colaboração para a Folha Online
O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta quarta-feira para o primeiro ministro iraquiano, Nouri al Maliki, para reforçar seu compromisso de retirar as tropas americanas do país.
Segundo nota divulgada pelo governo iraquiano, Obama agradeceu os esforços do parlamento, que aprovou na semana passada o acordo entre Washington e Bagdá.
O texto prevê que "todas as forças americanas", ou seja, todos os 150 mil militares do país, "deverão ter deixado o território iraquiano até o dia 31 de dezembro de 2011". Além disso, todas as forças de combate americanas deverão ter-se retirado das cidades e aldeias do Iraque até o dia 20 de junho de 2009.
"O território iraquiano, assim como seu espaço aéreo e suas águas, não poderão mais ser utilizadas como ponto de partida ou de passagem para ataques contra outros países. Os Estados Unidos tomarão todas as medidas diplomáticas, econômicas ou militares necessárias para enfrentar eventuais ameaças ou agressões internas ou externas contra o Iraque", informa o documento.
O democrata expressou o desejo de reforçar a cooperação bilateral, confirmou seu respeito da soberania e da unidade do Iraque, reiterou sua vontade de trabalhar contra os terroristas e defendeu uma retirada responsável dos militares do país.
Obama também comunicou al Maliki sobre a intenção de viajar ao Iraque após a posse, marcada para o dia 20 de janeiro. A última visita de Obama ao país ocorreu em 22 de julho passado.
Plano
Assim como Obama, o atual secretário de Defesa, Robert Gates, que permanecerá no cargo no futuro governo, defendem a reorganização da tropas do Iraque para o Afeganistão, assim como um programa para expandir as forças de segurança afegãs e um plano estratégico mais amplo que envolva o Paquistão. Segundo relatos dos serviços de inteligência americanos, o Paquistão se converteu em refúgio para a Al Qaeda e lugar estratégico para a preparação de ataques talebans no Afeganistão.
Gates e Obama também defendem o fechamento do centro de detenção de Guantánamo, em Cuba, símbolo dos excessos cometidos durante a "guerra ao terrorismo" americano e onde permanecem ainda 250 detentos à espera de julgamento.
Com Efe e Associated Press
O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta quarta-feira para o primeiro ministro iraquiano, Nouri al Maliki, para reforçar seu compromisso de retirar as tropas americanas do país.
Segundo nota divulgada pelo governo iraquiano, Obama agradeceu os esforços do parlamento, que aprovou na semana passada o acordo entre Washington e Bagdá.
O texto prevê que "todas as forças americanas", ou seja, todos os 150 mil militares do país, "deverão ter deixado o território iraquiano até o dia 31 de dezembro de 2011". Além disso, todas as forças de combate americanas deverão ter-se retirado das cidades e aldeias do Iraque até o dia 20 de junho de 2009.
"O território iraquiano, assim como seu espaço aéreo e suas águas, não poderão mais ser utilizadas como ponto de partida ou de passagem para ataques contra outros países. Os Estados Unidos tomarão todas as medidas diplomáticas, econômicas ou militares necessárias para enfrentar eventuais ameaças ou agressões internas ou externas contra o Iraque", informa o documento.
O democrata expressou o desejo de reforçar a cooperação bilateral, confirmou seu respeito da soberania e da unidade do Iraque, reiterou sua vontade de trabalhar contra os terroristas e defendeu uma retirada responsável dos militares do país.
Obama também comunicou al Maliki sobre a intenção de viajar ao Iraque após a posse, marcada para o dia 20 de janeiro. A última visita de Obama ao país ocorreu em 22 de julho passado.
Plano
Assim como Obama, o atual secretário de Defesa, Robert Gates, que permanecerá no cargo no futuro governo, defendem a reorganização da tropas do Iraque para o Afeganistão, assim como um programa para expandir as forças de segurança afegãs e um plano estratégico mais amplo que envolva o Paquistão. Segundo relatos dos serviços de inteligência americanos, o Paquistão se converteu em refúgio para a Al Qaeda e lugar estratégico para a preparação de ataques talebans no Afeganistão.
Gates e Obama também defendem o fechamento do centro de detenção de Guantánamo, em Cuba, símbolo dos excessos cometidos durante a "guerra ao terrorismo" americano e onde permanecem ainda 250 detentos à espera de julgamento.
Com Efe e Associated Press
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