ETIÓPIA - Fontes cristãs apontaram três autoridades locais como as responsáveis por instigar o ataque brutal aos cristãos batistas de duas igrejas no sul da Etiópia, em março, o que deixou dois cristãos sem as mãos, um morto e uma criança com ferimentos até o osso.
(Fonte: Portas Abertas) - Hussein Beriso, chefe do conselho do distrito de Nensebo, forçou os membros da igreja, sob a mira de arma de fogo, a enterrar a vítima morta, Tulu Mosisa, apenas algumas horas depois do ataque, conforme relataram fontes cristãs locais da área. Depois que os líderes cristãos protestaram, as forças de segurança exumaram o corpo e o enviaram para Awasa, para uma autópsia.
Os cristãos locais também acusaram Hussein Beriso de comprar e distribuir facões para os homens envolvidos nos ataques. Segundo eles, Beriso fez declarações públicas contra os cristãos em fevereiro, alertando os muçulmanos do vilarejo a resistirem a qualquer tentativa de convencê-los a abandonar o islamismo.
As duas igrejas batistas, localizadas no Estado de Oromiya, predominantemente muçulmano, têm membros que se converteram do islamismo ao cristianismo.
Fontes cristãs também mencionaram os líderes de milícias do distrito de Nensebo, Tilahun e Sheik Kedir, como responsáveis por instigar a violência.
Um político local, cristão, que tentou mostrar o papel que esses três homens desempenharam nos ataques, foi simplesmente removido de sua posição, conforme afirma a fonte local que pediu para não ser identificada.
Demissão suspeita
Getahun Bekele, representante administrativo do distrito de Nensebo, foi despedido em maio de forma ostensiva sob a alegação de ter sido incapaz de “mobilizar o público para empreendimentos de desenvolvimento”, afirma uma fonte.
No entanto, os cristãos suspeitam de que o motivo real para sua demissão tenha sido a tentativa dele de comunicar aos superiores o envolvimento de Hussein Beriso no ataque às igrejas.
“Na reunião, ele expôs seus colegas ao relatar que falharam no cumprimento de seus deveres para prevenir os incidentes de 2 de março”, diz um cristão. “Achamos que ele foi deposto só porque falou em nosso favor.”
O porta-voz da Polícia Federal, o comandante Demsash Hailu, não quis comentar sobre as investigações contra as três autoridades locais suspeitas de envolvimento no ataque.
(Fonte: Portas Abertas) - Hussein Beriso, chefe do conselho do distrito de Nensebo, forçou os membros da igreja, sob a mira de arma de fogo, a enterrar a vítima morta, Tulu Mosisa, apenas algumas horas depois do ataque, conforme relataram fontes cristãs locais da área. Depois que os líderes cristãos protestaram, as forças de segurança exumaram o corpo e o enviaram para Awasa, para uma autópsia.
Os cristãos locais também acusaram Hussein Beriso de comprar e distribuir facões para os homens envolvidos nos ataques. Segundo eles, Beriso fez declarações públicas contra os cristãos em fevereiro, alertando os muçulmanos do vilarejo a resistirem a qualquer tentativa de convencê-los a abandonar o islamismo.
As duas igrejas batistas, localizadas no Estado de Oromiya, predominantemente muçulmano, têm membros que se converteram do islamismo ao cristianismo.
Fontes cristãs também mencionaram os líderes de milícias do distrito de Nensebo, Tilahun e Sheik Kedir, como responsáveis por instigar a violência.
Um político local, cristão, que tentou mostrar o papel que esses três homens desempenharam nos ataques, foi simplesmente removido de sua posição, conforme afirma a fonte local que pediu para não ser identificada.
Demissão suspeita
Getahun Bekele, representante administrativo do distrito de Nensebo, foi despedido em maio de forma ostensiva sob a alegação de ter sido incapaz de “mobilizar o público para empreendimentos de desenvolvimento”, afirma uma fonte.
No entanto, os cristãos suspeitam de que o motivo real para sua demissão tenha sido a tentativa dele de comunicar aos superiores o envolvimento de Hussein Beriso no ataque às igrejas.
“Na reunião, ele expôs seus colegas ao relatar que falharam no cumprimento de seus deveres para prevenir os incidentes de 2 de março”, diz um cristão. “Achamos que ele foi deposto só porque falou em nosso favor.”
O porta-voz da Polícia Federal, o comandante Demsash Hailu, não quis comentar sobre as investigações contra as três autoridades locais suspeitas de envolvimento no ataque.
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