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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cristãos palestinos pedem socorro

Em visita à Terra Santa, delegação ecumênica verifica difíceis condições de vida do segmento.

Líderes de diferentes igrejas cristãs reuniram-se com uma delegação ecumênica do Conselho Mundial de Igrejas (ICC, na sigla em inglês) que visitou a Terra Santa durante sete dias para tratar da “difícil situação” dos cristãos na palestina. Chamada de “Carta Viva”, a pequena comitiva do ICC esteve com o patriarca ortodoxo grego Teófilo III, o patriarca latino Fouad Twal, o bispo luterano Munib Younan, e o pastor Robert Edmunds, representante do bispo anglicano Suheil Dawani. A iniciativa visa a expressar a solidariedade da família ecumênica a cristãos de locais onde o exercício da fé é restrito ou mesmo proibido.


Os dirigentes cristãos denunciaram que a situação da população palestina é cada vez pior. Há cada vez menos cristãos palestinos vivendo em Israel e nos territórios da Cisjordânia e Faixa de Gaza. Segundo os líderes, um dos fatores que contribuem com as elevadas taxas de emigração dos cristãos palestinos é o que chamam de políticas discriminatórias, como a demolição de casas para dar lugar a assentamentos israelenses, as elevadas taxas de desemprego e a violência dos colonos judeus.

“Há um amargo sentido de impotência entre os cristãos da Palestina depois de 60 anos de ocupação”, lamenta o patriarca Twal. “Seguimos orando”, afirmou o clérigo, “e cremos no poder da oração. Temos esperança na nova administração dos Estados Unidos, mas necessitamos que todos os países nos apóiem”, apelou ao grupo.
Para Teófilo III, uma forte presença cristã na Terra Santa é extremamente importante. O grupo do ICC, no entanto, verificou que a população de cristãos palestinos decresce a cada dia.

“A vida torna-se cada vez mais difícil para os palestinos que vivem sob ocupação de Israel. O trabalho das igrejas está submetido a uma pressão crescente e necessita desesperadamente de apoio”, diz o relatório do grupo. “Os cristãos necessitam de apoio moral, necessitam sentir que não estão sozinhos. Uma contribuição muito importante ao processo de paz é a educação, quer dizer, iniciativas que permitam aos jovens se unir, conhecer os respectivos símbolos religiosos e eliminar preconceitos”, destacou Teófilo III.


(Fonte:Zenit)

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