ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (*) - Os representantes do governo da Nigéria “se recusaram” a encontrar os manifestantes que realizaram um protesto no sábado, 20 de março de 2010, em Los Angeles (saiba mais), contra o derramamento de sangue em Jos, Nigéria, que deixou mais de 500 cristãos mortos.
Essa informação foi passada por Helen Bako, fundadora da Nigerian Women Against Violence (Mulheres nigerianas contra a violência, NWAV), e organizadora da passeata de três horas que aconteceu em frente ao Gateway Sheraton em Los Angeles, onde estavam hospedados alguns representantes do governo da Nigéria.
Os manifestantes levavam fotos das vítimas e cartazes dizendo: “Não queremos mais mortes”, “Por que mulheres? Por que crianças?”, “Facas assassinam a sangue frio”, e “Polícia nigeriana, você se importa?”, tudo de maneira pacífica.
Helen Bako, que nasceu na área de Jos, disse: “Nós pedimos que o gerente do hotel informasse a delegação nigeriana que os cidadãos estavam esperando para se reunir com os representantes do governo para expressar sua preocupação devido à violência”.
“Os representantes do hotel nos deram informações conflitantes sobre a presença dos representantes nigerianos, até que o gerente concordou em entrar em contato com a delegação em nosso nome. Então, ele voltou e nos disse que a resposta era ‘não’, e que ele não poderia informar o nome da pessoa que havia conversado com ele, por causa das regras do hotel.”
“Então, ele pediu que os manifestantes deixassem a propriedade do hotel. Nós pegamos nossas placas, que havíamos deixado de lado a pedido do gerente, e voltamos para nosso protesto pacífico em frente ao hotel.”
“Fontes confiáveis nos informaram que Awalu Ibrahim, Cônsul da Nigéria, estava no hotel naquele momento”, afirma Helen.
Tradução: Missão Portas Abertas
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