CHINA (12º) - No dia 19 de novembro, Jiang Tianyong e sua esposa tentaram sair de casa para levar sua filha para a escola, quando foram barrados por oficiais do Escritório de Segurança Pública, que estavam reunidos no portão do edifício. Antes de Jiang conseguir falar qualquer coisa, quatro policiais o seguraram e começaram a agredi-lo. Um deles, chamando Wang Tao, atirou a esposa de Jiang no chão e começou a bater nela também. A filha do casal chorou muito ao ver seu pai, ensanguentado, sendo arrastado até a delegacia. Agora, Jiang Tianyong está preso no PSB no distrito de Haidian, Pequim, sob a guarda de Li Aimin e Wang Tao.
Jiang Tianyong havia retornado de Pequim na terça-feira, dia 17 de novembro, depois de passar quatro semanas nos Estados Unidos, falando sobre o tratamento injusto recebido pelos advogados de direitos humanos na China. Em diversas ocasiões, ele e outros cinco advogados aconselharam o presidente Obama a se encontrar com os representantes de Direitos Humanos para discutir sobre liberdade religiosa enquanto visitava a China.
A vice-diretora da organização Tom Lantos temia que os advogados se tornassem alvos quando voltassem ao país: “Se algum deles for preso ou agredido quanto retornarem, farei tudo o que puder para criar o maior problema possível para a administração do presidente Obama e para o governo chinês”.
Ontem, 18 de novembro, Jiang Tianyong e um companheiro tentaram agendar uma visita com o presidente Obama antes que ele deixasse o país, esperando esclarecer para os EUA a terrível situação da China. Após receber um telefonema da Embaixada americana, informando que o presidente Obama não poderia se reunir com os cinco advogados, 200 policiais interrogaram Jiang e um colega no hotel por mais de uma hora. Eles foram informados que “não poderiam se encontrar com o presidente Obama” e ficariam “detidos até que ele fosse embora”.
Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: China Aid Association
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