IRÃ (3º) - Neste sábado, diversas mulheres vestidas de branco se reunirão em frente à embaixada iraniana em Londres, como parte de uma campanha para destacar o sofrimento de duas mulheres cristãs, convertidas do islamismo, que estão, há seis meses, detidas na prisão de Evin, sem acusações.
A campanha está sendo organizada pelas cristãs iranianas, e é apoiada pela agência Christian Solidarity Worldwide (CSW).
Maryam Rostampour, 27, e Marzieh Amirizadeh, 30, foram presas pelas forças de segurança iranianas no dia 5 de março, depois que tiveram seu apartamento revistado e as Bíblias e outros itens foram confiscados. Nenhuma das mulheres cometeu um crime de acordo com a lei iraniana. Em uma audiência no tribunal de Teerã no dia 9 de agosto, ambas se recusaram a renunciar sua fé, mesmo depois de receberem uma ordem para fazê-lo (leia mais). Consequentemente, elas voltaram para suas celas, onde a saúde das duas amigas está se deteriorando rapidamente, por causa da superlotação e recursos limitados.
No Irã, os apóstatas (muçulmanos que se convertem a outra religião) normalmente enfrentam prisões arbitrárias, detenção indeterminada e muitas violações dos direitos humanos.
Mervyn Thomas, presidente da CSW afirma: “Nós prestamos nossa solidariedade a Maryam e Marzieh de todo o nosso coração. Elas estão presas pelo simples fato de exercer seu direito mais básico: a liberdade de pensamento, consciência e religião. Houve uma grande quantidade de prisões ilegais de cristãos no Irã neste ano, e nós pedimos para que o governo do país solte imediatamente essas duas mulheres inocentes”.
Tradução: Portas Abertas
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