PAQUISTÃO (14º) - No dia 28 de março, a polícia registrou falsas acusações por posse de álcool contra 47 cristãos, incluindo mulheres e crianças, como uma tentativa de intimidá-los a pagar um suborno.
A polícia invadiu e saqueou a casa de Shaukat Masih, agrediu sua esposa Parveen Bibi e ameaçou acusar o casal e mais 45 cristãos da área de posse de bebida alcoólica se eles não pagassem suborno. Os cristãos se recusaram.
Entre os acusados estavam duas crianças e oito mulheres. O advogado, Robert Patras, disse que nenhum dos nomes citados no Boletim de Ocorrências foi realmente preso.
“A polícia não está interessada na prisão deles, e sim na tentativa de tirar dinheiro dos cristãos pobres. Eles pensaram que os cristãos, sendo um alvo fácil, logo pagariam o suborno para proteger suas famílias, principalmente as mulheres e crianças.”
No Paquistão, os não muçulmanos precisam de uma permissão para possuir e beber bebidas alcoólicas no país; para os muçulmanos, é proibido. Shaukat Masih tinha permissão do governo, então, a acusação era sem fundamentos.
“Agora, os muçulmanos fanáticos e a polícia não estão usando somente as ‘leis de blasfêmia’ para perseguir os cristãos pobres no Paquistão.”
Além das acusações de posse de álcool, a polícia também registrou queixas de desacato à autoridade, agressões em grupo, roubo, confronto com a polícia e envolvimento em atividades terroristas.
Tradução: Missão Portas Abertas
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