ISRAEL E PALESTINA - O Ministério do Interior israelense decidiu reinstalar um antigo regulamento que está ameaçando enfraquecer, se não fechar, vários ministérios cristãos, limitando o tempo em que voluntários podem passar servindo em Israel de cinco anos para apenas 27 meses, segundo uma reportagem escrita por Nicole Jansezian para o “Israel Today”. “A decisão foi tanto inesperada quanto drástica”, escreveu ela. “Os efeitos começaram a ser sentidos no início deste mês quando três voluntários da organização Amigos Cristãos de Israel, pressupondo que seus vistos seriam renovados no Ministério do Interior sob a então autorização de cinco anos, foram avisados de que só teriam duas semanas para arrumar as malas e deixar o país.”
“Desde então, tem sido negado a vários voluntários que estão no país por no mínimo dois anos a renovação de seus vistos e muitos já estão planejando suas partidas. Outros foram deixados com uma grande sensação de incerteza de como terão seus vistos para os meses seguintes.” Muitas organizações cristãs, que foram fundadas para abençoar Israel, são apoiadas por trabalhadores voluntários que até agora serviam por até cinco anos em várias áreas. A súbita mudança na política cortou alguns quadros de voluntários em 50%, ou mais. Cristãos são os mais atingidos “O regulamento não pretende atingir especificamente voluntários cristãos, mas tem o seu maior efeito sobre os cristãos e organizações cristãs, que tem uma forte presença no local”, escreveu a jornalista. E enquanto são concedidos vistos para voluntários de algumas das grandes organizações cristãs por longos períodos, o que talvez permita que elas lidem melhor com perdas inesperadas, as organizações menores – sujeitas à nova rotatividade de trabalhadores mesmo nos níveis administrativos e fundamentais – podem acabar se fechando ou, na melhor das hipóteses, reduzir severamente sua atuação na nação. “A decisão tem deixado a comunidade desordenada e a se revirar com os arranjos de última hora, tanto para os que precisam deixar o país quanto para os que preencherão as lacunas. Voluntários que não quiseram criticar publicamente a decisão do governo falaram ao “Israel Today” reservadamente”. Um diretor disse que é um momento crítico para perder pessoas depois de ter investido nelas por dois anos. Outro apontou que a própria data iminente dada para a partida dele não permite tempo suficiente para que as responsabilidades sejam transferidas. Yuval Yerushalmi, representante de quatro organizações cristãs em Jerusalém, disse que uma vez que a sanção afeta todos os voluntários, “tudo isso está fazendo nossa situação definitivamente mais difícil”. Ele salientou que os novos regulamentos não podem ser apontados como uma “ação anticristã” por parte das autoridades, mas elas estão cientes de que deixarão as organizações cristãs apertadas para conseguir funcionar no mesmo ritmo em que funcionavam. Messiânicos“Mesmo que, como muitos dizem, o corpo judeu messiânico em Israel seja forçado a unir-se e promover a ajuda humanitária hoje negligenciada por eles, esta missão será indubitavelmente impactada negativamente pelos novos regulamentos”, afirma o texto da reportagem. Pelas novas regras, voluntários que foram solicitados para deixar o país poderão retornar a Israel com outro visto de 27 meses após permanecerem um ano fora do país. Entretanto, eles devem retornar com um visto aprovado e emitido pela embaixada israelense em seu país de origem, uma tarefa difícil e embaraçosa.
Tradução: Luis Felipe Carrijo SilvaFonte: ANS
“Desde então, tem sido negado a vários voluntários que estão no país por no mínimo dois anos a renovação de seus vistos e muitos já estão planejando suas partidas. Outros foram deixados com uma grande sensação de incerteza de como terão seus vistos para os meses seguintes.” Muitas organizações cristãs, que foram fundadas para abençoar Israel, são apoiadas por trabalhadores voluntários que até agora serviam por até cinco anos em várias áreas. A súbita mudança na política cortou alguns quadros de voluntários em 50%, ou mais. Cristãos são os mais atingidos “O regulamento não pretende atingir especificamente voluntários cristãos, mas tem o seu maior efeito sobre os cristãos e organizações cristãs, que tem uma forte presença no local”, escreveu a jornalista. E enquanto são concedidos vistos para voluntários de algumas das grandes organizações cristãs por longos períodos, o que talvez permita que elas lidem melhor com perdas inesperadas, as organizações menores – sujeitas à nova rotatividade de trabalhadores mesmo nos níveis administrativos e fundamentais – podem acabar se fechando ou, na melhor das hipóteses, reduzir severamente sua atuação na nação. “A decisão tem deixado a comunidade desordenada e a se revirar com os arranjos de última hora, tanto para os que precisam deixar o país quanto para os que preencherão as lacunas. Voluntários que não quiseram criticar publicamente a decisão do governo falaram ao “Israel Today” reservadamente”. Um diretor disse que é um momento crítico para perder pessoas depois de ter investido nelas por dois anos. Outro apontou que a própria data iminente dada para a partida dele não permite tempo suficiente para que as responsabilidades sejam transferidas. Yuval Yerushalmi, representante de quatro organizações cristãs em Jerusalém, disse que uma vez que a sanção afeta todos os voluntários, “tudo isso está fazendo nossa situação definitivamente mais difícil”. Ele salientou que os novos regulamentos não podem ser apontados como uma “ação anticristã” por parte das autoridades, mas elas estão cientes de que deixarão as organizações cristãs apertadas para conseguir funcionar no mesmo ritmo em que funcionavam. Messiânicos“Mesmo que, como muitos dizem, o corpo judeu messiânico em Israel seja forçado a unir-se e promover a ajuda humanitária hoje negligenciada por eles, esta missão será indubitavelmente impactada negativamente pelos novos regulamentos”, afirma o texto da reportagem. Pelas novas regras, voluntários que foram solicitados para deixar o país poderão retornar a Israel com outro visto de 27 meses após permanecerem um ano fora do país. Entretanto, eles devem retornar com um visto aprovado e emitido pela embaixada israelense em seu país de origem, uma tarefa difícil e embaraçosa.
Tradução: Luis Felipe Carrijo SilvaFonte: ANS
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