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segunda-feira, 16 de março de 2009

A crise e o Congresso de Pais

Em quase todos os dias as notícias principais dos nossos noticiários são as que nos dão contas da recessão mundial e as suas conseqüências em
nosso país. Para alguns economistas e jornalistas parece inconcebível que, de repente, possamos sobreviver às águas furiosas da crise. Não lhes satisfazem mostrar que temos que navegar, sacudidos para lá e para cá, é verdade, mas navegar nelas. Parece que se não afundarmos nelas estará tudo errado. A queda dos nossos juros “já foi tarde demais” e, a queda do nosso PIB, foi anunciada como se estivéssemos sendo atingidos por um tsunami. Para um país que nunca foi atingido por um tsunami de verdade (falo do tsunami dos mares), fica fácil comparar esta ou aquela situação com um deles. Duvido que aquelas populações da Ásia que foram atingidas pelo tsunami de 2004 equiparando suas crises financeiras ou políticas ao que tiveram de testemunhar e enfrentar. O fato é que a situação vem sendo também trabalhada para trazer o medo, o desânimo, a angústia, enfim para paralisar, “engessar” as pessoas e aí não há como não “espiritualizar” as coisas.
Eu sempre acreditei que as grande crises financeiras e políticas do mundo têm como alvo principal atingir o povo de Deus. É óbvio que os financistas, economistas e políticos do mundo não podem perceber isso, mas no dia do Juízo entre tantas e tantas surpresas terríveis que terão, ainda terão que saber disso.
Crises financeiras e políticas atingem a obra missionária e quando se atinge a obra missionária se atinge de forma vigorosa a Igreja, o povo de Deus. No caso do Brasi, por exemplo, sobem o dólar e o euro, apesar de ser, a primeira moeda o dinheiro do país “mais atingido pela recessão”, os Estados Unidos e a segunda o dinheiro da área mais atingida pela tal recessão depois dos Estados Unidos. As explicações são dadas para parecer isso muito lógico, mas de lógico isso não tem nada. Porque sobem o dólar sobem as despesas com a manutenção dos que estão no exterior enviados pelas nossas igreja. As juntas começam a cortar despesas nos campos, cortes que normalmente significam “trazer de volta alguns”. Como a tensão é generalizada, também não se investe no campo nacional prque se tem de esperar para ver como é que fica. Será muito bom, não só para o reino mas para cada um de nós, membro dessa igreja, que não caiamos nessa “esparrela” achando que os nosso compromissos missionários têm de diminuir porque não se sabe o que vem por aí. Se fizermos isso, simplesmente, estaremos fazendo acontecer o que o grande inspirador das crises que conta com as participações indispensáveis de auxiliares humanos quer: atingir a obra de Deus.
Crises financeiras atingem a família E QUANDO SE ATINGE A FAMÍLIA A IGREJA É ATINGIDA. A ameaça e a realidade do desemprego em boa parte causadas pelas chances do se ter “mão de obra” mais barata e se poder substituir o ser humano pela tecnologia sem parecer ter culpa (a culpa é da crise) têm a ver com a crise e é óbvio, isso deixa as pessoas atordoadas. Não há como isso não afetar relacionamentos marido e mulher, pais e filhos.

Pais e filhos ficam tensos em situações de crises financeiras dado ao apelo do consumismo exacerbado que já devia ter sido combatido há muito tempo porque é algo errado, pecaminoso como ou sem crise financeira mas que agora, por causa dela, precisa ser “dominado”. É quando então se descobre o quanto isso não é nada fácil mesmo nas famílias cristãs. Quando a situação já era de “dificuldades” a crise aumenta porque ela traz o fim das perspectivas de melhoras. Enfim, tudo vai ficando complicado.
Se os filhos ainda são pequeninos, papai e mamãe vão ficando ansiosos diante da possibilidade de lhes ter de privar, quem sabe, da escola sofisticada ou não mas cuja mensalidade “pesa”. Quem sabe não poderá mais acontecer a “festa de aniversário”. Quando os filhos são maiores o perder facilidades pode significar “ganhar as chances” de haver constantes “bate-bocas”, ameaças, atos de rebeldia e isso na família cristã vai fazendo o ambiente em casa se tornar “como o diabo gosta” e os cultos vão se tornando penosos, o prazer de comunhão substituído pelos lamentos constantes e a contribuição um castigo, sentimento que só piora a situação porque Deus ama ao que dá com alegria. Quando não se tem a alegria em dar não se pode esperar a manifestação do amor de Deus abençoando no que precisamos ser abençoados e aí os referenciais vão sendo perdidos. Enfim, é a igreja sendo atingida ainda mais.
No afã de ajudar as nossas famílias a perceberem o quanto o bom e, por isso, o correto relacionamento pais e filhos faz parte do que é indispensável para abençoar a igreja e assim nos abençoar (a igreja somos nós), é que o nosso Ministério da Família que em breve, pela Graça de Deus, estará recebendo o pastor Mauro como pastor de tempo integral da família, está promovendo O PRIMEIRO CONGRESSO DE PAIS DA IGREJA e, de repente, O PRIMEIRO CONGRESSO DE PAIS DA NOSSA REGIÃO.
Ao pastor José Maria nossos agradecimentos por ter aceito o convite do nosso Ministério da Família. Nossas orações para que o irmão seja o alento de Deus no que o alento for necessário como os salmistas foram em várias ocasiões, mas que o irmão também seja “o Amós” que desmascarou o formalismo e a hipocrisia religiosa de Israel então iludido por sua prosperidade e por isso sem ver a ruína que estava à frente por causa da desunião do seu povo e do fim dos princípios da dec~encia da família onde pais e filhos estavam juntos para fazer o errado (Am 1.7). Seja bem vindo.

Pr. Valdemir Alves da Silva
IBPSB – Campo Grande - RJ

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