EGITO (19º) - Maher Ahmad El-Mo’Otahssem Bellah El-Gohary, um cristão de 56 anos que entrou com um pedido para trocar o nome muçulmano por cristão em sua identidade religiosa, está disposto a levar o caso a instâncias judiciais superiores, a fim de beneficiar outras pessoas.
O advogado dele, Nabil Ghobreyal, declarou que seu cliente está determinado a levar o caso ao Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas em Haia, na Holanda.
“Nenhum ser humano tem o direito de escolher a religião de outro ou forçá-lo a segui-la, e nenhum Tribunal tem o direito de classificar as diferentes religiões”, disse o advogado.
Mohammed Hegazy foi o primeiro
O pedido de troca de status religioso de Mohammed Hegazy, realizado em agosto, foi a primeira do tipo no Egito e causou muitos protestos. Seu pai contou à imprensa que iria matar o filho caso ele não voltasse ao islamismo. Desde a negação ao apelo de Hegazy, ele, sua mulher e seu filho estão escondidos por causa das sérias ameaças que estão sofrendo (relembre).
“Eu gostaria que todos os convertidos fizessem um grande pedido, assim, juntos poderíamos mostrar ao mundo o que está faltando nos nossos direitos”, disse Hegazy ao Compass em uma entrevista realizada na semana passada.
Mohammed Hegazy e alguns especialistas do direito disseram que um caso como esse, isolado, provavelmente teria o mesmo desfecho que o dele nos Tribunais egípcios, mas que se muitos convertidos entrassem com os mesmos pedidos, poderia haver uma grande agitação que mudaria a opinião dos juízes.
Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Compass Direct
O advogado dele, Nabil Ghobreyal, declarou que seu cliente está determinado a levar o caso ao Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas em Haia, na Holanda.
“Nenhum ser humano tem o direito de escolher a religião de outro ou forçá-lo a segui-la, e nenhum Tribunal tem o direito de classificar as diferentes religiões”, disse o advogado.
Mohammed Hegazy foi o primeiro
O pedido de troca de status religioso de Mohammed Hegazy, realizado em agosto, foi a primeira do tipo no Egito e causou muitos protestos. Seu pai contou à imprensa que iria matar o filho caso ele não voltasse ao islamismo. Desde a negação ao apelo de Hegazy, ele, sua mulher e seu filho estão escondidos por causa das sérias ameaças que estão sofrendo (relembre).
“Eu gostaria que todos os convertidos fizessem um grande pedido, assim, juntos poderíamos mostrar ao mundo o que está faltando nos nossos direitos”, disse Hegazy ao Compass em uma entrevista realizada na semana passada.
Mohammed Hegazy e alguns especialistas do direito disseram que um caso como esse, isolado, provavelmente teria o mesmo desfecho que o dele nos Tribunais egípcios, mas que se muitos convertidos entrassem com os mesmos pedidos, poderia haver uma grande agitação que mudaria a opinião dos juízes.
Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Compass Direct
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