GEÓRGIA (*) - A Organização Mundial de Ajuda Batista (BWAid, sigla em inglês), que apóia programas de socorro na área da Geórgia, conclama todos os cristãos a orarem pelo país que está sendo devastado pelo conflito com a Rússia. Um bispo batista na área de confronto da Geórgia lamentou a “injustiça, agressão e a resolução do conflito as custas das vidas de civis”.
“Nós oramos para que a resolução do conflito se dê de forma pacífica, que os lados em oposição se reconciliem e que haja perdão e aceitação mutua. Nós estamos de luto pela morte de soldados, crianças, homens, mulheres e velhos de ambos os lados”, disse Malkhas Songulashvili, bispo diretor da Igreja evangélica Batista da Geórgia, em um e-mail para o Diário da Ética. Paul Montacure, diretor da BWAid, disse: “Nós condenamos essa matança arbitrária, e estamos enlutados pelas mortes e pelo sofrimento das pessoas dessa região”. “Batistas do mundo todo comprometem-se a ajudar em oração e doações à todos que precisam”, disse ele. O secretário-geral da Aliança Mundial Batista, Neville Callam, e o lider da BWAid, John Sundquist, estiveram na Geórgia recentemente em uma visita pastoral. Eles expressaram preocupação com a situação e pediram por paz naquela região. Tony Peck, secretário-geral da Federação Européia Batista (FEB), disse : “Nós estamos muito preocupados com toda a situação e incentivamos uma resolução pacifica para o conflito”. Ele chamou a todos os batistas e cristãos da Europa para orarem pela paz na região de Cáucaso. A BWAid, ramificação de amparo e desenvolvimento da Aliança Mundial Batista, está respondendo a pedidos de ajuda daqueles que foram pegos no recente conflito entre a Rússia e a Geórgia. Pressão internacionalO presidente russo, Dmitri Medvedev, prometeu no domingo que começará a retirar a partir de hoje suas forças da Geórgia, enquanto líderes ocidentais pressionam por um rápido encerramento do conflito e criticam Moscou por não honrar seus compromissos. Em um telefonema a Dmitri Medvedev, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, advertiu ontem sobre "as graves conseqüências" se a Rússia não respeitar o acordo de cessar-fogo na Geórgia. Dmitri Medvedev sugeriu que suas forças poderão permanecer na província separatista da Ossétia do Sul. A Ossétia do Sul, que oficialmente faz parte da Geórgia, mas declarou independência em 1992, foi invadida em 7 de agosto por forças georgianas que pretendiam recuperar o controle da província.No dia seguinte a Rússia enviou suas tropas a várias cidades georgianas, intensificando o conflito. Tradução: Maria Laura Liboni * Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
Fonte: ANS
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