PAQUISTÃO (14º) - Em um ato que os cristãos paquistaneses veem como mais um abuso das leis controvérsias de blasfêmia do país, Rubina Amjad, uma cristã, mãe de três filhos, foi acusada e presa juntamente com seu filho mais novo.
Nasir Saeed, diretor do Centro de Ajuda Legal, Assistência e Deslocamento (CLAAS), afirmou que Rubina, moradora de Alipur Chatta, uma cidade próxima a Gujranwala, foi acusada sob as leis de blasfêmia do Paquistão por supostamente fazer referências depreciativas ao profeta Maomé.
Nasir relembrou que três cristãos – Hussain Masih, Isaac Masih e Iqbal Sahar Ghouri – foram acusados de blasfêmia em 1999, mas o Supremo Tribunal absolveu os três em 2001.
O ativista de direitos humanos afirmou que, inicialmente, a polícia de Alipur negou ter prendido Rubina.
Os problemas começaram com Rubina descobriu que a ghee (tipo de manteiga líquida usado na culinária indiana feita de leite de vaca ou búfalo e clarificado através de fervura), que ela havia comprado de sua vizinha muçulmana por US$ 7,59, estava adulterada.
Então, Rubina foi até sua vizinha e pediu que ela devolvesse o dinheiro em troca da mercadoria.
No entanto, a vizinha Samina disse a Rubina que, como ela cristã e já havia tocado na manteiga, não poderia devolvê-la. A atitude de Samina levou as duas a discutirem verbalmente.
Um parente de Samina transformou a discussão em uma briga por motivos religiosos.
Mais tarde, Samina, um clérigo muçulmano e outros muçulmanos registraram uma queixa contra Rubina, alegando blasfêmia, o que pode condená-la a pena de morte.
Rubina foi enviada para a prisão com seu filho de um ano, e o restante da família se escondeu.
Ore por essa família e por todos os cristãos paquistaneses, pois os cidadãos desse país têm abusado da lei de blasfêmia para prejudicar os cristãos.
Tradução: Missão Portas Abertas
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