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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Livro-texto encoraja discriminação religiosa


TURQUIA (34º) - O Ministério da Educação da Turquia introduziu um livro-texto escolar que estimula a discriminação da pequena comunidade cristã do país.

Isso aconteceu apesar de ser cada vez maior a atenção que a comunidade internacional sobre a violência contra não-muçulmanos na Turquia.
O livro – Educação Primária: a História das Reformas da República e Atatürkizmo – é dirigido para alunos de 13 anos e foi publicado neste ano pelo Devlet Livros [Estatais].

O controverso texto descreve a atividade missionária como ameaça à unidade nacional, destruindo valores nacionais e culturais pela conversão do povo a outra religião.

O texto acusa missionários de usar catástrofes naturais, como terremotos, para servir seus próprios interesses e alerta as crianças da intenção subversiva dos missionários. O livro também dá dicas de como reconhecer suas atividades.

Um representante da Aliança de Igrejas Protestantes da Turquia disse: "Para o Estado e a sociedade turcos, as palavras ‘atividade missionária’ encapsulam não só o trabalho de missionários estrangeiros, mas toda a atividade cristã no país. Durante anos, o Estado e outros grupos têm espalhado o boato de que os cristãos turcos são parte de uma conspiração estrangeira para destruir a Turquia. Essa é a mesma mentalidade destorcida que levou jovens a praticarem numerosos ataques contra nossas igrejas, jovens que acham que somos agentes de CIA ou algo similar”.

A comunidade cristã forma menos de 1% da população da Turquia de 70 milhões de pessoas. Há preocupação de que o sistema de educação irá marginalizar a população cristã local.

Desde o ano 2000, o governo turco tem usado campanhas estatais para influenciar a opinião pública a respeito de muçulmanos apóstatas e atividades cristãs no país.

As autoridades informam as forças de segurança sobre atividades missionárias; produzem e publicam relatórios, conduzem seminários e pregam sermões em mesquitas sobre o assunto, além de ordenar que funcionários públicos falem publicamente sobre os perigos que essa atividade representa.

Tal atitude continuou vigorosamente em 2006 e 2007, quando houve alguns ataques fatais contra cristãos. Um pouco depois do episódio de Malatya, Niyazi Guney, do Ministério da Justiça, declarou diante da Comissão de Justiça na Assembléia Nacional que a atividade missionária na Turquia era mais perigosa que ataques terroristas, e comparou essa atividade com os últimos dias do Império de Otomano.


Tradução: Daila Fanny



Fonte: Christian Solidarity Worldwide

sábado, 23 de agosto de 2008

União Européia reconhece a discriminação religiosa

INTERNACIONAL - A União Européia quer acabar com a discriminação sexual, religiosa, de idade e de deficientes físicos. A questão já está praticamente resolvida no ambiente de trabalho, mas há discriminação ao fechar um contrato de seguros, hipotecas e no aluguel de moradias, por exemplo. Quinze por cento dos europeus têm alguma experiência pessoal com relação à discriminação baseada em idade, religião, algum tipo de deficiência física e orientação sexual. "É importante fazer algo para mudar essa situação", disse o Comissãrio Europeu, Valdimir Spidla, responsável pelo assunto dentro da União. Valdimir Spidla lembrou que milhares de pessoas são confrontadas com discriminação em seu dia-a-dia tendo como base a raça, sexo e origem, o que é oficialmente proibido. Para o comissário, outros tipos de discriminação também devem ser proibidas. "Temos que lutar por uma igualdade de tratamento para todos". Discriminar ficou mais difícil Companhias de seguros, de hipotecas e hotéis não podem recusar clientes com base em religião, orientação sexual ou deficiência física. "Trata-se de um grande passo para o nosso continente", disse a parlamentar européia do Partido Verde, Kathalijne Buitenweg. Escolas podem discriminar Uma exceção são as escolas. Elas podem discriminar. Uma escola católica pode recusar um aluno protestante ou outro que não vive conforme as regras de sua religião, por exemplo, um homossexual. Para Carlota Besozzi isso é " inaceitável". Também não existe a obrigatoriedade de reconhecer o casamento homossexual. A União Européia tem 27 países membros e uma regra só entra em vigor a partir do momento em que todos os Estados membros estejam de comum acordo.
Fonte: Rádio Nederland
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