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sábado, 9 de agosto de 2008

Autoridades são suspeitas de envolvimento em ataques brutais

ETIÓPIA - Fontes cristãs apontaram três autoridades locais como as responsáveis por instigar o ataque brutal aos cristãos batistas de duas igrejas no sul da Etiópia, em março, o que deixou dois cristãos sem as mãos, um morto e uma criança com ferimentos até o osso.
(Fonte: Portas Abertas) - Hussein Beriso, chefe do conselho do distrito de Nensebo, forçou os membros da igreja, sob a mira de arma de fogo, a enterrar a vítima morta, Tulu Mosisa, apenas algumas horas depois do ataque, conforme relataram fontes cristãs locais da área. Depois que os líderes cristãos protestaram, as forças de segurança exumaram o corpo e o enviaram para Awasa, para uma autópsia.

Os cristãos locais também acusaram Hussein Beriso de comprar e distribuir facões para os homens envolvidos nos ataques. Segundo eles, Beriso fez declarações públicas contra os cristãos em fevereiro, alertando os muçulmanos do vilarejo a resistirem a qualquer tentativa de convencê-los a abandonar o islamismo.

As duas igrejas batistas, localizadas no Estado de Oromiya, predominantemente muçulmano, têm membros que se converteram do islamismo ao cristianismo.

Fontes cristãs também mencionaram os líderes de milícias do distrito de Nensebo, Tilahun e Sheik Kedir, como responsáveis por instigar a violência.

Um político local, cristão, que tentou mostrar o papel que esses três homens desempenharam nos ataques, foi simplesmente removido de sua posição, conforme afirma a fonte local que pediu para não ser identificada.

Demissão suspeita

Getahun Bekele, representante administrativo do distrito de Nensebo, foi despedido em maio de forma ostensiva sob a alegação de ter sido incapaz de “mobilizar o público para empreendimentos de desenvolvimento”, afirma uma fonte.

No entanto, os cristãos suspeitam de que o motivo real para sua demissão tenha sido a tentativa dele de comunicar aos superiores o envolvimento de Hussein Beriso no ataque às igrejas.

“Na reunião, ele expôs seus colegas ao relatar que falharam no cumprimento de seus deveres para prevenir os incidentes de 2 de março”, diz um cristão. “Achamos que ele foi deposto só porque falou em nosso favor.”

O porta-voz da Polícia Federal, o comandante Demsash Hailu, não quis comentar sobre as investigações contra as três autoridades locais suspeitas de envolvimento no ataque.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Batistas etíopes sofrem ataques simultâneos com facões afiados

ETIÓPIA (43º) - Oito muçulmanos empunhando facões e facas afiadas invadiram duas igrejas de vilas no sul da Etiópia no início deste mês e feriram pessoas que estavam em uma reunião de adoração, matando um cristão na hora. Segundo testemunhas, Tulu Mosisa, da igreja Kale Hiwot, morreu depois que um facão quase o decapitou. Outros dois membros das igrejas batistas Kale Hiwot e Birhane Wongel, na remota vila de Nensebo Chebi, perderam uma das mãos nos ataques de 2 de março, e um menino de cinco anos continua hospitalizado depois de ter tido o braço rachado até o osso.
No total, 23 cristãos de duas congregações foram feridos antes de a milícia local expulsar os agressores, que executaram o que uma pessoa contou parecer “um plano muito bem elaborado”, em ataques simultâneos durante o período de culto dominical. Nensebo Chebi é uma vila remota localizada a 400 quilômetros ao sul da capital Addis Ababa, na Zona Bale, no estado de Oromiya; local predominantemente muçulmano. A vila fica a uma caminhada de oito horas da cidade mais próxima. Sem nenhum aviso, os agressores atacaram duas igrejas que distam meia hora de caminhada uma da outra. Bloquearam todas as portas e janelas e começaram a golpear os cristãos com facões e facas. Sobreviventes contaram que as vítimas apresentaram feridas nas mãos, pescoços, testas, pernas, braços, ombros e costas. Os sobreviventes disseram que cada vez que os agressores atingiam uma pessoa gritavam “Allah Akbar!”, duas palavras em árabe que significam “Alá é o maior” e iniciaram a chamada para a oração dos muçulmanos. O pranto do filho “Estávamos orando quando de repente eu ouvi ‘Allah Akbar’", disse um homem cujo filho foi seriamente ferido durante o ataque. Ele ficou alarmado ao ouvir o pranto do filho. “Minha esposa achou que nosso filho estivesse morrendo, então jogou o outro em meus braços e saiu correndo”, ele disse. “Ela estava chorando, é algo terrível de ver acontecer com seu próprio filho”, relatou. O menino continua internado em um hospital com o braço imobilizado. Policial atingido “por engano” Quando um dos agressores muçulmanos atingiu a cabeça de Tulu Mosisa, da igreja Kale Hiwot, com seu facão, “quase o decapitou”, disse uma testemunha. “A lâmina do facão estava muito afiada e brilhante; e não tínhamos nada com o que nos proteger.” De acordo com um dos cristãos feridos que falou com o administrador do distrito, três dias depois do ataque, ainda no leito do hospital em Awasa, a 120 quilômetros de distância, “quando perguntamos por que faziam aquilo, eles respondiam com um golpe de facão”. “Tentei cobrir meu rosto, mas o facão cortou minha mão”, ele continuou. “Não sei o que aconteceu depois. Estávamos todos gritando e tentando escapar.” Nem milícia conseguiu conter os agressoresPor fim, membros da milícia (voluntários armados pelo governo para lidarem com pequenos incidentes nas vilas onde moram) chegaram ao local e começaram a dar tiros para o alto. “Ainda assim, isso não os fez parar”, disse um dos feridos. Quando a milícia finalmente apontou as armas para um dos agressores, eles fugiram.Entre os feridos está um policial cristão, que conseguira agarrar um dos agressores por trás – mas foi atingido por um tiro. “O policial estava prestes a dominar o homem, mas foi atingido por um tiro na costela”, disse uma testemunha. Mais tarde, o membro da milícia alegou que tinha como alvo o agressor e que atingira o policial por engano. A testemunha disse que não acredita na história do oficial da milícia já que ele permaneceu parado enquanto o agressor pegava seu facão e atacava o policial atingido-o nos braços e nas pernas. “Ele mesmo era muçulmano e se identificava com o agressor”, concluiu a testemunha, cristã. Foi um outro oficial da milícia que deteve o agressor. Os oito feridos mais graves foram transferidos para um hospital em Awasa, enquanto o policial foi para o Hospital Federal da Polícia, em Addis Ababa. Depois de os outros feridos terem sido tratados em uma clínica em Werka, cidade mais próxima (oito horas de caminhada), foram mandados de volta para casa. As autoridades da polícia federal não identificaram nenhum dos agressores, apesar de terem dito aos líderes das igrejas que mais de 21 suspeitos de ligação com os ataques foram presos. Além disso, três membros da administração do distrito que supostamente cooperaram com os agressores estão em custódia da polícia. Perda de muçulmanos para a igreja ortodoxa De acordo com uma das pessoas que visitou a região na semana passada, os membros das duas igrejas de Nensebo são constituídos em sua maioria de protestantes convertidos da igreja ortodoxa, “com um número cada vez maior de convertidos do islã”. Mas um membro da igreja conta que “não havia nenhuma pista de que os muçulmanos estivessem se preparando para atacar”. Os muçulmanos constituem 45% da população da Etiópia, onde uma versão tradicionalmente tolerante do islamismo é praticada. Porém, de acordo com o Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa de 2007, do Departamento de Estado Norte-Americano, o Conselho Superior para Assuntos Islâmicos da Etiópia vem manifestando preocupação com a “crescente influência wahhabi” sobre os muçulmanos etíopes por parte das “entidades sustentadas por sauditas e organizações não-governamentais”. Nensebo Chebi está situada em meio à população predominantemente muçulmana da tribo, próxima à mesquita Dire Sheikh Hussein, venerada pelos muçulmanos etíopes tradicionais. Uma descrição dos ataques em Nensebo foi publicada em amárico (idioma oficial da Etiópia) no encarte de atualidades do semanário “Addis Neger”, uma publicação política independente.
Tradução: Priscilla Figueiredo
Fonte: Compass Direct

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Azib Simon morre vítima de torturas e malária


ERITRÉIA (11º) - Presa e torturada por sua fé cristã desde dezembro, Azib Simon, 37 anos, morreu de malária no Centro de Treinamento Militar Wi’a, na Eritréia, na semana passada. Segundo fontes, Azib Simon ficou enfraquecida pela tortura, contraiu malária, e uma semana depois morreu. Cristãos presos raramente recebem assistência médica, e as fontes disseram que as autoridades se recusaram a fornecer tratamento para ela.
Azib Simon era irmã do telejornalista Biniam Simon, que recentemente saiu do país depois de abandonar sua carreira na ERI-TV, controlada pelo governo. Ela freqüentava a Igreja Kale-Hiwet em Assab, uma das igrejas evangélicas independentes que foram alvo do regime autoritário marxista do país. Azib foi mantida no conhecido Centro de Treinamento Militar Wi’a, ao sul do porto de Massawa, no Mar Vermelho, desde sua detenção em dezembro de 2007. Prisioneiros no campo militar Wi’a estão sob constante pressão para negar sua fé em Jesus. Em 8 de junho, a agência de notícias Compass Direct soube que oito cristãos mantidos na prisão de Adi-Quala foram levados para uma emergência médica devido às torturas realizadas pelos militares do campo. Com a morte de Azib Simon tem-se um total de cinco cristãos que a agência confirma que morreram nas prisões da Eritréia depois de serem torturados por se recusar a negar sua fé. Histórico de mortes e torturaEm 5 de setembro de 2007, autoridades da Eritréia do Centro de Treinamento Militar Wi’a torturaram Nigsti Haile, 33 anos, até a morte por ela ter se negado a abandonar a fé em Cristo ( relembre o caso). Em 15 de fevereiro de 2007, Magos Solomon Semere também morreu devido a torturas nas instalações do Confinamento Militar de Adi-Nefase, nos arredores de Assab. Em 2006, dois outros cristãos – Immanuel Andegergesh, 23 anos, e Kibrom Firemichel, 30 anos – morreram devido a ferimentos causados por torturas na Eritréia em 17 de outubro. Desde 2002 o regime opressivo tornou ilegal todas as igrejas protestantes independentes, fechando seus prédios e proibindo reuniões domésticas. Crentes pegos desobedecendo às restrições são detidos e torturados por semanas, meses ou mesmo anos. Eles nunca têm permissão para defesa legal ou são levados a julgamento. O governo só reconhece o islã, e as denominações cristãs, ortodoxa da Eritréia, católica e luterana, como religiões “históricas” legais. Membros importantes do clero foram substituídos por homens escolhidos pelo governo, e muitos acreditam que a imposição das restrições é uma tentativa do governo do presidente Isaias Afwerki de controlar os membros da igreja. Estima-se que mais de 1000 cristãos estão presos no momento. Muitas das prisões de cristãos acontecem em grupos quando autoridades invadem reuniões domésticas. Não está claro como Azib Simon foi presa ou onde ela estava no momento de sua detenção em dezembro passado. Sob Ataque em AssabUm encontro de cristãos na cidade portuária de Assab ocorreu no início deste mês, fontes informaram ao Compass. Fontes disseram que as autoridades estavam separando crentes pentecostais, dos demais evangélicos, que eles prenderam com a intenção de pressioná-los a abandonar sua fé. Apenas em 8 de julho, seis membros da Igreja Kale-Hiwet, 11 membros da Igreja do Evangelho Pleno em Assab e 15 membros da Igreja Rema em Assab foram presos em suas casas e levados para o campo militar de Wi’a. Dentre eles estavam sete mulheres, uma delas uma conhecida evangelista da Igreja Kale-Hiwet na Eritréia, cujo nome foi omitido por motivos de segurança de sua família. Uma das mulheres presas, membro da Igreja Berhane Hiwet, foi levada para o Campo Militar Adi-Abyto e liberada sob fiança em 9 de julho. Sua fiança foi de 50.000 nakfa (aproximadamente R$ 6000), e autoridades a alertaram a não participar de atividades cristãs no futuro. Autoridades da Eritréia também prenderam nove líderes do grupo Testemunhas de Jeová na quarta-feira, 16 de julho, em Asmara.Os nove líderes são mantidos no Campo Militar de Mai Serwa, conhecido por suas severas torturas e condições. Acredita-se que o governo intensificou a procura pelos principais líderes das Testemunhas de Jeová porque o grupo continua organizado e ativo no país. Desde o referendo na Eritréia, em 1992, seguidores do grupo Testemunhas de Jeová estiveram sob constante ataque, sendo presos e torturados no país. Tradução: Cláudia Veloso
Fonte: Compass Direct

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Uzbeque pode pegar 15 anos de prisão por ler livro cristão

UZBEQUISTÃO (9º) - Um protestante da República do Karakalpaquistão, uma região autônoma no noroeste de Uzbequistão, encara um processo criminal desde julho, sob as acusações de ministrar ensino religioso e estabelecer ou participar de uma organização religiosa extremista. De acordo com Mushfig Bayram, membro Forum 18, organização que defende a liberdade religiosa, eles conseguiram informações com Bahadur Jakbaev, investigador encarregado do caso.
Uma das acusações que Aimurat Khayburahmanov enfrenta é a de estabelecer ou participar de uma “organização religiosa extremista”. A pena para o crime pode chegar a 15 anos de prisão. O investigador encarregado do caso, Bahadur Jakbaev, negou-se a dar informação sobre os protestantes locais. A notícia que chegou até o Forum 18 é a de que Aimurat Khayburahmanov tem sido espancado na cadeia desde o dia de sua prisão, que ocorreu no dia 14 de Junho. O Uzbequistão fica na Ásia Central, ao norte do Afeganistão. Na região do Karakalpaquistão há uma dura política religiosa, na qual todas as atividades muçulmanas ou ortodoxas russas que não são controladas pelo governo são consideradas crime. Há livros cristãos que são proibidosQuando perguntado sobre qual comportamento caracterizava o protestante como um “radical extremista”, o investigador disse ao Forum 18 que ele reunia pessoas em casa, e lia literatura cristã proibida pelo Comitê de Assuntos Religiosos do Karakalpaquistão. "A Bíblia não é proibida no Uzbequistão, mas existem livros cristãos que são” disse o investigador ao Forum 18. Bahadur Jakbaev se recusou a responder quais desses “livros proibidos” estavam sob posse de Aimurat Khayburahmanov. Tudo o que ele disse foi que a análise dos peritos do Comitê de Assuntos Religiosos identificou esses livros. O investigador insistiu que a prisão não é uma punição tão pungente para quem lê livros cristãos proibidos. Penas previstas na lei De acordo com o investigador, as acusações contra Aimurat Khayburahmanov estão embasadas em dois artigos do Código Penal. O primeiro é o artigo 229-2, pune com três anos de prisão quem ministra ensinamento religioso sem permissão ou educação apropriada. O segundo é o artigo 244-2, a primeira parte, que tem como sentença 15 anos de prisão para quem estabelece ou participa de “organizações religiosas extremistas”. Os protestantes locais acreditam que o cristão protestante está sendo processado para que futuramente a polícia possa acusar outro protestante, Jandos Kuandikov, que está na cidade de Nukos. "Atualmente a policia está tentando arduamente colocar Jandos na prisão”, disse um protestante, que conhece Aimurat Khayburahmanov. ”Aimurat seria então considerado como cúmplice de Jandos”, continuou ele. O protestante contou que a policia não autoriza visitas a Aimurat Khayburahmanov há dois dias. “Eu soube que Aimurat foi espancado por diversas vezes, e forçado a escrever uma declaração comprometendo Jandos”, disse ele. “O corpo dele estava coberto por hematomas por causa das agressões”, concluiu o protestante. O investigador Jakbaev negou que a polícia não tenha autorizado visitas ao protestante na cela de isolamento. “O pai e amigos dele acabaram de vir visitá-lo”, disse ele ao Forum 18. A relação com outro cristão perseguido No dia 14 de Junho, oito policiais invadiram a casa de Jandos Kuandikov, na cidade de Nukus, alegando uma verificação de identidade. Embora Jandos não estivesse em casa, Aimurat estava lá ajudando a família a se preparar para um casamento local. Depois que Jandos voltou para casa, ele pediu aos policiais que mostrassem o mandado autorizando a verificação. A busca durou até às 21h. A polícia confiscou livros, agendas, vídeos de casamentos e um computador. Levou também o passaporte dele. Jandos Kuandikov, Aimurat Khayburahmanov e vários familiares foram levados à delegacia para interrogatório. Todos foram liberados à 1:00 da manhã do dia seguinte, exceto Aimurat, que continuou detido. O Forum 18 tentou obter informações junto ao Comitê de Assuntos Religiosos de Karakalpaquistão sobre o porquê de alguns livros cristãos serem proibidos no Uzbequistão, porém ninguém do comitê atendeu aos telefonemas. Um homem que atendeu o telefonema no Comitê de Assuntos Religiosos do Governo, na capital Tashkent, se negou a responder qualquer pergunta a respeito da prisão e do futuro julgamento de Aimurat Khayburahmanov. Antes de desligar, o homem disse que eles não concede entrevistas por telefone. Itens pessoais confiscadosUm protestante local informou que o passaporte, o computador e outras propriedades confiscadas, ainda não foram devolvidas a Jandos Kuandikov. O passaporte foi confiscado por um policial chamado Fayzulla (sobrenome desconhecido). “Jandos Kuandikov pediu que Fayzulla devolvesse o passaporte”, disse o protestante, “mas Fuyzilla disse a ele que o investigador do caso de Aimurat, Bahadur Jakbaev, estava com o passaporte”. O protestante disse que Kuandikov sentia-se “ignorado e enganado” pelas autoridades. O investigador Jakbaev alega já ter entregue o passaporte às autoridades locais. “Kuandikov deveria procurar a policia local e conversar”, disse ele ao ser questionado pelo Forum 18. Acusações não estão totalmente clarasPerguntado sobre acusações penais contra Jandos, o investigador disse que há apenas acusações administrativas contra ele e se recusou a especificar quais eram as acusações. Por enquanto, protestantes que falaram ao Forum 18, sob a condição de permanecerem anônimos, informaram que vários membros de uma congregação do centro da cidade de Samarkand tem enfrentado constantes perturbações por parte dos policiais. Eles disseram que policiais do escritório do promotor estão visitando as casas dos membros da igreja desde o começo de julho, ameaçando-os e chamando-os para interrogatório. “Como os policiais nunca apresentaram documentos intimando os membros a responderem tal interrogatório, todos se recusaram a ir”, disse um protestante. “Mas não há garantias de que eles não atacarão pessoas nas ruas.” Chefe da comunidade judaica deixa o país O chefe da comunidade Judaica do Uzbequistão, o rabino chefe Abe David Gurevich, finalmente deixou o país no dia 5 de junho, após o ministro da Justiça renovar a permissão para que ele e sua esposa, Malka, continuassem trabalhando no país. O visto também já havia expirado. “O retorno dele ao país dependerá dele conseguir ou não, um novo visto das autoridades uzbeques”, informou um representante da comunidade israelita ao Forum 18. O plantão de notícias informou que o russo Gurevich, que carrega um passaporte Americano e outro israelita, estava trabalhando no país desde 1990. A recusa em permitir que ele continuasse trabalhando no país aconteceu por causa de um apelo ao Ministério da Justiça, assinado em abril por aproximadamente 90 membros da Comunidade Judaica de Tashkent. Tradução: Maria Laura Liboni
Fonte: Forum18 News Service (em inglês)

O comerciante Shi Weihan já perdeu 10kg na prisão

CHINA (10º) - O dono de uma livraria cristã e líder de uma igreja doméstica, Shi Weihan, tem sofrido problemas de saúde desde sua prisão, há quatro meses. A Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês) afirma que as condições precárias da prisão e a recusa de medicamentos para diabetes são fatores que têm contribuído para a piora de seu estado de saúde. Shi já perdeu mais de 10kg em meio à constante tortura física e psicológica praticada por parte dos oficiais.
A CAA diz que Shi foi recentemente coagido a assinar e reconhecer uma confissão de que ele havia “se engajado na impressão e distribuição de uma grande quantidade de publicações ilegais” ( relembre o caso). As acusações referem-se às impressões de Bíblias e literatura cristã, vendidas em sua livraria evangélica perfeitamente legalizada, em Pequim (Beijing). Entretanto, as Bíblias foram consideradas “ilegais” porque não foram impressas pela Igreja do Movimento Patriótico das Três Autonomias (Three-Self Patriotic Movement Church), instituição cristã reconhecida pelo governo chinês. Bob Fu, presidente da CAA, disse que “a China, como sede dos Jogos Olímpicos, que representam honra e liberdade para todos os cidadãos do planeta, simula para o mundo uma liberdade religiosa ao mesmo tempo que persegue seus cidadãos por suas crenças pessoais”.
Tradução: Caio Zaleschi
Fonte: ANS

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Pedido de oração após ameaças à Sociedade Bíblica em Gaza

ISRAEL E PALESTINA - A Sociedade Bíblica da Palestina está pedindo orações após ter sido ameaçada de um ataque à bomba em sua Livraria da Bíblia, em Gaza, e da possibilidade de perda de todos os direitos legais de presença em Territórios Palestinos. Na semana passada o co-proprietário do prédio onde a livraria está localizada exigiu que a Sociedade Bíblica saísse daquelas instalações. Ele afirma que recebeu uma ameaça de um militante islâmico em Gaza de explodir o prédio se a loja permanecesse ali.
Ele também está levando a Sociedade Bíblica ao tribunal para pedir que sejam tiradas dela tanto a condição de proprietária da livraria como a condição legal de continuar presente em Territórios Palestinos. Na última sexta-feira (25 de julho), um militante islâmico foi morto na cidade de Gaza quando colocava uma bomba junto à porta de um café de internet, cujo proprietário era cristão. Recado da SBBEm uma declaração, a Sociedade Bíblica convida os cristãos de todo o mundo a “levarem a família cristã em Gaza diante de Deus em oração para que eles continuem fortes e fiéis frente à perseguição.” As ameaças surgidas na semana passada vêm após uma seqüência de eventos trágicos. Em outubro passado, o gerente da loja da Sociedade Bíblica em Gaza, Rami Ayyad, foi seqüestrado e morto (relembre). Desde essa data a loja permaneceu fechada. Em abril de 2007, a livraria foi um dos três alvos de ataque à bomba na cidade de Gaza.
Missão Portas Abertas

Chineses se surpreendem com catástrofes em "ano da sorte"

CHINA (10º) - Os Jogos Olímpicos serão inaugurados sob os auspícios do número “8”, de acordo com os chineses. Oito de agosto de 2008, às 08:08 h da noite (horário local, no Brasil são 11 horas a mais). A data e hora foram escolhidas com base nas superstições chinesas para trazer “sorte e prosperidade”. A realidade, entretanto, é que o ano de “sorte” da China tem sido um ano de “desgraça” e que, ao contrário do que esperavam as autoridades, têm evidenciado as enormes “lacunas” presentes no desenvolvimento vertiginoso do país.
Em janeiro e fevereiro uma grande queda de neve bloqueou trens e a comunicação por semanas, deixando regiões inteiras sem eletricidade e suprimentos; Em março, manifestações no Tibete desencadearam repressão, e mesmo hoje o governo está silenciado sobre o número dos que foram mortos e sobre a situação real no Tibete, que permanece como uma grande extensão isolada e sob rígido controle das autoridades. Em abril, a mídia internacional acompanhou protestos em todo mundo, durante a passagem da tocha olímpica, que denunciavam o contraste entre a China dos sonhos e a sociedade civil global. Ocorreram muitas ameaças de boicotes aos jogos, de um lado, e econômicos, do outro. Em maio, o terremoto em Sichuan, embora tenha trazido muitos dos líderes do país para perto das pessoas afetadas pelo desastre, também revelou os anos de corrupção e negligência do governo mãos-de-ferro na construção de escolas e construções públicas, a destruição dos quais matou uma geração inteira de crianças. Em junho, a emergência do meio ambiente estourou: Qingdao, o lugar onde ocorrerão os jogos de regata, foi invadido por massas enormes de algas devido à poluição; muitos atletas decidiram não participar da cerimônia de abertura dos jogos, simplesmente para diminuir, em poucos dias, sua exposição ao ar irrespirável de Pequim (comparada à cidade brasileira de Cubatão na década de 70 em que crianças nasciam com deformidades por causa do ar tóxico). No início do mês, uma praga de gafanhotos infestou mais 1.3 milhões de hectares da costa, também em Qingdao. Hebei, de onde os visitantes da capital estão bebendo água, está experimentando uma dura estiagem. Impacto na OlimpíadaEste completo “obstáculo de percurso”, feito de calamidades naturais e violência institucional, com certeza não está facilitando o turismo internacional. De acordo com informações de várias agências de viagem e vias aéreas, os meses de julho e agosto estão “vazios” de reservas de vôos para China, e os prognósticos mais otimistas de 2 milhões de visitantes estrangeiros caíram para apenas 500 mil. Para fazer os problemas piores, e desencorajar ainda mais os visitantes, desde o último abril Pequim tem mudado – precisamente por causa da Olimpíada – o método para solicitação de vistos, fazendo ficar mais burocrático e difícil. Ninguém, nem mesmo estrangeiros que têm trabalhado na China por anos têm direito a vistos por mais de um mês ou para múltiplas entradas. Todas as solicitações devem ser acompanhadas por um roteiro dos lugares que a pessoa deseja visitar, uma cópia da passagem da viagem e detalhes das reservas dos hotéis. China mais fechada do que nunca O que deveria ser um evento que permitiria a Pequim se abrir ao mundo está se tornando exatamente o oposto, com a China se tornando mais fechada do que nunca. O Ministério do Exterior defende uma política de restrições de vistos, dizendo que é necessário manter “forças hostis estrangeiras” longe dos limites do país. Mas a paranóia a respeito da segurança está afetando também a população chinesa. Milhares de soldados já estão instalados em Pequim. A estes são adicionados 40.000 oficiais de polícia, 27.500 reforços, 10.000 guardas de segurança, 300 guardas antiterrorismo, e 15.000 guardas nacionais voluntários, mais a rede normal de espias e informantes. Por dias, qualquer um que tenha usado o metrô na capital teve que passar por um detector de segurança como nos aeroportos, indo através de detector de metais e sendo preparado para abrir malas e mochilas. Até mesmo os passageiros viajando de ônibus às cidades onde os jogos acontecerão serão checados nas salas de espera e antes de entrar nos ônibus. População vigiada O plano “antiterrorista” objetiva acima de tudo prevenir ataques pelos muçulmanos da etnia uigur, “terroristas” tibetanos e evangélicos fanáticos. Mas a conclusão final é de que toda a população está sob vigilância. É proibido apresentar abaixo-assinados, falar com jornalistas estrangeiros sobre problemas da China ( leia o depoimento da correspondente da TV Globo na China, Sonia Bridi), publicar notícias sobre democracia na internet. Manifestações serão permitidas em três praças e desde que tenham autorização do governo para acontecer (leia mais). Onda de prisões em massaMais de 50 pessoas – ativistas, advogados de direitos humanos e jornalistas – foram presos e sentenciados nos últimos dias. Outros foram “aconselhados” a permanecer em suas casas em prisão domiciliar “voluntária”. Mesmo sacerdotes da igreja secreta (underground) foram aconselhados a “desaparecer” durante este período, até o final da Olimpíada. Os Jogos Olímpicos, tidos como uma celebração de amizade e encontro entre pessoas estão se tornando jogos de dúvida e silêncio nas mãos de Pequim. Por isso lançamos a partir de hoje uma campanha de uma semana de Oração e Jejum pela China. Serão 7 dias de Oração e o último de um jejum em que levantaremos um clamor pela liberdade religiosa no país e pelos cristãos que estão presos e impedidos de exercerem sua fé livremente. Participe da Campanha de Oração pela China, para saber mais, clique aqui. No sábado, faremos um dia de jejum pelo país, saiba mais aqui.
(Texto acrescido de informações da Missão Portas Abertas)
Tradução: Luis Felipe Carrijo Silva
Fonte: AsiaNews







segunda-feira, 4 de agosto de 2008

População que segue a religião duplicou em 14 anos

A população evangélica no Peru passou de 6.7% (habitantes maiores de 12 anos) no registro de 1993, para 12.5% atualmente. É o que indica o XI Censo de População e VI de Moradia, realizado em outubro de 2007.Mesmo com esse aumento, a comunidade evangélica, com um total de 2,6 milhões de adeptos, ainda não é o maior grupo religioso do país. Quem ocupa essa posição é a comunidade católica, com 16,9 milhões de seguidores, o que representa 81,3 % da população total. Em 1993, os católicos eram 89% da população.Peruanos que professam outras confissões religiosas diferentes da evangélica e da católica somam 3,3% da população - 679,8 mil, um pouco mais do que os 2,8% registados em 1993.O Censo também apontou a duplicação do número de peruanos que não professam nenhuma religião, que passaram de 1,4 %, em 1993, para 2,9 %, em 2007, totalizando 608,7 mil.O Peru tem 28,2 milhões de habitantes. Lima é a cidade mais populosa do país, com 7,6 milhões de moradores. Os resultados do Censo foram divulgados no dia 22 de Julho, na presença de autoridades e representantes de organizações da sociedade civil.

Fonte: Equipe de Jornalismo

domingo, 3 de agosto de 2008

Deserto a Escola de Deus

Quem nunca passou pelo deserto? Quem nunca passou por tamanha tribulação que achou que não iria suportar? Muitas vezes eu escutei que o deserto é a escola de Deus, mas não tinha percebido a profundidade dessa frase, para mim era mais uma daquelas frases de impacto mencionadas por alguns pastores, mas um dia desses o espírito santo de Deus me mostrou a excelência dessa frase, e é o que eu quero partilhar com vocês neste texto.
Todos nós sabemos o que é um deserto; é um lugar árido, seco, com perigos iminentes, sem água, sem sustento, solitário, que tem temperaturas extremas de dia e a noite um frio terrível; o deserto simboliza as nossas provas, nossos temores, simboliza aquele vale o qual disse Davi em um de seus salmos: ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum porque Tu estás comigo (Sl 23:4).
O deserto é um lugar difícil de passar, não é mesmo? Mas todos têm que passar. Como assim todos têm que passar? Bom, vou lhes mostrar dentro da bíblia alguns exemplos:
Abraão passou pelo deserto quando seguia para o monte Moriá, levando seu único filho, o filho da promessa, o qual Deus havia dado. Imagine a dor de caminhar para o local onde você com suas próprias mãos mataria seu filho por ordem de Deus, nós sabemos claramente que Deus não aceita sacrifício de humanos, mas que Ele resolveu testar Abraão, que cumpriu e executou todas as ordens de Deus sem reclamar, quem pode imaginar a dor quando perguntou Isaque a seu pai “temos a lenha e o fogo, mas onde está o cordeiro?” E Abraão disse: “ Deus proverá o cordeiro”, Abraão tinha fé, acreditava em Deus, e sabia que ele tinha poder de ressuscitar seu filho mesmo se ele fosse sacrificado, e por isso Abraão é chamado pai de fé, pois creu em Deus e foi além do racional, se entregou a Deus adentrou no deserto e teve a vitória, sendo chamado como aquele que era amigo de Deus.
Moisés, criado entre os mais poderosos do Egito, sendo chamado de filho de Faraó teve que fazer escola no deserto por quarenta anos antes de liderar o povo de Deus, um homem criado no meio das regalias, das luxúrias, das honras, de todas as riquezas em meio ao que havia de melhor foi então trabalhar como pastor de ovelhas no deserto, até que Deus lhe falou em meio a sarça ardente que não se consumia, e ele voltou para resgatar seu povo.
João Batista, aquele o qual disse o profeta Isaías “Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. (Is 40:3), apareceu para pregar o evangelho do arrependimento no deserto, anunciando a vinda do nosso salvador, e é interessante perceber que os que se arrependiam se arrependiam no deserto, não em suas casas ou nas suas cidades, mas quando passavam pelo deserto é que se arrependiam de seus pecados, quantos não são assim, hoje, temos que passar pelo deserto para nos arrependermos.Vemos também que Jesus foi ao encontro de João e por ele foi batizado, no deserto.
Jesus antes de começar sua obra missionária e salvadora do mundo também passou pelo deserto logo após ser Batizado por João, e ficou sem comer por 40 dias e 40 noites, onde diz a bíblia que teve fome, e quando ele estava fragilizado apareceu Satanás para tentá-lo, note que o inimigo o tentou três vezes, não foi uma nem duas, mesmo sabendo que falava com o filho de Deus tentou-o a desistir, mas Jesus foi sábio e fiel e pôs o diabo para correr. Outro fato interessante é que o inimigo usou a própria escritura para tentar a Jesus Cristo, o que nos mostra que ele muitas vezes para nos enganar usa a própria bíblia mas usando um sentido diferente do que ela diz. Jesus, ainda,quando soube da morte de João Batista se dirigiu ao deserto, e desta vez foi seguido por uma grande multidão que ficou com ele e o ouviu, e Jesus mesmo estando triste pela morte de João os curou, por fim a tarde já havia chegado e eles ainda não tinham o que comer e se Jesus os despedissem assim iriam desfalecer pelo caminho, foi quando Jesus fez o primeiro milagre da multiplicação, no deserto.
Notamos que todos nós temos que passar pelo deserto, alguns passam mais de uma vez, o deserto é a escola de Deus para quebrantar, ensinar, fortalecer, curar e fazer milagre, é no deserto que de Deus prova sua fé assim como fez com Abraão, é no deserto quando os outros não podem nos ajudar, quando tudo parece perdido que você deposita sua confiança em Deus, e espera nEle, e somente nEle espera uma solução, é onde Deus prova o grau de sua fé nas promessas que Ele te fez. É no deserto que Deus nos leva depois que andamos no meio da luxúria, da glória e da riqueza assim como foi com Moisés e ali ele nos ensina a sermos humildes, ali Ele nos ensina a trabalhar com as ovelhas, que são as pessoas que dependem da palavra de Deus e ali é que Ele fala conosco. No deserto que nos arrependemos de nossos pecados, como foi com as pessoas batizadas por João Batista, é no deserto no meio das provas e aflições que nos arrependemos dos males que fizemos,é no deserto que enxergamos o quanto somos pequenos, o quanto Deus é bom para conosco, pois quando estamos em um lugar confortável nos esquecemos de Deus, precisamos descer ao deserto para nos arrependermos e então nascer de novo para Deus. Assim como Jesus, é no deserto que somos tentados pelo inimigo de nossas almas, é aonde o Diabo vem de todos os modos nos afligir, usando até mesmo a palavra de Deus para tentar nos fazer cair, e justamente no momento que estamos mais fracos, mas assim como fez Jesus é no deserto que podemos dizer a ele: Vai-te pois somente há um Deus, o SENHOR nosso Deus serviremos. Jesus quando soube que João Batista havia morrido foi para o deserto, quantos de nós estamos agora no deserto devido há um acontecimento terrível, que nos trouxe até este vale, mas assim como Jesus podemos ajudar aqueles que nos seguem, Jesus curou e ensinou os enfermos naquele deserto, e é no deserto quando estamos passando pelas nossas tribulações que aparece a chance de ajudar as outras pessoas. É no deserto também que podemos contemplar os milagres de Deus, milagres que não podemos ver se não estamos passando pelo vale, somente quando estamos em meio ao deserto é que podemos enxergar como Deus é poderoso, e onde entregamos verdadeiramente nossa vida a Ele, quando estamos no deserto podemos ver a compaixão de Deus em nossas vidas e os seus milagres. Podemos ver que Deus nos ama
Quantos neste momento não estão passando pelo deserto, ou ainda irão passar por ele, temos que ter ciência de que Deus opera em meio ao impossível, que o deserto, que simboliza as provações, é o meio dEle nos ensinar, de nos dizer que nos ama, de nos ensinar a sermos forte, Deus quer servos e servas fiéis, fortes, mas contritos e quebrantados de coração, que têm a vida inteiramente entregue a Deus.
Porém há um segrego, quanto maior o deserto na sua vida maior a sua vitória, quanto maior as provas, maior o plano de Deus para você, glorifique a Deus no deserto dos seus problemas, de glória ao seu nome, exalte, exulte, confie e creia, anime-se poir ele quer te dar a vitória, não deixe que o inimigo com falsas acusações e falsas palavras venha te afastar de Deus, Deus te ama pois Deus só prova aqueles que ele quer aprovar.
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publicado por anderson.07 na(s) seção(ões) Vida Cristã em 21 de Julho de 2008 às 03:24:54


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