A Aliança Evangélica do Panamá somou-se às vozes que rejeitam o projeto de lei sobre saúde sexual e reprodutiva, apresentado pelo Ministério da Saúde (Minsa).
Julio A. Carles
O porta-voz da Aliança, pastor Rupert Neblett, disse que a proposta enfatiza a sexualidade na perspectiva de gênero. Ela dá a entender aos jovens que tanto a homossexualidade como o lesbianismo são normais, apontou.
Neblett também considerou grave o fato do documento outorgar autonomia sexual aos jovens. “Se o anteprojeto for aprovado como está, uma menina de 13 anos pode convidar o vizinho a ir ao seu quarto, e quando a mamãe reclamar, replicar alegando que a lei de sexualidade lhe oferece autonomia sexual”, exemplificou o pastor.
O grupo evangélico, que tem membresia estimada em 600 mil pessoas, segundo Neblett, realizará uma manifestação contrária à aprovação do anteprojeto sobre saúde sexual esta semana, em frente à Assembléia Nacional. “Este projeto é um desastre”, enfatizou.
A Conferência Episcopal do Panamá também apresentou uma série de objeções ao projeto, muitas delas coincidem com as dos evangélicos.
A Assembléia Nacional informou que o projeto de lei será discutido de forma mais detalhada e com tempo.
Fonte: ALC
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