o que são. São loucos que dançam a beira do abismo; são crianças imaturas que desejam dominar o pais; são bestas desumanizadas guiadas por instintos; São maníacos sexuais capazes de fazer inveja ao marquês de Sade; são melancólicos disfarçados de liberais; são deuses de barro carregados pela multidão... São autocratas minoritários que dominam sobre a grande maioria, todos moldados no mesmo chão.

Então, quem eles pensam que são? (...) Terminaria aqui com está interrogação? Talvez. Mas, que seja com outro sujeito. Porque, antes de obter a resposta certa, preciso fazer a pergunta certa para que não pensem por mim, sobre para onde vou, o que eu gosto e o que eu posso. E, isso eu preciso fazer antes de esticar o meu nervoso indicador.

Preciso saber de fato quem eu sou. Olhar para o espelho e dizer: Quem você pensa que é? Você é o que diz a multidão? Você é o que fala o coração? Você é formatado pela minoria que impõe dominação? Ou você é o que diz o Pai da criação?

Afinal, quem eu sou? Sou uma metamorfose ambulante que jamais criou asas? Ou, sou alguém que só vê à parte o todo que alguém já mirou? Quem eu sou?

Pergunta difícil de responder. Vamos então por eliminação.

Não sou o personagem que a novela inventou. Não sou o pobre coitado cujo o tempo findou. Não sou a esperança que o outro cantou. Não sou massa para o modelo que o mundo inventou.

O chão dessa terra sofrida, o choro da vida ofendida, não me deixam saída... Sabem o que sou nessa vida? Penso ser uma criatura, que encontrou abrigo nos braços de quem a criou. E, que por isso, não teme mais o perigo da cria que se rebelou. Sim, eu sou uma criatura, que se transformou em filho por meio do favor imerecido do Filho mais digno.

Dada a conclusão, não aponto mais o dedo. Pois, já sei onde o leite azedou, em que curva o rio secou, onde a lepra se alastrou. Foi no coração humano, do homem que sabe pensar, mas esqueceu o que é amar. Raça que ama o que cria, mas aborrece quem a criou. Povo que anseia, procura, mas não se contenta, porque o que pensa ser muito é muito pouco e acabou. Povo pobre e sedento, que mesmo quando acredita chegar, descobre que nunca chegou.

Concordo com o escritor, mas para esse povo não estendo apenas o dedo. Pois ele só alcança, só mostra a ferida, preciso ir além, ir ao ponto que o bom Forasteiro chegou.

Para esse povo eu estendo as mãos no afã de mudar sua história, de transmitir-lhes calor, um calor de fogo purificador da glória do meu eterno Senhor. Eu já sei quem eu sou. Sou o fruto do Sonho de Deus, que por meio de Cristo com Ele se reconciliou.

Por: Jorge Eduardo Geraldo
Angra Dos Reis - RJ
Participações: 13 [ver]


Extremistas islâmicos matam outro líder cristão na Somália

SOMÁLIA (5º) - Essa semana na Somália, militantes islâmicos mataram uma mulher que liderava um movimento cristão subterrâneo no país.

Fontes disseram à Compass que um líder da milícia islâmica extremista al Shabaab, em Juba Baixa, identificado apenas como Sheik Arbow matou a tiros Mariam Muhina Hussein, de 46 anos, no dia 28 de setembro às 2:00h, na vila Marerey, depois de descobrir que a mulher possuía seis Bíblias. Marerey está localizada a oito quilômetros de distância de Jilib, na região central de Juba.

Fontes locais disseram que no dia 27 de setembro, Arbow mandara sua esposa a casa de Mariam, uma somali bantu, para confirmar que a mulher possuía Bíblias. Fingindo interesse no cristianismo, a esposa do líder confirmou que Mariam possuía bíblias.

As fontes contaram que Mariam se rapidamente se prontificou a conversar sobre cristianismo com a esposa do líder e leu algumas passagens bíblicas para ela. Entretanto, quando a mulher pediu uma Bíblia, Mariam se retraiu.

“Mariam disse a mulher que poderia ser perigoso para ela e que preferia que ela a visitasse para que conversassem sobre a Bíblia”, contou uma fonte. “A mulher então foi embora e prometeu voltar”.

No dia seguinte, Arbow foi até a casa de Mariam e disse, de maneira amigável, que gostaria de verificar algo na Bíblia. A mulher só sabia que Arbow era da mesma etnia que a sua e que havia conhecido sua esposa na noite anterior então, inocentemente deu uma Bíblia ao homem, contaram as fontes.

“Logo depois, Arbow disse que sua missão era encontrar cristãos que maculavam o Islã”, contou uma fonte. “Depois disso, ela se calou. Arbow mandou que Mariam entregasse as outras Bíblias e assim ela o fez”.

Depois que a mulher as entregou, as fontes dizem que Arvow atirou três vezes em Mariam, que morreu na hora.

As Bíblias eram publicadas no idioma swadhili; além desta lingual franca da África Ocidental, os bantus de Baixa Juba também falam kiswahili.

Várias fontes em Nairobi e na Somália confirmaram à Compass o assassinato. As fontes permanecem anônimas por questões de segurança.

A morte de Mariam aconteceu poucas semanas depois de militantes rebeldes terem matado outro líder do movimento cristão somali por distribuírem bíblias. Radicais da Al shabaad mataram a tiros Omar Khalafe, de 69 anos, no dia 15 de setembro em um posto de controle a 10 quilômetros de Merca, uma fonte cristã revelou a Compass.

Acredita-se que a Al Shabaab possui ligações com terroristas da al Qaeda. A mílicia controla a maior parte do sul da Somália e outras areas da nação. Além de tentar depor o presidente Sheik Sharif e o governo transitório federal de Sheik Ahmed em Mogadishu, os militantes também querem impor a sharia (a lei islâmica).

Fontes revelaram que em agosto, extremistas da milícia al Shabaad mataram um homem a tiro na fronteira da Somália com o Quênia quando procuravam evidências de que ele teria se convertido ao cristianismo. Os extremistas mataram Ahmed Matan, de 41 anos, em Bulahawa, na Somália, no dia 18 de agosto.

No dia 20 de Julho, às 7:00h, em Mahadday Weyne, a 100 quilômetros ao norte de Mogadishu, capital da Somália, extremistas da al shabaad mataram Mohammed Sheik Abdiramam, outro cristão que se convertera do islamismo, uma testemunha ocular contou a Compass. Segundo informações, os extremistas também teriam decapitado sete cristãos no dia 10 de julho. Uma reportagem da Reuters declara que eles foram mortos em Baidoa por serem cristãos e “espiões”.

No dia 21 de fevereiro, extremistas degolaram dois rapazes na Somália porque seu pai, cristão, se negou a dizer informações sobre um líder da igreja. Segundo Musa Mohammed Yusuf, o pai, de 55 anos estava vivendo em um campo de refugiados no Quênia quando falou com a Compass.

Tradução: Priscilla Figueiredo

Muçulmanos responsáveis por ataques a cristãos são soltos

PAQUISTÃO (13º) - A agência International Christian Concern (ICC) foi informada de que, no dia 12 de outubro de 2009, um tribunal paquistanês concedeu o direito à fiança para outros seis muçulmanos acusados de iniciar os ataques em Gojra, onde 11 cristãos ficaram feridos e 40 casas foram incendiadas.

O tribunal do distrito de Toba Tek Singh libertou Muhammad Adnan, Muhammad Ammar, Muhammad Safdar, Ali Raza, Javed-ur-Rehman e Amer Hayyat assim que eles pagaram a fiança no valor de 50.000 rúpias (cerca de US$ 600). Essa liberação aconteceu após outros 13 muçulmanos serem soltos em setembro (saiba mais).

“Tenho certeza que, assim que eles estiverem seguros, reiniciarão suas atividades anticristãs novamente”, disse Khalid Gill, em uma entrevista. Ele é um dos líderes da Aliança para todas as minorias paquistanesas, um grande partido político cristão do Paquistão.

Jonathan Racho, presidente do ICC, afirma: “Estamos desapontados com a decisão do tribunal paquistanês de libertar os responsáveis pela violência contra os cristãos em Gojra. A impunidade com a qual os muçulmanos podem atacar os cristãos é preocupante. Essa última decisão manda a mensagem errada para os extremistas, que estão esperando para cometer violência contra as minorias cristãs no Paquistão”.

Tradução: Missão Portas Abertas

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Para internautas a Teologia da Prosperidade é um outro evangelho

Você acha que a Teologia da Prosperidade pode ser considerada outro "evangelho" como disse Paulo? Esta foi a pergunta da enquete, realizada pelo site da Consciência Cristã: www.vinacc.org.br. A maioria dos internautas contrariou os propagadores dessa teologia, que fere os princípios da Palavra de Deus.
Eis o resultado. 86,4% consideram a Teologia da Prosperidade como um outro evangelho, como expressou Paulo, na carta aos Gálatas (1:8). 10.2% acharam que não é outro evangelho enquanto que 3,4% disseram que tinham dúvida.
Da Redação

Missões Mundiais na Rio 2016

Para a obra missionária, a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 abre oportunidades de fazer missões mundiais sem sair do país e, por tabela, mobilizar um exército de evangelistas. Os cerca de 2.400 dias até a abertura dos Jogos representam a contagem regressiva para a invasão da maior "delegação" de voluntários já vista na história. Esta é uma das maiores conquistas brasileiras dos últimos anos no cenário esportivo mundial. Entretanto, para nós, que há décadas militamos no uso desta linguagem universal do esporte como ferramenta evangelística, a Rio 2016 tem um enfoque mais relevante que o aspecto meramente esportivo e econômico.

Com esta escolha, o Brasil se projeta, em definitivo, no mapa do esporte mundial. Serão seis anos de grandes eventos esportivos no país, começando em 2011 com os Jogos Militares Mundiais, também na cidade do Rio de Janeiro, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, sem contar um sem-número de eventos paralelos para testes de instalações.

Porém, este privilégio implica em grandes responsabilidades para a igreja evangélica brasileira. Muitos líderes em nosso país questionam, ou simplesmente desconhecem, o uso desses eventos esportivos como palco para ações evangelísticas. É preciso, entretanto, dizer que o binômio esporte-missões remonta aos primórdios da igreja cristã. No capítulo 18 do livro de Atos, a Bíblia descreve a história do apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária, quando deixa a cidade de Atenas e vai para Corinto, onde encontra um casal de judeus, Priscila e Áquila, que haviam deixado Roma perseguidos pelo Imperador Cláudio. Como eram todos da mesma profissão, Paulo se uniu a eles e juntos começaram a fabricar tendas.

Infelizmente, a ênfase da igreja contemporânea, neste texto, tem sido o uso de uma profissão para o levantamento de recursos no campo missionário. Mas o que movia Paulo a percorrer cidades não era a necessidade de levantar recursos para a manutenção de seu ministério, mas sim sua paixão evangelística. O missionário Paulo, contextualizado com os diversos movimentos de seu século, sabia exatamente que naqueles dias estava acontecendo em Corinto um evento esportivo conhecido como Jogos Ístmicos, uma variação dos Jogos que acontecia na cidade próxima de Olímpia. Por isso, um grande número de visitantes e esportistas presentes em Corinto atraía a atenção do apóstolo.

Levamos dois mil anos para entender que eventos esportivos mundiais são grandes palcos para a pregação do Evangelho. Foi por isso que levamos 104 voluntários para a China no ano passado, e no próximo ano levaremos cerca de 300 voluntários para a África do Sul para servirem durante a Copa. (Por Marcos Grava, pastor, coordenador do Programa Esportivo Missionário de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira e dos projetos Voluntário África 2010 e Voluntário Brasil 2014)

Cinco mil pessoas impedem distribuição de livro cristão

(Nazur, funcionário da SKT )

BANGLADESH (43º) - Cristãos foram agredidos ao distribuir um livro de histórias bíblicas na cidade de Gazipur, em 14 de setembro.

Seis funcionários da empresa Shikha Kallayan Trust (SKT) distribuíam cópias do livro “25 Histórias Interessantes da Bíblia”, publicado pela própria companhia. Eles se dividiram em duplas e começaram a distribuição por volta das 13 horas.

Uma dupla encontrou oposição ao entregar as últimas cópias. Abu Taher, diretor da SKT, e Nazrul foram abordados por muçulmanos reclamavam do fato de distribuírem os livros durante o período do jejum do Ramadã. “Este é um Estado muçulmano! Vocês não podem distribuir esse tipo de livro, principalmente durante o Ramadã!”, disseram-lhes.

Nazrul foi arrastado para os fundos de uma mercearia, onde foi agredido. “Fiquei com medo”, ele conta. Depois de meia hora, um grupo ainda maior quis levar Nazrul a outro lugar. O diretor Abu interveio e conseguiu livrá-lo.

Os dois correram para o escritório e trancaram o portão principal. “Pelas janelas do segundo andar, vimos cerca de 5 mil pessoas carregando varas e pranchas de madeira, prontas para invadir nosso prédio.

Àquela hora, chegou uma minivan da SKT, para descarregar mais cópias do livro em questão. Ao ver do que se tratava, a multidão começou a destruir os livros – foram perdidos 4 mil exemplares.

Nazur afirma que o conteúdo do livro não ofendia em nada as pessoas. No entanto, ele nota que a passagem de João 3.16 estava impressa na última página “Talvez essa passagem tenha enfurecido as pessoas. Para elas, Jesus não pode ser o filho de Deus”, ele comentou.

Ferdus Chanchal, funcionário da SKT, disse que a polícia foi informada. Ela chegou ao local e conteve a multidão.

Em maio de 2009 de maio, a SKT imprimiu cerca de 100 mil exemplares do livro “25 Histórias Interessantes da Bíblia”. O público-alvo era crianças e adultos semi-analfabetos.

Pedidos de oração

1. Interceda pela equipe da SKT, que já sofreu incidentes semelhantes. Peça a Deus para lhes dar sabedoria e discernimento para realizarem seu ministério.

2. Ore pelas pessoas da região, para que sejam mais abertas. Que elas tenham a oportunidade de ouvir o evangelho.

3. Ore pelas pessoas que receberam uma cópia do livro impresso. Que as histórias toquem seus corações.


Tradução: Missão Portas Abertas


domingo, 11 de outubro de 2009

Orações para a semana

Hoje - Dia 11 - Os cristãos de regiões remotas têm menos oportunidades de receber encorajamento e ensino da Palavra de Deus devido ao isolamento e ao analfabetismo. Eles também dependem de ministros itinerantes para serem nutridos espiritualmente. Ore para que eles não desistam de sua fé e para que a Palavra os alcance.

Dia 12 - As probabilidades de um malaio se converter a Jesus são pequenas. Ore para que os poucos cristãos malaios continuem a andar com o Senhor, não importando quão árduo seja o caminho.

Dia 13 - Ore pelas seis tribos do Kuweit. O medo de suas próprias tribos impede as pessoas de romper com suas famílias, tradições e laços tribais. Ore por contatos frutíferos com cristãos locais e com missionários, e por corações abertos às mensagens cristãs transmitidas pelo rádio e pela televisão.

Dia 14 - Ore pela proteção e eficácia de duas livrarias que vendem materiais cristãos. Que muitas pessoas, incluindo muçulmanos de países vizinhos, visitem essas livrarias e comprem materiais cristãos. Ore também pelos vendedores, para que sejam guiados pelo Espírito Santo no trato com clientes muçulmanos.

Dia 15 - Muitos parceiros têm ajudado a Igreja Perseguida por meio de doações. Dessa forma, os cristãos recebem materiais, treinamentos, ajuda financeira etc. Você também pode fazer parte desses mantenedores doando hoje, orando e agradecendo por cada parceiro.

Dia 16 - Continue a orar por proteção para as atividades conduzidas por cristãos. O controle do governo é forte e as chances de serem descobertos estão se tornando maiores. Ore para que tenham discernimento e saibam quais atividades podem ser realizadas e quais devem aguardar.

Dia 17 - Ore pelos obreiros cristãos no país, pois eles têm de descobrir novas formas de fazer seu trabalho sob circunstâncias mais difíceis do que antes. Ore por proteção em suas viagens, nas reuniões, nos ensinos e na distribuição de material cristão.

Cristãs Maryam e Marzieh são absolvidas em uma das acusações

IRÃ (3º) - Na quarta-feira, 7 de outubro, as cristãs iranianas Maryam e Marzieh, presas em Teerã no dia 5 de março, foram novamente levadas ao tribunal. Na última ocasião, em 10 agosto, elas receberam ordens para renunciar a fé.

Nessa audiência, três acusações foram feitas contra elas: realizar atividades antiestado, propagar o cristianismo e apostasia, por terem deixado o islamismo. O juiz, que não era o mesmo da audiência anterior, absolveu as duas na acusação de realizar atividades contra o estado. As cristãs e o advogado ficaram imensamente felizes, pois absolvições são raras no Irã. Por esse motivo, o caso de Maryam e Marzieh será levado para um tribunal comum (e não islâmico), onde as outras acusações serão julgadas.

Maryam e Marzieh voltaram para a prisão, para esperar a próxima audiência. A saúde das duas está debilitada, mas elas não receberam tratamento médico durante o tempo de detenção. No entanto, recentemente, os oficiais da prisão permitiram que Maryam fosse tratada de uma grave intoxicação alimentar.

Pedidos de oração

Os cristãos que tem apoiado Maryam e Marzieh agradecem as orações de seus irmãos em todo o mundo (saiba sobre a campanha de oração realizada em favor delas). Eles louvam a Deus por preservá-las e sustentá-las na prisão, e por encorajá-las a continuar firmes em sua fé durante as audiências.

• Ore para que as duas cristãs continuem a sentir a presença do Senhor todos os dias, e para que elas fiquem firmes na fé enquanto são pressionadas para renunciar a Jesus Cristo.

• Ore para que elas transmitam a paz de Cristo para todos na prisão de Evin.

• Ore para que elas sejam absolvidas nas outras duas acusações e para que sejam soltas o mais breve possível.

• Ore para que todos os oficiais envolvidos hajam com justiça, compaixão e misericórdia, aprendam sobre Jesus e sejam atraídos pelo amor de Cristo por cada um deles.

• Ore para que o governo iraniano pare de ver os cristãos como ameaça.

Tradução: Missão Portas Abertas


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