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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Campanha anti-crucifixo revela "perseguição religiosa oculta"

ESPANHA (*) - O Bispo de Tarazona, Dom Demetrio Fernández, saiu ao encontro dos grupos que promovem o retiro dos crucifixos dos espaços públicos e advertiu que estas campanhas vêem a Deus como um estorvo, formam parte da "perseguição religiosa oculta" que afeta a Espanha e confundem o conceito de estado laico, porque pretendem fazer deste um país ateu.

O Bispo difundiu uma carta pastoral em que adverte que "quando querem tirar Deus da praça pública, quando querem prescindir de Deus, como se Deus fora um estorvo, quando querem arrancar do coração de nossas crianças e jovens a Jesus Cristo, tira-se o crucifixo da escola, dos hospitais, de todo âmbito da vida pública".

Do mesmo modo, respondeu a "aqueles que pretendem tirar o crucifixo argumentam com razões de laicidade" e explicou que "essa laicidade, que tem que suprimir a Deus para afirmar-se a si mesmo, é uma laicidade sem futuro, é uma laicidade que não faz bem ao homem. É uma laicidade que tem que arrasar toda uma história, uns costumes, uma cultura cristã em suas raízes e em suas expressões".

"Que o Estado é laico quer dizer que oficialmente não confessa nenhuma religião, mas ao mesmo tempo favorece a religião de seus cidadãos, porque considera a religião como um bem para o homem, para os cidadãos aos que serve. Mas quando suprime todo símbolo religioso, se adota uma postura direta de ataque ao religioso, que contradiz a sã laicidade", esclareceu.

Neste sentido, assinalou que "uma Estado verdadeiramente laico respeita as crenças e convicções de seus cidadãos, as favorece e as apóia sempre, porque a religião é uma dimensão fundamental da pessoa. Quando, pelo contrário, ataca as convicções religiosas de seus cidadãos (sejam os que sejam), deixa de ser um Estado laico para converter-se em um Estado confessionalmente ateu. Porque só aos ateus incomodam Deus e os símbolos religiosos".

Dom Fernández considerou que "na Espanha, encontramo-nos com uma situação de verdadeira perseguição religiosa oculta, com este e com outros muitos atos concretos. É uma perseguição que recorta a liberdade religiosa. Está gerando-se a nova lei de liberdade religiosa. Veremos por onde sai, mas, com estes preâmbulos, tememos o pior, sobre tudo no âmbito da objeção de consciência".

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pastor é assassinado na frente da esposa e de membros da igreja

COLÔMBIA (*) - Um pastor colombiano foi assassinato em sua casa por três homens com capuzes, no domingo, dia 6 de setembro. Rafael Velasquez, 41, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular em Marañonal, morreu na hora.

O ataque aconteceu na noite de domingo, depois do culto em um pequeno vilarejo em Montelibano. Os homens encapuzados e armados invadiram a casa do pastor Rafael, e o balearam na frente de sua esposa e seis membros de sua igreja.

A responsabilidade pelo assassinato do pastor é atribuída a grupos militares que lutam pelo poder na região. Nos últimos seis meses, 15 pastores da região de Córdoba receberam ameaças. Um grupo teve que se mudar por causa das ameaças feitas a eles e suas famílias.

A situação em Córdoba é parte de diversas violações da liberdade religiosa na Colômbia. Um relatório da CSW mostra detalhes sobre perseguições “organizadas” em áreas controladas por grupos armados. Nos últimos três anos, mais de 200 igrejas foram fechadas e mais de 35 pastores foram assassinados em diferentes regiões do país.

O diretor nacional do CSW, Stuart Windsor, disse: “Nós apoiamos a família do pastor Velasquez nesse momento terrível. Estamos orando por eles e pedimos que o Reino Unido e a União Europeia solicitem ao governo colombiano que investigue corretamente esse assassinato e outras ameaças a líderes cristãos”.

Tradução: Portas Abertas

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ataque violento contra igreja não registrada Fushan

CHINA (12º) - Na manhã de domingo, 13 de setembro, um grupo de 400 criminosos vestidos com o uniforme da polícia e tarjas vermelhas em volta do braço invadiu a fábrica de sapatos Boas Novas (Good News Cloth Shoes Factory), no novo terreno da igreja Fushan, na cidade de Linfin, na província de Shanxi. Dois homens com pás racharam as paredes da fábrica e as fundações do templo, enquanto a multidão, com tijolos e outras ferramentas na mão, agrediam os membros da igreja que estavam dormindo na construção. Em uma hora, diversos cristãos estavam no chão, sangrando; alguns foram gravemente feridos e precisaram ser levados para a emergência. Muitas pessoas perderam a consciência e foram hospitalizadas.

O pronto socorro local foi instruído por autoridades anônimas a negar tratamentos e proibir transfusões de sangue para os cristãos feridos. Na noite de domingo, dois pacientes gravemente feridos foram transferidos com cilindros de oxigênio para um hospital na área de Linfin. A energia elétrica, o suprimento de água e as linhas telefônicas da fábrica foram cortados, e os guardas monitoravam todas as linhas de abastecimento que passavam pela fábrica.

Oficiais do governo e a polícia foram identificados entre a multidão de agressores. No início, Gao Xuezhong, secretário da Cidade de Zhangzhuang, gritava: “Ataquem tudo! Nós pagaremos!”. O vice-administrador, Duan Yumin, também observou a destruição. Segundo testemunhas, “ele se lançou com os homens que estavam com as pás, derrubou o muro do terreno e destruiu os cômodos temporários, banheiros e a fábrica”. Os vândalos esmagaram as janelas, portas, utensílios de cozinha, geladeiras e motocicletas. Deixando a destruição atrás de si, eles roubaram a televisão e outras ferramentas, e também o dinheiro, celulares, roupas, livros dos membros e a licença de funcionamento da fábrica. O ataque injustificável e sem precedentes foi devastador; segundo os membros da igreja, a cena estava “pior do que no terremoto Wenchuan”.

O ataque durou muitas horas, sendo que os agressores fugiram antes do amanhecer. Depois da demolição e roubo, os oficiais se desfizeram de todas as evidências, e limparam a cena para esconder seu envolvimento. Na tarde do dia 13 de setembro, milhares de membros se reuniram no terreno para lamentar. Eles ficaram chocados com o estado do prédio e com o cascalho deixado para trás. Indignados, os cristãos oraram pedindo justiça para as vítimas do ataque.

Bob Fu, presidente da ChinaAid, está triste por causa da perseguição e compartilha do sentimento de seus companheiros cristãos. “Estamos totalmente chocados por saber desse ataque sangrento contra os cristãos inocentes da igreja Fushan. Pedimos que o governo chinês prenda esses oficiais e tome medidas para garantir a liberdade religiosa dos cidadãos”.

Para ver mais fotos e assistir a um video sobre o ataque, acesse a página da associação ChinaAid (em inglês).

Tradução: Portas Abertas

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Novo uso para verbas federais

Obama reestrutura Escritório Religioso da Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem dado demonstrações claras de que sua relação com os grupos protestantes será bem diferente daquela adotada no governo do antecessor, o republicano George W.Bush. Uma das mudanças foi no Escritório da Casa Branca de Iniciativas Comunitárias e Baseadas na Fé, criado por Bush. O órgão foi rebatizado como Escritório da Casa Branca de Parcerias de Vizinhança e Baseadas na Fé e Obama determinou a inserção de uma cláusula no estatuto da entidade, estabelecendo que o uso de verbas federais por organizações religiosas seja “compatível com a Constituição” e com as “leis e valores” do país.
Entre suas atribuições, o órgão presta assessoria ao chefe de Estado em assuntos domésticos e internacionais relacionados ao segmento religioso. De acordo com o presidente, o órgão, agora dirigido pelo pastor pentecostal Joshua DuBois, de 26 anos, é não favorecer nenhum grupo religioso. “Não podemos perder de vista a linha divisória entre a Igreja e o Estado”, diz Obama. Durante a administração Bush (2001-2008), o escritório recebeu inúmeras críticas por conta de favorecimentos a entidades protestantes fundamentalistas. “Não se pode usar dinheiro federal para fazer proselitismo”, diz o presidente.

Autoridades do Laos ameaçam matar cristãos

LAOS (8º) - No início do mês, as autoridades do Laos prenderam um líder na província de Savannakhet por abraçar o cristianismo; ameaçaram expulsá-lo da comunidade, caso não renuncie sua fé; e matá-lo, caso sua prisão se torne pública, de acordo com a Human Rights Watch for Lao Religious Freedom (HRWLRF), ONG de Direitos Humanos pela Liberdade Religiosa no Laos.

Funcionários do governo do vilarejo de Liansai, sub-distrito de Saybouthong e distrito de Sapangthong, prenderam Thao Oun, um ancião da igreja de Boukham, no dia 3 de setembro, em sua casa, e o levaram sob a mira de uma arma até o gabinete do sub-distrito. Eles o entregaram ao chefe de polícia de Saybouthong, Thao Somphet, que deteve, interrogou e aterrorizou o cristão por aproximadamente seis horas.

Thao foi acusado de destruir o governo e a nação laosiana por abraçar o cristianismo, considerado pelos funcionários do governo uma “religião estrangeira que deve ser abominada”.

O chefe de polícia exigiu que Thao renunciasse imediatamente ao cristianismo ou seria expulso do vilarejo. Além disso, ele o ameaçou dizendo que, se qualquer palavra sobre sua detenção e interrogatório chegasse à comunidade internacional, ele seria morto, de acordo com a HRWLRF. A ONG decidiu publicar os maus tratos, alegando que a exposição internacional é a forma mais eficaz de evitar que o governo do Laos leve a cabo suas ameaças.

O chefe de polícia também disse a Thao que seu tratamento duro terminaria “somente após a morte de todos os cristãos da igreja de Boukham”.

A fim de pressionar ainda mais a igreja de Boukham, os funcionários do governo do vilarejo de Liansai, juntamente com policiais do sub-distrito de Saybouthong, prenderam Thao Aom, que se converteu há dez meses, no dia 5 de setembro. Ele também foi interrogado e intimidado pelas autoridades que lhe disseram: “Você tem crido em uma religião estrangeira e deve assinar um depoimento renunciando o cristianismo. Se não negar, deve deixar o vilarejo.”

A HRWLRJ relatou que, após três horas de interrogatório policial, Thao Aom ainda se recusava a assinar o depoimento renunciando sua fé. Ele foi expulso do vilarejo e buscou refúgio em outro, a seis quilômetros de distância, aonde já morara anteriormente.

No domingo, dia 6 de setembro, autoridades policiais do distrito de Palan se juntaram aos funcionários do sub-distrito de Saybouthong, para cercar o prédio da igreja de Boukham, impedindo os membros de entrarem para o culto da manhã de domingo.

Para punir os membros da igreja por seguirem a Jesus, os funcionários do governo proibiram dez de suas crianças de frequentarem a escola e cortaram o acesso à água nos poços do vilarejo. Eles também privaram todos os cristãos da região de proteção e direitos, e ameaçaram negar serviços públicos de saúde para os cristãos doentes ou feridos.

Laos é um país comunista que tem 1,5% de cristãos e 67% de budistas, sendo o restante não especificado.

As ações contra a igreja de Boukham violam a constituição do Laos bem como outras leis aprovadas entre 2004 e 2006, incluindo a Lei de Procedimento Criminal, cujo artigo 5, violado pelos funcionários do governo que prenderam Thao Oun e Thao Aom, proíbe prisão, detenção ou busca em prédio ou casa sem ordem de um promotor público.

A recusa de conceder educação às crianças em idade escolar com base na afiliação religiosa viola o artigo 3 da Lei de Proteção aos Direitos e Interesses das Crianças, asseverou a HRWLRJ. O artigo 6 também declara que “Todas as crianças são iguais em todos os aspectos sem discriminação de qualquer tipo com relação a gênero, raça, etnia, língua, crença, religião, estado físico e estado sócio-econômico de sua família.”

No ano passado, funcionários do governo do vilarejo de Boukham detiveram três cristãos da mesma igreja por várias semanas até liberá-los em 16 de outubro. Eles invadiram a casa de um pastor, aonde funcionava uma igreja doméstica, e ordenaram aos 63 cristãos presentes que cessassem o culto ou seriam presos por “crer e cultuar a Deus”.

A igreja foi alvo da polícia porque não era registrada oficialmente. Tais registros vêm com rígidas limitações às atividades da igreja e, por isso, muitos cristãos os evitam.

Tradução: Getúlio Cidade

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Evangélicos questionam lei contra discriminação homossexual

O ministro Eros Grau é o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4294, ajuizada pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb) contra a Lei paulista 10.948/01, que penaliza administrativamente quem discriminar alguém pela orientação sexual. O Conselho sustenta que a lei trata de cidadania e, segundo a Constituição, cabe exclusivamente à União – e não aos estados – legislar sobre esse tema (artigo 22, inciso XIII). Por isso pede que o Supremo declare a sua inconstitucionalidade.
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“Compete ao Congresso Nacional instituir leis que tratem sobre tudo que envolva a cidadania dos brasileiros”, sustenta o texto da ADI. Segundo o Cimeb, a única forma de a iniciativa da lei estar de acordo com a Constituição Federal seria por meio de uma lei complementar aprovada pelo Congresso que delegasse ao estado de São Paulo a função de legislar sobre o tema, e, ainda assim, em suas questões específicas.

Além disso, os ministros evangélicos argumentam que já existe um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados (PLC 122/06) sobre as formas de discriminação sexual e suas penalidades.

Na ADI, o conselho lembra, ainda, que um projeto de lei idêntico à lei paulista (440/01) tramitou pela Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo e foi vetado pelo prefeito Gilberto Kassab exatamente porque estaria fora da competência dos vereadores paulistanos legislarem sobre o assunto. Na ocasião, Kassab ressaltou que a falta de parâmetros claros para a identificação de atitudes discriminatórias criavam dificuldades intransponíveis para a fiscalização. “Embora tenham sido indicados alguns comportamentos ensejadores de sanção administrativa, tais indicações foram feitas de maneira extremamente genéricas, servindo-se de termos de abrangência demasiada, de sorte a causar dificuldades no momento da aplicação da sanção”, disse o prefeito à época do veto.

Mérito

O texto da ADI não se detém apenas ao suposto vício de iniciativa da lei, mas também ao seu conteúdo. Segundo o Cimeb, trata-se da “lei da mordaça, uma vez que a manifestação pública sob o ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário aos homossexuais é passível de punição”. Isso estaria infringindo o direito constitucional de manifestação do pensamento.

Na mesma linha, os pastores evangélicos ligados ao conselho lembraram que outros grupos também sofrem discriminação – como a mulher, o idoso, o negro, o nordestino, o divorciado, o casal que não tem filhos, os evangélicos, os religiosos africanos, os católicos, os judeus, etc. – e para eles não existe lei semelhante. Isso ofenderia o próprio princípio constitucional da igualdade entre os cidadãos.

No pedido liminar, o Cimeb busca a suspensão com efeitos retroativos da Lei paulista 10.948/01 até que o mérito da ADI seja apreciado pelo Supremo.

Fonte: STF / Gospel+

Igreja é incendiada no estado de Punjab

PAQUISTÃO (13º) - Mais um episódio de violência anticristã ocorreu no Paquistão. No vilarejo de Jaithikev, em Punjab, um grupo de muçulmanos incendiou a igreja local, depois da oração de sexta-feira.

A motivação, desta vez, foi a discussão de um casal formado por um cristão e uma muçulmana, que acabou com o Alcorão jogado no chão. O grupo, armado com bastões e tijolos, também devastou duas habitações que ficavam ao lado do local de culto, usado tanto por protestantes, como por católicos.

Segundo comunicado da Comissão Nacional de Justiça e Paz, presidida por Emmanuel Yousaf Mani, o apelo à mobilização anticristã foi lançado na mesquita, ao final da oração. A polícia interveio antes que o conflito se tornasse incontrolável, afastando os extremistas das habitações cristãs.

Cerca de 35 famílias abandonaram as próprias casas. Assim, permanece alta a tensão depois dos episódios de Gojra, enclave cristão do Paquistão, onde em 1º de agosto, 11 pessoas foram assassinadas.

Desde o início de 2009, de acordo com o jornal italiano Avvenire, aumentaram para sete os ataques contra as minorias religiosas no país (20% da população).

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