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sábado, 30 de agosto de 2008

Pastores presos podem enfrentar acusação de traição

ERITRÉIA (11º) - O regime ditatorial da Eritréia tem planos de prestar formalmente acusação contra vários pastores protestantes presos nos últimos quatro anos. Na pequena nação africana dominada por aquilo que é considerado, por muitos, um dos mais brutais e paranóicos governos do mundo em relação à liberdade religiosa e de expressão, a pena por traição é a morte.Os parentes e os membros das igrejas dos pastores presos estão “muito ansiosos” por causa dessas notícias não confirmadas, disse uma fonte à agência de notícias Compass (leia mais).Três dos mais importantes pastores protestantes – os líderes da Igreja do Evangelho Pleno, Haile Naizghi e o Dr. Kifle Gebremeskel; e Tesfatsion Hagos, da Igreja Evangélica Rema, estão presos há quatro anos, e incomunicáveis.De acordo com uma reportagem investigativa publicada pela ONG Repórteres Sem Fronteiras, os três pastores “desapareceram no sistema carcerário de Eritréia desde sua prisão em maio de 2004”.A reportagem , publicada em maio, apontou o conselheiro especial da Presidência e ministro governamental Naizghi Kiflu como “o homem, dentro do governo, encarregado de aniquilar com as igrejas”.Em maio de 2002, Kiflu negou reconhecimento a 36 igrejas e grupos religiosos sob o pretexto de que “eles supostamente encorajam a insurreição e sustentam reder de desertores”, dizia o relatório.As leis erítreas proíbem que um cidadão permaneça mais do que 30 dias preso sem que uma queixa seja oferecida. Apesar disso, o governo se recusa a oferecer queixa contra os pastores ou mesmo dar um motivo por prendê-los e a outra centena de membros de igrejas.Sabe-se que, pelo menos outros 15 pastores, padres e diáconos estão entre os mais de 2.000 cristãos presos em penitenciárias, delegacias de policia e quartéis em toda Eritréia devido a suas crenças e práticas religiosas. Eles têm sido repetidamente espancados e torturados, e por vezes trancados em contêineres de metal ou em celas subterrâneas para que neguem a fé.Prisões no Dia da IndependênciaEm maio, a policia invadiu uma casa e prendeu 25 cristãos que estavam reunidos no Dia da Independência para orarem pela nação.Fontes confirmaram que 20 homens e cinco mulheres foram presos enquanto se reuniam em uma casa em Adi-Kuala, no sábado, dia 24 de maio. As 25 pessoas fazem parte do grupo Medhane, movimento de renovação espiritual da Igreja Ortodoxa Eritréia.Os prisioneiros estão na delegacia de policia de Adi-Kuala, cidade próxima a fronteira com a Etiópia. Mas as fontes locais continuam temerosas de que as autoridades estejam planejando transferi-los ao o Wi, um centro de treinamento militar conhecido pelo tratamento brutal que dispensa aos seus prisioneiros religiosos.Prisioneiros livresAo mesmo tempo, a agência Compass confirmou a libertação de dois grupos de cristãos que estavam presos há três meses. Dez membros da Igreja do Deus Vivo, denominação dissidente da Igreja Ortodoxa Eritréia, foram libertados depois de ficarem três meses presos na delegacia de policia de Mendefera.Segundo relatos, outras 15 pessoas, membros da Igreja Kale Hiwot, que estavam presas na delegacia de policia de Keren, também foram libertadas.Todos os cristãos libertados foram obrigados a pagar uma fiança de aproximadamente de R$ 8 mil por pessoa. Ao libertá-los as autoridades os preveniu de que não se envolvessem mais em nenhuma atividade de cunho cristão no futuro. Alguns deles foram forçados a deixar propriedades como garantia pela fiança.Em maio de 2002, o governo do presidente Isaias Afwerki, de inclinação marxista, tornou ilegal qualquer igreja protestante independente, ordenou que os templos fossem fechados e criminalizou os cultos domésticos.Em maio de 2005, o embaixador da Eritréia nos Estados Unidos argumentou no programa de rádio Voz da América argumentou que os protestantes independentes eram cristãos “equivalentes à al-Qaeda” e ofereciam uma ameaça terrorista para a nação.Em princípio, a ação do governo visava apenas as congregações pentecostais e carismáticas, que crescem rapidamente no país. Entretanto, o governo também tem interferido nos assuntos internos da Igreja Ortodoxa e levado líderes eclesiásticos e leigos para a prisão, forçando a igreja a substituir seu corpo de patriarcas anciãos por um apontado pelo governo.Desde maio de 2002, apenas as igrejas Ortodoxa, Católica e Luterana são classificadas pelo governo da Eritréia como denominações cristãs “históricas” e têm permissão para funcionar legalmente. Aproximadamente metade da população do país é muçulmana.Tradução: Priscilla FigueiredoFonte: Compass Direct

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Cristãos discordam de pontos da nova Constituição equatoriana

EQUADOR (*) - Líderes protestantes também fazem oposição a alguns pontos da nova Constituição, assim como os católicos (leia mais). Os pastores Francisco Loor e Nelson Zavala declararam que pelo menos 200 artigos da Constituição são imorais. Além disso, apesar de se dizer um Estado secular, o texto evoca uma deidade indígena: “Nós, o soberano povo do Equador, celebramos a natureza, a Paccha Mama, da qual somos parte e que é parte vital da nossa existência.” Eles também contestaram a declaração do presidente Rafael Corrêa de que a oposição da Igreja era antiquada. Funcionários do governo, incluindo Corrêa, criticaram duramente os líderes da Igreja por sua posição e acusaram os clérigos de disseminar informações erradas nos sermões sobre os documentos.

“Esta é uma Constituição que defende a vida”, disse Corrêa. “O texto é claro. O mais é simplesmente ignorância ou má-fé em continuar jogando o jogo dos grupos que querem poder”, disse o presidente. Augusto Barrera, coordenador entre o Executivo e a Assembléia Constituinte, disse: “Não é verdade que a Constituição favorece o aborto. Ela sem dúvida protege a vida e estabelece proteção e cuidado desde o início, isto é, da concepção”. Ele também acusou a Igreja de estar ligada a organizações de oposição à Corrêa e sua aliança com o presidente de esquerda da Venezuela Hugo Chávez. Rafael Corrêa também questionou a posição da Igreja com relação à liberdade religiosa apresentada no documento. “A nova Constituição reconhece o direito de uma pessoa praticar, manter, mudar ou professar sua religião em público ou em particular e compartilhá-la com outros”, disse ele. O arcebispo de Guayaquil, Antonio Arreguis, disse que a Igreja está preocupada com a liberdade religiosa e o direito da igreja de funcionar livremente. “Nós não entraremos em uma discussão com o presidente e nem limitaremos nosso direito de livre expressão, incluindo a expressão de nossas crenças religiosas”, disse ele. “Nós iremos trabalhar para influenciar a consciência dos cristãos sobre estes assuntos. Cada cidadão é livre para tirar suas próprias conclusões sobre como eles devem votar”. Deidade Indígena ou estado secular? Além disso, a menção de uma deidade indígena, Paccha Mama, na Constituição proposta contribuiu para a divergência entre o presidente do Equador com os líderes católicos romanos e os protestantes. “Nós tememos que esta invocação de uma deidade inca, a Paccha Mama [Mãe Terra], um ser divino para os grupos indígenas, seja uma adoração a Paccha Mama”, disse o pastor Loor, que lidera uma igreja da Assembléia de Deus na cidade portuária de Guayaquil. “Incluir isso na Constituição é um retorno a centenas de anos atrás quando fogo e ar eram adorados”. Além disso, o pastor Loor acusou que a inclusão da Paccha Mama contradiz o novo documento apresentado como sendo secular. A nova Constituição, que foi aprovada no último mês de julho por uma assembléia eleita, será votada em um referendo nacional em 28 de setembro, registra em seu prefácio: “Nós, o soberano povo do Equador, celebramos a natureza, a Paccha Mama, da qual somos parte e que é parte vital da nossa existência.” O capítulo do documento sobre direitos da natureza declara: “A existência da natureza, ou Paccha Mama, onde nós reproduzimos a vida, tem o direito de ser respeitada”. Carlos Pilaminga, um dos representantes na Assembléia Constituinte do partido político indígena Pachakutik, acusou protestantes e católicos romanos de não entenderem a “cosmovisão indígena”. Paccha Mama, disse ele, não é uma deidade, mas “é um espaço eterno onde nós vivemos e do qual somos parte. Pachakamak é nosso criador, o que os católicos chamam de Deus e os evangélicos [protestantes] chamam Jeová.” “Nossos irmãos evangélicos não compreendem nossa religiosidade e espiritualidade”, acrescentou Pilaminga. A Constituição tem sido controversa no Equador e internacionalmente porque tem sido vista como consolidadora do poder do presidente sobre vários setores do governo, incluindo o sistema bancário e aos tribunais de Justiça. O documento também permite que Rafael Corrêa concorra a mandatos adicionais. Pesquisas recentes indicaram que a Constituição está tendo maior aceitação, mas ainda não ganhou apoio suficiente para ser aprovada. A aprovação necessita de 50% mais 1 voto dos que participarem do referendo. Tradução: Cláudia Veloso
Fonte: Compass Direct

Europa deve ajudar os cristãos perseguidos na Índia


ÍNDIA (30º) - Mario Mauro, vice-presidente do Parlamento Europeu, ergueu a voz esta semana para pedir que a União Européia apóie os cristãos que estão sendo vítimas do fanatismo hindu na Índia ( leia mais). Em um comunicado difundido de Rímini (Itália), onde participa de reunião organizada pelo movimento Comunhão e Libertação, Mauro declarou que "a liberdade religiosa é o teste que serve para medir o respeito das demais liberdades e direitos do homem".
Mauro comentou que "uma vez mais nos encontramos diante de um ataque contra as comunidades cristãs, o enésimo episódio de uma perseguição que parece não terminar nunca". Segundo o vice-presidente do Parlamento Europeu, "a perseguição dos cristãos no mundo representa um dos mais ferozes desafios contemporâneos à dignidade da pessoa". Por este motivo, continua dizendo Mauro, "a promoção de nossos ideais de liberdade e de justiça tem de converter-se cada vez mais no caráter da União Européia contra quem se refugia na ideologia para fundamentar seu projeto de poder".
Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Extremistas açoitam evangelista que pregava para mendigos

ÍNDIA (30º) - Extremistas hindus surraram um evangelista sob a alegação de que ele forçava conversões, na vila de Baswapur, distrito de Nizambad, Estado de Andhra Pradesh. O Conselho Mundial de Cristãos da Índia (GCIC) relatou que o evangelista Shyam Kumar entregou partes do Evangelho para alguns mendigos que fazem ponto perto do templo hindu e começou a falar sobre Cristo com eles.
Quatro homens que observavam à distância avançaram contra Shyam, acusando-o falsamente de forçar a conversão dos mendigos. Eles chutaram e socaram o evangelista até que ele caísse, além de pegarem o material que ele distribuía. “Mais tarde, os ferimentos internos e os hematomas nos braços e pernas de Shyam foram tratados em uma casa de saúde particular”, contou Sajan George, do GCIC, à agência de notícias Compass. “Ele não apresentou queixa já que perdoou os agressores”, explicou. Mulheres e crianças agredidasNo mesmo dia, em Nova Délhi, nacionalistas hindus atacaram uma casa em que se realizava uma reunião de oração, em Shahabad, e acusaram o pastor de “forçar” conversões e ameaçaram matar os cristãos se o grupo não se dispersasse na mesma hora. A Associação Legal Cristã da Índia relatou que, por volta das 8h, os extremistas, liderados por Pandit Dhanlal Diweli, invadiram a reunião de oração e bateram no pastor Akbar Suna, da Missão Colheita do Evangelho Pleno. Eles esmurraram e esbofetearam outros cristãos, incluindo mulheres e crianças. Os cristãos receberam tratamento hospitalar. O responsável pela delegacia da área, Hanuman S. Meena, disse que a atitude contra os dois grupos foi baseada na seção 107/150, do Código de Procedimento Criminal, a fim de manter a ordem e prevenir futuros conflitos. Ele acrescentou que, dependendo do resultado do exame médico, uma atitude contra os agressores seria tomada.
Tradução: Maria Helena Aranha
Fonte: Compass Direct

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Veterano de guerra se converte e é morto após espancamento

IRÃ (3º) - Um casal cristão iraniano com cerca de 60 anos de idade morreu depois que a polícia secreta invadiu o culto em uma igreja doméstica realizado na casa deles, em Isfahan, e os espancou violentamente. Abbas Amiri era um herói de guerra e um ex-muçulmano devoto. A esposa dele, Sakineh Rahnama, também não resistiu aos ferimentos.A polícia bateu e prendeu Abbas Amiri no dia 17 de julho, junto com outros sete homens, além de seis mulheres e dois menores que estavam assistindo ao culto. O anfitrião morreu em um hospital no dia 30 de julho em decorrência dos ferimentos causados pelo espancamento. A esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu no domingo, 3 de agosto.
A violência praticada contra Amiri se intensificou depois que os policiais descobriram que antes dele ter se tornado cristão ele tinha levado um grupo de peregrinos para Meca, uma prática requerida a todos os muçulmanos devotos pelo menos uma vez na vida.De acordo com a Rede de Notícias Cristã Farsi (FCNN, sigla em inglês), ele também foi um veterano da Guerra Irã-Iraque e era uma fonte de orgulho nacional iraniano. Por isso a conversão dele enfureceu ainda mais a polícia. Todas as pessoas que estavam na casa dele, incluindo dois menores, foram presas. Três dias antes da morte dele, Abbas Amiri foi transferido para o Hospital de Sharieti, em Isfahan. Membros da família que o viram disseram que o tórax dele foi severamente afundado e acreditam que essa tenha sido a causa da morte dele. Abbas Amiri foi enterrado no dia seguinte à morte dele em um cemitério em sua cidade natal, Masjid-Soleiman, localizado perto da fronteira do Irã e Iraque, no dia 31 de julho. Muitos amigos assistiram ao funeral, entretanto, os funcionários de segurança tentaram evitar a ida de pessoas para prestar condolências. Funeral proibidoNo domingo seguinte, no dia 3 de agosto, a esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu e a polícia secreta da localidade de Masjid-Soleiman pôs a casa da família sob vigilância.Policiais ordenaram que a família não realizasse nenhuma cerimônia fúnebre e que os familiares deixassem a cidade imediatamente. O filho do casal gritou então aos oficiais de segurança e acabou levando uma surra.A detenção e episódios de violência contra os cristãos iranianos se intensificaram nas últimas semanas. Doze cristãos que viajavam para a Armênia por Teerã foram presos no dia 12 de julho no aeroporto de Kerman. Dois cristãos recém-convertidos foram encarcerados durante dois meses em Shiraz, um deles é diabético e está em um estado de saúde crítico. Em fevereiro, o parlamento iraniano propôs a mudança no Código Penal na qual pode passar a exigir a pena de morte para quem deixar o islã ( leia mais). Pela lei iraniana atual, a "apostasia" é considerada uma ofensa importante, mas o castigo é deixado à revelia do juiz. Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Compass Direct

Maher El-Gohary está disposto a levar seu caso ao Tribunal de Haia

EGITO (19º) - Maher Ahmad El-Mo’Otahssem Bellah El-Gohary, um cristão de 56 anos que entrou com um pedido para trocar o nome muçulmano por cristão em sua identidade religiosa, está disposto a levar o caso a instâncias judiciais superiores, a fim de beneficiar outras pessoas.

O advogado dele, Nabil Ghobreyal, declarou que seu cliente está determinado a levar o caso ao Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas em Haia, na Holanda.

“Nenhum ser humano tem o direito de escolher a religião de outro ou forçá-lo a segui-la, e nenhum Tribunal tem o direito de classificar as diferentes religiões”, disse o advogado.

Mohammed Hegazy foi o primeiro

O pedido de troca de status religioso de Mohammed Hegazy, realizado em agosto, foi a primeira do tipo no Egito e causou muitos protestos. Seu pai contou à imprensa que iria matar o filho caso ele não voltasse ao islamismo. Desde a negação ao apelo de Hegazy, ele, sua mulher e seu filho estão escondidos por causa das sérias ameaças que estão sofrendo (relembre).

“Eu gostaria que todos os convertidos fizessem um grande pedido, assim, juntos poderíamos mostrar ao mundo o que está faltando nos nossos direitos”, disse Hegazy ao Compass em uma entrevista realizada na semana passada.

Mohammed Hegazy e alguns especialistas do direito disseram que um caso como esse, isolado, provavelmente teria o mesmo desfecho que o dele nos Tribunais egípcios, mas que se muitos convertidos entrassem com os mesmos pedidos, poderia haver uma grande agitação que mudaria a opinião dos juízes.


Tradução: Tsuli Narimatsu



Fonte: Compass Direct

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Manifestações de boa vontade contrastam com atitudes

CHINA (10º) - Os Jogos Olímpicos terminaram. As tentativas de evidenciar a liberdade religiosa, o que inclui os esforços da China no sentido de prover Bíblias para os atletas e cultos nas igrejas oficiais para os visitantes, contrastaram totalmente com as políticas adotadas contra cristãos e ativistas defensores da liberdade de expressão. A China contratou clérigos para realizarem cultos e publicou uma edição bilíngüe especial da Bíblia para distribuir aos atletas e funcionários de igrejas durante o evento (leia mais), numa tentativa de mostrar que são abertos aos religiosos.
Só que simultaneamente, os oficiais do governo "perguntaram" aos líderes de igrejas domésticas de Pequim (ou Beijing) se eles gostariam de assinar documentos declarando que concordavam em não realizar cultos e reuniões durante os Jogos, segundo informações da Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês). Debaixo deste acordo, as igrejas domésticas foram proibidas de se reunirem no período de 15 de julho a 15 de outubro, num total de 17 semanas. Os que quebrassem o acordo enfrentariam ação disciplinar. O texto do acordo perguntava se aquelas igrejas domésticas "iriam refrear a organização de reuniões ilegais e o recebimento de doações, bem como a realização de sermões e pregação de grupos religiosos com estrangeiros".Funcionários também contrataram os clérigos religiosos das cinco religiões aprovadas e sancionadas pelo governo para realizarem cultos a atletas e turistas durante os Jogos. Os cinco grupos são os budistas, taoístas, muçulmanos, protestantes e católicos. Cada um responde a uma instituição religiosa específica que foi designada para vigiar as atividades deles. Mas a China já planeja uma sanção severa e nova aos "elementos problemáticos", incluindo líderes de igrejas domésticas, durante o mês de outubro - quando a maioria dos atletas Olímpicos, turistas e jornalistas terão deixado definitivamente o país. A Sociedade Bíblica imprimiu uma edição especial de 30 mil unidades da Bíblia bilíngüe completa e 10 mil Novos Testamentos para serem distribuídos na Aldeia Olímpica e a igrejas registradas nas cidades em que ocorreram provas esportivas, segundo informou em junho a agência de notícias católica. A Amity Press é a única editora aprovada na China para publicar Bíblias (relembre). Só que o povo chinês continuou sem o livre acesso às Escrituras.
Perseguição a católicos e evangélicosA União de Notícias Asiáticas Católicas confirmou em um relato no dia 7 de agosto que os funcionários tinham proibido bispos e padres de igrejas católicas não-registradas de administrar sacramentos ou fazer trabalho pastoral durante os Jogos. Funcionários colocaram vários bispos da igreja clandestina em prisão domiciliar e lhes proibiram que contatassem os padres deles. Na aldeia de Wuqiu, município de Jinxian, Hebei, a polícia ergueu uma pequena guarita em frente à catedral presidida pelo bispo Julius Jia Zhiguo para poder monitorá-lo mais facilmente durante as 24 horas do dia. Além disso, o bispo Joseph Wei Jingyi, de Qiqihar, no nordeste da China, recebeu telefonemas de funcionários do governo perguntando se ele planejava realizar algum encontro religioso durante os Jogos Olímpicos. Wei disse que ele ficaria em casa e rezaria para o sucesso dos Jogos. Antes da Olimpíada, a polícia proibiu vários cristãos de se encontrarem com visitantes dos Estados Unidos. Funcionários do governo pediram a outros americanos que deixassem a capital durante o evento. Em julho, a polícia exigiu repetidamente que o pastor Zhang Mingxuan e a esposa dele Xie Fenlang deixassem Pequim. Ele foi detido pela polícia chinesa depois que jornalistas da BBC tentaram entrevistá-lo na segunda-feira, dia 4 de agosto. Juntamente com ele estavam sua esposa Xie Fenglang e o co-pastor Wu Jiang He ( leia mais). Zonas de protesto foram uma farsaA liberdade de expressão foi mais um simulacro. A China definiu três zonas para a realização de protestos olímpicos, mas embargou todos os pedidos de autorização (77 candidaturas) para manifestações durante os Jogos, silenciando qualquer voz dissidente que prejudicasse "os interesses nacionais".Alguns dos ativistas que cumpriram a lei chinesa e apresentaram pedidos para a realização de protestos, estão presos e outros sob vigilância. Duas senhoras com mais de 70 anos que queriam protestar foram presas e condenadas a ir para um campo de trabalhos forçados. Posteriormente, por causa da forte pressão internacional, elas receberam uma pena mais branda: a prisão domiciliar.Antes de se candidatar a ser sede dos Jogos Olímpicos, a China se comprometeu em melhorar os direitos humanos e a conceder liberdade para os jornalistas que fossem ao país, mas isso também não se confirmou.A ONG Repórteres Sem Fronteiras acusou o governo chinês de "cinismo", e o Comitê Olímpico Internacional (COI) de inoperante, por não ter conseguido fazer com que Pequim respeitasse o espírito olímpico.(Texto acrescido de informações da agência Efe e Reuters)
Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Compass Direct

Extremistas conclamam o povo a destruir lugares de culto cristãos

ÍNDIA (30º) - Segundo a agência de notícias “AsiaNews”, desde a manhã do último domingo (24), milhares de hinduístas, ligados ao grupo militar Vishwa Hindu Parishad, estão engajados em ações violentas contra os cristãos, arrasando igrejas e capelas para vingar o assassinato do seu líder, Swami Laxanananda Saraspati, ocorrido no sábado.

Os movimentos radicais hinduístas acusaram a parte cristã da população de ter organizado o homicídio do líder fundamentalista e conclamam a multidão a destruir os lugares de culto da comunidade cristã. A organização de Laxanananda é famosa pela sua oposição ao compromisso dos cristãos e culpa bispos, sacerdotes e irmãs de proselitismo. A zona desses conflitos é o distrito de Kandhamal, onde em dezembro passado três cristãos perderam a vida e mais de 90 igrejas, entre protestantes e católicas, foram incendiadas (leia mais). Ontem, a polícia indiana informou que supostos extremistas hindus atearam fogo em um orfanato dirigido por missionários cristãos no leste da Índia, matando uma freira e ferindo gravemente um padre. O superintendente de polícia Ashok Biswal disse que o ataque ocorreu na localidade de Khuntapali, no Estado indiano de Orissa. Já houve ataques de extremistas hindus contra missionários cristãos em Orissa no passado. Em 1999, o missionário australiano Graham Staines e dois filhos dele foram mortos por uma multidão que ateou fogo no carro em que estavam (leia mais). Pedidos de oração: - Ore contra esta ofensiva do inimigo. Que todos os boatos e mentiras que culpam os cristãos pela morte de um extremista sejam desfeitos e a verdade prevaleça. - Ore contra essa onda de violência e degradação de orfanatos, igrejas e escolas cristãs. E peça para que o Senhor dê aos cristãos perseguidos a força e o amor necessários para suportar os sofrimentos sem revidar. (Texto acrescido de informações da agência Efe)
Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Entrevista com a Missionária Aline da Mota Rebello, da Igreja Batista do Parque São Basílio

"Blogagem missionária UBE - Eu participo".
Como nasce o missionário
Conheço a Aline desde a sua infância e foi com grande alegria que tomei conhecimento de sua decisão para o ministério missionário. Bem, mas é ela quem vai contar sobre o chamado, experiência e responder a oito perguntas na entrevista que me concedeu em março deste ano.

O chamado: Na verdade, desde o meu tempo de Mensageiras do Rei quando eu estudava sobre missões e as histórias dos missionários, já sentia algo muito forte no meu coração. Lembro-me quando minha líder na época, a Evânia, dizia que sentia em seu coração que daquela organização de Mensageiras sairia uma missionária! Eu me tremia toda por dentro e falava para mim mesma que não seria eu! rsrsrs Até o dia em que tive meu chamado para missões aos 12 anos através do testemunho do missionário Miguel Zuguer. Ele havia contado sua experiência de conversão e falado da necessidade que os muçulmanos têm de conhecer a Cristo. Lembro-me dele ter feito o apelo para aqueles que também gostariam de entregar suas vidas para missões. Senti meu coração arder e ouvi claramente a voz de Deus me chamando para ser-ví-lo. Desde então, esperei o momento em que Deus iria dizer para eu sair da minha casa. Isso aconteceu aos 18 anos quando li no Jornal de Missões sobre o Projeto Radical África, que visa atingir os povos muçulmanos do Norte e Noroeste Africano. Orei a Deus e tive o desejo de participar desse projeto a fim de adquirir experiência no trabalho de evangelização com muçulmanos. E foi exatamente dentro do Projeto Radical que tive meu chamado específico para ser missionária tradutora da Bíblia através das aulas e das experiências contadas pelo missionário Rinaldo de Mattos que trabalha com a tradução da Bíblia para o povo Xerente em Tocantins há 40 anos. Fui para a África e esse chamado se confirmou ainda mais na minha vida e hoje, desejo me preparar melhor para voltar ao campo missionário e entregar toda a minha vida no trabalho de tradução da Bíblia.

Experiências: Uma das experiências mais marcantes que tive nesses quase três anos trabalhando com os africanos foi com um líder muçulmano, também conhecido como marabu, que nos pediu para que contássemos a história de Jesus, pois ele queria conhecê-lo. Sua aldeia ficava à quase 7 km de distância da nossa casa e nós íamos e voltávamos à pé todas as terças-feiras, seja debaixo de chuva ou de sol, para contar as histórias bíblicas em ordem cronológica no dialeto. Fizemos esse percurso durante um ano até chegarmos na vida de Jesus. Para um muçulmano, a maior blasfêmia que alguém pode dizer é chamar Jesus de “Filho de Deus”! Para eles, é inadmissível pensar na possibilidade de Deus ter tido um Filho, pois Ele jamais poderia ter tido relações com uma mulher pelo fato dEle ser Deus. Eles não acreditam na Bíblia que diz que ela ficou grávida pelo Espírito Santo. E após esses estudos que fizemos com esse líder muçulmano, ele chegou a confessar que cria que Jesus era o Filho de Deus! Nós ficamos muito felizes no dia em que ele fez essa declaração porque sabíamos que ele estava a um passo da conversão! Porém, algumas semanas depois, foi espalhado a notícia de que ele havia se tornado um cristão e por isso toda a sua família foi à sua aldeia para pressioná-lo a deixar de nos receber e a desistir de ouvir histórias sobre Jesus. Cremos que ele recebeu muitas ameaças e finalmente ele desistiu de ser um seguidor de Cristo! Mas sabemos que a semente foi lançada e como a Palavra de Deus diz: nosso trabalho no Senhor não é em vão! Valeu à pena o tempo em que passamos ali falando de Jesus, pois cremos que um dia essa semente irá germinar!

Aline, quantos anos você tinha quando resolveu se tornar uma missionária e ir para o campo?
Eu tinha 12 anos quando senti o chamado de Deus para trabalhar com os muçulmanos, 18 anos quando fui participar do Projeto Radical África e 19 anos quando tive o chamado específico para ser missionária tradutora da Bíblia.
Como foi o treinamento no Radical África?
Foi excelente! Fizemos um ano no CIEM (Centro Integrado de Educação e Missões) num treinamento intensivo sobre missões, evangelismo, Bíblia, antropologia, cultura africana, islamismo e etc. Nós estudávamos manhã, tarde e noite e aos fins de semana fazíamos estágios nas favelas do Rio de Janeiro. Eu trabalhei no Morro do Cantagalo em Ipanema e foi maravilhoso para mim essa experiência! Tivemos também o treinamento de sobrevivência na selva ministrado por militares que nos prepararam para enfrentarmos todo e qualquer tipo de circunstância adversa no campo.
Qual foi a sua maior dificuldade?
Minha maior dificuldade no treinamento foi o estresse, cansaço físico e mental porque o treinamento é muito intensivo e muito puxado. Eu dormia, em média, de 3 à 4 horas por dia devido os trabalhos e às atividades. Tinha dias que o que eu mais queria é poder dormir e relaxar tranquilamente!
Como foi a sua adaptação com os outros radicais?
Graças a Deus foi muito boa. Isso não significa que tenha sido perfeita, pois se nós avaliarmos dentro de nossas próprias famílias, nós temos vários conflitos, imaginem no meio de várias pessoas de famílias diferentes, estados e países diferentes com culturas totalmente diferentes! Tivemos muitos choques e conflitos que foram muito bem trabalhados pela liderança que nos possibilitaram a boa convivência e o trabalho em equipe. Às vezes acho que todas as pessoas deveriam passar pelo treinamento Radical para aprenderem a melhor lidar uns com os outros a- fim de trabalharmos unidos no Reino de Deus. Nossa divisa para o trabalho em equipe era Filipenses 2.3 e 4 que diz: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.”
Como foi sua chegada à África, como os povos de lá os receberam?
No Senegal, fomos muito bem recebidos pelos irmãos da igreja de Guédiawaye (igreja que hoje está sendo pastoreada pelo casal Humberto e Elis Chagas, missionários da JMM). Os africanos são um povo muito hospitaleiro e aonde nós chegávamos eles nos recebiam com muita alegria e carinho. Costumavam dar do seu melhor para nós!

Qual foi sua maior dificuldade relacionada à adaptação na África?
Creio que foi a língua. Aprender uma nova língua não é fácil, ainda mais quando se precisa dela para tudo! No início eu me sentia como um bebê que por mais que queira falar algo não consegue transmitir. Tinha a sensação de incapacidade, pois por mais que eu soubesse muitas coisas não conseguia transmiti-las. No aprendizado do dialeto foi a mesma coisa. Mas depois que a gente começa a entender... tudo fica mais fácil! Quanto à comida e vestimenta, graças a Deus não tive muito problema. Desde que cheguei amei as roupas africanas e consegui me acostumar bem com a culinária delas (só com relação à pimenta no Senegal e o leite estragado no Mali que não!) rsrsrs
O que mudou na sua vida depois da experiência no campo missionário?
Tudo. Hoje posso dizer que não sou mais a mesma. Minha maneira de enxergar o mundo mudou e nunca mais o verei com os mesmos olhos. Estou mais sensível para muitas coisas que antes eu não percebia. Tem coisas também que antes eu achava importante e hoje não acho mais. Coisas como, por exemplo, minha fé e meu amor por Cristo e pelas pessoas perdidas aumentaram e outras como, por exemplo, meu orgulho e meu egoísmo, que diminuíram (não que estes tenham desaparecido, pois isso nunca acontecerá... infelizmente!). Aprendi a depender mais de Deus e a viver pela fé!

Quais são seus planos daqui por diante?
Meus planos agora são de fazer o seminário teológico, pois uma vez que pretendo ser tradutora da Bíblia, preciso conhecer mais profundamente a Palavra de Deus para assim fazer a tradução correta para outro idioma. Em seguida irei para a missão ALEM que oferece o curso para tradutores da Bíblia e depois, irei para o campo missionário definitivamente junto com meu esposo.

* Orem pelos fulanis (povo com que trabalhei no Mali) para que eles conheçam a Jesus Cristo e tenham a coragem para aceitá-lo mesmo que isso implique na perca de muitas coisas.
* Orem pela minha vida e pelos meus planos para o futuro. Que Deus me guie em cada passo que eu der para que eu possa estar sempre no centro da vontade de Deus.
* Orem pela minha saúde.
* Orem pelos outros jovens que estão no campo dando continuidade ao trabalho que realizamos.
Na mesma ocasião, o Pastor Valdemir Alves da Silva, presidente da Igreja Batista do Parque São Basílio, de onde a Aline é membro, fez um relato sobre O Perfil de quem se considera Chamado para Missões, e que a seguir transcrevo:

Não há como ser de outra maneira, mas uma Igreja que procura envolver-se com missões, viver missões, fazer de missões a razão maior da sua vida após a promoção do verdadeiro culto a Deus, não há mesmo como deixar de ver surgir em seu meio jovens e não jovens que se sentem chamados para a obra missionária, quer as temporárias como as do tipo “TransBahia”, “Tenda da Esperança” ou mesmo “Radical África, América latina ou Brasil”, quer as de caráter “permanentes” como é o caso do Pr Gilberto e família. É natural que vocacionados de “outras igrejas” queiram “bater em nossas portas” em busca de ajuda as suas chamadas.É natural que uma Igreja que aprendeu a amar Gilberto, Jaqueline e suas filhas e os acompanha em Angola e que uma Igreja que se despediu de Aline, filha da mesma, enviando-a com o “Radical África” para o mundo muçulmano subsaárico - é natural que nessa Igreja haja os realmente vocacionados para missões bem como haja os que, romantizando missões, se achem vocacionados sem estar. Vamos ter de conviver com isso,isto é, com o surgimento em nosso meio daqueles que o Espírito Santo vai chamar para uma obra específica em termos de missões, como com aqueles que bem intencionados, sinceros, por razões várias se sentirão chamados sem estar sendo, por isso é preciso um critério mínimo, como um critério foi colocado pelo Apóstolo PAULO quando escreveu acerca dos que desejavam ser “epíscopos” (bispos ou pastores). No caso da nossa Igreja deve ficar esclarecido, patente que NÃO É O CONSELHO DE MISSÕES A ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL NA IGREJA POR RECOMENDAR E, MUITO MENOS, POR ENVIAR QUALQUER PESSOA PARA UMA OBRA MISSIONÁRIA. O trabalho do CONSELHO é manter aceso o espírito missionário da Igreja com informações, divulgações, promoções e maneiras de levantarmos recursos em relação aos que já estão nos campos. Sem dúvida cabe ao CONSELHO se envolver sempre que um novo campo ou um novo missionário nos é apresentado como desafio como é o caso da nossa parceria com a JMN que nos levou a adotar a cidade de Cascavel no Ceará, mas não é o CONSELHO quem escolhe, quem envia ou quem recomenda “A” ou “B” para essa ou aquela atividade missionária.
Quem se sentir chamado, separado, para a obra de missões terá de escrever uma carta à Igreja falando dos seus sentimentos em relação a uma chamada e se colocando sob a observação da mesma via CORPO DIACONAL e CONSELHO ADMINISTRATIVO que farão um acompanhamento durante um período que há de variar de acordo com o candidato ou candidata (não é bom estabelecermos um período fixo pois há casos e casos), após o que, esse CORPO DIACONAL e o CONSELHO ADMINISTRATIVO, se estiverem de acordo com a recomendação, é que enviarão à Assembléia da Igreja o seu parecer favorável, cabendo a mesma endossar ou não essa recomendação. Tendo o candidato recebido o “sim” da Assembléia para se preparar,a observação continuará e também um acompanhamento em termos de problemas, de dificuldades passará a existir por parte do CORPO DIACONAL e do CONSELHO ADMINISTRATIVO.
Quais são então os quesitos a serem observados pelo CORPO DIACONAL e CONSELHO ADMINISTRATIVO em relação aos possíveis missionários durante o seu período de observação e durante a sua preparação posterior?
1. Se não casado (a), estar tendo atitudes em relação ao sexo oposto que não sejam motivos de recriminações ou críticas. Se casado, estar vivendo a vida familiar em harmonia e, claro, ter o cônjuge como pessoa que também se sente chamada para a obra missionária.
2. Relacionar-se bem com os demais membros da Igreja, mesmo os de diferentes faixas-etárias, assim como ter bom relacionamento com os vizinhos, colegas de escola ou serviço.
3. Não ter dívidas que não foram ou não estão sendo pagas, tanto com pessoas físicas quanto com pessoas jurídicas.
4. Vestir-se de forma equilibrada de modo a não causar mal-estar nas pessoas com as quais se relaciona.
5. A princípio estar envolvido (a) com as atividades da Igreja especialmente a Escola Dominical, e as que se relacionam com a evangelização e a oração. Ser um contribuinte regular tanto em relação ao dízimo quanto em relação a Missões.
6. Ser um contribuinte regular tanto em relação ao dízimo quanto em relação a Missões.
É claro que este perfil é para ser o perfil de todo e qualquer membro da Igreja, mas aos que são chamados para atividades específicas que fazem deles “vitrines” para os demais, as exigências têm de ser mais constantes. Quanto a missionários de fora, de outras Igrejas não podemos nos fechar a possibilidade de ajudá-los. É o Espírito Santo quem deve estar no controle disso, por isso sempre é possível parcerias, adoções e aí sim entra o CONSELHO DE MISSÕES, porque essas ajudas, essas adoções têm de ser oficializadas com o aval desse CONSELHO.

Jairo Costa

Medalhas de ouro para atletas envolvidas com a fé

CHINA (10º) - A lançadora de discos norte-americana Stephanie Brown Trafton e a remadora Anne Cummins não se esqueceram de seu papel como evangelistas na Vila Olímpica e mesmo dedicando suas horas livres para falar de Jesus ainda receberam medalhas de ouro na Olimpíada de Pequim (ou Beijing), cada uma em sua modalidade.

Stephanie Trafton conduziu estudos bíblicos na Vila Olímpica e no dia 18 de agosto lançou o seu primeiro disco, dentre os seis lançamentos permitidos, a uma distância de 64.74 metros. Foi campeã na primeira tentativa e obteve a sua primeira medalha de ouro em uma competição de nível internacional.

“Jesus é quem está fazendo o impossível em minha vida", disse ela antes de competir. "Se for da vontade de Deus eu realizarei a minha meta de ganhar uma medalha Olímpica.” E foi mesmo. A atleta de Cuba, Yarelys Barrio, levou a prata com um lançamento de 63.64 metros. O ouro de Stephanie Trafton foi o primeiro dos EUA na modalidade desde 1932, quando Lillian Copeland conquistou a medalha nos Jogos Olímpicos de Los Angeles."Eu acredito agora que posso fazer as coisas que Ele colocou em meu caminho ao mesmo tempo em que olho para o Senhor e busco forças”, disse a atleta. “O resultado dessa temporada esteve totalmente fora do meu controle direto, sei o que eu posso, contanto que eu seja disciplinada e foi uma surpresa", explicou ela.
Remando nas águas do EspíritoAnne Cummins, a pastora de jovens que ajudou Stephanie Trafton a se aproximar de Jesus, faz parte da equipe feminina de remo dos Estados Unidos e conquistou a medalha de ouro na prova dos oito. Ela e as colegas de equipe fecharam o tempo em 6:05.34, quase dois segundos mais rápido que a equipe feminina da Holanda, que ficou com a prata.A atleta carrega consigo a certeza de que há um propósito de Deus para ela estar no esporte, algo que ela realmente ama, e que dá a ela a oportunidade de ser um veiculo Dele aonde quer que ela vá.
“Deus me dá valor e sei que não posso ganhar isso só por remar, sinto que por causa da vida com Ele sou menos propensa a sentir os altos e baixos das minhas performances sem me abalar", disse Anne Cummins. "Deus é o meu maior fã. Ele sempre me amará não importa o que eu faça. E Ele tem grandes e árduas expectativas para mim, quer que busquemos a excelência, por isso eu sempre estou tentando melhorar."
Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Baptist Press











Israel liberta 198 prisioneiros palestinos

RAMALLAH, CISJORDÂNIA - Israel libertou 198 prisioneiros palestinos, que foram recebidos como heróis nesta segunda-feira, 25, Cisjordânia. O Estado judeu espera que a libertação ajude o presidente palestino, Mahmoud Abbas e seus esforços de paz. A operação começou horas antes da planejada chegada da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que tentará obter progressos num acordo de paz que Washington espera conseguir até o final do ano.

O prisioneiro palestino que estava há mais tempo sob custódia, Said al-Atabeh, 57, da Frente Democrática pela Libertação da Palestina, está entre os libertados. "Essa é uma grande alegria para nossas mães e para nosso povo, mas isso ainda é um pequeno passo porque deixamos para trás milhares de prisioneiros", disse Atabeh.

Atabeh foi preso em 1977 e sentenciado à prisão perpétua após ser condenado por envolvimento em atentados que mataram uma mulher israelense e feriram dezenas de pessoas. "Não é fácil libertar prisioneiros, especialmente prisioneiros que estavam envolvidos diretamente em atos terroristas contra civis inocentes", disse Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, recebeu pessoalmente todos os libertados, dos quais apertou a mão e abraçou ao lado do túmulo do histórico líder Yasser Arafat. "Vejo 198 heróis. Estamos felizes por sua libertação, mas ainda temos tristeza em nossos corações, porque ainda há onze mil detidos em prisões israelenses", disse Abbas. "O nome de cada prisioneiro está impresso em nossos corações e esperamos ver livres também líderes como Marwan Barghouti, Ahmed Saadat e Aziz Dweik", disse, acrescentando que "não haverá paz sem que os prisioneiros sejam libertados".

Os presos foram transferidos em ônibus da prisão israelense de Ofer, situada na Cisjordânia, até o posto de controle de Bitunia, perto de Ramallah, informaram fontes da Organização para a libertação Palestina (OLP) que pediram para não ser identificadas.

Do lado israelense se considera que esta libertação demonstra que o Estado judeu "está disposto a fazer concessões dolorosas para avançar nas negociações de paz", segundo assegurou nesta segunda-feira o escritório de imprensa do governo israelense em comunicado. Com este gesto, "Israel procura intensificar seu contínuo diálogo com parceiros que estão comprometidos com a diplomacia e se opõem ao terrorismo", assegura a nota.

Cerca de 11 mil palestinos estão em prisões israelenses e conseguir a libertação deles é uma questão bastante emotiva na sociedade palestina, que os vêem como símbolos da resistência. Os libertados são em sua totalidade "membros de facções que apóiam a liderança do presidente da Autoridade (Nacional) Palestina, Mahmoud Abbas", esclarece a nota, para deixar fora de dúvidas que esta medida não representa nenhuma concessão aos islamitas do Hamas.
Fonte: Estadão
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