(Bebê uygure)
CHINA (12º) - Outras seis pessoas foram condenadas à morte, acusadas de participarem dos ataques que aconteceram em Xinjiang, no mês de julho passado (saiba mais). No início desta semana, mais pessoas foram condenadas. O Tribunal Civil de Urumqi determinou uma espera de dois anos na sentença de três dos condenados. No tribunal de 14 réus. Três receberam pena de prisão perpétua e cinco ficarão detidos por muitos anos.
No dia 5 de julho de 2009, demonstrações pacíficas de protestos pelos uigures em Urumqi causaram conflitos étnicos entre os muçulmanos e a população han. A polícia e o exército controlaram a tensão realizando centenas de prisões. Os uigures acusam os hans de os terem colonizado, e ocupado todas as posições nos negócios e na administração pública. Durante décadas a população uigur sofre com o controle militar, que cresceu muito nos últimos meses, como consequência dos ataques.
Os uigures que estão exilados condenam as sentenças de morte, alegando que são "a primeira execução em massa prometida pelo governo". De acordo com organizações internacionais de direitos humanos, Pequim possui uma alta soma de execuções em Xinjiang em apenas um ano.
Uma declaração feita pelo Congresso Mundial Uigur afirma que "eles esperam apenas que o mundo pare a China em sua repressão sangrenta ao povo uigur."
Há cerca de 500 cristãos dentre os dez milhões uigures chineses, que são predominantemente muçulmanos. Esse grupo reduzido sofre pressão de três lados: por parte de outras etnias, pois são uma minoria étnica; por parte dos muçulmanos uigures, pois são ex-muçulmanos; e por parte do governo, pois são cristãos.
Atualmente, há dois cristãos uigures presos pelo governo chinês, acusados de espionagem e traição. A Portas Abertas lançou uma campanha de Ações Institucionais em favor deles.
Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: AsiaNews
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