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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

SERVOS & FUNCIONÁRIOS, SOLDADOS & MERCENÁRIOS

A profissionalização do Evangelho, a valorização de títulos e a busca por cargos sempre produziu homens despidos do Espírito Santo. Objetivo errado, alvo errado.
Envaidecidos pela glória terrena, a obra de Deus desvirtua-se das metas centrais estabelecidas por Cristo. Mas o que fazer, quando as metas do evangelho se perdem no tempo? Muitos já não vem a Cristo por convicção e fé, mas pela decisão de seguir uma profissão rentável. Nesse contexto, Jesus Cristo têm pago ótimos salários a seus funcionários. São os melhores já vistos. Resta saber se é possível ao homem receber duas glórias, uma no céu e outra na terra, e se também é permitido amar a Deus e as riquezas... Pois estribam-se nelas como o sinal visível da aprovação de Deus à fé que anunciam. Falta-lhes a ciência no entendimento da Palavra: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom(riquezas). -Mat 6:24
O profissionalismo na obra de Deus não representa conversão à fé cristã e ao Evangelho. Antes, aponta para a necessidade do novo nascimento, como no caso de Nicodemos, em João 3.
Balaão
A obra objetivando a recompensa também é vista no exemplo de Balaão, falso profeta, dono de uma jumenta que recebeu mais visão e entendimento espiritual do que ele próprio. Ela pôde alertá-lo que naquele caminho seu destino seria trágico: encontrar-se com o anjo justiceiro de Deus. Falsos profetas, falsos mestres e falsos obreiros sempre erram o caminho: Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;-2º Pe 2:15. Erramos também quando passamos a amar exageradamente a recompensa, ou seja, a riqueza que o Evangelho pode produzir em troca do nosso trabalho.
O ensino do Evangelho segundo Paulo: por amor
Para o apóstolo Paulo, cujos olhos e mente foram iluminados pelo Espírito Santo, alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; outros anunciam a Cristo por contenção, não puramente. Mas outros, por amor. E conclui: Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda. Fp 1:15-18
E outros palavras, o melhor Evangelho é o levado por amor a Cristo. Mas também importa que o nome do Senhor Jesus Cristo seja anunciado mesmo que por objetivos pouco nobres. Essa decisão é particular e pertence de cada um de nós, obreiros de Cristo. A recompensa será dada por Jesus segundo a obra de cada um e as intenções com as quais a executamos.
É algo parecido com a comparação entre servos e funcionários, soldados e mercenários.
O servo
A palavra servo indica alguém que trabalha em regime de escravidão, e se dedica a um senhor simplesmente pelo fato de que sua vida lhe pertence. Ele já não é dono de si mesmo. Sua vida pertence ao seu senhor e por ele foi comprado. Por isso não trabalha por salário, mesmo porque não tem direito a isso. E, como servo e propriedade daquele senhor, em troca de seu trabalho tem as garantias, como ensinou o Mestre:
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. -Mat 6:31-34
Entendemos, assim, nossa condição de servos diante do Senhor Jesus. Isso é mais evidenciado quando percebemos a ordem divina: E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. -Mat 22:3 Somos, pois, os servos designados por Deus, trabalhando por levar o convite das bodas do Cordeiro a todos os homens.
E, como servos, devemos honrar ao nosso Senhor: porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. -1º Cor 6:20.
Agora servos de Deus, não de homens: Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens. -1º Cor 7:23
O funcionário
Oposto ao servo, o funcionário trabalha para um senhor em troca de uma recompensa material imediata. Não havendo recompensa ou salário logo se desinteressam pelo trabalho e abandonam-no. São marcados também pelo desejo de ascenção profissional. Altos cargos e altos salários são os objetivos principais da grande maioria dos funcionários.
Na guerra
Dos campos de batalha temos outra lição, que se refere ao soldado e ao mercenário.
O Soldado
O soldado verdadeiro se alista por vontade própria, vai à luta impulsionado pelo amor à sua pátria, em defesa de seus irmãos, de sua família e tudo aquilo que acredita. Sua única recompensa é, um dia, voltar à pátria como herói vitorioso e, ali, na companhia de seus irmãos, receber o reconhecimento pelo suor e sangue derramados.
O bom soldado de Cristo
O apóstolo Paulo, que havia sido comandante de tropas e soldado experiente, ensina: Ninguém que se alista para a guerra se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. 2Ti 2:4. O bom soldado de Cristo se ocupa com as almas encarceradas, algemadas. Ele luta por libertá-las. Não se preocupa com seu progresso financeiro, com sua posição social, com a conquita de bens materiais.
O Mercenário
Os mercenários são descritos como homens de guerra que lutam visando sempre uma recompensa financeira. Jamais expõe a vida ao perigo e visam somente o pagamento combinado. Com esse perfil, trabalham sempre para quem paga mais. A esses Jesus também se referiu: Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.-Jo 10:12. Os mercenários não defendem as ovelhas, mas diante dos perigos, abandonam a igreja à própria sorte.
O exemplo que vem dos apóstolos
Quando olhamos para a Escrituras Sagradas, encontramos ali um tipo especial de crentes. São pessoas que atenderam ao chamado do Senhor Jesus e o seguiram de uma forma especial. Quando, finalmente, estavam prontos para a batalha, para o bom combate, para o que se haviam alistado, veio a traição de Judas Iscariotes. Vendeu seu ministério por trinta moedas de prata, -Mt 26:15. Mas os onze restantes não se intimidaram, ao contrário, vendo que a guerra agora estava em suas mãos, renovaram o ânimo e entraram em campo, para travar combate a satanás e seus demônios, na guerra que liberta as almas do fogo eterno.
A meta dos Apóstolos
Foi nesse momento que Jesus observou-lhes qual a meta principal do Evangelho: Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai, - Mt 10:8. Esse é o foco principal: levar adiante o evangelho como o recebemos: de graça e objetivando a salvação das almas. O Evangelho que nada nos custou, cobrou de Jesus o mais alto preço que poderia pagar: sua vida. Devemos então retribuir-lhe, repassando o Evangelho a outros da mesma forma que o recebemos: de graça e por amor.
O foco principal
Na luta pela salvação das almas e contra o pecado, devemos dedicar toda a atenção, afim de agradar ao nosso Senhor, que nos chamou, nos alistou e nos adestrou para o bom combate. Quantos ainda estão embaraçados com os negócios desta vida, com as preocupações do dia a dia, e não entram no combate. Enquanto as almas sofrem nas prisões espirituais, os soldados de Cristo estão mais preocupados com a própria sobrevivência, ou em conquistar e possuir riquezas, em prosperar seus negócios. Erraram o alvo da soberana vocação. Desviaram-se do objetivo principal.
O preço a ser pago e a recompensa
Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. -Mar 8:35
Dedicar-se ao ensino do Evangelho e à libertação das almas por amor a Cristo é o preço a ser pago. Pagando esse preço, é o mesmo que perder a vida por amor de Jesus e guardá-la em segurança para a eternidade. Gastar os dias de nossa vida terrena no ensino da Palavra de Deus é segurança e garantia de salvação e vida eterna, quando o fazemos por amor ao nosso Senhor Jesus Cristo.
Podemos, também, escolher forma de desempenhar nosso trabalho: se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. -1º Cor 9:17. Vemos que a recompensa do serviço ao Evangelho é também ditada pelas escolhas que fazemos em nosso coração. A forma de servir a Cristo determinará a recompensa a ser recebida.
Resgatando as metas e propósitos estabelecidos por Jesus
Mas escolhendo o alvo correto e não desviando das metas e propósitos estabelecidos por Cristo para o ensino do Evangelho teremos, com certeza, a mesma alegria que inundou o coração do Apóstolo Paulo quando, ao final de sua carreira, pôde deixar para nós o resumo de sua vida: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. -2º Tm 4:7
Agora, cabe a cada um de nós escolher a nossa condição e a condição de nosso trabalho em relação a Cristo e ao Evangelho: servos ou funcionários, soldados ou mercenários?
E você, qual a sua real condição?
Cultura Evangélica - Editor Wagner Cipriano

Impunidade gera ataque a cristãos


PAQUISTÃO (15º) - Uma desavença entre quatro muçulmanos paquistaneses e um idoso cristão resultou no assassinato de sua esposa. Noban Bibi, 65, foi assassinada em 2 de julho, na vila de Khraper, província de Kasur. Por ser cristão, seu marido, Dara Masih, 85, não conseguiu processar os assassinos. Em janeiro, Yaqub Sharif e Hadayat Ali arrombaram a casa do casal e roubaram jóias de ouro e 15 mil rúpias paquistanesas (US$ 200). Dara exigiu que os assaltantes devolvessem os itens roubados, senão iria processá-los. Os dois acusados ameaçaram matá-lo. No dia 2 de julho, às 2h30, Yaqub, Hadayat e mais duas pessoas não-identificadas entraram na casa de Dara e mataram Noban com uma enxada. Apesar das ameaças, Dara registrou o assassinato na delegacia local. Mas ele não conseguiu convencer o delegado a prender Yaqub e Hadayat, pois havia subornado para não prendê-los. Dara levou então o caso para a delegacia do distrito, o qual prendeu os dois suspeitos. No entanto, eles não foram processados formalmente. Proteção de políticos “Esses dois assassinos pensaram: ‘[Os cristãos] não têm voz. Não vai acontecer nada se fizermos alguma coisa’”, disse Sohail, assistente social e coordenador do Ministério Paquistanês Compartilhando Vida (MPCV), uma organização não-governamental que ampara prisioneiros cristãos na província de Punjab. “Os muçulmanos acham que os cristãos são como ovelhas, sem qualquer importância”, complementa. Para Sohail, os culpados escolheram roubar o casal por acreditar que o sistema legal paquistanês não iria processá-los por assassinar cristãos. A ligação dos suspeitos com a máfia e com políticos serviu para lhes dar mais audácia. Conforme Shazhad Kamran, outro assistente social da MPCV, Yaqub e Hadayat são membros de uma organização criminosa e têm laços com políticos locais e nacionais, os quais eles usam para influenciar o sistema judiciário em seu favor. Ele acrescenta: “No Paquistão, políticos sempre precisam de criminosos para que seu poder seja firmado em uma determinada região. Eles sempre dependem dos criminosos, e estes dependem dos políticos para salvá-los”.
Tradução: Daila Fanny
Fonte: Compass Direct

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Instinto selvagem, nunca mais

Joe Eszterhas, roteirista do célebre filme que consagrou Sharon Stone, anuncia sua conversão ao Evangelho e uma guinada em seu trabalho.


A célebre cruzada de pernas da atriz Sharon Stone, no filme Instinto Selvagem (1992), entrou para a história do cinema. O que pouca gente sabe é que o idealizador da cena que aguçou a imaginação dos homens em todo o mundo e ajudou a arrecadar uma fortuna estimada em US$ 350 milhões em bilheterias não vai mais proporcionar ao público momentos tão, digamos, apimentados. O roteirista holandês Joe Eszterhas anunciou em Hollywood que se converteu ao Evangelho após um período conturbado em que quase morreu devido a um câncer. “Fiz um acordo com Deus”, declarou, em entrevista. “Passei por uma espécie de conversão íntima que me levou para mais perto de Deus”, garante. Eszterhas conta que era alcoólatra e fumava quatro maços de cigarro por dia. “Depois de uma cirurgia na garganta por causa do câncer, me disseram que eu precisava parar de beber e de fumar imediatamente se quisesse ter uma chance de sobreviver”, lembra. “Cerca de um mês nesse regime, e eu já estava ficando maluco”, lembra. A tribulação pessoal veio num momento de ostracismo, após emplacar outros roteiros famosos, como o de Flashdance (1983) e Invasão de Privacidade, de 1993, com a mesma Sharon Stone. Eszterhas conta que foi sendo tomado pelo desespero até que, em um dia de muito calor, quando mosquitos e abelhas decidiram atacar o aparelho que lhe permitia respirar, ele se sentou na calçada, durante uma caminhada, e começou a chorar. “Ali, eu me ouvi – dentro da minha cabeça, claro, porque não tinha condições de falar – rezando e dizendo: ‘Por favor, Deus, me ajude’”. Ele admite que não rezava desde que era criança, quando freqüentava a Igreja Católica com a família. “Deus tinha sido irrelevante em toda a minha vida. Depois de ficar sentado por cinco ou dez minutos, me levantei e me senti melhor, mais forte do que havia me sentido desde a cirurgia.”O roteirista garante que, depois desta experiência particular com Deus, sua vida melhorou. Além de superar a crise de abstinência, ele passou a ter uma nova motivação para viver. “Durante os meses seguintes, uma vez que não tinha mantido nenhuma espécie de relacionamento com Deus em tantos anos, eu estava relutante em pedir sua ajuda. Mas, finalmente, disse que se o Senhor me ajudasse a viver, eu contaria ao mundo o que aconteceu comigo.” A promessa foi cumprida através do livro Crossbearer: A memory of faith publicado nos EUA pela Editora St. Martin, ainda sem título em português), que foi recebido com surpresa em Hollywood. “Certamente existem muitos que olham para mim e pensam que perdi os miolos”, brinca. Eszterhas conta que esteve com seu antigo agente, Guy McElwaine, cerca de quatro horas antes que ele morresse. Sentou-se ao seu lado, orou, deu-lhe um beijo e notou que as pessoas no quarto ficaram muito tocadas. Quanto ao futuro, ele adianta, nada de trabalhos como Instinto Selvagem daqui para a frente. “Estou seguro de que vou usar essas experiências em meu trabalho, porque eu gostaria de expressar de outras maneiras o que está nesse livro – talvez como ficção, talvez em outros gêneros. Se estou certo de uma coisa, é de que os meus escritos, seja lá qual for a sua forma, jamais serão tão sombrios quanto algumas coisas que escrevi no passado”, avisa. “Vi um lado mais iluminado da vida, e gostaria que ele viesse a aparecer em meus escritos.” Isso também é Hollywood.
Fonte: Cristianismo Hoje

Rapaz se converte e dá revólver a pastor após culto

Ao final de um retiro evangélico, em Vinhedo, um homem se levantou diante de mil pessoas, e disse que queria mudar de vida entregando ao pastor Luís Gomes da Silva Filho um envelope com um revólver calibre 38, com numeração raspada, e 15 munições.O rapaz, não identificado, saiu do local após explicar ao religioso que a mão divina o salvou de cometer uma desgraça. Em seguida, o pastor chamou a Polícai Militar e foi levado até a delegacia. A arma e as munições foram apreendidas.Silva Filho, da Comunidade Cristã da Vila Santana disse que conversou em particular com o homem, mas ele não disse o que pretendia fazer com a arma antes de se converter. “Conversei em separado, antes de ir embora”, contou.A presença do homem que entregou a arma foi percebida há 10 dias. “Esta pessoa eu notei que veio algumas vezes na últimas duas semanas. “No retiro, que começou sábado em uma chácara, o homem reapareceu e abriu o seu coração”, contou o pastor.
Fonte: Cosmo Online /Via Zoenet

Palin defende guerra no Iraque como "missão de Deus"

A candidata à vice-presidência na chapa de John McCain ao governo dos Estados Unidos, Sarah Palin, alinhou-se ao mais autêntico pensamento de George W. Bush. Ela defendeu a invasão americana ao Iraque como uma “missão de Deus”. TVs divulgaram o conteúdo de um discurso que Palin fez em uma igreja em junho. A governadora disse a estudantes que a guerra do Iraque era uma “missão de Deus”. Depois da divulgação, a igreja tirou o sermão de Palin da internet e colocou no lugar uma mensagem em defesa da vice de McCain. Mulheres republicanas da cúpula do partido reclamaram que Palin está sendo vítima de machismo. A secretária de governo da Califórnia, Marin Rosário, disse que a governadora do Alasca tem mais experiência administrativa que Barack Obama. Ela foi prefeita de uma cidade de cinco mil habitantes no Alasca e há menos de dois anos assumiu o governo do estado.
Fonte: G1/Via Zoenet

Cristãos em Laos são ordenados a renunciar sua fé



LAOS (8º) - O chefe do vilarejo de Boukham, na província de Savannakhet, ordenou que famílias de três cristãos presos assinassem documentos nos quais renunciariam à fé. O Grupo de Direitos Humanos pela Liberdade Religiosa em Laos (HRWLRF, sigla em inglês) noticiou que os membros da família se recusaram.Na provincial de Borikhamxay, o governo continua a pressionar 22 famílias cristãs, incluindo 150 pessoas do vilarejo de Toongpankham que se recusaram a desistir do cristianismo. As autoridades do vilarejo destruíram a igreja em janeiro, e, em meados de agosto, molestaram membros da igreja por não se reunirem adequadamente para o culto.No incidente do vilarejo de Boukham, na província de Savannakhet, o chefe convocou as famílias de dois cristãos presos, identificados pelos nomes de Boot e Khamsavan, e ordenou que viajassem à estação policial onde os dois eram mantidos, para assinar o certificado de renúncia de sua fé; os membros da família se recusaram, de acordo com o HRWLRF. A polícia deteve Boot e Khamsavan, juntamente com o seu pastor, Sompong, em 3 de agosto. Os membros da família viajaram à estação policial em 24 de agosto para visitar Boot, Khamsavan e Sompong. Quando chegaram à cela, os oficiais apertaram as algemas e as travessas de madeira, comprimindo as mãos e pés dos prisioneiros, e causando severa dor.“Essas são as conseqüências de não assinar os documentos para renunciar à fé”, um policial disse aos visitantes. “Nós já demos a vocês três oportunidades para fazê-lo, mas vocês se recusaram”.No dia 25 de agosto, depois que os visitantes retornaram à suas casas, o chefe do vilarejo ordenou que Boot e Khamsavan fosse postos em liberdade por meio de fiança, mas disse que Sompong não seria libertado, já que a sua punição por liderar a igreja deveria ser “prisão perpétua”.
Tradução: Luis Felipe Carrijo Silva
Fonte: Compass Direct

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Deus está morto, uma 'realidade' irreal


Autor: Robson T. Fernandes
Em Paris, uma determinada pessoa escreveu, num muro, a seguinte expressão: "Deus está morto! assinado: Nietzsche". Outra pessoa, respondeu, no mesmo muro: "Nietzsche está morto! assinado: Deus".

As implicações contidas nessa expressão, que pode se caracterizar como uma de duplo sentido, vão além do simples fato, se é que pode se chamar de simples, de mostrar que Deus não existe - uma tentativa secular almejada pelos ateus.
Suas implicações trazem complicações sociais graves, e acima disso, trazem complicações de âmbito pessoal e existencial.

Lembremo-nos da frase escrita pelo filósofo bíblico, Salomão, em Provérbios no capítulo 9 e versículo 10: "O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria".
Em certa ocasião Dostoievski falou: "se Deus está morto, tudo é permitido".
Podemos, entretanto, matar a Deus em nossas consciências, porque na verdade, quem decide conscientemente satisfazer seus desejos pecaminosos possui, no seu interior, o mais árduo desejo de matar a Deus, se assim o fosse possível. Como sabemos dessa impossibilidade, resolvem matá-Lo em seus corações.Isso pode ser, facilmente, constatado pela sociedade atual, que perdeu o senso de pecado.

A sociedade russa, realidade contemporânea mais próxima de nós, é um exemplo mais do que claro dessa realidade. Há muito difundiram um humanismo secular, raiz do ateísmo, e hoje colhem os frutos da árvore que plantaram. Há muito venderam uma imagem irreal para o ocidente, contudo, a máscara caiu. Há muito defenderam uma ideologia, que foi absorvida por algumas sociedades, e penetrou no coração de alguns indivíduos, trazendo-lhes nada mais que a frustração.

Ao procedermos a uma análise social global, chegaremos a conclusão, irredutível, de que as sociedades mais organizadas e melhor estruturadas, são aquelas que possuem um Deus presente, respeitado e, acima de tudo, verdadeiro.
Ao desejarmos realizar uma reforma social, para a construção de um mundo melhor, seja ele, pessoal, político e social, devemos, ao que propõe a Filosofia, iniciar uma reforma pela consciência humana.

A afirmação de Nietzsche torna-se paradoxal, pois, se Deus morreu é porque esteve vivo, e sendo eterno não pode morrer.
Por outro lado, tal afirmação foi feita por um homem que aos 45 anos de idade viera a sofrer de insanidade mental. Sua insanidade, entretanto, pode ser aproveitada se atentarmos para o que Deus representou na sociedade européia e o que a mesma o estava tornando, no final do século XIX. Deus estava morrendo no coração da sociedade.

Com toda a controvérsia criada, percebemos, então, que não foi Nietzsche que disse tal frase, mas um louco. Entretanto, o louco não fez uma afirmação filosófica, mas um discurso de ficção.
A afirmação constitui-se do raciocínio de que nós conseguimos matar a Deus. Na verdade nos fazemos, dessa maneira, semideuses. A isso, Nietsche chama de grande façanha, contudo, uma façanha grande demais para nós, supostos assassinos.

Nietzsche chega a firmar: "Não deveríamos nós mesmos tornarmo-nos deuses simplesmente para parecermos dignos dela?"
Ao proceder dessa forma, esse é o primeiro passo para que alguém chegue a se tornar um super-homem.A sociedade tem cometido o erro de racionalizar o sobrenatural, e pensar que não se encontram respostas para as argumentações freqüentes.

Ao ser atacado pelos ferozes inimigos, atrozes assassinos, Garcia Moreno (ex-presidente do Equador) gritou: "Deus não morre!".Robson Tavares Fernandes - membros da Igreja Cristã de Nova Vida. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). Pesquisador da VINACC na área de Apologética, professor do Curso de Teologia da Igreja Batista da Palmeira, CBA (Curso Básico de Apologética) e ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões), palestrante do Encontro para a Consciência Cristã, Simpósio Criacionista da Paraíba, Seminário Criacionista da Alagoas; além de ministrar palestras em igrejas, escolas e universidades.
Contato:cristovira@bol.com.brrtf75@bol.com.br

Pastor e esposa são libertados


Saiba mais sobre a Igreja Perseguida na China
CHINA (10º) - Conforme a China Aid Association (CAA), o pastor Bike Zhang Mingxuan e sua esposa foram libertados da prisão em 29 de agosto. Veja o caso dele aqui. Em um telefonema para o presidente da CAA, Bob Fu, Mingxuan descreveu o tratamento que ele e sua esposa receberam, desde sua detenção em 6 de agosto. O casal foi forçado a “tirar férias” e sair de Pequim. Passaram por diferentes lugares, sempre acompanhados de 15 agentes do governo. Xie Fenglang, esposa de Mingxuan, disse estar bem. Apesar das circunstâncias de sua reclusão, Mingxuan esteve ativamente pregando aos seus “carcereiros”, e falava em favor da igreja não-registrada. O casal está proibido de voltar a Pequim até o fim dos Jogos Paraolímpicos, em 16 de setembro. Mingxuan e sua esposa foram bem tratados pelas autoridades chinesas durante sua reclusão, mas o mesmo não pode ser dito de outras pessoas que ainda sofrem nas mãos dos policiais do governo.
Fonte: China Aid Association

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Por que Deus faz o mudo, o surdo e o cego?


Uma homenagem a APAES do Brasil e a semelhantes. Nesta semana iniciou a semana do excepcional, comemorada em todo o território nacional.
Estivemos num momento muito gracioso compartilhando o amor de Deus com voluntários, funcionários e alunos da nossa querida APAE Rolândia-PR. E o meu artigo hoje parte exatamente da sensibilidade a este momento. Meus pensamentos foram iluminados para uma passagem bíblica muito conhecida, que é o texto de Êxodo 4.11 que se lê “Respondeu-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? ”Em vários momentos da vida já fui questionado porque Deus faz uma criança, “que não fez nada”, nascer sem os movimentos do corpo? E esta sempre foi uma espinha de peixe a ficar entalada na minha fé. Entretanto, quando o meu filho nasceu, ele teve sofrimento fetal, aspirou mecônio, tendo que sair as pressas do hospital João de Freitas-Arapongas-PR, nasceu na terça 05/08/03 às 17h e às 24h foi internado no hospital Santa Lúcia em Apucarana-PR, porque ali Deus abriu uma vaga na UTI neonatal, e chegando àquela instituição, o diagnóstico dele foi falência múltipla dos órgãos, após onze dias de UTI, Deus o ressuscitou de uma maneira extraordinária. Alguns meses depois fomos encaminhados a APAE de Rolândia-PR onde fomos benignamente acolhidos, e nestes quase cinco anos (meu filho está com cinco aninhos), Deus tem me levado a entender algumas coisas que anteriormente eram difíceis de compreender. Diante desta realidade Deus levou-me a um tour pelo seu coração nas páginas extraordinárias da sua Palavra. Comecei pelo Gênesis, e observei que havia sempre uma expressão bíblica ao final de tudo quanto Deus criara, “E viu Deus que isso era bom”, todavia, quando Deus criou o homem foi diferente, primeiro que para criar o homem, Deus não chamou o homem a existência, como fez com tudo que anteriormente tinha criado, a Bíblia diz que “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7), de igual modo, quando criou a mulher “E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn 2.22). Deus “literalmente” pôs a sua mão na criação do homem/mulher. Outro aspecto importante notar que ao final da formação do homem, não segue a mesma expressão “E viu Deus que isso era bom”, Deus não criou o homem para admirá-lo, Deus criou o homem para relacionar-se com ele. E neste relacionamento transcorria a existência de Adão e Eva com Deus, o pecado vai interromper abruptamente este relacionamento, o homem que vivia de maneira harmoniosa com toda a criação e dela usufruía seu alimento de uma maneira prazerosa. Após a queda, a terra se torna maldita por nossa causa, e obteremos dela o sustento em meio a dores e fadigas. O homem então passa a relacionar com tudo que existe na proporção causa e efeito, ou seja, tudo vale a pena se puder retribuir ao meu esforço, e dele extrair alguma vantagem. O conceito do prazer em relacionar, não mais existe porque o homem ficou desprovido da fonte que é o amor, que é Deus. O próprio Deus compadecido pelo homem, já tinha plantado no jardim a arvore da vida que apontava para Jesus. Jesus veio e encarnou como Deus Emanuel, este caminho perdido no Éden, é retomado naquele que é O Caminho, e Jesus estabelece aquilo para o qual fomos criados para relacionarmos com Deus. Por isso Jesus relaciona com todos, não há acepção de pessoas, ele retoma aquilo que foi perdido no Éden e torna-se a Porta, O Caminho, para este relacionamento com o Pai. Este é o grande motivo de Deus fazer crianças que sofrem de alguma deficiência física, porque Deus não valoriza o ser humano pela capacidade de fazer coisas, Deus não inferioriza o homem porque está limitado por algum aspecto físico, nós homens caídos, sim, por isso nós questionamos: porque Deus faz isso com uma criança? Exatamente, porque a ótica de nós homens é esta: O homem passa a ser a partir daquilo que ele começa a produzir dentro da sociedade, seja com palavras, com atitudes, com o trabalho, com a intelectualidade, com a beleza; com Deus o caminho é inverso, o homem é, Deus não criou Adão e disse que rapaz bonito, que homem perfeito, a ótica da perfeição e da beleza divina é o amor. Deus não tem problemas com o tetraplégico, nós sim, porque não conseguimos enxergar com os olhos de Deus. A solução é entregar o ser a Cristo e através Dele os nossos corações contemplarem com o olhar de Deus que é o olhar do amor. Quando enxergamos com o olhar de Cristo, não enxergamos mais cor, raça, idade, físico. A minha oração a Deus em prol de todos os voluntários, familiares e funcionários da APAE é que Deus continue a gotejar nos vossos olhos o colírio da cruz para que vossos olhos continuem a enxergar estas preciosidades de Deus (alunos), como Deus de fato os enxerga. Com olhar de amor.
Por:
Joseni Dos Santos MagalhãesRolândia - PR

domingo, 31 de agosto de 2008

Oito anos de ministério e 700 dalits convertidos


ÍNDIA (30º) - Há oito anos, Sabal Chintan e sua esposa, missionários da organização Gospel for Asia, sentiram o chamado de Deus para certa região de Uttar Pradesh, na Índia, onde milhares de dalits (conhecidos como casta dos intocáveis) habitam. Esperando nada além do que mostrar a este precioso povo o quanto Cristo os ama, Sabal e Medini imediatamente passaram a estender as mãos aos habitantes.

Entretanto, para a surpresa do casal, ninguém sequer falava com nenhum dos dois. Virtualmente escravizados na extremidade inferior do sistema de castas indiano, “os intocáveis” têm sido odiados e desprezados por milhares de anos. Muitos deles trabalham de maneira opressiva por horas em busca de um salário irrisório.
Como eles são tratados pelas castas superiores como pessoas sem qualquer valor, aquele grupo de dalits não se considerava digno o suficiente para interagir com Sabal e Medini. Jejum e oração Determinados a encorajarem essas almas desesperadas, o missionário e sua esposa jejuaram e oraram por três dias. Então, Sabal e Medini foram a todas as casas do vilarejo para que conhecessem os dalits que ali moravam.
À medida que os dois continuavam a visitá-los, Medini passou a desenvolver uma amizade com as mulheres locais. “Nunca uma pessoa demonstrou amor a nós como você o faz”, disseram as mulheres a Medini. Logo, Sabal e Medini estavam compartilhando acerca de Jesus de modo simples para que os habitantes pudessem compreender.
Eles explicavam que Jesus veio para libertar o oprimido e que somente Ele pode dar paz e libertação. Sabal e Medini também alcançaram os filhos dos “intocáveis” ensinando-os o alfabeto e as boas-maneiras através de versículos bíblicos, músicas e histórias. Muitas crianças jamais tinham freqüentado a escola e se sentiam muito contentes com a oportunidade do aprendizado.
Lentamente, Sabal e Medini ganharam a confiança da população local, e o povo passou a compartilhar com eles seus problemas para que pudessem orar. Logo, havia tantas pessoas trazendo pedidos que eles necessitavam de um local para que tivessem reuniões de oração. Foi neste momento que o líder da comunidade naquela área convidou Sabal e Medini para uma reunião em sua casa. Todas as semanas seguintes, diferentes famílias recebiam o estudo em suas casas. Em cada reunião, Sabal ensinava sobre a Palavra de Deus, e as pessoas, desejosas, “bebiam” suas mensagens.
Transformação gradativa Ao perceberem que eram tratados como semelhantes nas reuniões de oração, a baixa auto-estima dos dalits começou a desaparecer. E o Senhor honrava a singela fé que possuíam curando muitas de suas doenças quando Sabal orava por eles. Após verem o amor de Deus para com eles, muitos dos dalits passaram a seguir Jesus, e então começaram a compartilhar seus testemunhos com as outras pessoas da região. Logo, habitantes de outros 16 vilarejos passaram a convidar Sabal para que fosse e realizasse reuniões de oração também em suas cidades. De bicicleta, Sabal viajava todos os dias para diferentes vilarejos para ministrar aos “intocáveis”.
Hoje, como resultado de seu testemunho do amor e aceitação de Cristo, mais de 700 dalits são cristãos nesses vilarejos. Sabal pede oração para que mais dalits reconheçam o valor que têm em Jesus. Ele ainda pede oração para que Deus envie mais trabalhadores para ajudarem nesta colheita em Uttar Pradesh. Tradução: Caio Zaleschi
Fonte: ANS
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